Hoje na Economia Edição 1406 27/11/2015 Os lucros do setor industrial na China caíram 4,6% em outubro em bases anuais (-0,1% em setembro), vindo a se juntar a uma série de indicadores mostrando a desaceleração do setor produtivo chinês, em que pese os esforços governamentais para estimular a economia. Contaminadas pela queda nas bolsas chinesas e recuo da maioria das commodities, as bolsas da Ásia fecharam em baixa. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,8%. Na China, as preocupações com a desaceleração econômica levam a fuga do mercado de ações. O índice Xangai Composto perdeu 5,48%, no pregão de hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,38%. No Japão, o índice Nikkei abriu a sessão em alta, refletindo a redução das tensões geopolíticas no Oriente Médio, mas terminou com queda de 0,30%, com investidores aproveitando para realização de lucros. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 122,42 ienes, com a moeda japonesa se valorizando 0,13%, no momento. Na Europa, mercados abriram em baixa, seguindo a tendência ditada pelas bolsas asiáticas, enquanto se espera pela divulgação dos indicadores de confiança industrial e dos consumidores. O índice STOXX600 opera com queda de 0,45%, no momento. Principais bolsas da região operam em baixa: Londres -0,41%; Paris -0,34% e Frankfurt -0,12%. O euro é negociado a US$ 1,0606, permanecendo próximo aos menores patamares dos últimos sete meses, refletindo a assimetria das políticas monetárias, americana e europeia. No mercado americano, o futuro do índice S&P 500 opera com queda de 0,15%, nesta manhã. O dólar mostra-se estável em relação às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond, perde 1,18% no momento, situando-se em 2,208% ao ano. Novos sinais de enfraquecimento da economia chinesa levam a queda na maioria das commodities. O índice geral da Bloomberg registra recuo de 0,46%, com destaque para a queda de metais básicos (-0,20%). No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 42,33/barril (-1,72%), no momento. Em meio a novos sinais de desaceleração da economia chinesa, levando a nova rodada de queda nas cotações das commodities, os prognósticos não são favoráveis para a Bovespa, que deve continuar repercutindo as incertezas do quadro político doméstico. O Banco Central deve renovar hoje um lote de 12.120 contratos (US$ 10,9 bilhões), visando impedir fortes oscilações no mercado de câmbio. Nesse ritmo, o BC deve rolar integralmente os swaps cambiais que vencem em dezembro. Será divulgado, nesta manhã, o IGP-M de novembro, que deve encerrar o mês com inflação de 1.50%, segundo o consenso do mercado, acumulando alta de 10,67%, em doze meses. Superintendência de Economia SulAmérica Investimentos Sulamericainvestimentos.com.br