o conhecimento da equipe enfermagem sobre a assistência

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O CONHECIMENTO DA EQUIPE ENFERMAGEM SOBRE A
ASSISTÊNCIA PRESTADA DURANTE A PCR
Mayrlla Souza dos Santos Silva1
Cláudia Aparecida Dias2
PÔSTER
A parada cardiorrespiratória (PCR) se caracteriza pela interrupção imediata e inesperada da
atividade mecânica que possibilita a realização das funções cardíacas e respiratórias. A
ausência desses parâmetros vitais associados a inconsciência necessita da ressuscitação
cardiopulmonar para reverter à condição clínica do paciente. Constitui-se objetivo do presente
estudo investigar o conhecimento da equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva,
sobre os conceitos relacionados à dinâmica do atendimento prestado durante a PCR. Trata-se
de uma pesquisa de campo, descritiva com abordagem quantitativa. A amostra se compôs por
20 técnicos de enfermagem e 3 enfermeiros. A coleta de dados se deu no mês de abril de
2012, através de um questionário. Os dados foram analisados estatisticamente, por gráficos e
tabelas. A pesquisa respeitou as normas legais e éticas exigidas pelo Comitê de Ética em
Pesquisa do CEULJI/ULBRA. Frente aos resultados, observou-se predominância do
profissional técnico de enfermagem (86,8%). Dos envolvidos na pesquisa 30,38% (n=7)
receberam abordagens teórico-prática adequadas durante a formação. Quanto ao conceito
técnico-científico da PCR 28,04% (n=06) o definiram de forma correta. Sobre o fator clínico
de identificação da PCR todos os participantes a identificam adequadamente através da
ausência dos parâmetros vitais. O significado do ABC primário foi reconhecido por 65,1%
(n=15) dos sujeitos de forma adequada. Em relação a da nomenclatura da PCR 82,46% (n=19)
a assinalaram a opção que à define como ressuscitação cardiopulmonar. A primeira
intervenção no atendimento a PCR foi definida de forma correta por 21,7% (n=5). A manobra
correta de massagem externa e o posicionamento durante a massagem cardíaca foi definido
adequadamente por 95,48% (n=22) dos sujeitos da pesquisa. As compressões e ventilações
preconizadas na massagem cardíaca foram assinaladas corretamente através da relação 30
para 2 por 69,44% (n=16) dos sujeitos. O tempo máximo de quatro minutos para iniciar o
atendimento a fim de que não ocorram lesões neurológicas foi identificado por 91,14% (n=17)
dos sujeitos, já, a primeira desfibrilação cardíaca, apenas 8,68% (n=2) responderam que deve
ocorrer nos 8 minutos iniciais para maior chance de sobrevida dos pacientes. Observou-se que
86,8% (n=20) recebem orientações sobre a assistência de enfermagem neste evento clínico,
também, que 47,74% (n=11) sentem-se totalmente preparados para atender numa PCR.
Conclui-se, portanto, que há necessidade de programas de educação permanente e
aprimoramento através de protocolos, avaliação de condutas e treinamentos externos
atualizados a partir das novas diretrizes, para que a assistência na PCR se realize de forma
eficaz e eficiente.
Palavras-chave: Parada Cardiorrespiratória. Ressuscitação Cardiopulmonar. Assistência de
Enfermagem.
1
Acadêmica do 8° período do curso de enfermagem no CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Professora orientadora do Curso de Enfermagem do CEULJI/UBRA. Mestre em Educação e Ensino em
Enfermagem. E-mail: claudia-dias2003 @ig.com.br
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