ANO 2 | NÚMERO 78 | SETEMBRO / 2016 Até 2014, a zika nem existia no Brasil, e ninguém associava essa doença ao nascimento de crianças com microcefalia. A anomalia ainda é cercada de mistérios. No mundo inteiro, um exército de cientistas começou uma corrida para solucioná-los. Enquanto procuram respostas, é preciso lidar com os problemas. À vista disso, a Sesau, por meio da Supervisão de Cuidados à Pessoa com Deficiência (Suped), tem viabilizado o atendimento para que os bebês com esta má-formação congênita consigam desenvolver todo o potencial que sua condição permite. A estimulação precoce de bebês nascidos com microcefalia promove a harmonia do desenvolvimento entre vários sistemas orgânicos funcionais (áreas motora, sensorial, perceptiva, linguística, cognitiva, emocional e social), dependentes ou não da maturação do Sistema Nervoso Central (SNC). HGE OFERECE SERVIÇO DE PSICOLOGIA A PARENTES DE DOADORES DE ÓRGÃOS Há quem pense que só podemos ajudar o próximo em vida. Engana-se! O HGE sensibiliza todos os dias parentes de pacientes aptos a doação de órgãos para realizar esse ato de amor. O psicólogo é o profissional dedicado a esse serviço, que ainda busca acolher, esclarecer e contribuir para o fortalecimento da família fragilizada. Berenice Rodrigues, psicóloga do HGE, atua na Central de Transplantes de Alagoas e Organização Procura de Órgãos (OPO). Segundo ela, sua atuação visa amenizar o sofrimento da família que, por vezes, já vem de um histórico de luta bem antes da internação.“A Psicologia está em todas as áreas do hospital. Nós prestamos atendimento ao paciente e acompanhante até o fim da assistência. Também desenvolvemos um trabalho junto aos servidores, sempre com o objetivo de minimizar a angústia, ansiedade, medo e insegurança”, informou Berenice Rodrigues. Acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM), traumatismo crânio encefálico (TCE), pneumonia e falência múltipla dos órgãos estão entre as causas de óbito mais frequentes entre os doadores. Por dia, uma média de quatro famílias com entes aptos à doação de órgãos são atendidas no HGE. GOVERNO DO ESTADO INVESTE EM PROGRAMAS PARA AVALIAR QUALIDADE DOS ALIMENTOS A qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos alagoanos é fundamental para evitar problemas que possam comprometer a saúde. E, para assegurar que os produtos estejam dentro das normas específicas de segurança sanitária, o Laboratório Central de Alagoas (Lacen) possui programas destinados à fiscalização de itens utilizados na composição de leite, biscoitos, vegetais e outros. Os técnicos do Lacen têm reforçado as ações de análise dos alimentos, com a implantação de alguns programas que estão em execução este ano. Entre eles, o Programa de Análise do Teor Nutricional (Paten), que colabora com as metas do Plano Nacional de Redução da Obesidade, doença que afeta milhares de brasileiros. O assessor técnico do Lacen, Everaldo Queiroz Campos, informou que o Programa destina-se a comparar o teor de ácido fólico, ferro, sódio, gorduras saturadas, trans e açúcares nos alimentos, verificando se a quantidade indicada no rótulo está adequada com o que é determinado pelo Ministério da Saúde.