Autovalores e Autovetores Juliana Pimentel [email protected] http://hostel.ufabc.edu.br/∼juliana.pimentel Sala 507-2 - Bloco A, Torre 2 Matrizes Semelhantes Daqui pra frente as matrizes serão sempre quadradas e as transformações serão operadores lineares. Matrizes Semelhantes Daqui pra frente as matrizes serão sempre quadradas e as transformações serão operadores lineares. Sejam A e B matrizes quadradas de mesma ordem n. Dizemos que A é semelhante a B se existe uma matriz inversı́vel P tal que: B = P −1 AP Matrizes Semelhantes Daqui pra frente as matrizes serão sempre quadradas e as transformações serão operadores lineares. Sejam A e B matrizes quadradas de mesma ordem n. Dizemos que A é semelhante a B se existe uma matriz inversı́vel P tal que: B = P −1 AP É fácil ver que se A é semelhante a B então B é semelhante a A. Exemplos A= −1 0 0 1 B= 1 0 −2 −1 Propriedades Sejam A e B = P −1 AP , para alguma matriz invertı́vel P . Então: I A e B têm o mesmo determinante; I A é invertı́vel se, e somente se, B é invertı́vel; I A e B têm o mesmo posto; I A e B têm a mesma nulidade. Importante Toda transformação T corresponde uma matriz A. Importante Toda transformação T corresponde uma matriz A. Vale a recı́proca: Importante Toda transformação T corresponde uma matriz A. Vale a recı́proca: Dada uma matriz quadrada A , existe um operador linear T onde [T ] = A. Matrizes do mesmo operador linear T em bases diferentes são semelhantes. Exemplo T : R2 → R 2 Exemplo T : R2 → R 2 T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) Exemplo T : R2 → R 2 T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) A matriz de T em relação à base canônica C é dada por Exemplo T : R2 → R 2 T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) A matriz de T em relação à base canônica C é dada por 1 1 [T ]CC = [T ]C = −2 4 Considere a base B = {(1, 1), (1, 2)}. A matriz de T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) em relação à base B é dada por Considere a base B = {(1, 1), (1, 2)}. A matriz de T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) em relação à base B é dada por 2 0 [T ]B B = [T ]B = 0 3 As matrizes [T ]C e [T ]B são semelhantes Considere a base B = {(1, 1), (1, 2)}. A matriz de T (x, y) = (x + y, −2x + 4y) em relação à base B é dada por 2 0 [T ]B B = [T ]B = 0 3 As matrizes [T ]C e [T ]B são semelhantes P −1 2 −1 1 1 1 1 [T ]C P = = −1 1 −2 4 1 2 2 0 = = [T ]B 0 3 Exercı́cio T : R2 → R 2 Exercı́cio T : R2 → R 2 T (x, y) = (x + y, −y) Exercı́cio T : R2 → R 2 T (x, y) = (x + y, −y) E = {(1, −1), (1, 0)} F = {(1, 2), (3, −1)} Verifique que as matrizes de T em relacão à base E e à base F são semelhantes. A matriz invertı́vel P coincide, nesse caso, com a matriz mudança de base de E para F . Autovalores e Autovetores Seja A uma matriz n × n. Autovalores e Autovetores Seja A uma matriz n × n. Um vetor não nulo x ∈ Rn é chamado um autovetor de A se existe um escalar λ tal que Autovalores e Autovetores Seja A uma matriz n × n. Um vetor não nulo x ∈ Rn é chamado um autovetor de A se existe um escalar λ tal que Ax = λx Autovalores e Autovetores Seja A uma matriz n × n. Um vetor não nulo x ∈ Rn é chamado um autovetor de A se existe um escalar λ tal que Ax = λx Neste caso, λ é chamado autovalor de A, e dizemos que x é um autovetor associado a λ. Autovalores e Autovetores Seja A uma matriz n × n. Um vetor não nulo x ∈ Rn é chamado um autovetor de A se existe um escalar λ tal que Ax = λx Neste caso, λ é chamado autovalor de A, e dizemos que x é um autovetor associado a λ. Matrizes semelhantes possuem os mesmos autovalores. Exemplo O vetor x = 2 1 é um autovetor da matriz Exemplo O vetor x = 2 1 é um autovetor da matriz A= 4 −2 1 1 correspondente ao autovalor λ = 3, pois 4 −2 2 6 2 Ax = = =3 1 1 1 3 1 Equação e Polinômio caracterı́sticos Seja A uma matriz n × n. A equação caracterı́stica de A é definida por det(A − λIn ) = 0 Os escalares λ que satisfazem esta equação são os autovalores de A. Quando expandido, o determinante det(A − λIn ) é um polinômio p(λ), que é chamado polinômio caracterı́stico de A. Exemplo Encontre os autovalores de 0 1 0 A = 0 0 1 . 4 −17 8 Exemplo Encontre os autovalores de 0 1 0 A = 0 0 1 . 4 −17 8 O polinômio caracterı́stico de λ 0 det(λI − A) = det −4 A é −1 0 λ −1 = 17 λ − 8 = λ3 − 8λ2 + 17λ − 4 Os autovalores λ de A, portanto, satisfazem a equação cúbica λ3 − 8λ2 + 17λ − 4 = 0. Reescrevendo o polinômio, obtemos (λ − 4)(λ2 − 4λ + 1) = 0. Assim, os autovalores de A são √ √ λ = 4, λ = 2 + 3, λ − 3. Exercı́cios 1) Encontre os autovalores e autovetores da matriz 3 3 A= 2 −2 Exercı́cios 1) Encontre os autovalores e autovetores da matriz 3 3 A= 2 −2 2) Idem para a matriz 2 −3 1 A = 1 −2 1 1 −3 2