Modernidade:

Propaganda
Modernidade:
o início do pensamento
sociológico
Os dois tipos de solidariedade
Solidariedade
Mecânica
Solidariedade
Orgânica
Laço de
solidariedade
Consciência
Coletiva
Divisão social
do trabalho
Organização
social
Sociedade
Fragmentada
Sociedade
coesa
Iluminismo, revoluções e
Século XIX
Para melhor entender o pensamento
sociológico é fundamental reconhecer o
cenário que emerge a ciência do social,
destacar o quadro de mudanças sociais,
econômicas e políticas do período. As grandes
transformações não ocorrem de maneira
repentina e veloz, foram frutos de um processo
ocorrido a partir do século XVI, materializandose no iluminismo, na Revolução Industrial e na
ascensão de uma nova classe social, a
burguesia. O sistema feudal estava sendo
superado, uma sociedade marcada pelo
cientificismo estava sendo construída pelos
movimentos de reforma religiosa, pelas
necessidades de novos mercados e pela
ampliação das fronteiras do mundo.
Ciências Sociais: três campos
Em meio a esse processo de transformações que influenciavam o século
XIX que as Ciências Sociais são elaboradas como novo campo científico.
Há uma pressão por respostas as novas questões. As contradições eram
inúmeras, os fenômenos sociais eram caracterizados pela desigualdade
crescente, por uma nova ordem social que desestabilizava os
fundamentos da vida material e psicológica, assim como na estrutura
das classes e na formação do Estado.
Sociologia Francesa:
positivismo
Auguste Comte foi primeiro autor a estabelecer no período um método científico
para problematizar aquela sociedade em crise. Foi o filósofo francês que inclusive
cunhou o termo Sociologia, posteriormente ao criar a escola positivista, corrente
filosófica fundada com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e planejar
o desenvolvimento das sociedades com critérios das ciências exatas e biológicas,
acreditando numa superioridade da ciência como mecanismo de explicação dos
fenômenos sociais. A objetividade, neutralidade e o afastamento do objeto de
estudo eram essenciais para a credibilidade daquela nova área do conhecimento.
Émile Durkheim
Em meio ao processo de reflexão crítica sobre a modernidade, surge
um segundo autor oriundo da escola francesa, apresentando com suas
obras, pela primeira vez, o objeto de estudo da sociologia e os
parâmetros desse novo campo acadêmico. O tema central de sua obra é
a relação entre indivíduo e sociedade, jogando sempre um peso maior
no segundo.
O homem seria uma animal social, tendo seu aspecto de distinção
frente os outros animais porque se sociável, ou seja, foi capaz de
aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo para poder
conviver em coletividade. O processo de aprendizagem de costumes foi
denominado de “Socialização”, processo caracterizado pela difusão de
“Fatos Sociais”.
Fato Social:
Modos de Agir, Sentir e Pensar. Apresentados de maneira coerciva,
generalizada e exterior aos indivíduos
Émile Durkheim: O Suicídio
Segunda obra de Durkheim, a perspectiva era trabalhar com um fenômeno de grande repercussão e que
proporcionasse um debate sobre o caráter social de todas as nossas ações. Interessa à sociologia a análise de
todo o processo social, dos fatores sociais que agem não sobre os indivíduos isolados, mas sobre o grupo,
sobre o conjunto da sociedade. Cada sociedade possui, a cada momento da sua história, uma atitude definida
em relação ao suicídio.
Há três tipos de suicídio, segundo a teoria durkheminiana.
• Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma frente o ego social. A individualização é fruto
de uma nova contexto social, marcado pela competividade na vida urbana. As relações entre os indivíduos e
a sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão
para viver; o vínculo entre o todo e o integrante é fragmentado até a completa não identificação.
• Suicídio Altruísta: É aquele em que o ego individual não o pertence, confunde-se com outra coisa que se
situa fora de si mesmo, confunde-se com as perspectivas e necessidades do mundo ao qual pertence. Os
exemplos mais apresentado são os relacionados aos kamikazes japoneses e homens/mulheres bombas.
• Suicídio Anômico: é aquele que ocorre em uma situação de anomia social, ou seja, quando há ausência de
regras na sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja mantida. Estado de
ausência ou conflito de fatos sociais, estabelecido por uma espécie de convulsão social, o indivíduo não tem
clareza de como conduzir suas ações numa situação excepcional marcada por incertezas. Exemplo: Crise
econômica e contexto de guerra.
Fato Social e
Suicídio
Download