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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPECIAL:
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES.
PARTICIPAÇÃO
DOS
PAIS
E
Liliane Cassaro Galvão¹
Ana Lucia Ferreira da Silva²
Fabiana Cassaro Lina³
¹Licenciatura em Pedagogia,estagiária/oficineira,Colatina-ES,Faculdade Castelo Branco, Email: [email protected]
²Estagiária/Oficineira, E-mail: [email protected]
³Vendedora, Email: [email protected]
RESUMO: A participação dos pais é de suma importância na Educação inclusiva. Através da
colaboração e da presença deles na educação de seus filhos, faz com que o processo de
inclusão seja mais eficaz e a aprendizagem pode ser desenvolvida de uma forma ainda
melhor. Também é importante que os professores tenha uma formação qualificada dentro
dessa área para que possa atender as necessidades de seus alunos e a diversidade que é
encontrada dentro da sala de aula. Assim, este estudo buscou conhecer a importância que os
pais e os professores têm na educação de seus filhos e alunos dentro do contexto da inclusão,
seja ela referente à etnia, condição social, religião ou deficiência, pois,a inclusão é para
todos.Também o presente tema aborda sobre a importância da integração entre Escola e
Família no Processo Pedagógico para uma educação de qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva; inclusão; integração e formação docente.
INTRODUÇÃO: Foi através da Declaração de Salamanca, entre 7 e 10 de junho de 1994,
que o compromisso para com a Educação para Todos se firmou, reconhecendo a necessidade
e urgência de providenciar educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades
educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino.Segundo ALMEIDA “na escola
inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as
crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à
escolarização o mais próximo possível do normal.” O objetivo é eliminar obstáculos que
limitam a aprendizagem e participação discente no processo educativo, e para isso nada mais
é importante que a presença constante dos pais no ambiente escolar.Muitos pais diante das
necessidades apresentadas por seus filhos demonstram uma certa resistência em colocá-los em
salas regulares de ensino,pois por ser um campo novo de educação,a inclusão desperta muitos
medos entre pais,professores e também educandos.Muitos pais querem e buscam o direito de
seus filhos serem integrados em salas de ensino regular,porém,encontram muitas dificuldades
para que isso possa acontecer de fato.A criança com necessidade especial pode causar medo e
até mesmo preconceito em parte dos professores e de todos aqueles que estão na escola para
atender esses alunos,em muitos casos isso ocorre pela falta de formação adequada. SILVA e
RETONDO dizem que “de um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo
mínimo para trabalhar com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro,
grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho
pedagógico. A partir da afirmação desses autores, é fácil entender que a formação dos
professores ainda está em déficit, e para que isso seja sanado é necessário oferecer mais
informações através de estudos especializados, que foquem as dificuldades e dúvidas dos
professores, para que possa ser oferecida uma educação qualificada a todos os alunos de
inclusão e educação especial.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva que busca o
esclarecimento e melhor compreensão do tema: “Educação Inclusiva e Especial: participação
dos pais e a formação dos professores” abordada através da revisão bibliográfica de livros e
conteúdos expostos em sites que abordam o presente assunto. Através desta pesquisa poderão
ser verificadas as idéias e pensamentos dos autores acerca da Educação Inclusiva e Especial
com ênfase na participação dos pais e a formação de professores.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Educação Especial é uma modalidade de ensino que tem
por objetivo o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades
especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do
sistema de ensino. A prática da inclusão vem da década de 80 e se consolidou nos anos 90,
consiste em modificar a sociedade (escolas, empresas, programas, serviços, ambientes físicos,
etc) para torná-la capaz de acolher todas as pessoas que apresente alguma diversidade. A
inclusão não é apenas uma meta que pode ser alcançada, mas uma jornada com um propósito.
Os professores têm o direito de esperar apoio e oportunidades para seu crescimento e
aprendizado profissional. Nesse mesmo caminho da mesma maneira que os pais e mães têm o
direito para esperar que suas crianças sejam ensinadas por professores cuja capacitação
preparou-se para ensinar a todas elas. A capacitação dos educadores deverá ser através de
ações de políticas públicas, políticas educacionais, organizações de grupos de pessoas, mas,
além disso, deve ser responsabilidade de cada cidadão. Todos precisam mudar a maneira de
pensar para incluir todas as pessoas, na nossa vida social, no nosso cotidiano. Criar
oportunidades para capacitação não significa influenciar o modo como os professores sentemse em relação à inclusão. Tais sentimentos são fundamentais e precisam ser levados a sério.
Os professores precisam de oportunidades para refletir sobre as propostas de mudanças que
nascem com seus valores e com suas convicções, assim como aquelas que afetam sua prática
profissional cotidiana. É importante que a inclusão não seja vista apenas como outra inovação.
O trabalho entre pais e professores também é muito importante, porém, muitos pais sentem-se
apreensivos e ansiosos quanto a irem às escolas porque carregam consigo suas próprias
experiências com os professores e com a escolarização. Pais de crianças com necessidades
especiais devem ter uma grande relação de trabalho com professores baseados no
entendimento e na confiança. O educador sempre que tiver oportunidade deve procurar
conversar com os pais, não só os que apresentam alguma deficiência especificas, mas todos os
alunos que estão relacionados com a inclusão. Os pais devem buscar informações sobre os
filhos que estão ligados à inclusão através das reuniões de pais e mestres, através do professor
apoiado com o professor de Educação Especial, quando for possível. Os pais são inseguros,
devem buscar apoio e orientação, para que o trabalho dos pais e professores seja efetivado
Como o gráfico acima mostra as matriculas em escolas comuns de classes regulares
aumentaram nos últimos anos, apesar dos resultados serem referentes ao ano de 2009.
CONCLUSÃO: Toda pessoa que luta por uma Educação Inclusiva, pais ou professores, têm
uma história pessoal que muitas vezes é determinada pela sociedade na qual ela vive. Se
felizmente, for um meio social que se preocupa com o bem estar de todos e oferece atenção
prioritária às Necessidades Educacionais Especiais (NEE), o individuo que busca por um ideal
educacional terá seus objetivos e intenções realizados com êxito e sucesso, mesmo que muitas
vezes para todos não seja assim, ou nem sempre lutem para que a inclusão seja um conceito
de igualdade entre as pessoas. Através do trabalho entre professores, que são apoiados para
terem uma boa formação e que a capacitação é oferecida a eles, e pais que se preocupam que
seus filhos sejam amparados pela inclusão, um bom e espetacular trabalho será feito para que
todos de forma convidativa e organizada sejam integrados à Educação Inclusiva. A
participação e o interesse dos pais podem estimular positivamente o desenvolvimento escolar
dos filhos. É importante a presença dos pais para que a criança entenda e respeite a relação
diária com professores e colegas. Escola e família são uma boa combinação para toda a vida
de pais e filhos. Para concluir, Furllan, afirma que quanto mais próximo o pai ou a mãe estiver
da educação da criança, tanto maior será o impacto no desenvolvimento da criança e na sua
realização educacional.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marina S. Rodrigues. Manual Informativo sobre inclusão: informativo para
educadores. Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp37.htm. Acesso: 22 de
outubro de 2013.
SILVA, Glaucia Maria da; RETONDO, Carolina Godinho. Atividades de estágio
relacionadas à educação especial em um curso de licenciatura em química: desafios e
perspectiva. In: 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Anais. Águas de
Lindóia, 2007.
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