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HRG CPR TEAM – TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR: EXPERIÊNCIA DE UM
PILOTO EM UM HOSPITAL PÚBLICO SECUNDÁRIO DO DISTRITO
FEDERAL
HRG CPR TEAM - TEAM QUICK RESPONSE CARDIOPULMONARY
RESUSCITATION: EXPERIENCE OF A PILOT IN A SECONDARY PUBLIC
HOSPITAL IN THE FEDERAL DISTRICT
Adna Sandriele Oliveira de Lima Medeiros¹, Amanda Silva Franco¹, Ataul Moura Guimarães¹,
Matheus Luan Queiroz Alves da Cunha¹, Fernando Henrique Costa Lemos¹, Karina Mezalira¹, Lucas
Rodrigues de Oliveira¹, Luciano Santos Sampaio 1, Mayane Santana de Oliveira 2, Julisse Marcela
Nepomuceno Aragão 3, Eli Carlos Trindade Ferreira 4, Eunilson Alves de Lima Júnior5, Márcia Silva de
Oliveira6, Glayson Carlos Miranda Verner7
Abstract - To describe the experience of a pilot Rapid
Response Team (RRT) in cardiopulmonary resuscitation
(CPR) composed of health professionals (HP) and medical
students (MS) in a secondary public hospital
(HPS). Guidelines CPR-ILCOR / 2015 consolidated the
RRT's in meeting the PCR's. TRR a pilot with 36 members (11
HP / 26 MS) was trained to act in emergency clinic of a
HPS. In a controlled clinical trial, non-randomized evaluated
the efficacy (return occurrence of spontaneous circulation,
ROSC) of high-quality CPR by TRR (group I) to patients
demonstrating PCR admission / admission. Included in four
months, 149 individuals [I: 14 (. 8m./6f); C: 135
(76m./59f.)]. 90 days: 182 PCR's incidence (1.51 PCR / day:
C: 1.64 / patient; I: PCR 2.07 / patient); night PCR's
(41.7%); asystole and PEA proportional R; higher
recurrence ROSC in I (I: C vs. 2.23), suggesting more
effective TRR interventions in HP / MS trained configuration.
Index Terms 
Cardiac Arrest, Cardiopulmonary
Resuscitation; Hospital Mortality; Hospital Rapid Response
Team.
INTRODUÇÃO
A parada cardiorrespiratória (PCR) consiste na cessação das
atividades respiratória e circulatória efetivas, e mesmo em
condições de atendimento ideal é responsável por
morbimortalidade elevada, sendo um evento que sofre ação
de diversas variáveis [1]. O atendimento à PCR deve ser
rápido, eficiente e baseado nas melhores evidências
científicas para que o paciente que sofreu o evento tenha um
melhor prognóstico. [2].
Quando a PCR ocorre em ambiente hospitalar, torna- se
mais fácil e rápida a aplicação do suporte básico (SBV) e
avançado de vida (SAV), porém a literatura demonstra ainda
que o início das manobras de reanimação cardiopulmonar
(RCP) nos diversos departamentos e enfermarias de um
hospital pode exceder vários minutos e, diferentemente do
que ocorre nas unidades de terapia intensiva e emergências,
1
Medical students by the Integrated Faculty of Central Plateau (FACIPLAC). SIGA Special Area, no. 02, 72460-000, East Sector, Gama/DF, Brazil.
Mayane Santana de Oliveira, Nurse, Nursing Supervisor of Adult Ready Supply of the Regional Hospital Gama/DF, Brazil, Quadra 01, Central Sector,
772405-901, Gama/DF, Brazil.. Specialist in management systems and health services. [email protected].
3
Julisse Marcela Nepomuceno Aragão, Nurse Emergency Room by the Education and Research Foundation in Health Sciences – FEPECS/DF, Brazil.
[email protected].
4
Maxwell Trindade Ferreira , Rescuer, Gama/DF, Brazil..
5
Eunilson Alves de Lima Júnior, Doctor, Coordinator of the Clinical Unit of the Regional Hospital Gama, Quadra 01, Central Sector , 772405-901, Gama/DF,
Brazil. [email protected]
6
Marcia Silva de Oliveira, Biomedical, Full Professor of the Integrated Faculty of Central Plateau (FACIPLAC). SIGA Special Area, no. 02, 72460-000, East
Sector, Gama/DF, Brazil. Full Professor of the Paulista University (UNIP) – Campus Brasília. SGAS Block 913, s/n, 70390-130, Asa Sul. Brasília/DF, Brazil.
Full Researcher of the Center for Studies in Education and Health Promotion, University of Brasilia – NESPROM/UnB. Campus Universitário Darcy Ribeiro
s/n, set 07, room 34, 70.910-900, Asa Norte. Brasília/DF, Brazil. [email protected].
7
Glayson Carlos Miranda Verner, Anesthesiologist and emergency physician at Regional Hospital Gama, Quadra 01, Central Sector , 772405-901, Gama/DF,
Brazil. [email protected].
2
DOI 10.14684/SHEWC.26.2016.115-119
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onde o paciente se encontra monitorado, esse tempo encontrase demasiadamente aumentado nos leitos não-críticos e em
centros diagnósticos e ambulatoriais [3].
Estudo realizado por Cummins [4] mostra que a cada
minuto sem RCP reduz-se a probabilidade de sobrevida em
10%. A assistolia e a atividade elétrica sem pulso (AESP) são
os ritmos mais frequentes em ambiente hospitalar, com índice
de retorno à circulação espontânea (return of spontaneus
circulation – ROSC) de 55%, graças a identificação e
intervenção precoces, o que difere do atendimento extrahospitalar. Porém a despeito desta elevada taxa e dos avanços
tecnológicos, a sobrevida de pacientes que evoluem para PCR
dentro do hospital continua com poucas alterações e ainda
com baixos valores [5]. Autores preconizam que todo hospital
deve ter um programa de RCP próprio que avalie o
desempenho deste atendimento regularmente [3]. Para
Girotra & Cols [6], no ambiente hospitalar, os esforços para a
melhoria do atendimento à PCR incluíram o uso de códigos
de simulação de rotina, a discussão dos casos pós RCP, a
realização de atendimento precoce por profissional não
médico, e a melhoria da qualidade dos registros. Estas ações
poderiam melhor ser aplicadas por meio de um Time de
Resposta Rápida (TRR) em RCP.
Um TRR é constituído de profissionais que levam
expertise em cuidados críticos/ intensivos ao leito do paciente
ou onde for necessário, configurando-se assim como uma
estratégia de segurança hospitalar. Revisão sistemática de
estudos compreendidos entre 1950 e 2008 nas bases
PUBMED, EMBASE, CINAHL, WEB of Knowledg
evidenciou que o emprego da estratégia TRR reduziu em
33,8% as taxas de PCR fora da UTI para pacientes adultos,
porém essa redução não foi associada com menores taxas de
mortalidade hospitalar em pacientes adultos [7] A aparente
dúvida sobre a viabilidade dos TRR foi eliminada da mais
recente diretriz sobre RCP do International Liaison
Committee on Resuscitation, que o consagrou coma estratégia
recomendada [8].
A par do epigrafado e da realidade vivenciada pelo
serviço de saúde público brasileiro, mormente suas
emergências, questionam-se que impactos poderia haver ao se
constituir, em uma de suas unidades de atendimento
hospitalar, uma equipe para a observação, avaliação e
implementação de um programa qualificado de registros e
cuidados de alta qualidade em atendimento a RCP, mais
ainda, um TRR criado e mantido a um baixo custo e um
cenário de escassez de recursos humanos e tecnológicos. O
objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da estratégia
do TRR em RCP de alta qualidade no atendimento a PCR
manifestada em um serviço de emergências clínicas em um
hospital público de nível secundário no Distrito Federal,
sendo considerado a obtenção de qualquer tipo de retorno da
circulação espontânea (RCE/ROSC) o desfecho principal. O
desfecho era caracterizado pela obtenção de elevação súbita e
sustentada da capnografia, acompanhada de pulso palpável,
independente do tempo de suas durações. Entre os desfechos
secundários, objetivou-se conhecer a incidência da PCR,
ritmos mais frequentes e sua recorrência, a mortalidade no
evento, e dados demográficos desta população. Para tanto,
fora constituído um projeto de educação, capacitação e
pesquisa, composto de 36 membros capacitados e certificados
em atendimento à RCP e treinados nos protocolos criados
para este ensaio clínico.
METODOLOGIA
Em atendimento à resolução 466/2012 do Conselho Nacional
de Saúde (CNS), encaminhou-se ao Comitê de Ética em
Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da
Saúde (CEP-FEPECS), obtendo-se autorização à sua
realização (Parecer n° 5553/15).
Desenvolvido por meio de um ensaio clínico, a casuística
arrolou convenientemente, entre os meses de agosto e
novembro de 2015 indivíduos que manifestaram PCR à
admissão ou durante a internação nas unidades (enfermarias e
pronto socorro) da Clínica Médica da instituição. Excetuando
pela alocação não randômica, o desenho da pesquisa seguiu a
metodologia CONSORT2010 indicada para estudos de
intervenção.
Diante de um paciente acometido de PCR, o grupo
intervenção (HRG CPR Team) aplicava os procedimento
padronizados em protocolos. Os protocolos incluíram sistema
de ativação, padronização de condutas de intervenção, uso de
drogas e dispositivos, cuidados pós-RCP, tidos como
garantidores de maior qualidade da RCP. Já ao grupo controle
(Hospital), RCP era ofertado de acordo com o plantonista e a
equipe de atendimento, dado que não há um protocolo
assistencial formalizado na instituição.
Os grupos seguiram independentes durante todo o estudo.
Tendo como objetivo desfecho primário a obtenção de
qualquer tipo de retorno da circulação espontânea
(RCE/ROSC), os grupos seguiram independente ao longo do
estudo.
Para a coleta deste, utilizou-se o questionário manuscrito
In-Hospital Utstein Style, com adaptações sugeridas em
revisões [6] e na I Diretriz Brasileira de Ressuscitação
Cardiopulmonar [8]. Todos os pacientes incluídos no estudo
receberam manobras de RCP, exceto aqueles em que
expressamente havia a ordem de não ressuscitar (do not
attempt ressuscitations, DNAR) ou que a equipe assistente de
alguma forma o considerassem.
Os resultados, nesta fase, receberam tratamento
estatístico descritivo.
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RESULTADOS
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No período da pesquisa, 149 pacientes manifestaram PCR,
dos quais 136 (91,3%) foram atendidos pelo grupo controle,
e 13 (8,7%), pelo HRG CPR Team.
Gráfico 1- Distribuição da amostra entre grupo controle e
grupo intervenção:
Distribuição da amostra entre participantes do
estudo que pertencem ao grupo controle e que
pertencem ao grupo intervenção
13
Tabela 2- Distribuição mensal no grupo controle do
evento PCR e de RCE/ROSC:
136
GRUPO INTERVENÇÃO
enquanto nos reanimados no HRG CPR Team, 57%. Do total
de participantes, 57% pertenciam ao gênero masculino e 42%
ao sexo feminino. Em relação ao grupo intervenção, houve
uma distribuição muito próxima entre os gêneros dos
participantes [6 (46,1%), masc; 7 (53,9%), fem.)],
diferentemente do que ocorreu com o tipo de arritmia de
apresentação da PCR [5 (56%) assistolias; 3 (33%), AESP; 1
(11%), FV)] e o local, na instituição, da ocorrência do evento
[23 (88,5%), na unidade de cuidados intermediários do pronto
socorro; 2 (7,7%), na enfermarias de observação de pronto
socorro; 1 (3,8%), nas enfermarias clínicas]. Em relação ao
lugar de manifestação da PCR em pacientes do grupo H, esta
ocorreu predominantemente na unidade de cuidados
intermediários do pronto socorro [181 (87,9%)], em
detrimento às enfermarias de observação do pronto socorro
[19 (9,2%)] e das outras enfermarias clínicas da instituição
[6(2,9%)].
GRUPO CONTROLE
Em 93 participantes (62,4%) promoveram-se RCP e nos
restantes, 56 (37,5%), não. As manobras foram promovidas
sobre 84 pacientes (61,7%) do grupo H e em 9 (69,2%) do
grupo intervenção. Considerando toda a população do estudo,
houve 232 eventos de PCR [206 (88,8%), no H; 26(11,2%),
no HRG CPR Team].
Tabela 1- Distribuição mensal do evento PCR, casos
que não foram reanimados e número de RCE/ROSC:
TOTAL GERAL DE PCR ATENDIDAS DURANTE OS 4 MESES DE REALIZAÇÃO DO ESTUDO
PCR
SEM RCP
ROSC
AGOSTO
47
5
21
SETEMBRO
81
18
35
OUTUBRO
54
15
18
NOVEMBRO
50
18
15
TOTAL
232
56
89
Considerando a população de pacientes efetivamente
reanimados, ocorreram, nestes, 176 eventos de PCR
[154(87,5%), no H; 22(12,5.%), no HRG CPR Team],
havendo algum tipo de ROSC em 89 eventos de PCR (50,5%)
[75 (84,2%), no H; 14(15,7%), no HRG CPR Team],
resultando, então, em uma taxa de sucesso de 48,7% no grupo
H, e de 66,6%, no HRG CPR Team, o que representa uma
taxa de sucesso pelo menos 1,36 vezes maior neste. Nos
reanimados pelo H, 63% não eram idosos (>65 anos),
TOTAL DE ATENDIMENTOS NO GRUPO CONTROLE- EQUIPE PLANTONISTA DO HOSPITAL
PCR
SEM RCP
ROSC
AGOSTO
43
5
19
SETEMBRO
65
14
25
OUTUBRO
51
15
16
NOVEMBRO
47
18
15
TOTAL
206
52
75
TAXA DE SUCESSO:
48,70%
Tabela 3- Distribuição mensal no grupo intervenção do
evento PCR e de RCE/ROSC:
TOTAL DE ATENDIMENTOS NO GRUPO INTERVENÇÃO- TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
PCR
SEM RCP
ROSC
AGOSTO
4
0
2
SETEMBRO
16
4
10
OUTUBRO
3
0
2
NOVEMBRO
3
0
0
TOTAL
26
4
14
TAXA DE SUCESSO:
66,60%
Ainda, outras análises preliminares dos primeiros 90 dias
revelam que das 182 PCR´s manifestadas no período, 76
(42%) ocorreram à noite, 57 (31%) à tarde e 49 (27%) no
período da manhã; uma incidência de 182 PCR´s (1,51 PCR/
dia; C: 1,64/ paciente; HRG CPR Team: 2,07 PCR/ paciente);
percentual elevado dos pacientes em idade ainda produtiva e
com comorbidades crônicas (insuficiências cardíacas/renal).
Entre as comorbidades mais encontradas nos grupos,
hipertensão arterial sistêmica (HAS) (C, em 60% dos
reanimados e 90% nos não reanimados; HRG CPR Team,
57% dos reanimados e 50% nos não reanimados) e diabetes
mellitus (DM)(C, em 36% dos reanimados; HRG CPR Team,
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28% dos reanimados), foram as mais prevalentes. Em
seguida, foram observados pneumonia (33%, nos reanimados;
29%, nos não reanimados); acidente vascular encefálico
(19%, nos não reanimados; 54%, nos não reanimados);
insuficiências renais agudas ou crônicas (29%, nos
reanimados; 45%, nos não reanimados); doenças relacionadas
ao aparelho cardiovascular, tais como insuficiência cardíaca e
infarto agudo do miocárdio (27%, nos não reanimados; 20%,
nos não reanimados); doenças respiratórias, como doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e/ ou asma (9%, nos
reanimados; 39%, nos não reanimados); histórico de
neoplasia (39%, nos reanimados; 9%, nos não reanimados);
presença de fatores de risco, tais como etilismo (62% da
população) e tabagismo (53%, da população).
Tabela 4- Distribuição por localidade da PCR dentro da
instituição no grupo controle e no grupo intervenção:
LOCAL DE OCORRÊNCIA DAS PCR ATENDIDAS DURANTE OS 4 MESES DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
C.MEDICA BOX OBS C.MEDICA BOX OBS C.MEDICA BOX OBS C.MEDICA BOX OBS
CONTROLE 3 40 0 0 58 7 1 42 8 2 41 4
INTERVENÇÃO 0 4 0 0 15 1 0 3 0 1 1 1
TOTAL
3 44 0 0 73 8 1 45 8 3 42 5
Ao final do estudo, foram identificados 5 pacientes
sobreviventes (3% dos participantes; 5% dos reanimados),
com média de idade de 53,4 anos.
DISCUSSÃO
O reconhecimento e intervenção precoces diante de uma PCR
são essenciais para aumentar a sobrevida nestes pacientes. A
equipe é a responsável pelo atendimento, por isso, é de
fundamental importância a capacitação da mesma para o
reconhecimento e atendimento adequado desta situação. O
TRR forneceu o registro detalhado do evento PCR e seu
tratamento no momento de sua instalação, bem como
demonstrou a taxa de sucesso no atendimento em RCP tanto
no grupo controle quanto no grupo intervenção.
Ao se comparar a taxa de sucesso no grupo controle (48,7
%) com o grupo intervenção (66,6%) observa-se que o grupo
controle obteve taxa de sucesso próxima à literatura - 55%
segundo Bueno & Cols [5], porém no grupo TIME de
RESPOSTA RÁPIDA a taxa de sucesso foi maior do que a
própria literatura apresentada, o que sugere que a estratégia
TIME de RESPOSTA RÁPIDA é mais efetiva no
atendimento em Reanimação Cardiopulmonar , corroborando
estudos de [10] que trazem o uso da estratégia TRR como
impactante na melhoria da qualidade assistencial.
Observa-se que o evento PCR, nesta instituição, tem sua
maior incidência na sala de cuidados intermediários, também
chamada BOX de emergência, cenário junto com as UTI’s
considerados adequados, pois neles os pacientes encontramse monitorizados, facilitando a identificação da PCR e início
das manobras de reanimação, sendo este fator determinante
para o sucesso em RCP. Importante salientar também que,
assim como relata Bueno & Cols [5]-[10], neste estudo , a
despeito de se obter uma taxa de sucesso em RCP expressiva
no grupo intervenção e próxima da literatura no grupo
controle ,houve ao fim desta pesquisa um baixo número de
sobreviventes (3% dos participantes), indicando assim a
necessidade de novos estudos que possam identificar os
fatores que contribuíram para a sobrevivência destes
indivíduos, além do fator idade (média de 54,3 anos nos
sobreviventes), o qual [11]-[12] associou a característica
pessoal maior idade ao óbito hospitalar.
Em conformidade com os estudos que embasaram esta
pesquisa [13]-[14], no grupo intervenção foi observado que
os ritmos mais frequentes observados foram os ritmos
Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) que, em
conjunto, estiveram presentes em 88,9 % das PCR atendidas
pelo TRR.
Essa iniciativa demonstrou a necessidade da adoção na
instituição de um programa regular e qualificado de
treinamento em RCP, criação e adesão aos protocolos de RCP
e treinamento em registros de atendimento de toda a cadeia de
eventos que envolvem uma PCR.
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