408-017 Avaliação do potencial do pó do mesocarpo de babaçu

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21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil
408-017 Avaliação do potencial do pó do mesocarpo de babaçu como excipiente
tecnologico para a indústria farmaceutica – parte i
Livio Cesar Cunha Nunes
Barros, I. C (1); Freire, L. M. S (1); Soares. Sobrinho, J. L. (3); Silva Filho, E. C. (2) Nunes,
L. C. C (1, 2)*/(1) PPGCF – UFPI; (2) PPGCM – UFPI; (3) PPGCF – UFPE
Excipientes são constituintes essenciais que garantem o desempenho e otimizam o
efeito terapêutico de um fármaco. O babaçu (Orbygnia sp. ), uma palmeira muito
abundante no norte/nordeste, possui um fruto do qual se extrai o mesocarpo em pó. É
constituído, principalmente, de amido e celulose, substancias classicamente utilizadas
na indústria farmacêutica como excipiente. Na busca de novas matérias-primas,
através da caracterização reológica, térmica (TG/DTA) e difratometrica (DRX), avaliouse a utilização do pó de mesocarpo de babaçu (MB) como excipiente tecnológico para
obtenção de cápsulas e comprimidos. Os resultados comparados com a celulose
microcristalina e o amido foram satisfatórios. As características térmicas revelaram
semelhança entre MB, amido e celulose, no entanto, a maior similaridade foi com o
amido. Os dados de DRX revelaram que o MB possui estrutura amorfa e semelhante a
do amido, corroboraram os dados de TG/DTA. O MB possui propriedades favoráveis
para ser utilizado como excipiente na indústria farmacêutica.
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