JANEIRO - 2017, ANO 3, NÚMERO Quem ver o aposentado Moisés Barbosa da Silva, de 83 anos, não acredita que ele quase morreu com bradicardia, quando a frequência cardíaca fica muito lenta. Neste caso, devido a um bloqueio nos vasos sanguíneos que irrigam o coração. O jogo virou quando ele encontrou no HGE a solução, que é um dispositivo que emite estímulos elétricos até o coração e garante a pulsação adequada: o marca-passo. Pai de 15 filhos, Moisés já foi servente de pedreiro, pedreiro e comerciante. “Sempre gostei de estar ativo, trabalhando de alguma forma, nem que seja dentro de casa. Sou natural de São José da Laje, gosto de cuidar do meu quintal e resolver as coisas de casa. Com 50 anos de idade, descobri que sofro de hipertensão. Entretanto, não me cuidei como deveria. Mas encontrei no HGE uma segunda chance para viver”. Os problemas de saúde se agravaram no dia 19 de dezembro de 2016, quando ele se sentiu muito cansado. “Eu já vinha percebendo o cansaço, mas nesse dia foi intenso. Fui socorrido e levado ao HGE. Eu achava que ia morrer, apesar de ser tranquilizado todo o tempo pela equipe que me recebeu. Depois dos exames, a notícia: meus vasos sanguíneos estavam bloqueados e eu necessitava de um marca-passo para não morrer”. Recuperar e inserir as pessoas que possuem algum tipo de deficiência física ou mental na sociedade de forma humanizada e garantir um futuro de qualidade para os cidadãos é papel do Estado. Isso vem sendo assegurado pela Sesau, que, mensalmente, oferece o serviço de equoterapia para 810 alagoanos, em seis clínicas de reabilitação na capital e no interior. A equoterapia utiliza o cavalo como um instrumento terapêutico, permitindo aos praticantes desenvolver o equilíbrio, melhorar a postura e a coordenação motora, Perto de completar um ano do lançamento do aplicativo Juntos Pela Saúde, aproximadamente sete mil cidadãos já fizeram o download da ferramenta e a utilizam em seus dispositivos móveis. Nesse período, mais três mil denúncias foram contabilizadas. O Juntos Pela Saúde foi disponibilizado pela Sesau para a população denunciar, em qualquer um dos 102 municípios alagoanos, focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e chikun- 94 gunya. Desde fevereiro de 2016, os 6.992 usuários que fizeram o download da ferramenta são responsáveis por mais de três mil denuncias de focos do inseto em toda Alagoas, sendo Maceió, com 2.427 casos, e entre os 50 bairros da capital os que registraram maior número de denúncias foram a Jatiúca, Farol, Ponta Verde, Benedito Bentes e Poço. além de formar vínculo afetivo com o animal, tornando os pacientes que possuem alguma deficiência ou com necessidades especiais mais sociáveis. Alexsandra Carvalho, fisioterapeuta do Centro de Equoterapia e Zooterapia de Alagoas da Associação Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) – uma das instituições conveniadas à Sesau-, explicou que a evolução dos pacientes é alcançada por meio de um acompanhamento multidisciplinar envolvendo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicopedagogos e educadores físicos.