Evolução Histórica Homo erectus Homo sapiens Homo economicus Cenários Contemporâneos: Contemporâneos: História do Pensamento Econômico Prof. MSc. Michael Jonas Homo habilis Antiguidade • Sabe Sabe--se muito pouco sobre o conhecimento econômico na antiguidade • Muita coisa sobre política, contabilidade, i impostos, juros, j comércio é i e valor l • Aristóteles, São Tomás de Aquino e os Franciscanos são exemplos de alguns pensadores que dissertaram sobre economia Homo neanderthalensis Pré-Mercantilismo Pré(Antes do Séc.XV) • Descoberta tecnológica na agricultura permite pela primeira vez um nível de produção acima do nível de consumo permitindo às pessoas comercializar o excedente de produção (Séc.IX (Séc.IX--XIII) • O comércio impulsiona os fluxos migratórios, de mercadorias e financeiro Mercantilismo Mercantilismo • Pensamento econômico econômico--comercial que vigorou, • Idéia Central: Países enriquecem principalmente na Europa, nos séculos XVI XVII • Os recém criados países (nações(nações-estados) precisam i de d receita it para consolidar lid as suas fronteiras fortalecendofortalecendo-se contra agressões externas (gastos militares), assim como para consolidar as relações econômico econômico--políticas internas. vendendo mais aos outros do que comprando dos outros • Políticas P lí i em favor f das d exportações õ e penalidades para as importações • Cada país tinha sua forma de Mercantilismo, mas algumas políticas eram similares a todos os países 1 Mercantilismo: Políticas Comuns Mercantilismo: Políticas Comuns • Bulionismo: Acumulação da maior • Incentivo a agricultura para consumo interno e proibição da exportação de produtos agrícolas quantidade possível de ouro e prata e a proibição da sua exportação • Conquista de colônias com grande reserva desses metais, ou através do comércio (exportações > importações) • As “indústrias” (manufaturas) são incentivadas a Mercantilismo: Políticas Comuns Mercantilismo x Política Monetária • A maioria dos países tinham “Leis de • Percepção da conexão entre o aumento da Mercantilismo x Macroeconomia Mercantilismo: Críticas • Uma balança comercial positiva (exportações > • Ênfase nas restrições às importações restringem Navegação” • Restringir a exportação e importação de produtos aos navios dos próprios países • Promoção da marinha mercante (transporte barato para as exportações, e possível fonte de receita através do transporte de mercadorias para outros países) • Resumindo: Para mim tudo, para você nada! importações) aumenta o nível das reservas em ouro no país • Maior quantidade de ouro gera maior quantidade tid d d de moeda d que aumenta t a iinflação fl ã • A inflação mais alta torna os produtos exportados mais caros e os importados mais baratos, diminuindo as exportações e aumentando as importações equilibrando a balança comercial • Logo, a política mercantilista é contraditória! exportarem a sua produção • Os produtos manufaturados de outros países são taxadas ou simplesmente proibidos de serem importados • Os manufaturados produzidos domesticamente recebem subsídios governamentais ou podem operar sob a forma de monopólio quantidade de metais preciosos na economia e o aumento nos níveis de preços • Embora ainda não teorizada, M x V = P x Q (Teoria Quantitativa da Moeda) já é percebida • A ligação de M e P já é bem percebida as inovações (David Hume, filósofo inglês) • Os fisiocratas refutam a importância dada ao comércio, é i preferem f a agricultura i lt • Adam Smith argumenta: – é artificial a alocação de recursos em uma economia mercantilista – o comércio não é um jogo onde um deve perder, mas onde todos devem ganhar (através da especialização) 2 Os Fisiocratas Os Fisiocratas • Movimento eminentemente francês • Combatia o mercantilismo, propondo a • Três classes sociais: – Classe produtiva (agricultura) – Classe estéril ((indústria e comércio)) – Classe ociosa (proprietários de terra) desestatização da economia • O enfoque saía do comércio para a produção • Segundo os fisiocratas, a indústria e o comércio apenas transformam valores, a produção agrícola é a que gera valores • A terra é uma dádiva da natureza • Governo atrapalha ao inibir a ordem Os Fisiocratas Os Fisiocratas: Modelo natural das coisas • Os agentes (empresas e trabalhadores) precisam de liberdade Produção • Propostas: – Capitalização da agricultura – Redução ç da carga g tributária – Estímulo ao comércio exterior, como forma de escoar a produção agrícola (doutrina do caro e abundante) – O consumo de manufaturados será alto pela doutrina do barato e abundante Capital agricultura Produtividade Governo aumenta arrecadação pelo volume Renda Disponível Importação livre Combate a monopólios e oligopólios e a burocracia Os Fisiocratas Os Fisiocratas • Viam a excessiva regulamentação do • Adeptos do hedonismo Estado como um elemento prejudicial à economia • Propunham o aumento da competição • Laissez Laissez--faire, laissez laissez--passer... Classe estéril Classe ociosa Demanda Agrícola Preços Agrícolas Alíquota de Impostos Excedente de Renda Demanda Manufaturados Preços Manufaturados – Doutrina segundo a qual o indivíduo procura a maior satisfação com o mínimo de dispêndio ou esforço – No mercado, quando cada indivíduo procede desse modo, a sociedade estará obtendo o máximo bembem-estar social possível • Expoente: François Quesnay 3 Revolução Industrial Revolução Industrial: Características Principais • Foi mais um processo lento e gradual do • Substituição do esforço humano pelas que uma “revolução” (1760 (1760--1820) • Diminuição do papel da agricultura e aumento do setor secundário (mineração, construção civil e indústria) quanto ao número de trabalhadores e de produção máquinas • Introdução dos combustíveis fósseis • Uso abundante de materiais sintéticos • Uso para novas e abundantes matériasmatériasprimas • Destruição do velho enquanto cria o novo Revolução Industrial: Consumo e Comércio • Revolução do Consumidor – As pessoas compravam como nunca – Novos hábitos e gostos surgem em função nas mudanças de atitudes e valores da nova classe média (maior e mais poderosa) • A demanda d d por chá, há café, fé açúcar, ú temperos t e algodão aumenta muito significativamente, dando aos países fornecedores desses produtos poder de compra para adquirirem os produtos manufaturados europeus (globalização?!) Revolução Industrial: Consumo e Comércio • Nos países produtores de matériamatéria-prima para os europeus a mãomão-de de--obra era barata: – Escravidão (300 (300 anos depois estamos hoje discutindo a mesma coisa!!!) – A exportação de manufaturados europeus para novos mercados crescia mais rápida que a demanda interna Revolução Industrial: Aspectos Sociais Economia Clássica • Aumento significativo da população • Adam Smith (1723 (1723--90 90): ): – Aumento da fertilidade – Aumento da expectativa de vida • Maior acesso e melhor nutrição • Medicina M di i começa a “salvar “ l vidas” id ” • Melhores condições sanitárias • Melhor calefação • Melhor higiene • Aumento expressivo da urbanização O Pai da Economia • Os mercados e cados e o comércio levam à prosperidade – Em pouco mais de um século a proporção de pessoas na agricultura caiu de mais de 60% 60% para menos de 16% 16 % (meados do século XIX) 4 Economia Clássica: Adam Smith Economia Clássica: Adam Smith • A prioridade do indivíduo sobre o do • “...é a grande multiplicação de produtos, em Estado • Direito à propriedade privada • Limites ao que o Estado pode fazer • Divisão do Trabalho: – Aumento da especialização e eficiência conseqüência da divisão do trabalho, que ocasiona, em uma sociedade bem governada, governada, a uma opulência p universal,, que q se estende até aqueles localizados nas classes sociais mais baixas...” • A especialização leva ao excedente • Aumento da oferta = diminuição do preço • Todos podem agora comprar mais Economia Clássica: Adam Smith Economia Clássica: Adam Smith • “...não é da benevolência do açougueiro ou do • A Mão Invisível: padeiro que teremos o nosso jantar, mas sim do interesse próprio de ambos...” • Os O mercados d “encorajam “ j cada d homem h a se empenhar em uma ocupação específica, cultivando ao extremo esse seu talento...” • Mercados = escolha = liberdade & diversidade – “...como cada indivíduo exerce uma especialidade de forma a produzir o máximo possível para si, ele acaba promovendo, como se guiado por uma mão invisível, invisível, o melhor para toda a sociedade, ainda que essa não fosse a sua intenção...” Economia Clássica: Adam Smith Economia Clássica: Adam Smith • Comércio: • O Princípio da Vantagem Absoluta tem um – Não é um jogo onde há perdedores – Se os produtos importados forem mais baratos que os locais, locais o resultado será um aumento de consumo – As exportações geram receitas para poder pagar pelas importações – Os países devem se especializar na produção de bens onde possuam uma vantagem na produtividade (Princípio da Vantagem Absoluta) “furo”. O princípio só é válido se cada país for mais produtivo em um dos bens, o que convenhamos é uma suposição bastante irreal • Surge então David Ricardo 5 Economia Clássica Economia Clássica: David Ricardo Teoria do Valor • David Ricardo (1722 (1722-- • Usado posteriormente por Marx para criticar e 1823): O Pai do Comércio 1823): Internacional • Teoria dos Rendimentos Decrescentes • Teoria do Valor Valor--Trabalho • Princípio da Vantagem Comparativa (custos de oportunidade) prever o fim do capitalismo • Segundo Ricardo o valor de um bem está relacionado l i d à sua escassez e à quantidade tid d de d trabalho na produção de um determinado bem • Ainda de acordo com Ricardo uma economia tende a atingir um nível onde o crescimento não é mais possível (a não ser via comércio internacional). Como? Economia Clássica: David Ricardo Teoria dos Rendimentos Decrescentes Economia Clássica: David Ricardo Teoria dos Rendimentos Decrescentes • Para Ricardo a Terra é um insumo de produção • O dono da terra porém continua a ganhar pois o Economia Clássica: David Ricardo Teoria dos Rendimentos Decrescentes Economia Clássica: David Ricardo Teoria das vantagens Comparativas • Na sua obra original Ricardo imaginou que avanços • Custo de Oportunidade: quanto da fixo. O mundo tem uma tendência a uma expansão de pessoas o que obriga cada vez mais a utilização de terras menos férteis (logo menos produtivas). Os preços dos produtos agrícolas sobem e os salários devem subir proporcionalmente (manter a subsistência do trabalhador). Com isso o lucro das empresas têm a tendência a zero. tecnológicos nas máquinas diminuiriam o problema dos lucros decrescentes, mas já na terceira edição da sua obra ele já acha que as máquinas acabarão por diminuir di i i a necessidade id d por mãomão ã -de d -obra. deb Esse E excesso de mãomão-de de--obra iria então diminuir os salários no longo prazo (mas não abaixo do seu nível natural de subsistência). Lucros e salários decrescentes, “aluguéis” crescente levariam uma economia a um ponto estacionário. A única saída é o comércio internacional. “aluguel” que ele cobra dos fazendeiros é sempre crescente devido à escassez da terra. • Segundo S d Ricardo, Ri d “... “ Assim A i o proprietário i tá i da d terra, que não contribui em nada para o progresso da sociedade, fica cada vez mais rico, enquanto o resto da sociedade – capitalistas e trabalhadores – ficam cada vez mais pobres...” produção de um bem devemos abrir mão para podemos produzir uma unidade de um outro bem (já que para produzirmos um bem temos que transferir os recursos produtivos, escassos, de uma produção para outra) 6 O Primeiro Crítico: Desconstrução O Primeiro Crítico: Karl Marx • Karl Marx (1818 (1818--83 83)) • Filósofo + cientista político • Escreveu com Engels o Manifesto do • • • + antropólogo + economista = materialismo histórico Pai do Marxismo Previu o fim do capitalismo Junto com Frederick Engels foram os Pais do Comunismo Partido Comunista em 1848 • Escreveu O Capital em em1867 1867.. Após a sua morte Engels publicou a segunda e terceira parte do O Capital utilizando os rascunhos de Marx em 1885 e 1894 Karl Marx: Principais Críticas Karl Marx • Para Marx a teoria política econômica clássica (Adam • As teorias de Marx sobre filosofia, sociologia, • • • Smith) concentra o poder e a propriedade, eventualmente criando dois tipos de cidadãos: os de posse e os que não possuem nada A ideologias As id l i do d livre li comércio é i e da d mão ã invisível i i í l escravizarão os trabalhadores No longo prazo os salários tendem a diminuição abaixo do nível de subsistência e o padrão de vida dos trabalhadores diminuirá Seria melhor centralizar os instrumentos de produção na mão do Estado história tiveram muito mais repercussão enquanto ele esteve vivo. Somente após a sua morte que as suas teorias sobre economia ganharam fôlego através de Engels e Kautsky. Kautsky • Mas dentro do próprio seio Marxista opiniões dissidentes começaram a surgir: o desafio humanista (segundo o qual a queda do capitalismo não é inevitável mas deve ser uma decisão consciente canalizada através dos sistemas políticos e educacionais) Karl Marx: Economia Karl Marx: Economia • Para Marx os trabalhadores eram explorados por • Marx acredita então, que o capitalista vai utilizar receberem um salário inferior ao valor valor--trabalho que ele desempenhava. Os donos do capital acumulavam essa diferença ç ((Mais(Mais-Valia)) • O acúmulo de capital leva as empresas a competirem por mais “Mais“Mais-Valia” o que elevaria o salário dos trabalhadores, isso diminuiria os lucros (ao contrário de Ricardo e Malthus, Marx não acredita que o trabalhador então iria ter mais filhos) máquinas para aumentar a produtividade substituindo a mão mão--de de--obra e consequentemente diminuindo os salários e aumentando o desemprego, mas elevando a “Mais“Mais-Valia” • Mas a competição força os capitalistas a gastarem cada vez mais em máquinas cada vez mais caras reduzindo novamente o lucro até zero e as firmas menos eficientes começam a quebrar 7 Karl Marx: Economia Karl Marx: Economia Papel do Comércio Internacional • Com o aumento do desemprego o trabalhador • Segundo Marx, através do comércio aceita um salário menor e são novamente contratados, agora pelas empresas sobreviventes, quase todas monopolistas, e a “Mais Mais--Valia” Mais Valia volta a crescer crescer. Não por muito tempo (ciclo vicioso) • De um lado a classe dominante fica cada vez menor, grandes empresas abocanham as pequenas, e a classe trabalhadora fica cada vez maior e mais miserável, até que ela se levanta e destrói o capitalismo internacional os países capitalistas conseguiriam retardar a sua “derrocada” vendendo a sua produção excedente (“Mais ( MaisMais-Valia”) Valia ) • Contudo a competição entre os países por esses novos mercados levaria os países capitalistas a tentar obter o controle desses países compradores, levando ao Imperialismo Econômico O Segundo Crítico: Adaptação O Segundo Crítico: Keynes • John Maynard Keynes • Após a publicação do livro Riqueza das Nações (1883 1883--1946 1946)) • Talvez o mais importante economista i t d da história hi tó i • Publicou em 1936 o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro de Adam Smith, o mundo se tornou clássico. A mão invisível dominava a economia... – até té 1929 e a queda d da d Bolsa B l de d NY (que ( de d acordo d com a teoria clássica não deveria acontecer). Ainda segundo a teoria clássica, a economia automaticamente voltaria aos níveis de antes da queda sem necessidade de nenhum tipo de intervenção governamental Keynes: Teoria Econômica Keynes: Teoria Econômica • A principal preocupação de Keynes era com o • Nesse caso, se o setor privado não está desemprego e o “bem“bem-estar social” (através do pleno emprego) • Para Keynes a recessão, ou sua versão piorada a d depressão, ã não ã são ã um fenômeno f ô de d longo l prazo e que a economia sozinha deve lidar com ela – Keynes inclusive disse textualmente: “... No longo prazo estaremos todos mortos...” • Para Keynes a recessão, ou depressão, eram resultados de uma falta de demanda preparado para gastar e suprir a demanda necessária para manter a economia em “equilíbrio” equilíbrio , que o Governo o faça • Para Keynes, o Governo só precisa manter um orçamento equilibrado no médio prazo, no curto prazo cabe ao Governo intervir na economia quando o nível da demanda for insuficiente 8 Keynes: Teorias • Esse déficit governamental seria pago quando o setor privado da economia voltasse a gastar, e aí o Governo poderia cortar gastos e economizar e pagar as suas dívidas • Keynes inclusive “brincava” dizendo que o Governo poderia até pagar por obras faraônicas sem sentido, ou mesmo p pagar g às pessoas p para p cavarem e desenterrarem dinheiro apenas como forma de movimentar a economia aumentando a demanda dessa economia • As teorias de Keynes foram usadas quase à exatidão durante o “New Deal”, política de recuperação econômica dos Estados Unidos a partir de 1936 sob a liderança do Presidente Franklin D. Roosevelt Keynes: Comércio Internacional • Não se preocupou (ou pelo menos, não escreveu) muito à época com os países em desenvolvimento (exceção um pouco da Índia) Í ou com a questão do Desenvolvimento Econômico Keynes: Comércio Internacional Keynes: Comércio Internacional • De qualquer forma Keynes advogava: • Foi sob a bandeira do pleno emprego e do – Os preços dos produtos primários internacionais precisavam ser estabilizados – Os países com superávits ou déficits comerciais muito substanciais deveriam ser pressionados a equilibrar as suas balanças comerciais – Deveria existir uma moeda mundial – Necessidade da existência de alguma forma de coordenação e vigilância sobre as políticas econômicas internacionais. “bem--estar social” que a reunião de “bem Bretton Woods foi realizada em 1944 • A idéia era criar regras e uma ordem ao sistema monetário internacional capaz de superar as limitações da época: o padrãopadrãoouro e o sistema de desvalorizações cambiais competitivas Keynes: Comércio Internacional Keynes: Comércio Internacional • Partes das idéias de Keynes foram adotadas: • Mas Keynes não advogava a intervenção estatal – Criação do FMI (emprestador de última instância) – Criação do Banco Mundial (criar desenvolvimento) • A Organização g ç Internacional do Comércio não foi aprovada pelo senado americano,e talvez, uma das “pernas” das idéias de Keynes não foi adotada (estabilização dos preços dos produtos primários) • A moeda mundial única (Bancor) também não foi aprovada a todo e qualquer momento, mas apenas quando o mercado falhasse • Ele era a favor do controle do fluxo de capitais entre t países í • A maior parte das teorias de Keynes para o mercado externo não foi adotada, principalmente por pressão dos americanos – Há uma frase interessante que diz: “... Internamente os Estados Unidos são Keynes, mas no comércio internacional eles são totalmente Adam Smith” 9 O Fim do Keynesianismo O Fim do Keynesianismo • As teorias de Keynes dominaram o mundo • Concluiu Concluiu--se que a meta do pleno emprego era não só até os anos 70, durante 40 anos o mundo cresceu, ajudado pelas guerras, pelo “New “New Deal”” e o Plano Marshall Deal • A crise do petróleo de 1973 (preço do petróleo subiu 130%) • Os déficits fiscais americanos • fútil, mas inflacionária. ConseguiaConseguia-se uma diminuição temporária do desemprego às custas de um aumento permanente nos níveis de inflação C ConsiderouConsiderou id -se então tã que qualquer l intervenção i t ã governamental na economia via manipulação dos gastos do governo como ineficaz e perigosa, já que quando um governo apresenta déficit fiscal ele (o governo) precisava oferecer maiores taxas de juros para financiar o seu déficit o que leva a um aumento ainda maior do déficit Neoliberalismo: Início • Mas a partir da crise do petróleo de 1973, seguida pela onda inflacionaria A Chegada do Neoliberalismo Neoliberalismo: Filosofia • Na filosofia neoliberal os homens não nascem iguais, nem tendem à igualdade. Logo qualquer tentativa de suprimir com a desigualdade é um ataque irracional à própria natureza das coisas. Deus ou a natureza dotou alguns com talento e inteligência mas foi avaro com os demais. Qualquer tentativa de justiça social tornatorna-se inócua por que novas desigualdades fatalmente ressurgirão. A desigualdade é um estimulante que faz com que os mais talentosos desejem destacar destacar--se e ascender ajudando dessa forma o progresso geral da sociedade.Tornar iguais os desiguais é contraproducente e conduz à estagnação. Segundo W. Blake: "A mesma lei para o leão e para o boi é opressão!" que surpreendeu os estados de BemBem-estar social, o liberalismo gradativamente voltou à cena. Denunciou a inflação como resultado do estado demagógico perdulário, chantageado ininterruptamente pelos sindicatos e pelas associações. Responsabilizaram os impostos elevados e os tributos excessivos, juntamente com a regulamentação das atividades econômicas, como os culpados pela queda da produção. O mal devia devia--se pois a essa aliança espúria entre o Estado de BemBem-estar social e os sindicatos. A reforma que apregoavam devia passar pela substituição do Estado de BemBem-estar social e pela repressão aos sindicatos. O estado deveria ser desmontado e gradativamente desativado, com a diminuição dos tributos e a privatização das empresas estatais, enquanto os sindicatos seriam esvaziados por uma retomada da política de desemprego, contraposta à política Keynesiana do pleno emprego. Enfraquecendo a classe trabalhadora e diminuindo ou neutralizando a força dos sindicatos, haveria novas perspectivas de investimento, atraindo novamente os capitalistas de volta ao mercado (surge o neoliberalismo) Neoliberalismo: Exclusão e Pobreza • A sociedade é o cenário da competição, da concorrência. Se aceitamos a existência de vencedores, devemos também concluir que deve haver perdedores. A sociedade teatraliza em todas a instâncias a luta pela sobrevivência. Inspirados no darwinismo, que afirma a vontade do mais apto, concluem que somente os fortes sobrevivem cabendo aos fracos conformaremconformarem-se com a exclusão natural Esses natural. Esses, por sua vez vez, devem ser atendidos não pelo Estado de BemBem-estar, estar, que estimula o parasitismo e a irresponsabilidade, mas pela caridade feita por associações e instituições privadas, que ameniza a vida dos infortunados. Qualquer política assistencialista mais intensa joga os pobres nos braços da preguiça e da inércia. Deve Deve--se abolir o saláriosalário-mínimo e os custos sociais, porque falsificam o valor da mãomão-de de--obra encarecendo--a, pressionando os preços para o alto, encarecendo gerando inflação. 10 Neoliberalismo: Ricos Neoliberalismo: Crises • São a parte dinâmica da sociedade. Deles é que saem as • É resultado das demandas excessivas feitas pelos iniciativas racionais de investimentos baseados em critérios lucrativos. Irrigam com seus capitais a sociedade inteira, assegurando sua prosperidade. A política de tributação sobre eles deve ser amainada o máximo possível para não ceifarceifar-lhes os lucros ou inibiinibilos em seus projetos. Igualmente a política de taxação sobre a transmissão de heranças deve ser moderada para não afetar seu desejo de amealhar patrimônio e de legá--lo aos seus herdeiros legítimos. legá Neoliberalismo: Inflação • Resultado do descontrole da moeda. E esse por sua vez ocorre devido ao aumento constante das demandas sociais (previdência, seguroseguro-desemprego, aposentadorias especiais, redução da jornada de trabalho, aumentos salariais além da capacidade produtiva das empresas, empresas encargos sociais, férias e etc...) que não são compensadas pela produção geral da sociedade.Por mais que o setor produtivo aumente a riqueza, a gula sindical vai na frente fazendo sempre mais e mais exigências. Ocorre então o crescimento do déficit público que é tapado com a emissão de moeda. sindicatos operários que pressionam o estado. Este, sobrecarregado com a política providenciaria e assistencial, é constrangido a ampliar progressivamente os tributos. O aumento da carga fiscal sobre as empresas e os ricos, i reduz d suas taxas de d lucro l e faz f com que diminuam os investimentos gerais. Sem haver uma justa remuneração, o dinheiro é entesourado ou enviado para o exterior. SomaSoma-se a isso os excessos de regulamentação da economia motivados pela continua burocratização do estado, que complicam a produção e sobrecarregam os seus custos. Neoliberalismo: Teologia • Demônio – O estado intervencionista. Dele é que partem as políticas restritivas à expansão das iniciativas. Incuravelmente paternalista, tenta demagogicamente solucionar os problemas de desigualdade e da pobreza por meio de uma política tributária e fiscal que termina apenas por provocar mais inflação e desajustes orçamentários • Deus D – O mercado. Ele é quem tudo regula, faz os preços subirem ou baixarem, estimula a produção, elimina o incompetente e premia o sagaz e o empreendedor. Ele é o deus perfeito da economia moderna, tudo vê e tudo ouve, omnisciente e omnipresente. Seu poder é ilimitado e qualquer tentativa de controlácontrolá-lo é um crime de heresia, na medida em que é ele que fixa as suas próprias leis e o ritmo em que elas devem seguir Neoliberalismo: Política Neoliberalismo: Fundadores • O neoliberalismo afina afina--se com qualquer regime que • O neoliberalismo é resultado do encontro de duas assegure os direitos da propriedade privada. Para ele é indiferente se o regime é democrata, autoritário ou mesmo ditatorial. O regime político ideal é o que consegue neutralizar os sindicatos e diminuir a carga fiscal sobre os lucros e fortunas, ao mesmo tempo que desregula o máximo possível a economia economia. Pode conviver tanto com a democracia parlamentar inglesa, como durante o governo Thatcher, como com a ditadura do Gen. A.Pinochet no Chile. Sua associação com regimes autoritários é tático e justificada dentro de uma situação de emergência (evitar uma revolução social ou a ascensão de um grupo revolucionário). A longo prazo o regime autoritário, ao assegurar os direitos privados, mais tarde ou mais cedo, dará lugar a uma democracia correntes do pensamento econômico. A primeira vem da escola austríaca, aparecida nos finais do século XIX tendo a frente Leopold von Wiese e que teve prosseguimento com von Miese e seu mais talentoso discípulo Friedrich von Heyek, que apesar de austríaco fez sua carreira em Londres Londres. Heyek se opôs tanto à política keynesiana (por seu intervencionismo) como ao estado de Bem Bem--estar social (pelo seus assistencialismo) idealizado primeiro na Inglaterra em 1942. A outra vertente é formada pela chamada escola de Chicago, tendo Milton Friedman como seu expoente. Friedman foi o principal crítico da política do New Deal do presidente F.D.Roosevelt (1933(1933-45) devido a sua tolerância com os sindicatos e a defesa do intervencionismo estatal. 11 Neoliberalismo: Escolas Neo Neo--Clássica, Monetarista, Expectativas Racionais, Escola de Chicago Neoliberalismo • Contrapõe Contrapõe--se a Keynes e traz de volta a crença • Basicamente acreditam que a a quantidade de Neoliberalismo Neoliberalismo • O Governo é incompetente, cabe a ele • O neoliberalismo prega o livre comércio de no mercado livre e democrático • Teoria macroeconômica que se ocupa de analisar li a oferta f t monetária. tá i Id Identifica Identificatifi -se com uma interpretação da forma como a oferta de dinheiro afeta outras variáveis, como os preços, a produção e o emprego, contrapondo contrapondo--se ao Keynesianismo (M x V = P x Q) apenas a defesa nacional, a segurança interna e assegurar que os mercados funcionem de forma livre e eficiente (competição perfeita) • O Banco Central deve ser o gestor da economia, ele deve ser independente, livre de influências políticas moeda na economia determina todas as demais variáveis econômicas – Menos moeda moeda, menos poupança, poupança menos investimento, menos produção, menos consumo e menor inflação – Mais moeda, mais poupança, mais investimento, mais produção, mais consumo e maior inflação bens e serviços • Ass ba barreiras e as co comerciais e c a s impedem pede o enriquecimento do mundo • O fluxo de capital internacional deve ser desregulamentado e deve fluir livremente pelo mundo Neoliberalismo = Globalização? ç 12