Hoje na Economia Edição 999 28/03/2014 O comportamento positivo apresentado pela maioria dos mercados, nesta manhã, aponta para mais um dia de baixa aversão ao risco, favorecendo os mercados de ações e commodities. Os participantes do mercado mantêm as preocupações em relação às tensões geopolíticas na Ucrânia, mas se animam diante de notícias de que o governo chinês estaria disposto a adotar novas medidas de estímulos para acelerar o crescimento da China. Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,7%, elevando a valorização acumulada na semana para 3,2%. Mostrando ainda alguma preocupação em relação à crise Rússia/Ucrânia, mas animado ante as expectativas positivas vindas da China, a moeda japonesa permaneceu estável frente ao dólar durante a sessão asiática. O dólar chegou a ser negociado a 102,25 ienes no início dos negócios, com leves oscilações, recuando para 102,20 ienes, nesta manhã. A bolsa de Tókio terminou o pregão de hoje contabilizando ganho de 0,50%. Na China, apesar das declarações dos dirigentes chineses no sentido de que estudam a adoção de novas medidas de estímulos econômicos, as bolsas reagiram de formas distintas. Em Xangai, o índice Composto perdeu 0,24%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong mostrou valorização de 1,06%. Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com ganho de 0,67% no momento. Londres sobe 0,51%, mesma tendência apresentada por Paris (+0,48%) e Frankfurt (+0,92%). O euro é negociado a US$ 1,3721, contra US$ 1,3742 no final da tarde de ontem. Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, registram altas de 0,37% e 0,28%, respectivamente, no momento Declarações do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, de que o banco central americano, muito provavelmente, irá subir os juros no segundo semestre de 2015 sustenta a apreciação do dólar frente às principais moedas. O dólar index registra alta de 0,15%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,692% ao ano. Serão conhecidos, ainda nesta manhã, os gastos pessoais e renda pessoal, ambos referentes a fevereiro. Mercado projeta alta de 0,3% para ambos, na comparação mensal. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI vem sendo negociado a US$ 101,82/barril, com alta de 0,52% no momento, se beneficiando dos baixos estoques americanos e as expectativas de que a normalização do fornecimento do petróleo líbio ainda deve demorar. Demais commodities operam em alta, com destaque para metais (+1,03%), metais preciosos (+0,24%) e energéticas (+0,15%). As agrícolas permanecem estáveis. Expectativas positivas cercam a Bovespa, onde os fluxos externos podem levar o índice a testar os 50 mil pontos. No mercado de câmbio, os ventos permanecem favoráveis ao real, mas não se descarta algum ajuste após a apreciação recente. No mercado de juros, as preocupações com a inflação prosseguem, reforçando aposta na continuidade do ciclo de aperto, após a divulgação, ontem, do Relatório de Inflação. Atenção para a divulgação do IGP-M de março, que deverá mostra alta de 1,53% (0,38% em fevereiro), reflexo, principalmente, da pressão dos preços agrícolas no atacado. Superintendência de Economia SulAmérica Investimentos sulamericainvestimentos.com.br