Enzimas como Catalisadores A Espontaneidade vs. Velocidade de Reações B A B Reações espontâneas liberam energia - exergônicas Diamante Glicose Reações exergônicas precisam ultrapassar barreira energética Grafite + 02 CO2 Velocidade das reações depende da Energia de Ativação 1 Enzimas reduzem energia de ativação Enzimas alteram velocidade sem alterar Keq A Reação não-catalizada B Reação catalizada por enzima Enzimas criam um caminho alternativo para a reação ! Classificação das enzimas Poder catalítico das enzimas Aumento da velocidade da reação: 2 Estratégias gerais de catálise Aproximação e orientação dos substratos Rearranjo eletrônico no substrato Tensionamento do substrato Complementariedade Enzima-Substrato Chave-Fechadura Grupos ionizáveis promovem catálise sem catálise catálise ácida catálise básica catálise ácida e básica Ajuste Induzido “Ajuste Induzido” Complementariedade garante grande especificidade! 3 Sítio ativo define especificidade O sítio ativo da quimotripsina Reação catalisada pela quimotripsina: O -C NH + H2O O -C OH + H2 N- Atividade O -C NH +++ O -C NH +/ - Existe também complementariedade de interações entre sítio ativo e substrato Quimotripsina Efeito do pH na atividade enzimática Quimotripsina + substrato (Gly-Ala-Trp) 4 pH Influences Chymotrypsin Activity Quimotripsina utiliza catálise ácido-básica Relative Activity Quimotripsina : H R1 COOH H2O 5 6 7 8 9 10 11 pH Adapted from Dressler & Potter (1991) Discovering Enzymes, p.162 pH 6 N H–O–CH2 C C H CH2 Ser 195 His 57 O C–O–H Asp 102 N H Active Ser C - O–CH N–H C C H CH2 His 57 2 Ser 195 H H–N C C + N–H H+ H–N C C H O C–O Asp 102 pH 8 H H = C Adapted from Alberts et al (2002) Molecular Biology of the Cell (4e) p.158 = Asp 102 H–N H–N C C N C H Inactive + N–H H–O–CH2 C C-H CH2 Ser 195 Adapted from Dressler & Potter (2000) Discovering Enzymes, p.163 H O C–O - = Charge Relay in Active Site Imidazole on Histidine Is Affected by pH His 57 Adapted from Alberts et al (2002) Molecular Biology of the Cell (4e) p.158 5 Enzimas requerem co-fatores Metais: Ca2+, Mg2+, Mn2+, Fe2+, Cu2+, Ni2+, Co2+, Zn2+, etc... Coenzimas: moléculas orgânicas, derivados de vitaminas Co-fatores realizam reações químicas que as cadeias laterais dos aminoácidos não seriam capazes de realizar. Exs.: transferência de grupos, óxido-redução Coenzimas envolvidas em reações de óxido-redução NAD+ nicotinamida adenina dinucleotídeo Outros co-fatores envolvidos em óxido-redução: NADP, FAD, Metais Coenzimas envolvidas em reações de transferência de grupo Atividade de enzimas no plasma e diagnóstico 6 Atividade de enzimas no plasma e diagnóstico Comportamento cinético das enzimas Cinética : estuda velocidade de reações Velocidade velocidade máxima Concentração de substrato Diferença entre reações catalizadas por enzimas e reações não catalizadas por enzimas Por que enzimas exibem comportamento hiperbólico ? Velocidade máxima - Vmax substrato substrato Velocidade inicial – V0 Enzimático Velocidade Não-enzimático Enzima está saturada : mais substrato do que ela consegue processar em um certo instante Concentração de substrato 7 Teoria de Michaelis-Menten E+ E S ES k2 V0 = Vmax [S] KM + [S] k3 E+P velocidade inicial - V0 velocidade máxima - Vmax constante de Michaelis - KM Medida de velocidades iniciais (v0): Concentração 2 3 4 5 6 7 8 S + E ↓ P 60 40 20 k4 S 1 80 +P Produto E+S k1 E S 0 0 0 4 6 8 Substrato (mole) Juang RH (2004) BCbasics Equação de Michaelis-Menten (I) E+S P 2 k1 ES k2 k3 E+P k4 Premissa: primeira metade mais rápida que segunda V = k3 [ES] – k4 [E] [P] V0 = k3 [ES] E ES No equilíbrio estacionário [ES] = cte tempo V0 são medidas em tempos iniciais da reação Período de tempo em que [ES] é constante: equilíbrio estacionário Logo, neste período velocidade da reação é constante! (Reações que criam e desfazem ES ocorrem com mesma velocidade) k3 [ES] + k2 [ES] = k1 [E][S] Juang RH (2004) BCbasics 8 Equação de Michaelis-Menten (II) Equação de Michaelis-Menten (III) k3 [ES] + k2 [ES] = k1 [E][S] V0 = Vmax [S] k2 + k3 + [S] k1 k2 + k3 k1 CENSURADO V0 = Vmax [S] KM + [S] V0 = Vmax [S] k2 + k3 + [S] KM Constante de Michaelis KM e Vmax revelam características importantes de uma enzima: KM indica afinidade Vmax indica veloc. de catálise k1 O significado do KM Caso especial de Michaelis-Menten V0 = Vmax [S] [S] + KM V0 = Vmax/2 K M = k2 + k3 Vmax = Vmax [S] 2 KM + [S] k1 Se k2 >> k3 KM = k2 k1 = Kd(ES) 1 = 2 [S] KM + [S] KM + [S] = 2 [S] KM é uma medida da afinidade pelo substrato ! É uma propriedade intrínseca da enzima e por isso constante ! [S] = KM A concentração de substrato na qual V0 = Vmax/2 é numericamente igual ao KM 9 O significado de Vmax V0 = k3 [ES] se [ES] ~ [Et] Velocidade é proporcional à concentração de enzima v = k3 [ES] V0 ~ Vmax Vmax = k3 [Et] k3 = Vmax [Et] k3 = kcat Número de moléculas de produto produzidas por uma molécula de enzima em um segundo constante catalítica ou número de renovação Vmax não é uma cte. mas permite deduzir uma cte.! Atividade de enzimas no plasma e diagnóstico Transformação da equação de Michaelis-Menten V0 = Vmax [S] [S] + KM 1 K + [S] = M V0 Vmax [S] CENSURADO 1 KM + [S] = V0 Vmax [S] Vmax [S] 1 K 1 + = M V0 Vmax [S] 1 Vmax 10 O gráfico Duplo-Recíproco ou Lineweaver-Burke 1 K 1 + = M V0 Vmax [S] y = ax + 1 Vmax b 11