Hoje na Economia

Hoje na Economia
Edição 1699
03/02/2017
Mercados financeiros iniciam o dia sem direção única, à espera do dado do mercado de trabalho
nos EUA (payroll).
Na Ásia, as bolsas fecharam em sua maioria em queda. A bolsa de Xangai reabriu após o
feriado do ano novo lunar e teve contração de -0,60%. O PMI Caixin de manufatura veio abaixo
do esperado (51,0 contra expectativa de 51,8). O índice Nikkei225 de Tóquio, por sua vez,
fechou com ligeira alta de 0,02%, após o Banco do Japão intervir para manter a taxa de juros
do país no intervalo de sua preferência. O iene está se desvalorizando contra o dólar, -0,27%,
cotado a ¥/US$ 113,10.
Na Europa as bolsas operam em alta. Os PMIs de serviços da Zona do Euro foram revistos para
cima, de 53,6 na prévia para 53,7, enquanto o PMI de serviços do Reino Unido veio abaixo do
esperado (54,5 contra expectativa de 55,8). O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,48%, o
FTSE100 de Londres 0,45%, o CAC40 de Paris 0,25% e o DAX de Frankfurt 0,24%. O euro está
se desvalorizando contra o dólar, -0,14%, cotado a US$/€ 1,0744, assim como a libra, -0,40%.
Os índices futuros das bolsas americanas estão operando sem direção única, com o S&P500
subindo 0,11% e o Dow Jones caindo -0,38%. Os juros futuros americanos estão em alta, com
a Treasury de 10 anos a 2,48% a.a.. O dólar, após perder bastante valor contra outras moedas
no último mês, está se valorizando, com o índice DXY subindo 0,25%. O dado do payroll deve
afetar os mercados hoje, sendo que a expectativa é de criação de 180 mil vagas de trabalho.
Os preços de commodities operam em queda no momento, afetados tanto pelo dólar mais forte
como pelo PMI abaixo de esperado na China. O índice da Bloomberg de commodities cai 0,58%. O preço do petróleo é uma exceção, com o tipo WTI subindo 0,34%, cotado a US$
53,7/barril.
No Brasil, hoje é mais um dia sem a divulgação de dados importantes. Ontem a eleição na
Câmara dos deputados ocorreu como esperado, com a reeleição de Rodrigo Maia, o que ajudou
os juros futuros a recuarem. Hoje o real deve se depreciar levemente contra o dólar,
acompanhando o movimento global de moedas e commodities. Os juros futuros podem ter
ligeira alta, enquanto a bolsa deve ter um dia de queda.
Superintendência de Economia
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