Um exame da segurança ambiental da proteína PAT Centro de Avaliação de Riscos Ambientais, Fundação de Pesquisas do ILSI 1156 Fifteenth Street N.W., Washington D.C. 20005-1743 EUA 11 de abril de 2011 INTRODUÇÃO Este documento fornece uma análise crítica abrangente das informações e dos dados pertinentes à avaliação de risco ambiental da proteína fosfinotricina acetil transferase (PAT) produzida em plantas geneticamente modificadas (GM) por genes isolados do Streptomyces viridochromogenes (gene pat) ou Streptomyces hygroscopicus (gene bar) e apresenta uma síntese sobre a segurança ambiental desta proteína. Todas as fontes de informação aqui examinadas estavam disponíveis publicamente e foram incluídas: dossiês apresentados a autoridades regulatórias; sínteses de decisões preparadas por autoridades regulatórias; literatura revisada por pares; e sínteses de produtos preparadas por desenvolvedores do produto. Muitas plantas GM contêm o gene pat para uso como marcador selecionável durante o desenvolvimento. Nesses casos, há um ou mais transgenes adicionais na planta e o produto final não é necessariamente tolerante ao glufosinato. Embora este documento não trate desses genes e fenótipos adicionais, sua presença deve ser considerada ao examinar os dados sobre as plantas GM que expressam PAT. As avaliações de risco ambiental relacionadas à introdução de plantas GM são feitas caso a caso levando-se em conta a biologia da planta, a natureza do transgene e a proteína ou gene que produz, o fenótipo conferido pelo transgene, bem como o uso previsto da planta e o ambiente onde será introduzida (ou seja, o ambiente receptor). Estas avaliações normalmente envolvem comparações do evento transgênico com uma linha parental não transformada e/ou uma isolinha intimamente relacionada e também o uso de conhecimentos básicos das espécies de plantas pertinentes (CBD 2000b, Codex 2003a, b, EFSA 2006a, NRC 1989, OECD 1992, OECD 2006). O objetivo destas comparações é identificar os possíveis riscos que a planta GM possa apresentar além daquilo que já é aceito para plantas similares no ambiente, com a identificação de diferenças significativas entre a cultura de plantas GM e sua equivalente convencional. Quaisquer diferenças identificadas que tenham o potencial de causar efeitos adversos relevantes podem ser avaliadas posteriormente quanto à probabilidade e consequência. Até hoje, as autoridades regulatórias de onze países emitiram aprovação para a liberação ambiental de plantas GM que expressam a proteína PAT, quer seja isoladamente ou em combinação com outras características GM. Isto representa aproximadamente 38 eventos de transformação e inclui 8 espécies de plantas: Beta vulgaris L. (beterraba), Brassica napus L. e Brassica rapa L. (colza e nabo, respectivamente, embora ambas possam ser chamadas de canola), Cichorium intybus (chicória), Glycine max L. (soja), Gossypium hirsutum L. (algodão), Oryza sativa L. (arroz) e Zea mays L. (milho). Estas análises regulatórias geralmente consideraram três categorias de riscos potenciais: (1) a proteína PAT pode ter impacto adverso sobre organismos nãoalvo; (2) a transformação da planta hospedeira e a expressão subsequente da proteína PAT podem alterar as características da planta, resultando em impactos ambientais adversos (por exemplo, capacidade aumentada de competir, sobreviver e se espalhar); e (3) a introgressão do gene que codifica a proteína PAT em uma espécie de planta compatível sexualmente pode alterar essa espécie, resultando em impactos ambientais adversos (por exemplo, o estabelecimento de novas populações daninhas) (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1998, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Note que os efeitos ambientais que podem ser associados ao uso do herbicida glufosinato junto com as plantas GM que produzem PAT estão fora do escopo deste exame. Palavras-chave PAT, bar, fosfinotricina, glufosinato, glufosinato de amônio, tolerante a herbicidas, geneticamente modificado, avaliação de risco ambiental Copyright © ILSI Foundation 2011 Research Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported Licenses. Para ver uma cópia dessa licença, visite http://creativecommons.org/ licenses/by/3.0/ ou envie uma carta para Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California, 94105, EUA.. 2 Zea mays (milho) Oryza sativa (arroz) Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes X X X X * X X * * X X X * X X X X X X X X X X X X Tabela 1 (continua na próxima página). X X X X X Colômbia X X X X X X X X X X X Filipinas X X X X X X X África do Sul DAS-59122-7 x NK603 176 676, 678, 680 B16, DLL25 BT11 (X4334CBR, X4734CBR) BT11 x GA21 BT11 x MIR162 BT11 x MIR162 x MIR604 BT11 x MIR604 BT11 x MIR604 x GA21 CBH-351 X X X X X X X X União Europeia LLCotton25 LLCotton25 x MON15985 LLRice06, LLRice62 LLRice601 X X X X X X X X * * X * X X X X X X X X X X Brasil Gossypium hirsutum (algodão) A2704-12, A2704-21, A5547-35 A5547-127 GU262 W62, W98 281-24-236 3006-210-23 T45, HCN28 X X X X X X Japão HCN92 MS1, RF1 ; PGS1 MS1, RF2 ; PGS2 MS8 x RF3 X X X X X X Estados Unidos Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Canadá T120-7 Origem do gene PAT Argentina SYN-EV176-9 PH-ØØØ676-7, PH-ØØØ678-9, PH-ØØØ68Ø-2 DKB-8979Ø-5 SYN-BTØ11-1 SYN-BTØ11-1 x MON-ØØØ21-9 SYN-BTØ11-1 x SYN-IR162-4 SYN-BTØ11-1 x SYN-IR162-4 x SYN-IR6Ø4-5 SYN-BTØ11-1 x SYN-IR6Ø4-5 SYN-BTØ11-1 x SYN-IR6Ø4-5 x MONØØØ21-9 ACS-ZMØØ4-3 DAS-Ø6275-8 DAS-59122-7 DAS-59122-7, MON-ØØ6Ø3-6 ACS-BVØØ1-3 HCN1Ø ACS-BNØØ7-1 ACS-BNØØ4-7 x ACS-BNØØ1-4 ACS-BNØØ4-7 x ACS-BNØØ2-5 ACS-BNØØ5-8 x ACS-BNØØ3-6 PHY14, PHY35 PHY36 ACS-BNØØ8-2 HCR-1 RM3-3, RM3-4, RM3-6 ACS-GMØØ5-3 ACS-GMØØ6-4 ACS-GMØØ3-1 ACS-GMØØ1-8, ACS-GMØØ2-9 DAS-24236-5 DAS 21Ø23-5 DAS 21Ø23-5 x DAS-24236-5 DAS 21Ø23-5 x DAS-24236-5 x MON-Ø1445-2 DAS 21Ø23-5 x DAS-24236-5 x MON-88913-8 ACS-GHØØ1-3 ACS-GHØØ1-3 x MON-15985-7 ACS-OSØØ1-4, ACS-OSØØ2-5 BCS-OSØØ3-7 Beta Vulgaris (beterraba) Brassica napus (colza/canola) Designações alternativas Austrália Brassica rapa (mostarda/canola) Cichorium intybus (chicória) Glycine max (soja) Eventos/Cruzamentos Espécie Tabela 1. Aprovações regulatórias para a liberação ambiental de plantas geneticamente modificadas que contêm a proteína PAT. Uruguai ORIGEM E FUNÇÃO DA PAT Uruguai África do Sul Fosfinotricina, bialafos e glufosinato de amônio Filipinas No início da década de 70, um aminoácido previamente desconhecido foi isolado independentemente de duas espécies de Streptomyces por laboratórios na Alemanha (de Streptomyces viridochromogenes) e Japão (de Streptomyces hygroscopicus) (Bayer et al. 1972, Kondo et al. 1973, OECD 1999). Originalmente observado em um tripeptídeo com dois resíduos de alanina (ver Fig. 1), o novo aminoácido (ácido L-2-amino4-[hidroxi(metil)fosfinil] butírico) recebeu o nome de fosfinotricina (PT) e o tripeptídeo foi chamado de tripeptídeo fosfinotricina (PTT) ou bialafos1 (Bayer et al. 1972, Hoerlein 1994, Kondo et al. 1973, OECD 1999). Na Alemanha, misturas racêmicas foram produzidas (D,L-fosfinotricina ou D,L-PPT) e determinadas como apresentando atividade herbicida. O D,L-PPT-amônio, conhecido pelo nome comum de glufosinato de amônio (GLA) é o ingrediente ativo nas fórmulas de herbicidas comercializados mundialmente. No Japão, observou-se que o tripeptídeo bialafos apresenta atividade herbicida, tendo também sido comercializado (Hoerlein 1994). X X X X Brasil X X X Argentina X Colômbia União Europeia X X X X X X X X X X X X X * X * X * * Streptomyces hygroscopicus Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes Streptomyces viridochromogenes X X X X X * X Streptomyces viridochromogenes Streptomyces hygroscopicus Streptomyces viridochromogenes Figura 1. Estrutura da fosfinotricina, PTT e ácido glutâmico. 2 X = Aprovado para liberação ambiental (comercial). * Estes são eventos piramidados que podem ser considerados aprovados no país indicado. Origem do gene PAT Designações alternativas Eventos/Cruzamentos Espécie Tabela 1 (continuação). Aprovações regulatórias para a liberação ambiental de plantas geneticamente modificadas que contêm a proteína PAT. Estados Unidos DAS-59122-7 x TC1507 x NK603 DBT418 MON89034 x TC1507 x MON88017 x DAS-59122-7 MS3 MS6 NK603 x T25 T14, T25 T25 x MON810 TC1507 TC1507 x DAS-59122-7 TC1507 x NK603 Canadá DAS-59122-7 x DAS-Ø15Ø7-1 x MON-ØØ6Ø3-6 DKB-89614-9 MON-89Ø34-3 x DAS- Ø15Ø7-1 x MON88Ø17-3 x DAS-59122-7 ACS-ZMØØ1-9 ACS-ZMØØ5-4 MON-ØØ6Ø3-6 x ACS-ZMØØ3-2 ACS-ZMØØ2-1, ACS-ZMØØ3-2 ACS-ZMØØ3-2, MON-ØØ81Ø-6 DAS-Ø15Ø7-1 DAS-Ø15Ø7-1, DAS-59122-7 DAS-Ø15Ø7-1 x MON-ØØ6Ø3-6 Japão X X Austrália A fosfinotricina inibe a atividade da enzima glutamina sintetase (GS) ao ligar-se competitivamente no lugar do substrato normal, o glutamato (ácido glutâmico). Isso impede a síntese de L-glutamina, que não é apenas um precursor químico importante para a síntese de ácidos nucleicos e proteínas, mas serve como mecanismo de incorporação de amônia (NH3) para as plantas (Hoerlein 1994, OECD 1999, OECD 2002). O tratamento com fosfinotricina causa acúmulo de amônia e interrupção da fotossíntese, provavelmente devido à falta de glutamina (Hoerlein 1994, OECD 1999, OECD 2002). ISOLAMENTO E FUNÇÃO DA PROTEÍNA FOSFINOTRICINA ACETIL TRANSFERASE (PAT) A identificação da fosfinotricina inibidora de GS em Streptomyces sugeriu que essa bactéria emprega um mecanismo bioquímico para preservar a atividade endógena da enzima GS. No final da década de 80, dois genes foram identificados independentemente com base na sua capacidade de proporcionar resistência à inibição de GS pela fosfinotricina, sendo que ambos codificam uma proteína fosfinotricina 1 Às vezes também conhecido como “bilanafos”. 2 Figura adaptada de Schwartz et al. 2004. 3 acetil transferase (PAT). O gene bar, que confere resistência ao bialafos, servados para mostrar a variabilidade. O resultado é geralmente quanfoi isolado de S. hygroscopicus enquanto o gene homólogo isolado de tificado como uma relação ao peso seco (ou seja, µg PAT/g de peso S. viridochromogenes foi denominado pat devido à função da enzima seco), mas alguns relatórios calculam a relação ao peso seco da amostra (OECD 1999a, Thompson et al. 1987, Wohlleben et al. 1998). As duas ou ao total de proteína extraível da amostra (ou seja, µg de PAT/g de proteínas têm sido usadas extensivamente na engenharia genética de proteína total). plantas de cultivo. As duas são compostas de 183 aminoácidos, com 85% de identidade de sequência (OECD 1999a, Wehrmann et al. 1996, As variações de metodologia para a coleta das amostras e para as análiWohlleben et al. 1998). É importante ressaltar que ambas as proteínas ses subsequentes tornam inadequadas as comparações estatísticas direproduzem fosfinotricina por acetilação, mas não apresentam atividade tas dos dados. No entanto, o peso da evidência sugere que a proteína com o glutamato, que tem estrutura semelhante, nem com qualquer PAT é expressa em baixos níveis (ver Anexo I e referências associaoutro aminoácido testado, o que indica uma alta especificidade das). Os níveis mais elevados de expressão observados em cada espécie (OECD 1999a, Thompson et al. 1987, Wehrmann et al. 1996). As usando ELISA estão reportados na Tabela 2. únicas diferenças registradas na atividade entre as duas proteínas são pequenas diferenças no pH ótimo, e uma afinidade 1 significativamente diferente para o acetil-coA (um co- Tabela 2. Nível de expressão mais elevado da proteína PAT reportado usando ELISA. substrato); a expectativa é que essas diferenças não sejam Espécie Planta GM do Expressão Tecido Referência significativas in planta (OECD 1999a, Wehrmann et al. evento 1996). As proteínas PAT codificadas pelos genes bar e pat Beta vulgaris T120-7 966 ng/g Topo2 USDA APHIS 1998b são estrutural e funcionalmente equivalentes, com pesos Brassica napus Topas19/2 x T45 944 ng/g Folha USDA APHIS 2002a moleculares, resposta imunológica cruzada, afinidade 3 Glycine max A5547-127 20202 ± 359 Semente Japan BCH 2005f com o substrato e especificidade semelhantes, portanto ng/g são consideradas juntas neste documento e serão ambas Gossypium hirsutum LLCOTTON25 127000 ± Semente USDA APHIS 2002c chamadas de proteína PAT. 3 4 A enzima PAT produz fosfinotricina na região N-terminal. A fosfinotricina-N-acetil não apresenta atividade herbicida e a resistência, portanto, é conferida mediante modificação do herbicida, em vez do alvo de sua atividade (OECD 1999a, Thompson et al. 1987, Wehrmann et al. 1996, Wohlleben et al. 1998). Oryza sativa Zea mays limpa LLRICE62 84700 ng/g Folha CFIA 2006b DAS-06275-8 935000 ng/g4, 5 Folha USDA APHIS 2004b 4 1 Não é possível fazer comparações cruzadas desses valores devido às diferenças na coleta de amostras e na metodologia de preparação. 2 Topo refere-se ao tecido acima do solo (ou seja, folhas e caules). 3 Reportado como ± desvio padrão médio. 4 Reportado como ng/g de peso fresco. 5 Representa o valor mais elevado em uma faixa reportada. EXPRESSÃO DE PAT EM PLANTAS GENETICAMENTE MODIFICADAS TOLERANTES À FOSFINOTRICINA Os dados para o nível da expressão de PAT em plantas geneticamente modificadas tolerantes à fosfinotricina que obtiveram aprovações regulatórias estão disponíveis em documentos regulatórios acessíveis publicamente (ANZFA 2000, 2001a, 2001b, 2002, CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, EFSA 2005, 2006, 2008a, 2008b, 2009a, 2009b, FSANZ 2003, 2004a, 2004b, 2005a, 2005b, 2008, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, Health Canada 2006a, 2006b, Japan BCH 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2003, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Os tipos de tecidos testados e as metodologias de amostragem variam enormemente. O método mais comum utiliza um ensaio imunoabsorvente ligado à enzima (ELISA) para quantificar a quantidade de proteína presente em uma dada amostra, mas outros métodos incluem um ensaio de atividade enzimática e o uso de análises de northern blot para quantificar o mRNA. Normalmente, uma ou mais amostras são coletadas de plantas em testes de campo ou experimentos em estufas, e a quantidade de proteína é expressa como uma média acompanhada de um desvio padrão ou uma faixa de valores ob- 4 18000 ng/g ESTABELECIMENTO E PERSISTÊNCIA DE PLANTAS QUE EXPRESSAM PAT NO MEIO AMBIENTE A familiaridade com a biologia da espécie vegetal hospedeira ou nãotransformada no ambiente receptor costuma ser o ponto de partida para avaliações comparativas de risco ambiental de plantas geneticamente modificadas (CBD 2000b, Codex 2003a, b, EFSA 2006a, NRC 1989, OECD 1992, OECD 2006). As informações sobre a biologia da planta hospedeira podem ser usadas para identificar características específicas da espécie que possam ser afetadas pelo novo traço característico e, deste modo, permitir que a planta transgênica se torne "daninha", invasora de habitats naturais ou de outra forma nociva ao meio ambiente. As informações também podem fornecer detalhes sobre as interações significativas entre a planta e os outros organismos que possam ser importantes ao se considerar a probabilidade de riscos. Analisando a biologia da planta hospedeira, um avaliador de riscos consegue identificar os riscos prováveis que podem estar associados à expressão da nova proteína (por exemplo a PAT) e, portanto, consegue avaliar a probabilidade de estes riscos serem concretizados. Por exemplo, se a espécie vegetal for altamente domesticada e exigir um grau significativo de intervenção humana para crescer ou se reproduzir, o avaliador pode levar isso em consideração ao avaliar a probabilidade de a planta geneticamente modificada se estabelecer fora do cultivo. DADOS FENOTÍPICOS Para determinar se as plantas geneticamente modificadas que expressam PAT são fenotipicamente diferentes de suas equivalentes não transformadas, uma grande variedade de dados foram coletados e são apresentados com diversos graus de detalhes em requerimentos de aprovação a órgãos reguladores relacionados à liberação ambiental dessas plantas (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, Health Canada 2006a, 2006b, Japan BCH 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2003, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Os dados reportados dependem da espécie de planta mas, em geral, incluem informações sobre a morfologia interna (ou seja, altura, número de folhas, número de galhos ou nós, etc.), características reprodutivas, inclusive produção de sementes, sobrevivência e germinação, bem como vigor da plântula, capacidade de hibernação, suscetibilidade a doenças e pressão de pestes, e, com frequência, o potencial para se tornar planta voluntária na próxima safra. As análises fenotípicas também podem incluir características agronômicas, como rendimento e desempenho no campo (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, Health Canada 2006a, 2006b, Japan BCH 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2003, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Com frequência, as diferenças estatisticamente significativas em um punhado de características fenotípicas são reportadas entre plantas geneticamente modificadas e plantas controle em um dado experimento (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f,1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, Health Canada 2006a, 2006b, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). No entanto, essas diferenças geralmente não reocorrem em múltiplos experimentos e as decisões regulatórias concluíram que elas provavelmente não se devem à expressão da proteína PAT e não representam diferenças significativas quanto ao potencial para impacto adverso sobre o meio ambiente (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b.) CAPACIDADE DE COMPETIR, SOBREVIVER E SE ESPALHAR NOS AMBIENTES AGRÍCOLAS Todas as espécies de plantas modificadas para expressar a PAT têm algum potencial de se "voluntariar" como ervas daninhas nas épocas de cultivo subsequentes e demonstrar graus variáveis de capacidade de persistir em um ambiente agrícola (OECD 1997, 2000, 2001, 2003a, 2008, OGTR 2008). As características que influenciam a capacidade de uma planta de se voluntariar são, basicamente, as mesmas que influenciam sua capacidade geral de competir, sobreviver e se espalhar no meio ambiente, tais como dormência das sementes, dispersão das sementes por degrane e competitividade (Baker 1974). Os dados disponíveis indicam que não há ligação entre a expressão da proteína PAT e qualquer aumento da capacidade de sobrevivência ou de hibernação que alteraria a prevalência de plantas voluntárias na época de cultivo subsequente (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1998, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). As voluntárias na época de cultivo seguinte que expressam a PAT podem complicar os programas de manejo de voluntárias, especialmente se diferentes espécies de cultura que expressam a tolerância ao glufosinato forem plantadas em rotações consecutivas. Existem opções alternativas para o manejo das voluntárias tolerantes ao glufosinato, incluindo o uso de outros herbicidas e o controle mecânico de plantas daninhas (Beckie et al. 2004, OECD 1997, OECD 2000, OECD 2001, OECD 2003a, OECD 2008, OGTR 2008). CAPACIDADE DE COMPETIR, SOBREVIVER E SE ESPALHAR EM AMBIENTES NÃO-AGRÍCOLAS Os principais mecanismos pelos quais a PAT pode ser introduzida em um ambiente não agrícola são: (1) movimento de sementes ou propágulos (que pode incluir a liberação acidental durante o transporte de mercadorias) e o estabelecimento da planta GM fora das áreas cultivadas; e (2) fluxo gênico da planta GM para uma população naturalizada (ou silvestre) da mesma espécie de cultura ou de outros parentes compatíveis sexualmente (Mallory-Smith and Zapiola, 2008). As avaliações de riscos das plantas GM que expressam a PAT levaram em conta os possíveis impactos associados aos dois tipos de introdução (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1998, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Embora todas as plantas possam ser consideradas daninhas em determinados contextos, nenhuma das culturas para as quais as 5 linhas GM tolerantes ao glufosinato são disponíveis são consideradas daninhas invasivas ou problemáticas fora dos sistemas agrícolas. A maioria consegue persistir sob condições favoráveis e às vezes elas podem necessitar de manejo, especialmente quando se voluntariam em culturas subsequentes (OECD 1997, OECD 2000, OECD 2001, OECD 2003a, OECD 2008, OGTR 2008, USDA APHIS 2004d). Com base nos dados agronômicos e de composição que mostram que a PAT não tem impacto significativo nas características agronômicas e de composição (incluindo as relacionadas à capacidade de competir, sobreviver e se espalhar no meio ambiente) a evidência até hoje revela que a expressão da proteína PAT não resultou em qualquer possibilidade alterada de capacidade de competir, sobreviver e se espalhar no meio ambiente para os eventos com plantas GM sujeitos a uma avaliação de risco ambiental. A expressão da PAT afeta somente a capacidade da planta de sobreviver quando tratada com glufosinato. Assim como nos ambientes agrícolas, existem outras opções de manejo para controlar as plantas tolerantes ao glufosinato em ambientes não agrícolas (Beckie et al. 2004, OECD 1997, OECD 2000, OECD 2001, OECD 2003a, OECD 2008, OGTR 2008). MOVIMENTO DO TRANSGENE PARA PARENTES SILVESTRES O movimento de transgenes para os parentes silvestres é mediado por pólen e a produção de híbridos de reprodução viável depende da sincronia entre a proximidade física e a floração das plantas GM com as espécies sexualmente compatíveis. A evidência mostra que a expressão da proteína PAT em uma variedade de espécies de plantas não resultou em qualquer alteração ao fluxo gênico previsto. Entretanto, a introgressão da tolerância ao glufosinato nas populações sexualmente compatíveis e daninhas nos ecossistemas agrícolas e peri-agrícolas é possível e tem o potencial de aumentar os problemas de manejo (Mallory-Smith e Zapiola, 2008, Warwick et al. 2007). Em pelo menos um caso, uma decisão regulatória limitou geograficamente a liberação de uma planta GM tolerante a herbicidas: a aprovação ambiental do evento B. rapa ZSR500/502 (resistência ao glifosato) foi limitada à região oeste do Canadá devido à presença de populações silvestres de B. rapa no leste do Canadá onde ela é considerada uma planta daninha da agricultura (CFIA 1998d). No entanto, nenhuma decisão desse tipo foi tomada para plantas resistentes ao glufosinato que expressam PAT, e todas as decisões regulatórias disponíveis publicamente concluem que o movimento do gene pat a parentes silvestres não é um risco substancial para qualquer uma das plantas GM que foram consideradas (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). 6 IMPACTOS ADVERSOS NOS OUTROS ORGANISMOS DO AMBIENTE RECEPTOR A possibilidade de expressão da proteína PAT em plantas GM ter efeito adverso nos organismos foi levada em conta nas avaliações de riscos regulatórias usando um método de peso da evidência (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Em geral, essas avaliações de riscos consideraram o potencial de a nova proteína ser tóxica a outros organismos, bem como o histórico de exposição ambiental anterior à proteína. Sabe-se que as proteínas tóxicas agem de forma acentuada (Sjoblad et al. 1992). Experimentos de toxicidade intravenosa aguda em camundongos revelam que a proteína PAT não apresenta toxicidade mesmo em doses muito maiores do que seria encontrada devido à exposição ambiental a plantas GM que a expressam (Herouet et al. 2005). Além disso, a proteína PAT não apresenta homologia com toxinas ou alérgenos conhecidos e é rapidamente digerida em experimentos que simulam o ambiente gástrico (Herouet et al. 2005). As bactérias Streptomyces, que são a fonte das proteínas PAT, estão amplamente presentes em meio ambientes no mundo todo. Sabe-se que outras espécies de Streptomyces possuem atividade enzimática semelhante, indicando que homólogos da proteína PAT são provavelmente onipresentes no meio ambiente. Além disso, as decisões regulatórias concluíram que a exposição às proteínas PAT de plantas GM não representa potencial para impactos adversos sobre outros organismos (Herouet et al. 2005, CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Os avaliadores de riscos levaram em conta se a introdução das proteínas PAT em plantas GM poderia levar a mudanças na planta que teriam impacto adverso nos outros organismos. A caracterização fenotípica (veja acima), bem como as análises de composição (veja abaixo) e as análises nutricionais revelam que a introdução das proteínas PAT não teve nenhum efeito não previsto nas características das plantas GM que pudesse afetar outros organismos (ANZFA 2000, 2001a, 2001b, 2002, CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, EFSA 2005, 2006, 2008a, 2008b, 2009a, 2009b, FSANZ 2003, 2004a, 2004b, 2005a, 2005b, 2008, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, Health Canada 2006a, 2006b, Japan BCH 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2003, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Com base em evidência experimental de que as proteínas PAT não são tóxicas e na observação de que a exposição à PAT está amplamente presente no meio ambiente, as autoridades regulatórias concluíram que a expressão de PAT nas plantas GM não tem qualquer potencial significativo de afetar negativamente os outros organismos (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DE PLANTAS QUE EXPRESSAM PAT A análise detalhada da composição é um componente cientificamente rigoroso da caracterização de plantas GM e é uma exigência regulatória para a aprovação da segurança de alimentos e rações geneticamente modificados (OECD 1992; WHO 1995, FAO/WHO 1996, EFSA 2006A, Codex 2003a, 2003b). A escolha das análises realizadas depende da natureza do produto e de seus usos previstos. Embora, tipicamente, a análise da composição não seja exigida para avaliações de riscos ambientais, ela é geralmente considerada no contexto de demonstrar se ocorreram ou não alterações não previstas à planta GM (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Plantas GM que expressam PAT foram submetidas a diversas análises de composição, incluindo para a composição elementar (proteína, gordura, aminoácido, fibra, cinza), bem como para componentes nutritivos e propriedades tóxicas ou antialimentares conhecidas (tais como gossipol no algodão ou glucosinulatos na canola) (ANZFA 2000, 2001a, 2001b, 2002, CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2004, 2005, 2006a, 2006b, EC 1996, 1997, 1998, 2001, EFSA 2005, 2006, 2008a, 2008b, 2009a, 2009b, FSANZ 2003, 2004a, 2004b, 2005a, 2005b, 2008, OGTR 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1994a, 1994b, 1995b, 1995d, 1995e, 1996a, 1996d, 1997a, 1997b, 1997d, 1997e, 1998b, 1998d, 1998f, 1998h, 1998k, 1998l, 2000, 2001a, 2002a, 2002c, 2003a, 2003b, 2004b, 2004d, 2006a, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). Embora tenham sido reportadas diferenças estatisticamente significativas entre a composição das plantas GM e suas equivalentes não transformadas, essas diferenças não foram atribuídas à expressão da proteína PAT e as decisões regulatórias subsequentes concluíram que a composição das plantas GM que expressam PAT não é significativamente diferente com respeito ao possível impacto no meio ambiente (CFIA 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 1996c, 1996d, 1996e, 1996f, 1998a, 1998b, 1998c, 1999, 2002a, 2002b, 2005, 2006a, EC 1996, 1997, 1998, 2001, Japan BCH 1996a, 1996b, 1996c, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d, 1997e, 1999a, 1999b, 1999c, 1999d, 2002, 2005, 2006a, 2006b, 2006c, 2006d, 2006e, 2006f, 2007a, 2007b, 2008, 2009, 2010, OGTR 2002, 2003, 2006, Philippines 2005, USDA APHIS 1995a, 1995c, 1995f, 1996b, 1996b, 1996c, 1996e, 1997c, 1997f, 1998a, 1998c, 1998e, 1998g, 1998i, 1998j, 1999a, 1999b, 1999c, 2001b, 2001c, 2002b, 2003c, 2004a, 2004c, 2005, 2006b, USEPA 2001, 2005, 2009a, 2009b). CONCLUSÃO A proteína PAT expressa nas plantas GM é codificada por um dos genes homólogos pat ou bar, isolado da bactéria relacionada Streptomyces viridochromogenes ou Streptomyces hygroscopicus, respectivamente. Aprovações para liberação ambiental foram concedidas para 8 espécies de plantas que expressam proteínas PAT em 11 países, incluindo pelo menos 38 eventos de transformação separados. Os dados dos requerimentos de aprovação a órgãos reguladores e das publicações revisadas por pares revelam que a proteína PAT expressa nas plantas GM tem impacto insignificante nos fenótipos das plantas, além de conferir a característica da tolerância ao herbicida glufosinato. As avaliações de riscos associadas com a revisão regulatória dessas plantas para uso no meio ambiente revelam que a expressão de PAT não altera o potencial para persistência ou alastramento das plantas GM no meio ambiente, não altera a biologia reprodutiva ou a possibilidade de fluxo gênico, e não aumenta os riscos de efeitos adversos em outros organismos. Embora a introdução da proteína PAT em plantas GM tenha o potencial de complicar o manejo das voluntárias ou ervas daninhas tolerantes a herbicidas na agricultura, a evidência não indica que a expressão de PAT tenha afetado a eficácia ou a disponibilidade de medidas de controle alternativas, como outros herbicidas ou controle mecânico de ervas daninhas. Em conjunto, essas análises regulatórias apóiam a conclusão de que, para as espécies e meio ambientes que foram considerados até hoje, a expressão da proteína PAT nas plantas GM não apresenta nenhum risco significativo para o meio ambiente. 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Matriz da planta1 % de proteína2 Raízes 6,8 ng de PAT/g de proteína3,4 137 Topos (acima do solo) 15,0 966 Polpa (seca) 9,7 N.D. Melaço 9,9 N.D. 1 Os valores reportados são valores médios de todos os locais 2 Valores da literatura (ver citação em USDA APHIS 1998b). 3 Dois extratos de cada amostra (18 topos, 18 raízes de 6 locais de campo) foram analisados em triplicata. 4 Limite de detecção = 2 ng/g de raiz; 1,6 ng/g de açúcar, polpa; 0,4 ng/g de melaço. 5 N.D. = Não detectada. Tabela I.2. Conteúdo de PAT em amostras de sementes de Brassica napus, evento Topas 19/2 (HCN10 e HCN92), detectado por ELISA (USDA APHIS 2002a). ID da amostra PAT/Amostra (ng/g) Excel 1996 (controle) HCN92 295 HCN92 295 HCN10 189 HCN10 202 1 N.D. < Limite de qualificação (0,40 ng/mL). Tabela I.3. Expressão de PAT em amostras de sementes e folhas de Brassica napus, linhas Topas 19/2, T45 e Topas 19/2 x T45, detectada por ELISA (USDA APHIS 2002a). ID da amostra Linha/ Tratamento Controle ANEXO I: RESUMO DOS DADOS DA EXPRESSÃO DA PROTEÍNA PAT As tabelas a seguir apresentam dados resumidos de publicações revisadas por pares e submissões regulatórias. Informações adicionais sobre as metodologias de coleta e amostragem podem ser encontradas nas fontes citadas. N.D. 1 Evento Topas 19/2 PAT/ Proteína PAT/ Amostra total Proteína (ng/g) (mg/g) (%) N/D 9,51 Parcela 2 SW9782179 Topas 19/2 248 2,14 0,012 Parcela 7 SW9782179 Topas 19/2 263 3,04 0,009 Parcela 8 SW9782179 Topas 19/2 309 2,24 0,014 Parcela 10 SW9782179 Topas 19/2 379 2,61 0,015 Parcela 3 SW9782180 T45 555 2,68 0,021 Parcela 5 SW9782180 T45 743 2,41 0,031 Parcela 6 SW9782180 T45 717 2,17 0,033 Parcela 1 SW9782213 Topas 19/2//T45 754 2,01 0,038 Parcela 4 SW9782213 Topas 19/2//T45 906 2,00 0,045 Parcela 9 SW9782213 Topas 19/2//T45 932 3,37 0,028 Parcela 11 SW9782213 Topas 19/2//T45 944 3,12 0,030 Semente – UN Semente-TR Não tratada Topas 19/2//T45 563 54,3 0,00104 Tratada1 Topas 19/2//T45 669 59,4 0,00113 Tmeal-UN Não tratada Topas 19/2//T45 N/D 85,9 N/D Tmeal-TR Tratada1 Topas 19/2//T45 N/D 76,1 N/D Óleo RBD - UN Óleo RBD - TR Não tratada Topas 19/2//T45 N/D N/D N/D Tratada1 Topas 19/2//T45 N/D N/D N/D 1 Tratada com glufosinato. 13 Tabela I.4. Expressão de PAT em sementes e folhas de Brassica napus, linhas RF3 e MS8, determinada por atividade enzimática (OGTR 2003). Linha de canola GM RF3 Semente µg de PAT/mg de proteína total 0,10 Folha µg de PAT/mg de proteína total 1,33 MS8 0,04 0,51 RF1 Não testada 1,45 RF2 Não testada 0,7 MS1 Não testada 0,9 Tabela I.5. Expressão de PAT em sementes de linhas de Brassica napus GM determinada por ELISA (OGTR 2003). Linha de canola GM RF3 µg de PAT/g de semente 0,69 µg de PAT/mg de proteína total 0,012 MS8 0,07 0,002 RF3xMS8 0,34 0,013 RF1 0,50 0,015 RF2 0,42 0,012 MS1 0,07 0,002 MS1xRF1 0,20 0,006 MS1xRF2 0,35 0,007 Tabela I.6. Expressão de PAT em sementes de linhas de Brassica napus GM determinada por ELISA (OGTR 2003). Linha de canola GM T45 Semente µg de PAT/g de semente total 0,561 Folha µg de PAT/mg de peso fresco 0,348 Topas 0,47 0,0843 Tabela I.8. Resumo da análise da expressão de mRNA de bar em Brassica napus MS8 (USDA APHIS 1998l)1. RNA total Folha A Expressão do transgene (pg/µg de RNA total)2 0,03 Folha B 0,22 Botões florais de 2 mm A 0,14 Botões florais de 2 mm B 0,11 Botões florais de 3 mm A 0,19 Botões florais de 3 mm B 0,03 Semente seca N/D3 1 Dados mostrados para duas plantas (A e B) com amostras simples de cada tecido. 2 Plasmídeo pGembar/SP6 usado para a preparação da sonda de RNA. 3 N/D = Não detectada. Limite de detecção = 0,1 pg/g de RNA total. Tabela I.9. Resumo da análise da expressão de mRNA de bar em Brassica napus RF3 (USDA APHIS 1998l). RNA total Folha A Expressão do transgene (pg/µg de RNA total)1 1,1 Folha B 0,2 Botões florais de 2 mm A 0,46 Botões florais de 2 mm B 0,52 Botões florais de 3 mm A 0,38 Botões florais de 3 mm B 0,34 Semente seca N/D2 Pólen N/D2 1 Dados mostrados para duas plantas (A e B) com amostras simples de cada tecido. 2 N/D = Não detectada. Limite de detecção = 0,05 pg/g de RNA total. Tabela I.10. Resumo da expressão de PAT nas sementes de Brassica napus, linhas T45 (HCN28) e HCN 92, (método não reportado) (CFIA 1996b). Amostra Tabela I.7. Resumo da análise da expressão de mRNA de bar em Brassica napus RF2. RNA total Folhas pg de mRNA de bar/µg de RNA total (faixa de valores detectados) 0,8-1,6 Botões florais 0,1-0,2 Semente N/D1 Pólen N/D 1 N/D = Não detectada (<2pg/ µg de RNA total). µg/mg de amostra (faixa reportada) 95-245 Semente T45 Semente HCN 92 150-223 Tabela I.11. Resumo da expressão de PAT em Brassica napus, linha T45 (HCN28), usando northern blot e ELISA (EFSA 2008). Amostra Northern blot1 ELISA Folhas + N/D2 Caules + N/D Raízes + N/D Sementes - 930 ng/g de peso seco 1 Os resultados são reportados como presença (+) ou ausência (-) de mRNA detectável. 2 N/D = Não disponível Tabela I.12. Resumo do conteúdo de PAT da semente de Brassica rapa, linha HCR-1, (método não reportado) (CFIA 1998c). 14 Tecido Média (ng/g) Faixa (ng/g) Semente 107 84-132 Tabela I.13. Resumo da proteína PAT nas sementes de Glyxine max, linhas AS2704-12 e A5547-127, detectada por ELISA (FSANZ 2004a). Amostra Ano Tratamento1 PAT/ Amostra (ng/g) Proteína bruta (%) AS2704-12 1997 N/D2 573 37-45 Proteína PAT como % da proteína bruta 0,00016 A5547-127 1998 N/D 10800 37-45 0,00292 AS2704-12 1999 borrifada 879 (264)3 N/D 0,000227 AS2704-12 1999 não borrifada 862 (272) N/D 0,000227 A5547-127 1999 borrifada 10100 (816) N/D 0,00285 A5547-127 1999 não borrifada 9971 (940) N/D 0,00283 AS2704-12 N/D borrifada 2183 38,9 0,00050 AS2704-12 N/D não borrifada 1948 38,5 0,00056 A5547-127 N/D borrifada 17471 36,5 0,0048 A5547-127 N/D não borrifada 20202 35,8 0,0056 1 borrifada = tratada com glufosinato; não borrifada = não tratada com glufosinato 2 N/D = Não disponível 3 Média (desvio padrão). Tabela I.14. Resumo da proteína PAT detectada em Glycine max, linha A2704-12, usando ELISA (Japan BCH 1999b). Tecido Proteína bruta (% do peso fresco) Raiz PAT média (µg/g de peso fresco) ± desvio padrão 2,23 ± 1,29 1,95 Proteína PAT (% da proteína bruta) 0,011 Caule 7,63 ± 2,20 3,58 0,021 Folha 14,5 ± 2,4 5,96 0,024 Tabela I.15. Resumo da proteína PAT detectada nas sementes de Glycine max, linha A2704-12, usando ELISA (Japan BCH 1999b). Amostra Conteúdo de proteína bruta (%) PAT/Proteína bruta (%) 1 Média PAT (ng/g de amostra) ± desvio padrão 1057 N/D1 N/D 2 573 N/D N/D 3 862 ± 268 38,03 0,000227 4 2138 ± 33 43,5 0,00049 1 N/D = Não disponível Tabela I.16. Resumo da proteína PAT detectada na linha de Glycine max A5547-127 usando ELISA (Japan BCH 2006f ). Tecido Proteína bruta (% do peso fresco) Raiz PAT média (µg/g de peso fresco) ± desvio padrão 3,73 ± 0,98 2,15 Proteína PAT (% da proteína bruta) 0,017 Caule 11,5 ± 1,8 3,62 0,032 Folha 19,0 ± 5,0 6,70 0,028 Tabela I.17. Resumo da proteína PAT detectada em sementes da linha de Glycine max A5547-127 usando ELISA (Japan BCH 2006f ). Amostra Conteúdo de proteína bruta (%) PAT/Proteína bruta (%) 1 Média PAT (ng/g de amostra) ± desvio padrão 6341 N/D1 N/D 2 10800 ± 1210 N/D N/D 3 9971 ± 846 35,26 0,00282 4 20202 ± 359 40,4 0,0050 1 N/D = Não disponível Tabela I.18. Resumo do conteúdo de PAT nas folhas de Glycine max, linha A5547-127, detectado por ELISA (USDA APHIS 1998d)1. Amostra A5547-127 mg de PTE2/ µg de PAT/ % de PAT/ g de amostra g de amostra PTE 4,6 1,72 0,037 % de PAT/ peso fresco g/g 1,72 x 10-4 1 Os valores são a média de duas extrações replicadas de duas amostras de folhas de plântulas de 10 dias de idade. 2 PTE = Proteína total extraível. Tabela I.19. Resumo do conteúdo de PAT nas folhas de Glycine max, linha GU262, detectado por ELISA (USDA APHIS 1998f )1. Amostra GU262 mg de PTE2/ µg de PAT/ % de PAT/ g de amostra g de amostra PTE 4,7 3,03 0,064 % de PAT/ peso fresco g/g 3,03 x 10-4 1 Os valores são a média de duas extrações replicadas de duas amostras de folhas de plântulas de 10 dias de idade. 2 PTE = Proteína total extraível. Tabela I.20. Resumo da proteína PAT nas linhas de Glycine max W62 e W98 detectada por atividade enzimática (USDA APHIS 1996a)1. Tecido Forragem (planta inteira) Semente Local e ano Planta Arkansas 1993 W62 µg de PAT/g de amostra2 10,8 (6,3-15,3) Iowa 1993 W98 0,75 (0,65-1,0) Illinois 1993 W98 10,9 (9,1-12,7) Arkansas 1993 W62 217,0 (147,1-267,3) Iowa 1993 W98 27,1 (15,0-39,2) Illinois 1993 W98 38,3 (23,5-60,9) 1 Os valores são a média de duas extrações replicadas de duas amostras de folhas de plântulas de 10 dias de idade. 2 Média (faixa de valores observados) 15 Tabela I.21. Resumo da expressão da proteína PAT em Gossypium hirsutum, evento 281-24-236, determinada por ELISA (USDA 2003a). Tecido PAT (ng/mg de peso seco) Média Tecido Folha jovem (3 a 6 semanas) Folha terminal 0,43 Desvio padrão 0,12 0,21 0,12 N/D4-0,38 Flor 0,29 0,11 0,072-0,44 Botão 0,51 0,15 0,062-0,79 Maçã (precoce) 0,22 0,09 0,082-0,48 Planta inteira (plântula) Planta inteira (polinização) Planta inteira (desfolhação) Raiz (plântula) 0,31 0,07 0,21-0,46 0,23 0,07 0,09 -0,33 0,19 0,13 N/D-0,46 0,072 0,05 Raiz (polinização) N/D 3 Raiz (desfolhação) N/D Pólen5 1 Néctar5 Semente 5 Tabela I.23. Resumo da expressão da proteína PAT em Gossypium hirsutum, evento 3006-210-23, determinada por ELISA (USDA 20036). Faixa mínimamáxima 0,18-0,67 Folha jovem (3 a 6 semanas) Expressão média da proteína (ng/mg de peso seco) 0,43 Folha terminal 0,23 Flor 0,35 Botão 0,52 Maçã (precoce) 0,27 Planta inteira (plântula) 0,35 Planta inteira (polinização) 0,30 Planta inteira (desfolhação) 0,34 Raiz (plântula) 0,062 Raiz (polinização) N/D Raiz (desfolhação) 0,052 N/D-0,12 Pólen1 0,052 N/A N/D-0,11 Néctar N/A N/D-0,11 Semente 0,092 0,15 N/D-0,45 N/D N/A N/D-N/D 1 Resultados reportados em ng/mg de peso fresco. 2 A concentração calculada é menor que o limite de quantificação do método. 0,47 0,17 0,232-1,02 2 1 Calculada de amostras em seis locais. 2 Valor abaixo do limite de quantificação do método. 3 N/A = Não aplicável. 4 ND = absorvência da amostra foi menor que a absorvência do padrão mais baixo. 5 Resultados expressos em relação ao peso fresco. Tabela I.22. Resumo da expressão da proteína PAT em Gossypium hirsutum, evento 3006-210-23, determinada por ELISA (USDA 2004a). Tecido PAT (ng/mg de peso seco) Média1 Folha jovem (3 a 6 semanas) Folha terminal N/D4 Desvio padrão N/A3 Faixa mínimamáxima 0,18-0,67 N/D N/A N/D-0,12 Flor N/D N/A N/D-N/D Botão N/D N/A N/D-0,08 Maçã (precoce) N/D N/A N/D-0,08 Planta inteira (plântula) Planta inteira (polinização) Planta inteira (desfolhação) Raiz (plântula) N/D N/A N/D-0,09 N/D N/A N/D-0,14 N/D Raiz (polinização) N/D 1 0,54 1 Tabela I.24. Resumo da expressão de PAT em Gossypium hirsutum, linha LLCotton25, medida por ELISA (CFIA 2004). Tecido Raiz Proteína PAT (µg/g de peso fresco) 7,97 Folha 52,9 Caule 36,8 Semente não deslintada 69,9 Semente limpa 127 Pólen 19,2 Tabela I.25. Resumo do conteúdo de proteína PAT em Gossypium hirsutum, linha LLCotton25, medida por ELISA (OGTR 2006). Raízes PAT PAT como PTE média2 Conteúdo (µg/g de peso fresco) % da (mg/g de médio de proteína peso fresco ± PAT como Faixa Média bruta DM) % do TPE 5,63-10,1 7,97 ± 1,86 0,08 2,26 ± 0,22 0,35 Caules 34,3-45,5 36,8 ± 6,7 0,23 4,99 ± 0,92 0,74 N/D-0,20 Folhas 45,1-57,3 52,9 ± 6,0 0,19 7,13 ± 0,79 0,74 N/A N/D-0,07 4,44-13,0 8,23 ± 3,20 N/A 146 ± 8 0,006 N/D N/A N/D-N/D Pólen (congelado) Pólen (fresco) 0,11-170 19,3 ± 39,2 N/A 107 ± 21 0,018 Raiz (desfolhação) N/D N/A N/D-N/D Pólen5 N/D N/A N/D-N/D N/D N/A N/D 0,06 0,06 N/D-0,232 Néctar5 Semente 5 0,11 2 0,05 1 Calculada de amostras em seis locais. 2 Valor abaixo do limite de quantificação do método. 3 N/A = Não aplicável. 4 N/D = absorvência da amostra foi menor que a absorvência do padrão mais baixo. 5 Resultados expressos em relação ao peso fresco. 16 Tecido 1 Não aplicável. 2 PTE = Proteína total extraível. 1 Tabela I.26. Resumo do conteúdo de proteína PAT em folhas de Gossypium hirsutum, linha LLCotton25, medida por ELISA (OGTR 2006). Amostra Folha 4-5 Florescimento Florescimento precoce completo N/D N/D N/D N/D N/A 85,0 ± 15,6 98,3 ± 16,8 92,6 ± 15,1 N/A N/A N/A 92,6 ± 20,3 57,7 ± 5,3 74,0 ± 12,3 90,2± 14,4 75,1 ± 25,6 1 1 N/D = não detectada; N/A = não aplicável. 2 Borrifada com Liberty Link. Proteína PAT média Conteúdo médio de proteína (µg/mg de peso fresco ± DP) (como % da proteína bruta) LL borrifado Não borrifado LL borrifado Não borrifado Semente limpa 127 ± 18 113 ± 24 N/A N/A Cobertura de línter Semente não deslintada Línter 1,5 ± 0,45 0,92 ± 0,50 N/A N/A 69,9 ± 6,0 63,0 ± 10,3 0,030 0,027 0,78 ± 0,63 0,50 ± 0,42 0,003 0,003 Grão 12,1 Palha 75,3 Cascas de arroz 1,56 Raízes 12,7 Caules 30,9 Folhas 84,7 1 Tecido Proteína bruta (% peso/peso) Grão (ano 1) Conteúdo médio de PAT (µg/g ± DP) 12,1 ± 0,6 7,19 Proteína PAT (% da proteína bruta) 0,017 Palha (ano 1) 75,3 ± 4,4 2,38 0,316 Grão (ano 2) 10,6 ± 1,3 7,41 0,014 Tabela I.32. Resumo do conteúdo de proteína PAT no grão de Oryza sativa, linhas LLRICE06 e LLRICE62, detectado por ELISA (USDA APHIS 1998h). Planta LLRICE06 mg de PTE1/g de amostra 1,89 ± 0,49 0,419 ± 0,04 0,02 0,00005 LLRICE62 2,54 ± 0,09 12,4 ± 2,4 0,63 0,00124 1 N/A = Não aplicável. Tabela I.28. Resumo da proteína PAT em Gossypium hirsutum, linha LLCotton25, medida por ELISA (USDA APHIS 2002c). Amostra Semente limpa Cobertura de línter Semente não deslintada Línter Conteúdo médio de proteína µg/g de peso fresco Tabela I.31. Resumo do conteúdo de proteína PAT em Oryza sativa, linha LLRICE62, medido por ELISA (FSANZ 2008). Tabela I.27. Resumo do conteúdo de proteína PAT em commodities agrícolas brutas de Gossypium hirsutum, linha LLCotton25, medida por ELISA (OGTR 2006). Amostra Tecido Proteína PAT (µg/g de peso fresco ± DP) Folha 2-4 Controle não GM Borrifada uma vez2 Borrifada duas vezes Não borrifada Tabela I.30. Resumo do conteúdo de proteína PAT em Oryza sativa, linha LLRice62, medido por ELISA (CFIA 2006b). Proteína PAT (µg/g de peso fresco) ± desvio padrão Herbicida Herbicida Liberty convencional 127 ± 18 113 ± 24 Conteúdo de PAT (% da proteína bruta) Herbicida Liberty N/A Herbicida convencional N/A µg de PAT/g % de PAT/PTE de amostra % de PAT/peso fresco (g/g) 1 PTE = Proteína total extraível. Tabela I.33. Resumo do conteúdo de proteína PAT na semente de Oryza sativa, linha LLRICE601, (método não reportado) (USDA APHIS 2006a). 1,15 ± 0,45 0,92 ± 0,50 N/A N/A Planta 69,9 ± 6,0 63,0 ± 10,3 0,030 0,027 LLRICE601 0,78 ± 0,63 0,50 ± 0,42 0,003 0,003 Conteúdo de proteína (ng/g de peso fresco) 120 % de proteína bruta de arroz 0,00034 Tabela I.29. Resumo do conteúdo de proteína PAT em folhas de Gossypium hirsutum, linha LLCotton25x15985, medido por ELISA (Japan BCH 2006a). Amostra LLCotton25 x 15985 LLCotton25 Conteúdo de proteína (Média ± desvio padrão) (µg/g de folha) 60,9 ± 8,71 65,9 ± 10,61 1 A diferença na expressão entre a linha piramidada e o evento simples não é significativa. 17 Tabela I.34. Expressão da proteína PAT em Zea mays, linha Bt-176, e plantas híbridas, determinada por ELISA (USDA APHIS 1995a)1. Plântula Folhas Bt176 <2004 176 x 5542 <200 176 x 564 Bt176 Grãos Pólen Medula Proteína PAT detectada Folhas 1,0-4,6 mg/g de proteína Raízes +1 Caule + N/D N/D Pendão + <200 N/D <200 <200 Sabugo + N/D <200 <200 <200 Palha + 176 x 554 <200 N/D <200 <200 Grãos -2 176 x 564 <200 N/D N/D <200 Cabelo - Bt176 N/D N/D Pólen - 176 x 554 N/D N/D 176 x 564 N/D N/D 1 + = Proteína detectada, mas quantidade não reportada. 2 - = Proteína não detectada. Bt176 N/D 176 x 554 N/A 176 x 564 Raízes Tecido N/D 3 Planta inteira Expressão de PAT ng/g de peso fresco Antese Maturidade Senescência da semente <200 <200 N/D Tabela I.36. Expressão da proteína PAT em Zea mays, linha B16, (método não reportado) (CFIA 1996d). Tabela I.37. Expressão da proteína PAT em Zea mays, linha B16, determinada por western blot (USDA APHIS 1995b). N/D Tecido Concentração de PAT (ng/µg da proteína total) 1,8 Concentração de PAT (ng/mg de peso fresco) Folha (24 dias) 1,0 55,6 N/A Folha (44 dias) 2,8 ± 0,1 166,0 ± 24,2 <200 N/A Folha (93 dias) 2,1 106,1 N/D N/A Óvulo F¬2 (0 dias pp) 0,8 5,5 Semente F¬2¬ imatura (16 dias pp) Semente F¬2 imatura (45 dias pp) Semente híbrida (F1) 0,3 3,4 0,3 5,7 0,2 1,9 Raiz (24 dias) 0,06 4,2 Raiz (44 dias) 1,3 8,1 1,9 ±0,3 19,8 ± 2,4 2,2 67,2 1,1 2,5 N/D1 4,2 Bt176 N/D4 <100 <100 N/A 176 x 554 N/D <100 <100 N/A Coleóptilo (6 dias) 176 x 564 N/D N/D <100 N/A Bt176 N/A5 <200 <200 176 x 554 N/A N/D 176 x 564 N/A N/A 1 Célula em branco indica nenhuma relevância em termos de desenvolvimento. 2 176 x 554 = progênie de híbrido do CG00526-176 e CG00554 não transformado, sendo hemizigoto para os genes introduzidos. 3 176 x 564 = progênie de híbrido do CG00526-176 e CG00564 não transformado, sendo hemizigoto para os genes introduzidos. 4 Quando traços eram detectáveis, mas não quantificáveis, os resultados aparecem como < limite de quantificação inferior. 5 N/D = Não detectada. 6 N/A = Não analisado. Tabela I.35. Expressão da proteína PAT em tecido de folhas de Zea mays estéril do sexo masculino, linhas 676, 678 e 680, determinada com ELISA (USDA APHIS 1997d). Linha de milho estéril do sexo masculino 676 Concentração de PAT µg/g da proteína total 601-617 678 204-278 680 <201 1 Abaixo do limite de quantificação (20µg/g). Raiz escora (49 dias) Sabugo (56 dias) Palha (56 dias) Cabelo 13,8 Caule (24 dias) 2,0 Caule (77 dias) 4,6 ± 0,4 15,7 Pendão imaturo (49 dias) 2,0 11,2 ± 2,7 Pólen N/D 30,8 Silagem N/D 1 N/D = Não detectada. <0,05 ng/mg no cabelo; <0,08 ng/mg no pólen e silagem. Tabela I.38. Nível médio de expressão da proteína PAT em Zea mays, linha Bt11 (X4334-CBR e X4743), usando ELISA (ANZFA 2001a). Média (µg/g de peso fresco) Folha Grão Palha Caule 0,0386 ± 0,0029 1 X4334-CBR X4734-CBR lod lod lod 0,0494 ± 0,005 lod nd2 nd Controle lod lod lod lod (NK4242) 1 lod (limite de detecção) para o procedimento é 1 ng de PAT/ml de extrato. Esses valores são considerados não acima dos valores basais. 2 nd = Nenhum dado. 18 Tabela I.39. Nível médio de expressão da proteína PAT em Zea mays, linha Bt11, (método não reportado) (CFIA 1996c). Média (µg/g de peso fresco) BT11 Folha Pendão Cabelo Raízes Grão Pólen 0,049 0,027 0,005 N/D1 N/D N/D 1 N/D = Não detectada. Tabela I.40. Expressão média da proteína PAT em Zea mays, linha CBH-351, usando ELISA (USDA APHIS 1997e)1. Tecido Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Proteína total (mg/g) 12,5 ± 4,6 Proteína PAT (µg/g) 189,7 ± 23,5 Folha 3,1 ± 1,3 45,4 ± 9,7 0,6 ± 0,1 14,0 ± 0,1 Raiz 0,7 ± 0,1 39,1 ± 2,7 25,8 ± 19,2 4,4 ± 0,8 Caule 2 N/A N/A 2,8 ± 1,2 Pendão N/A N/A 175,0 ± 100,4 Grão N/A N/A N/A Planta inteira Proteína total Proteína PAT Proteína total (mg/g) µg/g (mg/g) 7,8 ± 1,9 105,7 ± 16,7 5,7 ± 1,4 Estágio 4 Proteína PAT µg/g 44,4 ± 5,4 Proteína total (mg/g) 2,9 ± 1,6 Proteína PAT µg/g 6,8 ± 1,6 1,5 ± 0,1 2,3 ± 0,2 1,8 ± 0,2 0,0 ± 0,0 0,3 ± 0,2 0,6 ± 0,5 0,6 2,2 ± 2,8 0,5 ± 0,5 0,0 ± 0,0 0,5 ± 0,2 ± 0,2 0,0 → 0,1 4,2 ± 1,2 N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 6,7 ± 1,1 17,8 ± 5,0 1 Valores expressos como média ± desvio padrão. Todos os valores são relativos ao peso seco das amostras. 2 N/A = Não aplicável. Tabela I.41. Nível médio de expressão da proteína PAT em híbridos derivados de Zea mays, linha CBH-351, usando ELISA (USDA APHIS 1997e)1. Híbrido Estágio 1 Estágio 2 Híbrido A Proteína total (mg/g) 19,1 ± 8,2 Proteína PAT µg/g 364,0 ± 85,1 Proteína total (mg/g) 4,9 ± 2,0 Proteína PAT µg/g 40,7 ± 16,7 Híbrido B 18,3 ± 1,1 291,0 ± 4,2 7,2 ± 2,8 77,1 ± 12,9 Híbrido C 11,6 ± 6,3 227,0 ± 33,4 6,8 ± 1,3 100,2 ± 24,9 Híbrido D 9,1 ± 3,3 176,3 ± 63,0 4,1 ± 1,4 88,3 ± 23,4 Tabela I.44. Resumo da expressão média da proteína BAR (PAT) em um híbrido de Zea mays derivado de DAS-06275-8, medida por ELISA (USDA APHIS 2004b). Estágio de crescimento Tecido V9 Folha Raiz R1 R4 Folha Raiz Caule Grão Tabela I.43. Expressão média da proteína PAT em Zea mays, linha DAS06275-8, no grão (método não reportado) (Health Canada 2006). Expressão da proteína PAT (ng/mg de peso seco) Maturidade Pólen Forragem Expressão 129,2-224,21 61,1-70,01 103,3 8,94 0,73 106,9 da proteína PAT (ng/mg de peso seco) 1 Faixa representa a média medida em múltiplos estágios de crescimento. EUA Chile 5,94 23 112 ± 35,3 0-170 5 ± 3,50 1-11 Folha 674 ± 98,1 539-935 Raiz 253 ± 162 61-673 Planta inteira 72 ± 32,9 35-108 Pólen 0 ± 0,766 0-4,07 Caule 282 ± 68,5 177-475 Folha 682 ± 254 451-1584 Raiz Planta inteira 1 Valores expressos como média ± desvio padrão. Todos os valores são relativos ao peso seco das amostras. Tabela I.42. Expressão média da proteína PAT em Zea mays, linha DAS06275-8, em seis locais de testes de campo nos EUA e Canadá, medida por ELISA (CFIA 2006a). Média ± desvio Faixa mínimapadrão máxima (ng/mg de peso seco) (ng/mg de peso seco) 323 ± 91,0 0-538 Senescência 223 ± 105 85-511 Forragem 7 ± 7,05 1-19 Grão 23 ± 6,33 13-33 Folha 0 ± 0,461 0-1 Raiz 41 ± 49,5 0-148 Planta inteira 18 ± 5,27 9-23 Tabela I.45. Resumo da expressão da proteína PAT em Zea mays, linha DAS-59122-7, em múltiplos locais nos EUA e Canadá, medida por ELISA (CFIA 2005). Folha Raiz Caule Grão Pólen Forragem Expressão da 0,25-11,41 0,18-0,421 0,38 0,1 LOD2 2,4 proteína PAT (ng/ mg de peso seco) 1 Faixa representa a média medida em múltiplos estágios de crescimento. 2 LOD = Abaixo do limite de detecção (<0,30 ng/mg de peso seco). 19 Tabela I.46. Resumo dos níveis de expressão da proteína PAT em Zea mays, linha DAS-59122-7, medidos por ELISA (USDA APHIS 2004d). Estágio de crescimento Tecido V9 Folha R1 R4 Maturidade Média ± desvio Faixa mínimapadrão máxima (ng/mg de peso seco) (ng/mg de peso seco) 11,1 ± 3,68 5,61-19,2 Raiz 0,47 ± 0,15 0,27-0,87 Planta inteira 0,18 ± 0,13 0-0,40 Folha 11,2 ± 3,49 6,36-18,2 Raiz 0±0 0-0 Planta inteira 0,13 ± 0,03 0,07-0,20 Pólen 0,27 ± 0,12 0,11-0,62 Caule 0,13 ± 0,23 0-0,58 Folha 8,13 ± 3,02 0-14,2 Raiz 0,09 ± 0,12 0-0,34 0±0 0-0 Forragem Senescência Grão 0±0 0-0 Folha 0,38 ± 0,46 0-1,33 Raiz 0,08 ± 0,11 0-0,46 0±0 0-0 Planta inteira Tabela I.47. Resumo dos níveis de expressão da proteína PAT em grãos de híbridos de Zea mays com a linha 59122, detectados por ELISA (EFSA 2008b/EFSA 2009a). 59122 x 1507 x NK603 Média Faixa PAT (ng/mg de peso seco) 2,1 59122 X NK603 59122 Média Faixa Média Faixa 0,18 0-0,46 0,09 0-0,18 1,5-3,1 Tabela I.48. Resumo dos níveis de expressão da proteína PAT em Zea mays, linha DBT418, usando western blot (USDA 1996d). Tecido Genótipo Nível médio de proteína (µg/g de peso seco) V6-V7 Folha Bola da raiz Grão Cabelo Pólen Massa Colheita n ; SE Média n ; SE Média n ; SE Média n ; SE Endogâmico 351,1 7; 52,91 522,0 6; 59,04 N/A N/A 60,8 6 6; 12,46 Híbrido hemizigoto2 276,3 8; 25,51 501,8 8; 34,75 N/A N/A 180,5 8; 24,68 Híbrido homozigoto 554,9 2; 136,03 1099,4 3; 76,29 N/A N/A 213,6 4; 61,92 Endogâmico N/A N/A 75,8 8; 12,24 N/A N/A 95,2 6; 16,86 Híbrido hemizigoto N/A N/A 60,0 8; 11,98 N/A N/A 64,4 8; 8,23 1 3 Caule Pólen liberado Média Híbrido homozigoto N/A N/A 77,0 4; 11,66 N/A N/A 136,3 2; 12,74 Endogâmico 95,1 7; 16,91 54,1 8; 9,15 N/A N/A 24,5 7; 3,71 Híbrido hemizigoto 59,4 8; 3,53 27,5 8; 6,25 N/A N/A 21,3 8; 2,23 Híbrido homozigoto 88,1 4; 21,45 69,5 4; 23,58 N/A N/A 28,8 3; 7,37 Endogâmico N/A N/A N/A N/A N/A N/A 6,0 6; 1,88 Híbrido hemizigoto N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3,1 8; 0,35 Híbrido homozigoto N/A N/A N/A N/A N/A N/A 4,9 4; 0,63 Endogâmico N/A N/A 128,2 8; 17,21 N/A N/A N/A N/A Híbrido hemizigoto N/A N/A 29,1 8; 2,97 N/A N/A N/A N/A Híbrido homozigoto N/A N/A 133,3 2; 60,01 N/A N/A N/A N/A Híbrido hemizigoto4 N/A N/A ALD5 8; N/A N/A N/A N/A N/A Híbrido hemizigoto N/A N/A ALD 8; N/A N/A N/A N/A N/A Híbrido homozigoto N/A N/A ALD 4; N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 111,1 8; 16,50 190,5 8; 30,76 N/A N/A Híbrido hemizigoto N/A N/A 72,8 8; 5,88 39,5 7; 7,51 N/A N/A Híbrido homozigoto N/A N/A 119,5 4; 25,63 135,2 3; 10,42 N/A N/A Planta inteira Endogâmico 1 A linha endogâmica S4 (AW/BC2/DBT418 S4) é um endogâmico não terminado. 2 Este híbrido (AW/BC2/DBT418.BS/BC1/DBT418) contém duas cópias integradas da inserção DBT418. 3 Este híbrido (DK.DL (DBT418)) é um “híbrido terminado” com uma cópia de DBT418 vinda de uma linha parental endogâmica. 4 Um grupo adicional de híbrido hemizigoto (AW/BC2/DBT418.BS/BC1/DBT418) foi substituído por não haver pólen suficiente disponível do híbrido S4. 5 Abaixo do limite de detecção (12,10 µg/g de peso seco). 6 Duas das oito amostras estavam abaixo do limite de detecção e não foram usadas para calcular a média nem o erro padrão. 20 Tabela I.49. Resumo da quantificação de transcritos de mRNA de bar em Zea mays , linha MS3, (método não reportado) (CFIA 1996e). Linha mRNA aproximado (pg/µg de RNA total) Folhas MS3 Grãos imaturos 0,05 0,05 Raízes Sementes secas2 N/D N/D1 Tecido Sementes em germinação2 N/D 1 N/D = Não detectado. 2 Um ensaio de atividade da enzima PAT não detectou nenhuma PAT nas sementes MS3. Tabela I.50. Resumo do conteúdo de proteína PAT em Zea mays, linha MS6, detectado por ELISA (USDA APHIS 1998k). Tecido Mg de PTE1/g de amostra 8,73 µg de PAT/g de amostra 3,54 % de PAT/PTE Forragem 1,31 2,01 0,15 Forragem 1,26 2,15 0,17 Grão 0,04 1 PTE = Proteína total extraível. Tabela I.51. Resumo dos níveis de proteína PAT em linhas híbridas e endogâmicas de Zea mays derivadas de T25 detectados por ELISA (ANZFA 2001b). Planta Níveis médios ± desvio padrão (ng/mg de proteína) Grão Silagem Forragem Forragem Híbrido T25-1 ND2 14,82 ± 0,86 N/D3 N/D Híbrido T25-2 ND 12,51 ± 1,38 N/D N/D Híbrido ND 14,81 ± 1,30 N/D N/D T25-31 Endogâmico 4,02 ± 0,62 119,24 ± 13,36 62,70 ± 40,07 79,91 ± 5,23 T25 1 As plantas foram tratadas com fosfinotricina no estágio V8. 2 ND = Não detectada. 3 N/D = Dados não disponíveis Tabela I.52. Resumo das quantidades de proteína PAT detectadas por ELISA em Zea mays, linhas T14 e T25 (USDA 1994b) 1. Matriz Silagem T14 Silagem T25 Grão T14 Tabela I.53. Resumo da expressão da proteína PAT em Zea mays, linha T25, e cruzamentos híbridos com MON810, detectada por ELISA. % de proteína 0,19 ng de PAT/µg de proteína 13,03 µg de PAT/g de matriz 36,97 % de PAT na matriz 3,70 0,05 13,54 6,62 0,67 1,59 0,008 0,115 0,0115 T25 X MON810 T25 Média Mín-Máx Média Mín-Máx 33,3 17,1-54,5 33,9 11,9-64,6 Folhas Tabela I.54. Resumo da expressão da proteína PAT determinada por ELISA em Zea mays, linha TC1507 (CFIA 2002b, EFSA 2005) 1. Local de cultivo Canadá 2 <LOD Chile <LOD 42 pg/µg (<LOD-136,8 pg/µg)3 <LOD <LOD UE Tecido Folha Pendão Cabelo Raízes Grão Pólen <LOD <LOD <LOD <LOD N/D <LOD <LOD <LOD <LOD N/D <LOD <LOD <LOD N/D Estados <LOD <LOD <LOD <LOD <LOD (<LODUnidos 38,0 pg/µg) 1 Os dados apresentados são de parágrafos descritivos que descrevem aspectos diferentes do mesmo conjunto de dados que foram combinados para fins de simplificação. 2 LOD = Limite de detecção (7,5 pg/µg de proteína total para amostras do Canadá, 20 pg/µg para todos os outros locais). 3 Média (faixa). Tabela I.55. Resumo da expressão da proteína PAT determinada por ELISA em Zea mays, linha TC1507 (USDA 2001c) 1. Folha Pólen Cabelo Caule Planta Grão Planta inteira inteira senescente <LOD <LOD <LOD <LOD <LOD2 (<LOD- <LOD <LOD 40,8) 1 Todos os valores são em pg/µg de proteína. Os valores médios estão listados com as faixas observadas em parênteses. 2 LOD = Limite de detecção (20 pg/µg de proteína total). Tabela I.56. Resumo da expressão da proteína PAT em plantas derivadas de Zea mays, linha TC1507 e DAS59122, detectada por ELISA (EFSA 2009b) 1. 1507 x5912 Grão Forragem Média Faixa 1507 59122 Média Faixa Média Faixa 0,15 0,09-0,27 <LOD2 <LOD 0,09 0-0,18 2,53 1,01-3,97 N/D N/D N/D N/D 1 Valores em ng/mg de peso seco. 2 LOD = Limite de detecção. 1 Dois extratos de cada amostra (2 para silagem, 6 para grãos) foram analisados em triplicata. As médias são reportadas de todos os locais de campo combinados. 21