Programa de Alimentação do Trabalhador impacta direta e indiretamente na evolução do PIB brasileiro O aquecimento continuado do mercado de alimentação contribui para o crescimento da economia nacional Iniciativas como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) podem acelerar o progresso na direção das metas de erradicação da fome propostas pelo World Food Summit (WFS), segundo estimativas da Food and Agiculture Organization da ONU (FAO). Sugere-se que US$ 24 bilhões por ano em investimentos públicos, associados com investimentos privados adicionais, levariam a um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) anual de US$ 120 bilhões, como resultado de vidas mais longas e sadias. A experiência brasileira do PAT, descrita no livro “Impactos Socioeconômicos do Programa de Alimentação do Trabalhador: 40 Anos de Desenvolvimento”, organizado pelo professor José Afonso Mazzon, e viabilizado pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), mostra que, direta ou indiretamente, é possível contribuir para o crescimento econômico do país ao mesmo tempo em que se combate a desnutrição. Até 2014, em quase 40 anos de Programa, a economia brasileira mais que triplicou de tamanho, crescendo aproximadamente 228% em dólares, a valores constantes de 2005 (média de 3% ao ano no período). Em termos do Produto Interno Bruto da economia, com um PIB de cerca de 2,35 trilhões de dólares (em dólares correntes), o Brasil, em números de 2014, se apresentava como a sétima maior economia do mundo. Para mensurar os impactos socioeconômicos diretos, indiretos e induzidos que o Programa de Alimentação do Trabalhador tem sobre a economia brasileira em termos de Produto Interno Bruto, há três vertentes: faturamento no setor de restaurantes – cada R$ 1 milhão (preços de 2015) de faturamento do setor de restaurantes gera impacto total no PIB de R$ 2.019 milhões; Cesta básica e voucher – cada R$ 1 milhão de faturamento do setor resulta em R$ 1.906 milhões para o PIB; Montagem das instalações (equipamentos e construção civil) do setor de restaurantes – cada R$ 1 milhão de 2015 desses investimentos gera R$ 1.866 milhões para o PIB. Em 40 anos, assumindo que o custo médio de uma refeição, a preços de janeiro de 2016, situe-se em torno R$ 15,99, o faturamento total estimado proporcionado pelo Programa de Alimentação do Trabalhador seria de R$ 1,26 trilhões de reais. Com base nos impactos do sistema predominante (voucher alimentação e cesta básica), assumindo que esses indicadores de insumo-produto fossem um valor médio para todo o período do programa, o impacto no PIB seria de R$ 2,4 trilhões de reais. Sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) Com impacto positivo real na vida dos trabalhadores brasileiros, e da economia do País, o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pelo Governo Federal, em 1976, é o mais duradouro programa socioeconômico do Brasil e um dos mais bem-sucedidos do mundo, sendo referência para a Organização Internacional do Trabalho (OIT). É o único programa de benefício alimentar no mundo que prevê a possibilidade de ofertar refeições principais (almoço e jantar) e refeição menor (desjejum e lanche) para o trabalhador. Em 2015, o PAT beneficiou mais de 19,5 milhões de trabalhadores, de aproximadamente 223 mil empresas, representando um incremento de cerca de 13,4% no rendimento médio mensal da força de trabalho formal. Estima-se que em 2016, o número de trabalhadores beneficiados salte para mais de 20 milhões, em um universo de mais de 250 mil empresas. Sobre a ASSERT Com 35 anos de atuação no mercado de voucher alimentação e refeição e 19 associadas, a Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (ASSERT) representa cerca de 90% do mercado de vouchers refeição e alimentação, que atende mais de 11 milhões de trabalhadores em mais de 5 mil municípios brasileiros. A entidade, em um esforço conjunto entre o Governo Federal e iniciativa privada, exerce importante papel social ao promover uma alimentação adequada ao trabalhador brasileiro por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Tanto que, de forma pioneira, criou o Prato Legal, programa que tem como objetivo orientar os estabelecimentos comerciais credenciados às empresas operadoras do sistema de refeição para que ofereçam um cardápio saudável e que atenda às exigências do PAT. Também realiza, desde 2003, a Pesquisa ASSERT- Preço Médio da Refeição para apresentar um retrato dos preços das refeições fora de casa e aferir a percepção dos proprietários dos estabelecimentos comerciais em relação à alimentação saudável. Sobre a publicação O livro “40 Anos do Programa de Alimentação do Trabalhador - Conquistas e desafios da política nutricional com foco em desenvolvimento econômico e social” foi organizado pelo Professor José Afonso Mazzon, da Fundação Instituto de Administração, e viabilizado pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador - ASSERT. A publicação aborda desde os fatores que levaram à implementação do PAT, passando pela experiência internacional com programas similares, seus impactos sobre a atividade econômica brasileira e o Produto Interno Bruto, até projeções para os próximos anos e oportunidades de expansão. Mais informações para a Imprensa: Ogilvy PR Brasil Adriane Froldi (11) 3039-0128 | [email protected] Daniela Mesquita (11) 3039-0136 | [email protected]