módulo 2 – correntes do pensamento econômico - Moodle

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Módulo 2. Correntes do pensamento econômico
Neste módulo, serão apresentadas as Escolas de Pensamento Econômico. Escola
Clássica – de Adam Smith e David Ricardo; Escola Marxista – de Karl Marx; Escola
Keynesiana – de John Keynes; e finalmente, à Escola Neoclássica e o pensamento econômico
atual.
A corrente clássica emerge no apogeu da Era das Luzes, no século XVIII, com o Iluminismo e
origem em René Descartes. Surgia o Iluminismo, que considerava o racionalismo como única
fonte de conhecimento. O inglês John Locke foi quem mais influenciou a Escola Clássica da
Economia. Locke relacionava trabalho e propriedade ao homem que o faz.
A partir daí, o Iluminismo estabelece duas correntes de interpretação econômica. A dos
fisiocratas e dos burgueses – Adam Smith, Ricardo, Malthus e John Stuart Mill – convergiam
em relação a duas necessidades: maior liberdade comercial e força de trabalho dotada de
flexibilidade. Os fisiocratas criticavam as idéias mercantilistas dominantes por acreditarem ser a
terra a única fonte de riqueza e não os metais preciosos. Os fisiocratas desconsideravam o
potencial das máquinas como ferramentas para o aumento da produtividade. A dos liberais, por
sua vez, era voltada para a macroeconomia e para a política econômica. Entretanto, a análise
econômica dos liberalistas reduzia-se aos saldos favoráveis da balança comercial. Como a
força do Estado se concentrava no acúmulo de material precioso, ele deveria restringir as
importações e incitar as exportações.
Vem Adam Smith – 1723-1790, considerado o pai da Economia, enquanto ciência, pois
sistematizou a análise econômica no livro A riqueza das Nações. O volume de produção seria
capaz de trazer uma série de conseqüências positivas, o aproveitamento do tempo; o
aperfeiçoamento do homem; e o enriquecimento. Segundo Smith, a livre concorrência poderia
forçar o empresário a ampliar a produção e desenvolvimento. Caberia ainda ao Estado,
segundo ele, a emissão do papel-moeda, o controle da taxa de juros e a proteção – sob
quaisquer circunstâncias – da propriedade privada.
Uma das questões que afligia Adam Smith era a distribuição do capital excedente entre as
classes sociais. Essa questão foi respondida com propriedade por David Ricardo. Segundo
quem o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho nela empregado,
não somente o trabalho incorporado ao homem, como também o trabalho incorporado à
máquina.
Uma outra importante corrente do pensamento econômico é a Teoria Malthusiana. Malthus
dizia que a natureza impunha limites ao progresso material – um desses
limites é a população em crescente progressão geométrica e o crescimento dos
alimentos em progressão aritmética.
Doutrinas econômicas como as de Adam Smith, Malthus e David Ricardo convergiam no
princípio de que o comerciante, ao buscar o lucro, estava ajudando o Estado.
Em 1818, nascia Karl Marx, o responsável pelo primeiro e maior abalo no sistema
econômico desenvolvido pela Escola Clássica. Foi a partir das teorias de David Ricardo e da
filosofia de Hegel, que Marx desenvolveu sua Teoria do Capital. Marx via a base
socioeconômica alicerçada nas amplas relações de mercado e na produção
manufatureira – fruto da passagem do modo de produção feudal para o capitalista. Marx
estudou formas de desvendar o fluxo de capital na sociedade capitalista. Para
tanto, redefiniu capital, mercadoria, força de trabalho e ainda criou conceitos – valor de uso e
mais-valia. A dimensão da obra de Marx – seu livro O Capital teve sua primeira edição em
1867 – transcende o âmbito econômico e irá nortear todo grupo de oposição política, a partir de
seu tempo. Antes de economista, Marx é considerado por muitos um humanista.
A Escola Neoclássica, os componentes da era marginalista, como Walras, que ser preocupou
com o equilíbrio geral e com a dependência interna de todo o sistema econômico; Jevons, que
recorreu à matemática para formular suas idéias e Menger, que apresenta os mesmos
princípios marginalistas em forma de linguagem, deixando a matemática de lado. A lei da
escassez com o exemplo da fartura de água (será mesmo?) e escassez de diamante,
valorizado por isso.
Vem a Escola Contemporânea, os acontecimentos de 1929 e Roosevelt limitou o liberalismo
econômico por meio do New Deal – plano elaborado por um renomado grupo de economistas,
com base nas teorias de John Maynard Keynes, que se coloca frontalmente contra a linha
neoclássica. Keynes não atribui uma recessão à rigidez ou à imperfeição do mercado. Para ele,
o capitalismo funciona mal por insuficiência de demanda – uma das características mais
comuns do sistema.
Como resultado, um modelo mais intervencionista estava desenhando.
Com os últimos acontecimentos mundiais, motivados pelas distorções acontecidas setor
imobiliário nos EUA o liberalismo, tão propalado por eles, caiu no inverso, no intervencionismo
sem limites clamado pelo mercado. Vejam como são as coisas... Nunca se diga que dessa
água não beberei. Poderá beber e pedir mais. Foi o que aconteceu agora nos EUA. Vale
sempre repensar paradigmas. Aprender com isso. É a economia.
Por fim, vejam o filme, assistam as obras literária e de arte e façam os exercícios de cada
unidade deste Módulo 2.
Um abraço a todos
Marcelo
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