A escola tem um papel fundamental na formação do educando como estrutura física que simboliza o local do saber instituído, onde a visão construtivista e a aprendizagem se constroem como aspectos inseparáveis na vida escolar de cada indivíduo. A escola tem o papel de envolver os professores, pais e alunos em um trabalho de pesquisa e estudo para uma aprendizagem construtivista. Fiorentini destaca o uso dessa tendência na construção do conceito de número e dos conceitos relativos às quatro operações, porém, esta pode ser utilizada para se trabalhar com diversos tópicos. Substitui a prática mecânica por uma prática pedagógica que visa, com o auxílio de alguns materiais, a construção das estruturas do pensamento lógico matemático O conhecimento matemático é resultante da ação interativa /reflexiva do homem com o meio-ambiente e com atividades. Tecnologias tais como: a manipulação de gráficos no computador, através do software “geogebra”. Datashow; A lousa será utilizada em alguns momentos; Além de notas de aula em que o aluno seja estimulado a fazer relações entre os conteúdos. O foco do ensino são os alunos e o professor é um “orientador”, um membro do grupo que sabe um pouco mais e pode orientar os demais para que estes alcancem o objetivo. Os principais influenciadores da Tendência construtivista são Vygotsky e Piaget. Piaget visa à construção das estruturas do pensamento lógico-matemático e prioriza mais o processo que o produto do conhecimento; Nesse sentido o erro que o estudante comete é tomado como positivo, tendo em vista que o aluno aprende também tentando corrigi-lo. No Brasil, foi a partir das décadas de 60 e 70 que se começa a sentir a presença do construtivismo; A partir dos anos 80 já é possível encontrar em praticamente todas as regiões do país grupos de estudos/pesquisas que se autodenominam construtivistas, inclusive surgindo propostas curriculares oficiais (São Paulo).