Hoje na Economia 2012_03_15

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HOJE NA ECONOMIA
Edição 508
15/03/2012
A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de preços de ativos de risco em ligeira
alta, uma vez que os principais índices de ações mundiais operam no azul neste momento. A
motivação vem do crescente fortalecimento da economia americana e da elevada liquidez
prevalecente nos mercados mundiais.
Na Europa, o índice STOXX600 opera com discretas oscilações, como também o índice FT-100
da bolsa londrina. Os mercados acionários de Paris e Frankfurt registram ganhos de 0,07% e
0,15%, respectivamente. O euro é negociado a 1,3051 US$/€, com valorização de 0,15% ante
a cotação prevalecente na tarde de ontem.
À semelhança dos mercados de ações europeus, os índices futuros das principais bolsas norteamericanas operam em ligeira alta (S&P +0,14% e D&J +0,05%). Na agenda, destaque para a
divulgação da inflação ao produtor de fevereiro, que segundo o consenso do mercado, deverá
subir 0,5% no mês, acumulando alta de 3,3% em termos anuais (núcleo PPI: +0,2% MoM e
2,9% YoY). Serão conhecidos também os números dos novos pedidos de seguro desemprego,
que segundo o consenso do mercado devem ter totalizado 357 mil pedidos, 5 mil a menos do
que na semana anterior. Em linha com o discurso do Fed: fortalecimento do mercado de
trabalho com inflação sob controle.
Sinais de fortalecimento da economia americana reduzem as chances de um novo quantitative
easing, levando o dólar a se fortalecer frente às principais moedas. O iene tem se beneficiado
desse movimento, com a cotação atingindo ¥ 83,69/USD, a mais elevada dos últimos 11 meses.
A valorização do iene impulsionou as ações das empresas exportadoras japonesas, levando o
Nikkei a registrar valorização de 0,72% no pregão de hoje. Na China, a bolsa de Shanghai
apurou perda de 0,73%, após saber que os investimentos estrangeiros diretos caíram pelo
terceiro mês consecutivo.
No mercado de commodities, o índice geral sobe 0,18% (metal +0,18% e agrícola +0,66%),
enquanto o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 105,46/barril, operando em torno da
estabilidade.
Na agenda doméstica, o principal evento para hoje é a divulgação da ata da reunião do Copom
da semana passada, que reduziu a Selic para 9,75%. Espera-se por esclarecimentos sobre os
motivos para aceleração do corte da Selic, que devem focar na desaceleração inflacionária deste
início de ano, além dos fracos resultados apresentados pela atividade econômica recentemente.
Para o Ibovespa, o cenário externo aponta para um dia de recuperação, após o movimento de
realização de lucros observado no pregão de ontem. No mercado de câmbio, o valor do dólar
deve ficar flutuando em torno de R$ 1,80.
Superintendência de Economia
Sul América Investimentos - Associada ao ING
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