COMPONENTES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA OS ALUNOS FREQUENTAM CLASSES COMUNS COM COLEGAS NÃODEFICIENTES DA MESMA FAIXA ETÁRIA Este princípio assegura aos alunos deficientes e não-deficientes a oportunidade de aprenderem uns sobre os outros e reduz o estigma experienciado por alunos que estavam separados anteriormente. ESCOLA DA VIZINHANÇA Os alunos freqüentam uma escola comum em sua vizinhança ou aquela que a família escolheu por uma razão particular. O PROFESSOR ENSINA A TODOS OS ALUNOS Em escolas inclusivas, o professor tem a responsabilidade de educar tanto as crianças sem deficiência como aquelas com deficiência. Tem também a responsabilidade de assegurar que o aluno deficiente seja um membro integrante e valorizado da sala de aula. CURRÍCULO ADEQUADAMENTE ADAPTADO Educação inclusiva significa que os alunos com deficiência estão sendo ensinados no mesmo contexto curricular e instrucional com os demais colegas de sala de aula. Materiais curriculares comuns podem precisar ser adaptados, mas somente até o nível necessário para satisfazer as necessidades de aprendizagem de qualquer aluno. MÉTODOS INSTRUCIONAIS DIVERSIFICADOS São aplicáveis às classes de hoje, marcadas pela diversidade humana, os seguintes métodos: instrução multinível, a comunicação total, a aprendizagem por cooperação, aprendizado baseado em atividades. COLABORAÇÃO ENTRE PROFESSORES E OUTROS PROFISSIONAIS A tendência para uma maior colaboração e apoio mútuo entre professores e a preferência dos terapeutas e consultores em oferecer apoio na própria sala de aula em vez de retirar alunos de lá beneficiam a prática educativa em geral e a educação inclusiva em particular. INCLUSÃO DO ALUNO NA VIDA SOCIAL DA ESCOLA São partes importantes da educação inclusiva os relacionamentos e interações sociais. Assim como os demais alunos, aqueles com deficiência também precisam participar da vida social da escola como, por exemplo, conduzindo visitantes pela escola, ajudando no gerenciamento de equipes e trabalhando no escritório da escola. Quanto mais presentes estiverem esses componentes, maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e jovens portadores de deficiência. Fonte: The Roeher Institute. Disability, Community and Society: Exploring the Links. North York: Roeher, 1996 p.68-69. Tradução e adaptação de Romeu Kazumi Sassaki, 1998.