ANO 2 | NÚMERO 70 | JULHO / 2016 Como forma de desafogar o Samu, a Sesau implantou o Serviço de Transporte Sanitário (Sets), que visa ofertar ao usuário do SUS um suporte para o deslocamento entre unidades hospitalares. De acordo com a assessora da Gerência Estadual de Regulação, Marlene de Souza Lima, a finalidade do serviço é melhorar a transferência dos pacientes do HGE para os hospitais de retaguarda.“Esses hospitais de retaguarda já dão suporte ao HGE para os pacientes que se encontram estabilizados, mas que precisam dar continuidade ao seu tratamento em outro local”, explicou. Segundo Marlene de Souza, o HGE, diariamente, enviará uma planilha com a relação dos pacientes para a transferência dos hospitais, por meio de e-mail ou pelo Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). Com esses dados, a Gerência vai liberar as ambulâncias para esses hospitais contratualizados que dispõem de vaga reservada ao paciente. MAIS MÉDICOS DIMINUI MORTALIDADE INFANTIL ENTRE BEBÊS ALAGOANOS A Sesau realizou, na Associação Comercial de Maceió, um seminário para avaliar os indicadores de saúde do Programa Mais Médicos. Após três anos de implantação está chegando ao fim a primeira etapa de atuação dos médicos que atuam no programa. Entre os indicadores de saúde apresentados durante o seminário foi evidenciada a diminuição da taxa de mortalidade infantil em crianças menores de um ano. Também foi destacado o aumento no número de atendimentos realizados no pré-natal e dos exames preventivos de câncer do colo do útero.“O programa se mostrou exitoso realizando atendimento em todo o Estado, inclusive em localidades que nunca receberam médicos como a tribo Kalancó, localizada entre os municípios de Água Branca e Mata Grande, no alto Sertão alagoano”, disse Rozangela Wyszomirska, secretária de Estado da Saúde. Na expectativa da secretária o programa Mais Médicos deve ter continuidade e ser renovado mesmo que haja mudanças definitivas na gestão do governo federal. O Mais Médicos teve início em agosto de 2013 e em Alagoas os 197 profissionais estão presentes em 67 municípios das 10 Regiões de Saúde do Estado, atuando na Atenção Primaria. VIGILÂNCIA ORIENTA SOBRE NOVO RÓTULO DE ALERTA EM ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Está em vigor desde o dia três de julho a resolução que a obriga a colocação de rótulos nas embalagens dos produtos industrializados, informando a presença de alimentos que podem provocar alergias. De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária estadual, Paulo Bezerra, o novo regulamento atinge alimentos e bebidas, que devem conter informações sobre a presença de 17 tipos de ingredientes como o trigo, crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite de todos os mamíferos, amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, noz pecã, pistache, pinoli, castanhas, além de látex natural. “Esses alimentos são responsáveis por 90% de todas as crises alérgicas identificadas no país. Com a nova norma, o produto deve mostrar o nome popular dos seus ingredientes como, por exemplo, utilizar o termo ovo ao invés de albumina”, explicou o diretor. Os dados sobre as substâncias devem ser impressos logo abaixo da lista de ingredientes, sempre em caixa alta, negrito, com a cor contrastante à da embalagem e com a letra de tamanho igual ou maior do que a lista de ingredientes. “A regra traz mais segurança ao consumidor, especialmente crianças, que precisam de informações claras sobre os alimentos”, ressaltou Paulo Bezerra.