Gestão de Marketing AULA 1 12.08.2015 IDENTIFICAÇÃO: o quê o

Propaganda
Gestão de Marketing
AULA 1
12.08.2015
1.


IDENTIFICAÇÃO: o quê o cliente quer?
Necessidades
Desejos

Desejo  você quer mas não precisa, é a melhor forma de saciar
uma necessidade. O marketing está concentrado no desejo! Quanto mais um produto estiver atrelado à
uma marca (desejo), menos percepção de custo irá existir (“aquilo vale a pena”). O desejo engloba os
três patamares superiores da pirâmide de necessidades de Maslow.
Expectativa!!!
Valor  percepção (maneira como EU percebo as coisas dado o MEU histórico e o MEU aprendizado). O
marketing precisa entender o que o cliente quer em necessidades e desejos através da percepção.
Valor: quanto de benefício uma marca entrega X custo dessa marca (benefício – custo)
Percepção: é o processo por meio do qual o individuo seleciona, organiza e interpreta as informações recebidas
para criar uma imagem significativa.
2. PROPOSTA DE VALOR: o que o produto/marca entrega
-Produto
-Atributos de valor
 Tecnologia
 Design
 Usabilidade
 Durabilidade
 Etc.
-Mix de marketing (4p´s)
3. SATISFAÇÃO: sentimento positivo após a entrega de uma determinada expectativa
 Expectativa > proposta de valor  recomprar (fidelização)
 Expectativa = proposta de valor  considerar outros (reanálise)
 Expectativa < proposta de valor  rejeição (procurar outros)
DESENVOLVIMENTO DO MARKETING
O marketing começou a perceber as necessidades e desejos das pessoas. Porém, algumas demandas eram
localizadas, era preciso encontrar aonde estavam essas demandas. Isso gerou a praça e o produto. Depois, o
marketing passou a entender o processo de troca (escambo) entre as pessoas (o que produzir para gerar mais
demanda?).
O QUE É MARKETING?
Criar, desenvolver e entregar valor (percepção do cliente!) aos clientes e aos stakeholders (todos que de forma
direta ou indireta tem interesse sobre o negócio daquela empresa: funcionários, investidores) de maneira
lucrativa.
**Entregar valor ao cliente de maneira lucrativa!
ORIENTAÇÃO DE MARKETING (clássico do marketing dos anos 60,70 e 80)
1. Orientação para produto: produto inovador no mercado porque era diferenciado. Começou com Henry
Ford e a linha de produção. Desenvolver o produto e empurrar para a sociedade. Havia baixa
concorrência e pouca informação para o consumidor.
2. Orientação para produção: tentar diminuir os custos de produção em commodities (volume muito
grande). Vender pelo menor custo possível e ganhar pelo giro (pelo volume), ser mais eficiente na
produção, produzir bastante e escoar produtos.
3. Orientação para venda: alguns produtos diferenciados e commodities eram comprados em volumes
menores, mas por que? Para consertar o marketing criou as promoções, são estímulos que geram
vontade de adquirir um produto (você sente que está ganhando com a compra daquele produto). É
empurrar mais volume para o consumidor (processo de Push). Feito para alavancar volume.
AULA 2
13.08.2015
A partir dos anos 80 algumas mudanças começaram a ocorrer: orientação mais para a demanda em vez de
empurrar  desenvolvimento inicialmente econômico que alavancou novas tecnologias e com isso os
consumidores começaram a ter mais oferta disponível e mais informações (começaram a ter mais poder de
escolha).
O marketing não podia mais ser orientado para produto, pois o produto deveria ser desejado pelo cliente antes
de ser fabricado. Com isso surgem novas orientações:
Orientação para marketing/mercado: juntar informações sobre o mercado para errar o mínimo
possível com os consumidores.
**Orientação para marketing holístico: olha para tudo o que a sociedade quer e cria isso. É a atual
orientação do marketing. É criar um marketing socialmente responsável e ambientalmente responsável. O
consumidor quer mais das empresas  orientação para o cliente (estratégia do marketing holístico) 
marketing interno, marketing socialmente responsável, marketing integrado e o marketing de relacionamento.
Nas estruturas das organizações, o marketing tem o papel de entender as demandas a serem atendidas, a busca
pela diferenciação e pela vantagem competitiva e quais os objetivos e recursos da empresa (como ela pode
entregar valor?)  marketing estratégico
Necessidades dos clientes:
 Declaradas: o que o cliente declara que quer
 Não declaradas: o que o cliente espera
 Reais: demanda que ele conhece e explicita  eu analiso a frequência de consumo
 Algo mais: o que ele gostaria que ocorresse
 Secretas: status, por exemplo
Novas tarefas do marketing no pensamento holístico
1. marketing interno: “olhar para dentro”. Vender a proposta de valor para o público interno
2. marketing integrado: integração de varias atividades de marketing com foco em “criar, comunicar e
entregar valor”.
3. Marketing de relacionamento
4. Marketing socialmente responsável
Composto de marketing ou marketing mix: os 4P´s (McCarthy)
 Produto  cliente
 Preço  custo
 Promoção  comunicação
 Ponto  conveniência
Objetivo: valor para o cliente!!!
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING
Orienta o que a empresa deve fazer no mercado a partir de planejadores estratégicos.
Estratégia: como você vai alcançar um determinado objetivo, é o caminho com menor custo/recurso dado as
restrições externas/barreiras ambientais (orçamento, governo, clima, competidores). Orienta para planejar.
- análise do ambiente externo: identificar o foco e as ameaças (análise Pestel)
- análise do ambiente interno: olhar para dento da organização para entender quais as principais
competências e recursos da empresa (5 forças de Porter, análise VRIO).
A função do marketing estratégico é seguir a evolução do mercado de referencia e identificar os diferentes
produtos-mercado e segmentos atuais ou potenciais, baseando-se na analise das necessidades que se pretende
satisfazer.
Posicionamento estratégico ≠ posicionamento estratégico de marketing
Meta: precisão de indicadores para alcançar os objetivos
Estratégias corporativas
- estratégia de crescimento
- estratégia de diversificação: diversificar o segmento ou o setor que atende
- estratégia de verticalização: cadeia vertical de valor, onde existe a busca por eficiência ou minimização
de custo. Acontece quando há a necessidade de um produto especifico e o mercado não me fornece em
quantidade. Controlar a cadeia de produção.
- estratégia de áreas funcionais
Elementos do planejamento estratégico(objetivos, recursos, habilidades e oportunidades. Isso é orientado para o
lucro):



Missão: razão da existência de uma empresa. Qual É o nosso negócio? Quem é o cliente? O que tem valor
para o cliente? (para os clientes e para os stackholders). Se a missão não estiver clara, você pode
comunicar para o mercado algo que você não é.
Visão: o retrato do futuro que queremos criar, é aonde a empresa quer chegar. Esclarece para os clientes
externos e internos aquilo que a empresa almeja alcançar com a missão que foi proposta.
Estratégia Corporativa
ANÁLISE SWOT – estratégia corporativa
Ameaças, oportunidades, pontos fortes e pontos fracos. É fazer o cruzamento entre eles e ver qual a estratégia a
ser seguida para então, fazer o planejamento de marketing. Analisar como a empresa lida com os problemas
internos e externos e como esses problemas podem gerar mais ameaças ou mais competências.
AULA 3
17.08.2015
Estratégia de marketing: decisão sobre o modo de como a empresa irá se diferenciar dos concorrentes
Capitalizando sobre suas competências
Agregando valor a seus clientes: escolher os produtos certos (valorizados e diferenciados) para os
mercados certos (lucrativos) no momento certo. O momento certo gera o marketing viral, que é acionado quando
o desejo começa a criar expectativas quanto ao produto.
ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING: análise de todos os agentes que pertencem ao mercado consumidor
Cliente: entender o comportamento para poder criar valor para ele. Preferencias, hábitos e costumes.
Companhia
Colaboradores
Competidores
Contexto
PLANO DE MARKETING
1. Direcionadores
2. Análise do ambiente mercadológico/marketing/5C´s
3. Desenvolvimento de estratégias de marketing: segmentação e posicionamento
4. Aplicação de táticas de marketing: mix de marketing (P´s de entrega)
5. Garantir a entrega de valor
CLIENTE
O marketing deve entregar valor aos clientes e estuda como deve entregar.
Valor=benefício-custos
Quando um produto entrega um benefício, ele costuma entregar vários. Esse conjunto de benefícios deve ser
maior do que o custo(s) desse produto.
Valor e satisfação
*Percepção aprendizagem e memória. É o processo por meio do qual o individuo seleciona, organiza e
interpreta as informações recebidas para criar uma imagem significativa do objeto.
AULA 4: VALOR, CASO STARBUCKS E LIFE TIME VALUE
24.08.2015
Qualidade técnica do produto X Qualidade que o mercado cria (vontade)
Caso Starbucks
Necessidades: energia, alimentação, temperatura. Nos EUA não existia um café de alta qualidade,
cafeterias de alta qualidade. Logo, se vê um desejo por ter algo assim.
Desejo: origem, sabor, qualidade, serviços
Missão: entregar a experiência do café de qualidade (vender café).
Fornecedores indústriaatacadovarejoconsumidores (verticalização).
A Starbucks fez uma verticalização para trás, já que foi necessário chegar até os fornecedores para ter um café de
qualidade. Não havia atacado e nem uma indústria para oferecer o produto que eles queriam.
O que a Starbucks quer entregar para os clientes?
 Momento: “vivencie o café”.
*Proposta de valor (ou pacote de valor): conjunto de benefícios que é entregue ao publico alvo, que em
comparação ao conjunto de custos (percebidos pelo cliente), tem relação positiva.
Conjunto de benefícios para o cliente – custo total para o cliente
**Ela forma a principal estratégia de marketing: o posicionamento!!!
Determinantes do Valor entregue ao cliente:
 Benefício da imagem: percepção que os consumidores tem de uma marca, ou da proposta de valor dessa
marca.
 Benefício do pessoal: quando você entende que está tendo ganhos.
 Benefício dos serviços: acelerador de processos, é a eficiência, agilidade ou melhoria de resultado
(produto ou serviço). Como tangibilizar os produtos, momentos, processos...
 Benefício do produto: sabor, layout, embalagem
 todos esses fatores viram o benefício total para o cliente.
 Custo monetário: quanto o preço interfere na sensibilidade de compra (elasticidade).
 Custo de tempo: custo de oportunidade
 Custo de energia física
 Custo psíquico: quantidade de tempo e recursos usado para entender aquilo que a empresa quer
entregar ao cliente.
AULA 5: TÉRMINO DO CASO STARBUCKS E ANÁLISE DO EMBIENTE EXTERNO
Satisfação “garantida”: quando há o ultrapasse das expectativas.
Perda de satisfação: é quando há um desalinhamento com o posicionamento estratégico da empresa.
 como eu mantenho a satisfação para manter fielmente os clientes?
 como a mudança do ambiente externo muda a percepção do cliente?
A satisfação dos clientes começou a diminuir devido à dois aspectos: mudança no comportamento do
consumidor e a entrada de novos consumidores (tipo diferente).
Cliente importante=frequência X ticket médio
A mudança no comportamento do consumidor, faz com que as empresas tenham uma estratégia de retenção,
para manter esses clientes que eram fiéis mas estão mudando, devido ao ambiente externo.
MARKETING DE RELACIONAMENTO
(1) Manutenção de Clientes: entendimento e geração de permanência  CRM (costumer relationship
management).
É como fazer a manutenção dos clientes, através de uma entrega de valor personalizada.
Relacionamento: interação contínua
Quando há atração essa atração é meu público alvo. O primeiro approach é visual, é o layout.
Quando eu assumo que a minha estratégia é relacional, eu quero manter, e para manter é preciso começar a
entender o cliente, verificar o que o levou a gostar do meu produto. Isso gera o mínimo de percepção de valor
que pode levar ao retorno dos clientes.
Todo relacionamento se mantém pela entrega de uma promessa, pela confiança.
 Não prometa para cliente mais do que você pode entregar.
*CRM foca nos clientes muito satisfeitos!!!
(2)Prospecção: entendimento e novas propostas para atrair novos clientes  captar novos clientes.
É captar e manter os novos clientes. Entender o que eles querem e ver se a minha proposta de valor está de
acordo com eles, ou se vai ser necessário adaptar a proposta de valor.
*É 7x mais barato manter o cliente do que adquirir um novo.
Life time value (clientes como ativos): estratégia de manutenção
 É a projeção dos resultados do cliente em longo prazo
 Serve para estimar os resultados dos clientes ao logo do tempo, a fim de planejar as ações da empresa
junto a este cliente.
 Custo de atração= custo de visita x número de visitas mensais
 Custo de manutenção= receita anual do cliente x número médio de anos x margem de lucro media
 Esses dois custos geram o valor do cliente ao longo do tempo
ANÁLISE DO EMBIENTE EM MARKETING: AMBIENTE EXTERNO
Análise dos 5Cs: análise do ambiente mercadológico (tudo o que influencia as transações do mercado).
O que influencia o mercado são os 5cs: cliente, companhia (empresa), concorrentes, colaboradores e contexto
(análise ambiental/ambiente externo).
As alterações do ambiente externo alteram o comportamento dos consumidores.
Como entender o mercado?
 Moda: comportamento mercadológico de demanda, impulsionado pelo mercado externo, que causa uma
explosão e redução muito rápido. Movimentos do mercado que começam e acabam rápido.
 Tendência: mudança ambiental que demora mais tempo para entrar no mercado, porém permanece
mais tempo e depois reduz.
 Mega tendência: é uma ruptura do mercado, principalmente cultural. Ela altera a forma como as pessoas
consomem. Ela tem uma tendência de continuidade.
SIM: sistemas de informação de marketing  pessoas, tecnologias (ferramentas) e processos internos da área de
marketing, todos orientados para entender o que está acontecendo no mercado.
AULA 6: ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO (continuação)
31.08.2015
Como o ambiente como um todo, aonde os mercados estão inseridos, como eles estão se comportando e como ele
pode se comportar dado as mudanças que podem ocorrer. Ai podemos entender como essas mudanças podem
afetar os demais players: cliente, companhia, concorrentes e colaboradores.
Sistemas de inteligência de marketing (SIM)
(1) Pessoas
(2) Ferramenta/tecnologia
(3) Processos de captura
Existem três grandes blocos dentro do SIM:
 Inteligência de mercado: orientados para entender economia, cultura, aspectos naturais. Entender o
ambiente externo.
 Inteligência concorrencial: focados em entender o que a concorrência esta fazendo e quais são os
próximos lançamentos.
 Inteligência corporativa: analisa o ambiente interno. Como transformar as principais competências e
recursos no diferencial da empresa no mercado.
Como são organizadas as informações do ambiente externo na área de marketing? para uma analise de ambiente
externo, as informações são captadas por pesquisas e analisadas por pessoas que entendem do ambiente
externo, e depois isso é colocado no sim.
Qual a relação com o ambiente de marketing? Entendendo as alterações do ambiente externo, é possível verificar
como essas alterações influenciam os clientes, os concorrentes e os colaboradores para assim criar qual a melhor
estratégia para ser usada.
Shopper: consumidor tradicional que quando entra em um centro de consumo altera o mecanismo de demanda
da sua cabeça devido à como as empresas alteram esse mecanismo . Os Shopper querem rapidez, agilidade,
praticidade e conveniência.
Análise PESTEL: análise feita para entender se existe moda, tendência ou mega tendência.
 Demográfico: para marketing, é um dois maiores geradores de alteração de demanda. É analisado como
a população se estrutura no momento da análise. O que é analisado: crescimento da população mundial,
composição da população, mercados étnicos, níveis de instrução, padrões de moradia, movimentações
geográficas da população, mudança de um mercado de massa para micromercados.
 Econômico: distribuição de renda (economias de subsistência, economias de exportação de matériasprimas, economias em fase de industrialização, economias industrializadasgrau de desenvolvimento
econômico de um país), poupança, endividamento e disponibilidade de crédito.
 Natural: é o meio ambiente, todos os impactos ambientais que são gerados na empresa e os impactos
que a empresa gera do meio ambiente. Mudança no papel dos governos, escassez de matérias primas,
níveis mais altos de poluição, custo mais elevado de energia.
 Tecnológico: aceleração no ritmo das mudanças, oportunidades ilimitadas para inovação, variações dos
orçamentos de P&D e regulamentação (não são feitas pelo governo, quem regula são órgãos técnicos,
por exemplo a Anvisa) mais rigorosa.
 Politico-legal: “forma as regras do jogo” rege as instituições, as leis. Resoluções politicas levam as
empresas a terem mais ou menos oportunidades. Existem jogos políticos dentro dos setores, com os
sindicatos e associações. São regras econômicas, regras do setor e jogos políticos.
 Sociocultural: diretamente correlacionado com o ambiente demográfico. É entender os aspectos
comportamentais da demografia do ambiente que está sendo estudado. Especificidades: persistência
dos valores culturais centrais (as empresas precisam entender essas culturas para não desrespeitar e
para ter oportunidades de mercado), existência de subculturas (culturas dentro de uma macro cultura, é
quase que uma segunda cultura dentro de uma macro cultura), mudanças dos valores culturais
secundários.
AULA 7: ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO – COMPANHIA
03.09.2015
Objetivo: fortalezas da empresa, são os diferenciais da companhia. Essas fortalezas precisam gerar um
diferencial e relação aos principais concorrentes.
Como atributos internos de uma organização podem contribuir para desenvolver produtos, serviços, canais de
distribuição, promoção e preços, que gerem diferenciais mercadológicos. Isso pode ser feito por duas grandes
variáveis:
 Estrutura (recursos)
Construção de diferencias de
 Conhecimento (competências)
mercado
A analise do ambiente interno tem por finalidade colocar em evidência as deficiências e qualidades da empresa
que esta sendo analisada, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa deverão ser determinados diante da sua
atual posição produto-mercado.
Essa analise deve ser tomado como perspectiva para comparação as outras empresas do seu setor de atuação,
sejam elas concorrentes diretas ou apenas concorrentes potenciais.

Aspectos organizacionais rede de comunicação (fluxo de informações entre os departamentos
internos, com os fornecedores), estrutura da organização, registro dos sucessos (casos de sucesso),
hierarquia de objetivos, politica e regras, habilidade da equipe administrativa.




Aspetos do pessoal relações trabalhistas, praticas de recrutamento, programas de treinamento,
sistema de avaliação de desempenho, sistemas de incentivos, rotatividade e absenteísmo.
Aspectos de marketing segmentação de mercado, estratégia do produto, estratégia do preço,
estratégia de promoção, estratégia de distribuição.
Aspectos e produção  layout das instalações da fábrica, P&D, uso de tecnologia, aquisição de matéria
prima, controle de estoques, uso de subcontratação.
Aspectos financeiros  liquidez, lucratividade, atividades, oportunidades de investimento.
RECURSOS: são ativos, propriedades dentro da empresa, capital humano que estão no meu patrimônio.
COMPETÊNCIAS: conhecimentos, habilidades que fazem o uso dos melhores recursos da empresa.
PONTO FORTE: é a diferenciação conseguida pela empresa que lhe proporciona uma vantagem operacional no
ambiente empresarial (variável controlável).
PONTO FRACO: é uma situação inadequada da empresa que lhe proporciona uma desvantagem operacional no
ambiente empresarial (variável controlável).
AULA 8: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
14.09.2015
Estratégia de oceano azul: muda o conceito da curva de valor de um produto, através da percepção do
consumidor final desse produto. Essa estratégia procura entender aquilo que as empresas do mesmo setor não
entregam, mas poderiam gerar percepção de valor no consumidor final. A tendência de todo oceano azul é virar
um oceano vermelho, já que novas empresas irão entrar no mercado para tentar copiar a primeira empresa.
Pontos da aula:
 Variáveis que influenciam o comportamento do consumidor
 Processos decisão de compra
 Processos de compra
 Agentes no processo de compra
Consumidores reagem a estímulos: percepção, aprendizagem e memória.
O processo de tomada de decisão
Esse processo de decisão leva em conta uma série de fatores: cultural, social e os fatores personalizados (pessoal
e psicológico).
Esses fatores sociais e individuais levam à um processo: estímulo sensorial, reconhecimento do problema, busca
da informação, avaliação das alternativas, compra do produto/serviço, avaliação da experiência e consideração
de compras futuras. Dependendo do que esses fatores causam, é criado a memória. Se ela foi boa, isso faz com
que haja novamente o consumo daquele produto.
Porque entender o consumidor
 Priorizar com quem compra/contrata
 Entender quem atribui valor
 Atender quem determina o sucesso de um negócio


Descobrir o que e como o consumidor quer
Desvendar o que o consumidor ainda não sabe que deseja
Fatores do comportamento de compra
1. Fatores culturais: conjunto de valor, princípios, ideias e atitudes
2. Fatores sociais: analisar grupos de referência, formadores de opinião, processo de socialização
influencia dos grupos de referencia em torno do comprador (famílias, amigos, trabalho, estudo)
3. Fatores individuais/pessoais: personalidade, auto conceito, imagem ideal, imagem real
4. Fatores psicológicos: percepção, exposição, convicção e atitude
AULA 9: CONTINUAÇÃO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
17.09.2015
Existem alguns estímulos que levam em conta o comportamento do consumidor. Entre eles, existe o modelo de
estímulo e resposta.
 Estímulos de marketing: os 4p´s
 Outros estímulos: econômico, tecnológico, politico e cultural.
Depois desses estímulos é necessário perceber o consumidor e o seu processo de decisão na hora da compra:
 Fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos
 Processo de decisão: reconhecimento do problema, busca de informações, avaliação de alternativas,
decisão da compra, comportamento após a compra
 Decisões de comprador: escolher o produto, marca, revendedor, frequência da compra e montante que
será comprado
Os quatro tipos de comportamento de compra
Os quatro padrões médios de comportamento de compra
 Curto: é um caminho simples e direto, que pode ocorrer por impulso ou de maneira deliberada
 Sinuoso: é quando há múltiplos canais para o caminho de compra do consumidor
 Longo: um caminho que tem um objetivo definido inicialmente, mas demora muito para ser
concretizado
 Longo e sinuoso: uma busca por um caminho de compra que se estende ao longo do tempo envolvendo
múltiplos canais para o consumidor
CONCORRÊNCIA
21.09.2015
O marketing precisa entender a concorrência para entender se o posicionamento de marketing está de acordo
com o que o cliente quer, acompanhar o desenvolvimento do mercado (para evitar a absolescência: perder o
cliente para o concorrente) e ver se a estratégia competitiva está de acordo com o produto, para ser um ponto
forte. No posicionamento competitivo, duas empresas que entregam dois produtos semelhantes, podem ter
posicionamento diferentes.
Se eu não analisar a concorrência eu posso perder clientes para meus concorrentes!
Estratégia competitiva tomar uma ação em relação ao meu concorrente, quando ele está competindo no
mercado.
Competição:
1. Acompanhar mercado
2. Buscar fontes de vantagem competitiva
3. Determinar o posicionamento competitivo




Concorrentes de marca: vende produtos similares em características, benefícios e preço
Concorrente de produto: competem na mesma classe de produto, mas com produtos semelhantes com
algumas diferenças em características, benefícios e preço.
Concorrentes genéricos (competitivo): produzem e vendem produtos muito diferentes (tecnicamente
diferentes), mas que solucionam o mesmo problema ou satisfazem a mesma necessidade do
consumidor, porém com posicionamento de preços diferentes (competição alta)
Concorrentes no orçamento: competem pelos recursos financeiros dos mesmos consumidores
Premissas tendenciosas de comportamento do consumidor: procuram produtos com maior qualidade, com
características mais alinhadas com o comportamento seu comportamento.
Métodos de “ataque” aos concorrentes:
 Frontal
 Flanco
 Resguardo
Análise dos concorrentes
O que analisar? As estratégias, os objetivos, o padrão de reação e as forças e fraquezas.
 Estratégias: relacionado aos 4p´s de marketing (OBS: no Brasil, a propaganda é limitada).
 Objetivos: captar informações de pesquisa ou da própria cadeia de suprimentos. É procurar o que o
concorrente está buscando, aonde ele quer chegar.
 Padrão de reação: analisar a cultura interna e convicções do concorrente, se ele é omisso, seletivo,
arrojado ou imprevisível
 Forças e fraquezas: são os fatores chaves par ao sucesso do concorrente. É analisar em o que ele é bom
(4p´s) ou não, comparando com o desempenho da minha empresa.
Pesquisa de marketing: ferramenta que será aprendida superficialmente, por que é matéria do marketing
avançado. Mas será analisado bem de leve, para analisar mercado, contexto e competição.
AULA 10: PESQUISA DE MARKETING
24.09.2015
Para marketing, parceria e aliança é praticamente a mesma coisa. A pesquisa de marketing está muito focada na
análise Pen, que são os 5c´s de ambiente mercadológico.
Relembrando: os 5c´s servem para entender o que está acontecendo no ambiente mercadológico juntamente
com a análise do ambiente externo (Pestel).
Pesquisa de marketing: responsabilidade da área de inteligência de mercado de uma empresa. Pode ser uma área
de Inteligência interna ou de uma empresa terceirizada (como a Makinsey, por exemplo).
 corresponde à elaboração, à coleta, à análise e à edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas
relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada pela empresa. O objetivo de pesquisa de
marketing é identificar um problema (hipótese a ser respondida).
Pesquisa  objetivo  problema  hipóteses (moda, tendência ou megatendência)  analisar 
explicar  prever (premissas)
Objetivos: relatar uma visão geral (através da análise Pestel, que olha para o mercado como um todo, uma
pesquisa estilo Google), descrever 5W 2H (ferramenta de pesquisa e de orientação estratégica. Ele serve pra
identificar quem está falando, o que está falando e porque está falando, e com isso tentar entender o que está
acontecendo em relação à sua empresa), explicar e prever.
Tipos de pesquisa de marketing: observação, survey e focus group.
Sistema
de apoio
NPS: net promoter score. Mede o grau de promotoria dos clientes, com o objetivo de responder uma pergunta
central “ quanto você estaria disposto a vender a minha empresa para mim?”.
Objetivos centrais e resultados:
 Geração de informações direcionadas ao desenvolvimento de estratégias
 Informações/decisões compiladas e disponíveis para os tomadores de decisão
 Possibilidade de geração de melhorias organizacionais (ambientes externo e interno)
Sistemas de informação e inteligência de marketing (SIM)
Estrutura da empresa formada por pessoas e serviços especializados em conhecimentos, processos e dados, que
através do uso de ferramentas faz pesquisas.
É uma parte do Big Data.
Divisões/blocos de análise do SIM:
 Inteligência de mercado: análise do comportamento do consumidor e o contexto (analise ambiental)
 Inteligência competitiva: análise do comportamento dos concorrentes
 Inteligência corporativa: análise da empresa (companhia). Tem a função de entender quais os recursos e
competências que as levam a ter vantagem competitiva.
COLBAORAÇÃO E ALIANÇAS
Premissas básicas das alianças estratégicas:
 Eficiência de recursos e competências “compartilhados”. Isso ocorre quando as decisões iniciais de
alavancagem não foram possíveis por causa de recursos e dinheiro.
 Pode gerar uma forma de entrar no mercado
 Pode gerar uma forma de construir novas tecnologias
Premissas básicas da cooperação:
 Alinhamento de propostas de valor.
 Decisão da estrutura de parceria: contratos de fornecimento, por exemplo. Criação de Joint Ventures (no
caso da Lindt e Copenhagen)
 Evitar conflitos: duas empresas se unem, com objetivos de ganhos múltiplos.
Aliança estratégica: um acordo entre duas ou mais partes (indivíduos ou organizações), que estabelecem ações
para se atingir um objetivo comum. Se tornou uma maneira rápida e flexível de obter recursos e habilidades
complementares .
Princípios do alinhamento externo:
 Confianças no fornecedor da parceira
 Gerenciar os possíveis conflitos
 Desenvolver sistemas de métricas para mostrar que a aliança está dando certo (mostrar o valor das
alianças)
 Constante atenção no gerenciamento das relações B2B
Princípios de gerenciamento
 se concentrar menos em definição do negocio e saber mais sobre como vão trabalhar juntas
 desenvolver métricas não focadas apenas nos objetivos da aliança, mas também no processo da aliança (como
vamos construir um produto juntos? Como nossas equipes vão trabalhar juntas?)
 em vez de tentar eliminar diferenças de alavancagem, criar valor
 ir além do formal de governança para estruturas e incentivar comportamento colaborativo
 gastar tanto tempo na gestão do publico interno como na gestão do relacionamento com o seu parceiro
ciclo de vida da aliança: necessidade  seleção  negociação  administração  terminação
próxima aula: segmentação (principal tema do semestre!!!) vai cair na prova!!!
AULA 11: SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
28.09.2015
Segmentar: é separar o mercado. Antes se segmentar é preciso dividir o mercado em quadrantes para saber
aonde está o mercado relevante para o seu produto. Segmentar o mercado é dividir o mercado total e analisar as
preferências/percepções desses grupos divididos.
Quando existe dois grupos dentro de um mesmo mercado relevante e elas tem preferencias de consumo
diferentes, como fazer? Atender ambas, porém por meio de canais diferentes!
Importâncias: hábito de consumo e percepção dos consumidores (principal)
Dividir o mercado em grupos de preferencias homogêneas e naturalmente heterogêneas de outros
grupos.
Segmentar é o que chamamos da fase 1 da Criação de valor de marketing. É preciso selecionar o tipo de
consumidor que irá perceber/querer o benefício da sua marca. Isso faz com que a empresa não perca recursos,
ou seja, não perca os clientes.
Massa mercado total. Nele existem produtos massificados: produto, serviço ou marca que tenha na sua
proposta de valor atributos que atendam à todos os estilos de pessoas/consumidores (exemplo: água, arroz,
feijão, Coca-Cola).
Indivíduo uma pequeníssima parte do mercado total. Produtos altamente customizados, individualizados.
Nicho grupos reduzidos e com comportamento muito específico. O comportamento é tão especifico que leva as
empresas a terem produtos altamente diferenciados dos produtos padrão e o cliente está disposto a pagar mais.
As empresas criam segmentos para atender preferências específicas e entregar valor, e esperam que esse valor
volte para a empresa. Depois de segmentado o mercado, é preciso fazer o posicionamento de mercado para
então entrar com os 4p’s de marketing.
Segmentação do cliente: processo de separar clientes em grupos, tais que apresentem características
semelhantes entre os elementos do grupo e distintas entre os grupos (preferencias homogêneas).
Segmentação: fundamenta-se na impossibilidade de satisfazer a todos os compradores com um só produto ou
serviço. Porém existem diferenciações contatadas: necessidades, expectativas e hábitos. A segmentação
influencia principalmente a percepção do cliente, presente no comportamento psicológico do comportamento de
compra.
A diversidade existente nos mercados resulta no fato de os compradores terem não só hábitos de
compra diferentes, mas sobretudo, necessidades e expectativas diferentes relativas aos produtos e serviços
oferecidos.
A Segmentação é uma ferramenta relacionada ao conhecimento dos mercados que as empresas utilizam,
objetivando direcionar suas ações e atender de forma adequada as necessidades e aspirações dos diferentes
grupos de indivíduos. Atenção: os 5c’s estão fortemente ligados à segmentar o mercado!
Os profissionais de marketing podem escolher entre uma variedade de maneiras para segmentar mercados. Ao
escolher a base e o nível para segmentação, eles se apoiam em conhecimentos de mercado, nas tendências atuais
das compras, na pesquisa de marketing e no bom senso.
As bases e os níveis servem para dividir e ver em qual nível devo segmentar: massa, nicho ou individual?
Bases para segmentação de mercado:
(1) Bases Geográficas (descritivas)
 Regiões
 Porte da cidade/região metropolitana
 Densidade (urbana, suburbana ou rural)
(2) Bases demográficas (descritivas)
 Idade



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Tamanho da família
Ciclo de vida da família
Sexo
Orçamento familiar
Ocupação/profissão
Nível de instrução
Religião
 Raça
 Nacionalidade
 Classe social
(3)Bases Psicográficas (atitude e percepção)
 Estilo de vida (reservados, sociáveis,
intelectuais)

Personalidade (compulsiva, autoritária,
ambiciosa)
(4) Bases Comportamentais (atitude e percepção)
 Ocasiões
 Status do usuário
Níveis de segmentação
Existem 12 níveis para segmentar em marketing, porém no curso vamos estudar apenas 5 desses níveis, que são
os mais relevantes.
 Marketing de massa: quando as preferências homogêneas estão mais concentradas nas necessidades
básicas das pessoas (água, pasta de dente), possuem características comuns a todas as preferências
(pode ser preço, por exemplo)  McDonald´s quer ser uma marca de massa, mas ainda é elitizada.
 Marketing de segmento: consiste em um grande grupo que é identificado a partir de suas preferências,
poder de compra, localização geográfica, atitudes de compra e hábitos de compra similares (ex: Insper,
trabalha no segmento de educação). O segmento pode ser mais massificado ou mais nichado
(específico).
o Segmentação de cliente (Diesel, Skol Beats Senses).
 Marketing de nichos: os clientes concordam em pagar um preço mais alto à empresa que melhor suprir
suas necessidades. O nicho não costuma atrair outros concorrentes e gera receitas por meio de
especialização e tem potencial para crescer e gerar lucros maiores. Público muito específico nas suas
preferências, quer coisas bastante diferentes do resto da população daquele segmento e está disposto a
pagar pelo produto vende “esperança” nos produtos (exemplo: você usa creme antirrugas por que tem
a esperança de que elas não apareçam).
 Marketing local: direcionado a levar uma estratégia de segmentação focada na pluralidade de
consumidores de um determinado local. É feito de acordo com os desejos e necessidades dos clientes
locais, em função, inclusive, das características regionais, no contexto da micro segmentação (exemplo:
Oscar Freire, Champs Elysèes).
 Marketing individual: é o segmento one to one, é o marketing customizado (eu te entrego o que você
quer). Customização de massa é a habilidade de preparar produtos de massa de acordo com as
exigências de cada cliente. Para dar a percepção de customização individual é preciso a customização de
massa  gera uma percepção maior para o cliente de marketing individual. O marketing individual leva
à customerização (se escreve assim mesmo, não está errado.
Toda segmentação precisa ser efetiva!!!  Deve ser mensurável, substancial, acessível, diferenciável e acionável.
 Mensurável: tamanho e poder de compra da população (características dos segmentos devem ser
mensuráveis).
 Substanciais: segmentos devem ser grandes ou rentáveis o suficiente para que funcionem
 Acessíveis: segmentos podem ser efetivamente alcançados e servidos
 Diferenciáveis: segmentos respondem de maneira diferente a cada elemento e programa de mix de
marketing
 Acionáveis: devem ser capazes de atrair e atender os segmentos.
Prova: 50% da prova tem haver com segmentação, ou seja, o texto que vamos ler é a respeito da segmentação. O
que vai precisar saber é: como cada um dos 5c´s nos leva à segmentação?
Os outros 50% é de conhecimentos específicos dos 5c´s, valor e orientação de marketing.
60% são perguntas conceituais (perguntas específicas)!
40% é um texto com aplicação conceitual e aplicada, como foi o quiz!
AULA 12: MARKETING CORPORATIVO: SEGMENTO B2B E MARCA
8.10.2015
B2B: pessoa jurídica fazendo acordos com outra pessoa jurídica. Têm relação com a cadeia vertical de valor. Não
se trata de quem está mais perto do cliente, mas sim, quem compra o produto.
Premissas:
 Usa dos mesmos conceitos da abordagem B2C, porém a percepção de valor na B2B é mais racional e
técnico. O que é benefício é: qualidade, conformidade, rapidez na entrega. Isso ocorre, pois o que está em
jogo é o que é produzido, quanto tempo demora e quanto custa.



É preciso entender as necessidades e desejos de uma indústria, por exemplo, que é um dos clientes finais
em uma relação B2B.
Na indústria os pagamentos são feitos por necessidade, pois quem compra não é o usuário final do
produto que será produzido. Esses pagamentos são feitos por compradores profissionais, e com isso é
determinado o melhor custo-benefício.
Trade marketing: relação da indústria com os seus compradores, ou seja, com o atacado e com o varejo.
Isso cria e mantém relacionamento com esses clientes, para que o varejo ou o atacado crie valor para o
cliente que comprará o produto.
Insumo  indústria  atacado  vareja  consumidor (a cadeia de valor começa no consumidor e termina no
insumo).
Conceito de valor no B2B: benefício – custo, mas essa relação é mais técnica, tangível e atrelada às
necessidades da produção/operação.
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Objetivos das analises mudam
Comportamento de compra muda
Segmentação muda MUITO
Mercado empresarial vs. Consumidor
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Menos compradores
Compradores de maior porte
Relacionamento estreito entre fornecedor e cliente
Concentração geográfica
Demanda derivada nos bens de consumo: a demanda deriva do consumidor final até chegar no insumo.
As indústrias B2C precisam induzir o consumidor, o cliente final (compradores do supermercado, por
exemplo).
Demanda inelástica, ou seja, é pouco afetada pelo preço, pois é altamente influenciada/dependente pelas
necessidades de produção.
Demanda volátil, pois um aumento pequeno no consumo gera grandes compras em relações B2B
(insumos, estoques).
Compra profissional, feito por negociadores a pedido das áreas financeiras das empresas
Diversas influências de compra
Vários contatos de vendas
Compra direta , não possui intermediários, isso causa maior poder de negociação no custo (quanto mais
comprar de vocês, eu tenho maior poder de barganha a cima do produto unitário). Por exemplo: quando
a Braskem vende algo, ela vende direto para a indústria.
Demanda  derivada, pois é gerada por organizações que utilizarão os produtos para atender seus próprios
consumidores finais. A demanda é muito flutuante, porque reage fortemente às oscilações das demandas finais.
Além disso, é inelástica ao preço, pois o produto fornecido impacta pouco o preço final do cliente ou por que o
cliente não pode mudar o processo produtivo.
Clientes  a decisão de compra é compartilhada pelos vários integrantes dos centros de compra, existem
múltiplo clientes (clientes diretos e clientes desses clientes), profissionais competentes decidindo as compras
com critérios objetivos. Existem poucos clientes, porém grandes clientes e concentrados geograficamente,
compra direta do fabricante e relacionamento estreito com o comprador.
Produto 
Táticas de marketing
Existe uma diferença entre o B2C e o B2B
O mix de marketing (4P´s) mudam: no B2C entram todos os 4P´s  produto, preço, praça, promoção
No B2B o mis de marketing se altera e existem 7P´s: produto, preço, praça, promoção, evidência física
(exemplos: latas não virem amassadas, lotes impecáveis, embalagens mais duráveis. Comprovar fisicamente que
a relação é benéfica), processo (resultado do processo de operações para marketing: comprar baseado na
eficiência do processo), pessoas (na relação B2B, a relação entre pessoal é mais intensa, pois é uma relação
direta de compra).
Processo de decisão de compra no processo B2B
(1) Reconhecimento do problema (falta de um produto) e descrição da necessidade geral desse produto
(2) Especificação do produto, pois ele será auditado depois
(3) Procura por fornecedores (só compra do mesmo fornecedor, se esse fornecedor de manter com a melhor
oferta em todas as compras)
(4) Solicitação de proposta
(5)Seleção de fornecedor (custo benefício de técnica X melhor negociação de preço)
(6) Realização de compra
(7) Especificação do pedido de rotina (de quanto em quanto tempo quero que aquele fornecedor entregue o
produto).
Níveis de segmentação de mercado
 Clientes estratégicos: clientes com alto potencial de compra formadores de opinião. São os KAM (key
account management). Por exemplo: Carrefour negocia diretamente com a Unilever, e a Unilever vende
para o Carrefour. Eles são KAM.
 Segmentos de mercado: clientes com médio/baixo potencial que podem ser agrupados segundo
critérios que facilitem a implementação de ações comerciais.
Critérios utilizados
o Potencial de compra/renda
o Ramo de atividade/ocupação
o Localização geográfica
o Estágio tecnológico, técnicas: forneço para empresas com mais tecnologia, pois embasam mais o
produto
o Aplicação do produto
Micro Segmentação
o Valor
o Organização administrativa
o Relação de poder do centro de compras
o Percepção de risco
Bases da segmentação de mercado B2B
 Macro segmentação: geográfica, tipo de cliente, tamanho do cliente e utilização de produto
 Micro segmentação: critérios de compra, estratégia de compras do comprador, importância e
características pessoais.
AULA 13: GESTÃO DE MARCAS
15.10.2015
Marca: é um nome, um símbolo, imagem, característica que é exclusivo e que gera identidade. A identidade tem
como objetivo o reconhecimento, que gera diferenciação. O que faz gerar memória, ou seja, reconhecimento em
uma marca são as características que essa marca têm.
 a identidade de uma marca é um conceito que a empresa transmite através da sua marca.
*Gerar identidade para um conceito para que ocorra diferenciação!!!
Como fazer uma marca ser reconhecida? Ela precisa remeter a proposta de valor da empresa, do propósito da
empresa.
Marca (conceito): nome, termo, sinal, símbolo, desenho ou combinação desses elementos que deve identificar os
bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferencia-los dos da concorrência.
É transmitir uma identificação para ter reconhecimento e diferenciação!
Uma marca que quer se posicionar dentro de algum mercado relevante, não pode esquecer os pontos principais
desse mercado. Por exemplo, a Nike atua no setor de artigos esportivos, além de servir futebol e basquete, ela
começou a entrar em esportes individuais, como skate, academia, corrida, pois não podia esquecer dessa parte
do mercado, dessas pessoas que usam artigos esportivos. Além disso, esse posicionamento é diretamente voltado
para o principal concorrente, a Adidas.
Algumas marcas precisam ser trabalhadas para gerar valor no setor em que eles atuam. Por exemplo, quando a
P&G entrou no Brasil, ela entrou como P&G (branding). Isso ocorreu, pois é mais fácil de ser lembrada pelos
brasileiros que não falam inglês e que não conseguiriam falar o nome dela (Protic and Gamble).
Conceito de Branding: dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. É conseguir fazer com que a marca
agregue valor àquele produto (Brand Equity=agregação de valor de marca).
Agregação de valor: considerar os benefícios extras e além do produto ou serviço básico que são
agregados e que os compradores valorizam.
Diferentes interpretações da marca:
 Logomarca: características físicas e dizeres (Just Do It, da Nike, por exemplo).
 Instrumento legal: se tiver algum defeito, a marca garante que o defeito será concertado ou não vai
existir. Além disso, todos os produtos que tem a marca tem direito de propriedade da marca (não pode
copiar, a marca protege) e gerar menos incerteza no mercado. Assegura a declaração de propriedade
apoiada legalmente.
 Empresa: representa o próprio nome da companhia. Se não representa a empresa em si, representa o
setor em que atual.
 Abreviatura
 Redutora de risco: gera menos incerteza para os consumidores
 Posicionamento: maneira como se coloca (posiciona) a marca na cabeça do público alvo, é a percepção, é
a própria imagem da marca.
 Personalidade: uma das funções do posicionamento, é criar uma personificação, é transformar um produto
ou serviço em uma pessoa, que ela seja reconhecida como uma pessoa. É envolver a marca em valores
emocionais aos quais os clientes as vezes dão mais valor do que à utilidade funcional.
 Conglomerado de valores: os valores da marca que são trabalhados dependendo do momento. Por
exemplo: Apple trabalha com valores de tecnologia, exclusividade, inovação... Isso é ter um
conglomerado de valores.
 Visão: marca deve transmitir o que é a estratégia da empresa, a visão da empresa.
 Agregação de valor: o valor pode gerar um valor positivo ou negativo
 Identidade: apresenta a identidade da empresa tanto externa quanto interna. Relaciona outros aspectos
como posicionamento, personalidade, visão e relacionamento.
 Imagem: é o resultado da transmissão da mensagem e identidade de uma marca. Esses dois fatores se
posicionam na cabeça do consumidor e passa uma imagem: pode ser imagem positiva ou negativa. As
pessoas não reagem a realidade, mas ao que as pessoas percebem como realidade.
 Relacionamento: pode estar mais ou menos relacionada com o público alvo. Como uma marca se relaciona
com o público alvo? Pelo contato, pela frequência do contato. Quanto mais uma marca conseguir estar
presente no seu dia-a-dia com uma certa frequência, mais relacional ela é com você. Uma das marcas que
trabalha fortemente o relacionamento com os jovens (20 e poucos anos) é a Johnny Walker (Keep
Walking), pois ela quer transformar o comportamento do consumidor, quer que os jovens experimentem os
produtos.
Por que usar simbologias nas marcas? Para gerar representação. A imagem representa algo, representa o que a
empresa quer transmitir.
Conceito de Band Equity: reforça a importância da marca nas estratégias de marketing. São os efeitos de
marketing exclusivamente atribuíveis à marca. Ele está relacionamento ao fato de se obter com uma marca
resultados diferentes daqueles que se obteriam, se o mesmo produto ou serviço não fosse identificado pela
aquela marca.
Ou seja, Brand Equity é fazer com que a marca agregue valor ao produto que ela entrega!
Gestão estratégica de marcas: posicionamento de marketing
Hierarquia das marcas: a marca mãe gera pressão sobre as marcas do portfólio.
Algumas empresas optam por ter a marca mãe mais forte e outras empresas optam por fazer as
submarcas fortes, aumentar o poder das marcas do portfólio.
 Marcas dependentes de marcas mãe
 Associação de imagens
 Proposta de valor conjunta: parte da proposta de valor o produto é parte da proposta de valor da marca
mãe
 Gestão de portfólio de marcas: o portfolio pode ser gerenciado por Casa de Marcas ou Casa com marcas
Casa de marcas: o telhado da casa é a marca mãe, é a marca corporativa. A marca corporativa influencia, gera
poder e gera dependência nas demais marcas. No interior da casa, estão as demais marcas, e essas devem
participar do conceito de valor da marca mãe e trocar informações com a marca mãe (Por exemplo: Nestlé 
Nespresso, Nesfit, Nescafé)
Casa com marcas: o telhado da casa é a marca corporativa e no interior estão as demais marcas. Porém a marca
mãe exerce pouca influência nas demais marcas do portfólio (P&G, Multimarcas).
Branding: processo de criação de uma marca, para que os produtos e serviços recebam o poder e o valor dessa
marca, a fim de ter Brand Equity. É criar os valores, conceitos, símbolos, nomes, cores na marca. Ou seja, branding é
dotar produtos e serviços com o poder de uma marca.
Posicionamento de marketing
Como posicionar a marca na cabeça do consumidor?
Os consumidores devem ser convencidos de que existem diferenças entre marcas na categoria de
produto ou serviço, para que as estratégias de marketing sejam bem-sucedidas. Os consumidores não devem
perceber todas as marcas, mas aquela que tem maior relacionamento.
O posicionamento é a percepção sobre a identidade e imagem de uma marca.
A percepção de posicionamento de uma empresa no consumidor pode ser diferente do que o consumidor
realmente percebe, pois a percepção é subjetiva e é derivada de memórias, experiências e valores. Uma marca
bem posicionada é aquela que consegue transmitir exatamente o que ela quer transmitir.
Posicionamento é uma estratégia, é um conceito que é transmitido para o publico alvo através da proposta de
valor e pelos P´s de marketing. (preço é as única das táticas que retorna valor para a empresa).
(Estratégias básicas de marketing: segmentação e seleção e posicionamento de marketing).
Posicionamento  “ É o ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa para ocupar um lugar destacado na
mente dos clientes-alvo”. É obrigação do marketing desenvolver estratégias para que isso aconteça.
Pesquisa para próxima aula: quais são as leis do posicionamento de Al Ries. São 18 leis, 12 são as mais
importantes (as 8 primeiras são as MAIS MAIS importantes).
AULA 15: COMUNICAÇÃO INTEGRADA
22.10.2015
(entendendo mais profundamente o mix de marketing)
A comunicação integrada tem relação com a promoção que o marketing faz (é um dos 4 ou 7 P´s):
 Utiliza de ferramentas de comunicação
 Estuda a integração X comportamento de consumo dos clientes
 Comunicação + posicionamento + segmentação = criam a comunicação integrada
Promoção  táticas (como eu faço a minha estratégia)  posicionamento (produto/serviço/marca gerando a
proposta de valor)  segmentação (determinar o público alvo)
 não tem nada a ver com diminuir o preço do produto. Tem a ver com divulgar, mostrar o produto, promover o
produto!
Antes de fazer qualquer tática, como a promocional por exemplo, o marketing precisa localizar aonde estão os
consumidores (limitar geograficamente) e conhecer o comportamento de compra dos mesmos (individuais,
culturais, social e psicológico). Isso gera uma comunicação mais próxima, conseguindo transmitir uma
mensagem (“aquilo que se quer comunicar”) mais rápida, mais relevante e impactante.
Qual o objetivo da relevância? Tornar a mensagem clara, tornar as coisas claras. Mostrar que, mesmo que o
produto seja especifico, ele não está distante de pessoas que não fazem parte do público alvo.
Tornar importante e entendido para o publico alvo e para todos os outros públicos associados à esse publico,
já que o posicionamento é feito para todos.
O que é o impacto? O impacto de uma tática promocional estimula a memória e consequentemente, o desejo para
obter o produto.
Para gerar relevância e impacto, o marketing precisou “deixar de usar” as ferramentas básicas, para utilizar
outras ferramentas promocionais para conseguir gerar a mesma relevância e impacto que as antigas. Isso
ocorreu por que existe muito mais clientes, existe uma saturação das mídias tradicionais, a ascensão de
tecnologia e as pessoas tem cada vez menos tempo para ficar vendo propagandas. As ferramentas tradicionais
não puderam mais ser as únicas ferramentas. Era preciso segmentar mais, chegar mais perto do cliente.
Portanto, o marketing cria novas ferramentas para trabalhar junto com as tradicionais.
Objetivos da aula: entender o processo de comunicação, o desenvolvimento de um programa de comunicação
eficaz, decisão de mix de propaganda e as estratégias que devem ser usadas.
Uma das maiores formas de medir impacto em uma propaganda promocional é quantidade de conversa boca a
boca que ela tem. Essas propagandas são feitas para serem transmitidas, geralmente ficam no Youtube,
Facebook, para que as pessoas vejam, comentem, compartilhem...
O mix de comunicação de marketing
Conjunto de novas estratégias, para conseguir atender o público alvo, não usando somente as ferramentas
básicas. Estão agrupadas em 5 grandes blocos:
 Propaganda: qualquer forma paga de apresentação não-pessoal feita por um patrocinador identificado.
A mensagem é o coração da propaganda, e ela precisa ser clara, direta e chamar atenção do publico alvo.
 Promoção de vedas: incentivos de curto prazo para encorajar a experimentação ou compra (peixe
urbano, grupom, restaurante week). Podem ser mais apelativas ou menos apelativas. Quanto mais o
consumidor souber da marca e da proposta de valor, mas direta a propaganda vai ser. Caso contrário, ela
deve ser mais informativa para tentar atrair um novo consumidor. Exemplo: Black Friday, restaurante
week.
 Relações públicas: proteger e/ou promover a imagem da empresa/produtos. Ligado geralmente à
marcas globais, e necessitam de uma área que proteja o branding, que protege o Brand Equity. É a
responsabilidade das relações publicas olhar para a propaganda, antes de ser lançada, e verificar os
impactos positivos e negativos de coloca-la no ar, isso é proteger a marca.
 Venda direta: apresentações pessoais do produto (por exemplo: Natura, Avon). É quando a marca vai
até o cliente, tem um contato mais pessoal (não precisa ser necessariamente físico), no qual as marcas
ofertam diretamente aos clientes. É mais rápida que a promoção de vendas e não se utiliza de canais
indiretos (não utiliza revistas e jornais, por exemplo). No mercado B2B, quase 100% das vendas são
diretas.
 Marketing direto: comunicação direta com os indivíduos para obter uma resposta imediata, para o
cliente vivenciar a experiência (por exemplo: nas lojas da Nespresso você pode provar o café,
apartamentos decorados que ainda estão com construção, lojas conceito, carros em shopping para o
cliente ver o carro).Você pode ou não comprar o produto, depende do lugar que estiver. É como se fosse
um marketing promocional.
Para alcançar o mesmo nível de relevância e impacto na minha promoção, dado a mudança dos principais publico
alvo, as empresas precisam utilizar mais de um tipo de ferramenta de comunicação de marketing. E essa utilização
é a comunicação integrada.
Propaganda: o marketing não desenvolve, é a área de publicidade quem faz!!! O marketing cria as propostas de
valor e deve aprovar as propagandas.
Os 5M´s de Propaganda
Ajudam nas construções de enviar uma mensagem por meio de uma mídia (escrita, televisiva e radiofônica).
 Mensagem: criar a mensagem, avaliar e selecionar a melhor maneira de transmitir. Precisa das relações
publicas, para saber o que pode e o que não pode ser falado (feito pela área de marketing. Quem
transmite são as empresas de publicidade).
 Mídia: são os principais meio de apresentar sua propaganda. Pode ser mídia escrita, televisiva,
radiofônica, eletrônicas, alternativas (imobiliário urbano: relógios, traseira de ônibus, ponto de ônibus,
outdoors, trens, metros, estações de trem). A mídia é escolhida de acordo com o seu alcance, frequência
e impacto. Algumas são mais eficientes do que outras. As propagadas devem saber o exato timing que a
propaganda deve ficar na mídia e como devem ser distribuídas geograficamente.
 Missão: o que eu quero da propaganda? que tipo de relevância e impacto quer gerar e quem quer
alcançar, são as metas.


Moeda (orçamento): compra o desenvolvimento de mensagem e a alocação na mídia. O estágio de ciclo
de vida do produto precisa ser considerado. Quanto mais segmentado, mas especifico é a mídia, a
propaganda é mais caro e menos frequente, ai pode-se gastar menos. Quanto mais saturada for a
propaganda em um veiculo de mídia, mas se adota outras mídias e para cada uma delas há um custo
diferente. Quanto mais substituível for o produto, mas frequência precisa ter, logo é mais caro.
Mensuração: é o controle. É preciso mensurar o impacto da propaganda. Como é mensurado? Aumento
de vendas, aumento de Market share, número de acessos em sites, pontos de audiência, pesquisa de
marketing (direto: mede memória, identificação). É fazer pesquisar e mensurar o impacto da
propaganda.
O mix de propaganda não pode ser aplicado aos 5m´s de propaganda, pois não usa-se necessariamente a mídia. O
resto pode ser igual, mas se um não faz parte, não pode ser usado!
*Moeda como tem relação como o ciclo de vida do produto, vamos analisar: no lançamento tem-se um grande
gasto de moeda com o marketing do produto. Na parte de crescimento das vidas, a moeda se torna, disparado, o
maior gasto. Na fase de maturidade gasta-se menos, é um investimento de manutenção, para manter o Market
share que foi conseguido (budget de Marcom). Na fase de declínio, gasta-se menos ou há o desinvestimento total.
Produtos de cauda longa (ciclo de vida): produto não tem mercado, não tem Market share, mas as empresas tem
e se você quiser esse produto, você paga mais. Geralmente, nesse tipo de produto, os clientes estão dispostos a
pagar um preço maior.
Chegou um momento em que os veículos tradicionais de comunicação não conseguiam mais transmitir a
relevância do produto, pois os hábitos de compra e comportamento dos consumidores estava mudando. Era
preciso integrar novas formas de promover os produtos, a fim de chegar o mais próximo possível do público
alvo.
AULA 14: CONTINUAÇÃO DA AULA 13
26.10.2015
Propaganda:
Objetivos da propaganda:
 Tarefa especifica de comunicação
 Deve ser atingida a um determinado público
 Deve estar presente durante um prazo estabelecido
Propaganda informativa: desenvolver uma demanda inicial, e deve ter um tipo de resposta do consumidor. É
orientada para lançar algo novo, informar algo novo.
Propaganda persuasiva: desenvolver uma demanda bastante seletiva (para todo tipo de comunicação, você
tem no receptor a atenção seletiva, ou seja, ele guarda aquilo que lhe interessa. A persuasão tende a ir nesse
ponto, a chamar a atenção seletiva). Já existe um publico alvo definido, e tem a função de convencer (por
exemplo: propagandas políticas, propaganda do toddynho).
Propaganda de lembrete: fazer o consumidor lembrar do produto. Tem a função de posicionar ou manter o
posicionamento da marca. Geralmente são propagandas afetivas. Serve para manter o público alvo.
Propaganda comparativa: comparar uma marca com outra. Pode ser direta ou indireta (no Brasil, não pode
propaganda comparativa direta, pois há a influencia do CONAR, que regula o que pode e o que não pode ser
transmitido como mensagem, exclusivamente nas mídias tradicionais).
Promoção de vendas:
Incentivos de curto prazo para encorajar a experimentação ou compra. São usadas diferentes estratégias para
alavancar uma demanda específica (bônus, vale brinde, premiações, sorteios, competições, feiras, festivais,
coleções, trocas, degustações).
Canais de promoção de vendas: ligação entre os canais de venda, como promoções empresariais. Os
fabricantes devem estar alinhados com os varejistas (por exemplo: a rufles quer fazer uma promoção da batata.
Os supermercados, padarias, etc. precisam estar alinhados com isso, para que a promoção funcione).
Incentivos: privilégios no B2B, rebate e estratégia direta (a empresa paga alguém para fazer a promoção dentro
do local do varejista).
Existem dois tipos de canais:
 Fabricante  varejista: promoções empresariais, B2B. O fabricante utiliza o varejista como um
canal para impulsionar vendas. Tem a estratégia de Push, para empurrar produtos.

Fabricante  consumidor: promoções diretas para o consumidor, B2C. Tem a estratégia de Pull,
ou seja, puxar o cliente, fazer usar o produto.
Relações públicas
Tem a função de proteger o branding (“dotar produtos e serviços com o poder de uma marca reconhecida para
gerar diferenciação”) da empresa. A RP tem o objetivo de proteger as premissas do branding (imagem, logo, cor,
forma, conteúdo, mensagem, parceiros, posicionamento). Tem a função de proteger a imagem de empresa em
relação aos stakeholders (acionistas, sindicados, fornecedores, concorrentes, governo, mídia, clientes). É algo
institucional.
Ferramentas institucionais:
 Atividades de serviços públicos
 Web site
 Noticias (press releases)
 Discursos
 Eventos especiais
 Material corporativo
 Materiais audiovisuais
 Materiais impressos
Venda Direta
Apresentações pessoais. Alguém entra em contato com o consumidor, não precisa ser, necessariamente pessoal.
Tem a função de causar uma venda imediata (consultoras Natura, carrinhos de cachorro quente, venda de
sorvetes na praia, venda de computadores da Dell). Produtos customizados podem ter venda direta e produtos
B2B são SEMPRE venda direta.
É não ter intermediários no processo de transmissão da proposta de valor. A empresa vai até os clientes.
Marketing Direto
Princípio/orientador a comunicação da marca do produto/serviço. É fazer o consumidor/público alvo vivenciar
a marca, apenas para conhecer o produto, a marca, para depois ele comprar.
Exemplos: salão do automóvel, beauty fair, Nespresso (a Nespresso faz o marketing integrado, mas uma
parte é marketing direto).
Elementos do processo de comunicação
Quem?  o que diz?  em qual canal?  para quem?  com que efeito? (esses são os elementos)
Esses elementos passam por a gentes de comunicação: (para Kotler: modelo ruído-resposta)
 Emissor: cria o que deve ser passado com a mensagem. É quem emite a mensagem.
 Codificação: processo de colocar o pensamento de forma simbólica. Geralmente são as empresas
de publicidade que fazem isso.
 Mensagem: conjunto dos símbolos codificador que o emissor transmite. Precisa estar alinhado
com o emissor.
 Veículos: canais de comunicação que serão utilizados, não precisa ser, necessariamente, as
mídias. Pode ser um local, por exemplo. O veiculo faz com que a mensagem chegue no publico
alvo, para que ele decodifique.
 Decodificação: processo onde o receptor atribui significado aos símbolos. Isso tem um problema
de mensagem, o ruído. O receptor decodifica para ver qual o tipo de resposta que terá: afetiva,
comportamental e cognitiva.
 Receptor: parte que recebe a mensagem.
 Resposta: reações que o receptor tem após ter contato com a mensagem.
 Feedback: parte da resposta do receptor que retorna ao emissor, pode ser a compra do produto,
por exemplo.
 Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Ele influencia toda as
etapas. Ele está mais presente na decodificação. A saturação de algumas mídias é um dos
maiores ruídos hoje em dia!
Problemas da mensagem
 Atenção seletiva: por causa da quantidade de informação da saturação das mídias, o consumidor
seleciona aquilo que gera atenção para ele.
 Distorção seletiva: um dos maiores problemas ocasionados pelos ruídos. A maneira como o receptor
distorce a mensagem vem do nível de atenção perante ao produto e em relação a quantidade de
informação acerca do produto ou serviço.
 Retenção seletiva: é quando o receptor retém aquilo que ele realmente quer. Por exemplo: a cada 100
propagandas que passam na tv, você presta atenção em 30. Dessas 30, 10 conseguem transmitir algo
para você. Dessas 10, apenas 5 conseguem ficar retidas na memória.
Etapas da comunicação eficaz:
1. Identificação do público alvo
2. Determinação dos objetivos (conscientização, conhecimento, simpatia, preferencia, convicção, compra)
de comunicação, de acordo com as respostas do consumidor (afeto, comportamental ou cognitiva).
3. Elaboração da mensagem: leva em consideração o conteúdo da mensagem (apelo racional, emocional ou
moral), a estrutura da mensagem (conclusões, tipos de argumento, ordem dos argumentos), formato da
mensagem (layout, palavras, sons, linguagem corporal) e a fonte de mensagem (domínio do assunto,
confiabilidade, simpatia).
4. Seleção dos canais de comunicação: pode ser por canais pessoais (marketing direto, venda direta) ou
canais não-pessoais (revendedores, mídias) .
5. Estabelecimento do orçamento: recursos disponíveis, porcentagem das vendas históricas, objetivos e
tarefas e paridade com a concorrência ( se o concorrente comunica mais do que você, ela pode distorcer
a sua imagem. Você deve estar mais a par do que eles fazem nas promoções).
6. Decisão sobre o Mix de comunicação: propaganda, promoção de vendas, relações púbicas e assessoria de
imprensa, vendas pessoais ou marketing direto? (pode utilizar uma, ou duas, ou as cinco!).
7. Mensuração dos resultados: o local escolhido foi o melhor? Teve expressividade dos consumidores? Os
que participaram, tem memória?
8. Gerenciamento e coordenação de comunicação integrada de marketing: analisar se o conjunto de
ferramentas escolhidas no mix de marketing funcionou. Verifica qual seria ou qual é o melhor conjunto
para gerar impacto e relevância.
AULA 15: ESTRATÉGIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM MARKETING
29.10.2015
Produtos
Tangíveis
Propriedade
Exemplos: café em pó, frutas, carros sem customização
Serviços
Intangíveis
Uso/experiência/sensação
Exemplos: Starbucks, Disney, restaurantes de chefs,
supermercados, cabelereiros, Insper, alfaiates
Serviço puro (vender algo 100% intangível): médicos,
advogados
Diferencial entre produto e serviço



Tecnologia e inovação
Preço (produtos, geralmente, são mais baratos do que serviços)
Processo, evidência física, pessoas
Um serviço é tangibilizado por meio de pagamento. Os clientes pagam para ter experiência ou uma sensação.
O marketing, atualmente, é muito mais voltado para serviço do que para produto, que era a sua antiga essência.
 O processo é o próprio produto de venda. Exemplo: massagistas, consultorias.
O marketing se serviço trabalha com a abordagem clássica dos 7 P´s mas alguns, mais modernos, trabalham com
8P´s (inserindo a produtividade).
Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para aquisição, uso ou consumo, e que
possa satisfazer a um desejo ou necessidade. Podem ser objetivos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações
ou ideias.
Serviço como produto básico: atividades, benefícios ofertados, essencialmente intangíveis e não
resultam em propriedade.
Níveis de produto
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Produto básico: o que o consumidor está realmente comprando. É o centro do produto total. O
consumidor espera benefício do produto e é o fator chave na construção de novos produtos.
Produto esperado: materialização do benefício básico. Para cada produto existe uma decisão a ser
tomada  nível de qualidade, características, design, marca e embalagem. É tudo o que agrega valor no
produto, os consumidores esperam por isso. É o que o cliente espera na hora de comprar um produto,
são atributos que geram esperança, expectativa, desejo.
Produto ampliado: produto que tem serviços e benefícios adicionais. Isso gera vantagem competitiva.
Todos os agregadores de valor do produto que não estão no produto, são os produtos ampliados. Por
exemplo: a loja da Apple é uma amplitude de seus produtos. Garantia de um carro é a amplitude desse
produto.
Produto potencial: é o último nível da analise de produto e é a criação de um novo produto, a evolução
do produto. A partir das ideias e dos conceitos do produto básico, ele ao longo do tempo vai saturando e
necessita de um produto novo, com as mesmas características, porém inovado. Ele verifica as
potencialidades futuras do produto. Ele é o ultimo nível, pois ele precisa trazer as características básicas,
esperadas e ampliadas do produto antecessor.
A embalagem de um produto, tem na suas características, uma importância fundamental na hora de transformar
um produto básico em produto esperado pois,
1. Transmite a marca do produto, é o primeiro contato com o consumidor final
2. Transmissora da ideia da proposta de valor do produto
3. Agregadora de valor do produto, ela é parte da proposta de valor
Classificação dos produtos: conforme o tipo de consumidor que o usa
 Produtos de consumo (B2C)  comprados pelo consumidor final para termos de conveniência
(produtos convenientes para resolver uma determinada necessidade, exemplo água, pasta de dente),
comparação (atrelados ao conceito de marca, comparações entre produtos e opta pela marca, pelo
design que mais agrada), especialidade (produtos específicos, para um público específico, exemplo
hp12c, notebooks) e não-procurados (produtos que, teoricamente, tem necessidade zero, ou seja, tem
um grau de demanda totalmente orientado para o desejo, estão altamente atrelados a uma facilidade ou
presente, exemplo produtos da Imaginarium, produtos da Polishop).
 Produtos industriais (produtos B2B)  comprados para serem processados posteriormente ou usados
na condução de um negocio. Podem ser materiais e peças, itens de capital e suprimentos e serviços. Os
produtos industriais saciam a necessidade de suprimento/estocagem, é um produto intermediário, e é
um produto que serve para desenvolver um produto final. Está ligado à custos. O design de um produto
industrial só será relevante se ele melhorar o custo de produção ou o custo de estocagem. Em um
produto B2B, o consumidor confia na marca e não no produto!
AULA 16: CONTINUAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
05.11.2015
Produtos de consumo:
 Conveniência  produtos e serviços comparados com frequência, imediatamente e com um mínimo de
comparação e trabalho. São produtos mais acessíveis, saciam necessidades básicas e são mais
recorrentes, o consumidor compra mais ao longo da vida. São produtos com menor diferenciação no
nível esperado e ampliado. Uma das grandes vantagens desse produto é a sua presença no mercado,
justamente por ser conveniente (estar no lugar que o consumidor quer que ele esteja). Exemplo: papel
higiênico, pasta de dente, geralmente são produtos básicos. Porém, consumidores tem necessidades
diferentes e para cada consumidor existem produtos convenientes diferentes.
 Comparação  comprados com menos frequência e cuidadosamente comprados em termos de
adequação, qualidade, preço e design. Os consumidores gastam mais tempo decidindo a compra, e a
marca é trabalhada para gerar diferenciação nesse tipo de produto. A marca diminui a sensibilidade de
consumidor a pagar, esses produtos tendem a ser mais caros, justamente por terem mais diferenciação.
Esses produtos podem ser vistos de forma homogênea (como eletrodomésticos, por exemplo) ou
heterogênea (roupa, móveis, por exemplo).
 Especialidade  produtos com características especificas que resolvem um problema específico.
Possuem uma forte identificação da marca, e comprados com pouquíssima frequência. Exige um esforço

especial na hora da compra, tanto na hora de analisar o preço, como a distribuição do produto. Produtos
de especialidade buscam status e ser objeto de desejo do consumidor.
Não-procurados  são os últimos, pois tem o maior grau de diferenciação, e essa diferenciação é tão
grande que não está atrelada a nenhuma necessidade. São totalmente orientados para desejo. Exemplo:
produtos da Polishop, como a Airfryer.
Produtos Industriais:
 Materiais e peças  São originados em compras para fazer a indústria funcionar, são produtos
adquiridos para a funcionalidade diária da empresa.
 Itens de capital (CAPEX)  São produtos adquiridos para transformação, para fazer suplementação.
 Suprimentos e serviços  produtos industriais que não fazem parte do produto acabado. Os
suprimentos podem ser operacionais e de manutenção. São os itens de conveniência da área industrial.
OPEX: produtos de operação da empresa como um todo, ou seja, comprados com recorrência para transformar. É
tudo que é necessário para fazer as pessoas trabalharem. Exemplos: caneta, papel, energia, combustível.
Ciclo de desenvolvimento de um produto (ciclo de inovação)
Análise da empresa: VRIO, motivação, cultura, risco. Essa analise é importante para ver a capacidade da empresa
em inovar e lançar um produto inovador.
Foco de mercado: analisar a necessidade dos clientes, analisar o ambiente externo e ofertar de forma competitiva
o produto.
Desenvolvimento da estratégia do produto/serviço: identificar qual o mercado alvo para o produto e criar valor
para os clientes, a fim de gerar diferenciação.
Desenho do plano de marketing: desenhado para que os diferenciais do produto sejam transmitidos para o
consumidor através dos 4 P´s, como irá distribuir e os serviços que o produto apresenta.
Plano de lançamento do produto/serviços: testes, anúncios e lançamento. Esse plano é feito para aumentar o
desejo e atrair os clientes.
Mensuração de desempenho: vendas, participação de mercado (Market share), lucratividade, potencial de
crescimento da primeira fase da curva de ciclo de vida do produto.
Ciclo de vida de produto e linha de produtos
Ciclo de vida: reconhecer estágios distintos na historia de vendas dos produtos e suas diferentes necessidades de
investimentos, potencial de livro, ameaças e oportunidades. Ou seja, identifica em qual tecnologia que a empresa
deve investir, quando mudar para uma nova tecnologia e se ela deve apostar rapidamente em uma nova
tecnologia ou aguardar por maior segurança.
Estratégias ligadas ao ciclo de vida do produto: reformulação da estratégia de marketing durante a vida,
produtos tem vida limitada, vendas passam por estágios distintos, lucros crescem e diminuem nestes diferentes
estágios, ferramenta de planejamento, ferramenta de controle comparativo.
Adotantes inovadores: empresas que tem recursos e competências para inovar. Participam da parte inicial da
curva, na fase de inovação.
Seguidores: marcas que usufruem da inovação para conseguir fabricar de forma menos custosa.
Novos compradores e reposição.
Introdução do produto no mercado: o início do produto é quando ele é lançado. É preciso verificar o tempo de
deslocamento e a capacidade de estocar produto. Porém isso gera dificuldades como: problemas técnicos, atraso
na distribuição e convencimento do cliente, relutância do consumidor a comprar o produto. Além disso, necessita
de um grande esforço promocional, para que o cliente seja informado, para estimular a experimentação do
produto e assegurar a distribuição do mesmo.
Crescimento: marcado pela rápida expansão das vendas e entradas de seguidores. Os preços ficam constantes
ou começam a cair (o preço cair aumenta o Market share do produto no mercado, já que mais consumidores
compram. Isso naturalmente cria uma barreira à entrada de novas empresas concorrentes). Além disso, os
custos de produção caem mais rápido do que o preço do produto. Possíveis estratégias para serem feitas na fase:
melhorar a qualidade e novos estilos, novos modelos do produto, novos segmentos para alcançar, novos canais
de distribuição.
Maturidade: taxa de crescimento das vendas é estabilizada, a empresa alcança um Market share maduro. É um
período longo com grandes desafios e a produção passa a ser maior (ter capacidade ociosa). A concorrência na
maturidade é intensa, há guerra para redução de preços e os concorrentes mais fracos saem do mercado. Os
produtos que sobram na fase de maturidade se tornam líderes, tanto em preço, qualidade ou serviço. Além disso,
tem a existência de pequenos ocupantes em nichos.
Estratégias na maturidade:
Modificação do mercado: volume = nº usuários X taxa de uso
Número: converter não usuários em usuários, entrar em novos segmentos de mercado e
conquistar os consumidores do concorrente
Volume: uso mais frequente do produto, maior uso por aplicação e usos novos e mais variados
Estratégia de modificação: melhorar a qualidade do produto (dar um Plus) ou modificações no design do
mesmo
Estratégia de modificação do composto de marketing: preço (reduzir ou aumentar), distribuição
(exposição, numero de produtos no mercado, novos produtos), propaganda (maiores gastos? Mensagens?
Veículos novos?), promoção de vendas e vendas pessoais, serviços adicionais (entrega, assistência).
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