Confiança do micro e pequeno empresário volta a cair

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Confiança do micro e pequeno empresário volta a cair em setembro.
Fonte: Valor - Brasil, 03/10/2016
A confiança do pequeno e micro empresário voltou a cair em setembro, após melhorar nos quatro
meses anteriores, com piora tanto nas avaliações quanto à situação atual, quanto em relação às
expectativas. O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa de Varejo e Serviços (ICMPE)
calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) caiu 8,3% para 46 pontos em setembro, na comparação com agosto,
quando registrou 50,17 pontos. Em setembro do ano passado, o índice marcava 37,6 pontos. Agosto foi
o primeiro mês da série histórica em que a confiança superou o nível neutro de 50 pontos. A escala do
indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os
empresários.
“O resultado interrompe uma sequência de quatro altas seguidas e reflete o clima de incerteza diante
dos impasses políticos e econômicos que estamos vivendo”, afirma, em nota, o presidente da CNDL,
Honório Pinheiro. A consolidação da confiança é componente fundamental para o rompimento do atual
ciclo recessivo, mas não acontecerá instantaneamente, diz Pinheiro. “Além da agenda do ajuste fiscal,
o governo precisa liderar uma pauta de medidas que favoreça o empreendedorismo, retirando antigos
entraves à atividade produtiva, como a rigidez da legislação trabalhista e a
complexidade do sistema tributário.”
O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de
Expectativas. O primeiro caiu de 31,6 para 27,3 pontos. O número persiste abaixo do nível neutro de
50 pontos, o que significa que, para a maioria dos micro e pequenos empresários, a situação
econômica do país e de suas empresas apresentaram piora nos últimos meses. Em termos relativos,
73,1% desses micro e pequenos empresários afirmam que a economia piorou no último semestre e
apenas 8,1% relatam melhora. Em relação aos negócios, 63,1% consideram que houve piora nos
últimos seis meses proporção que era de 53,0% em agosto e 11,6% consideram ter havido melhora.
Expectativas
Já o Indicador de Expectativas recuou de 64,11 pontos em agosto para 60,0 pontos em setembro —
apesar da queda, o número está acima do nível neutro. Sobre o futuro da economia, 46,7% dos
empresários estão otimistas com os próximos seis meses e 22,6%, pessimistas. Já em relação ao
próprio negócio, a proporção de otimistas sobe para 56,0% e a de pessimistas cai para 15,1%. A maior
parte dos empresários otimistas com a economia não sabe, porém, explicar suas razões: dizem apenas
acreditar que as coisas serão resolvidas de alguma maneira (39,8%). Há também os que mencionam a
resolução da crise
política (26,2%), e os que acreditam que a inflação será controlada e o país retomará a rota de
crescimento (13,6%).
Outro dado positivo da sondagem é que 44,9% dos empresários esperam um aumento no faturamento
dos seus negócios e apenas 9,1% esperam uma queda nos próximos seis meses.
APeMec - Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil do Estado de São Paulo
Alameda Santos, 1909- 4º andar - Cerqueira César Cep.01419.002 - São Paulo - SP
55 11 5080-9557 - [email protected] - www.apemec.com.br
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O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário (ICMPE) leva em consideração 800
empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da
federação, incluindo capitais e interior.
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