Sistema de Gestão da Qualidade

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Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROTOCOLO: Sepse (Adultos)
MACROPROCESSO: Assistência
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem
PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Unidades de Terapia Intensiva,
Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias específicas, Ambulatório, Atendimento
Cirúrgico.
SUBPROCESSO (último nível): todas as respectivas unidades
DESCRITOR / PALAVRAS-CHAVE (5): sepse, sepse grave, choque séptico, cuidados de
saúde
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SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO
A sepse é uma das doenças mais comuns e menos reconhecidas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 20 a
30 milhões de pacientes sejam acometidos a cada ano. É a principal causa de morte em unidades de terapia
intensiva (UTI) não-cardiológicas. Cerca de 18 milhões de óbitos são registrados anualmente em todo o mundo.
Do ponto de vista epidemiológico, um estudo projetou a ocorrência de 750.000 casos de sepse grave para o ano
de 2001 nos Estados Unidos (com cerca de 210.000 óbitos), com incremento anual de 1,5%. São elevadas as
taxas de mortalidade, com relatos na literatura entre 19,6 e 59,0%.
Uma nítida diferença de mortalidade entre outros países do mundo e o Brasil surge no recentemente publicado
estudo PROGRESS. Nessa casuística global de 12.570 pacientes, a mortalidade média foi de 39,2%, com
importantes diferenças entre os países. No Brasil, a mortalidade foi de 56.1%, comparável apenas com a da
Malasia (56.8%) e bem distante da mortalidade de outros países (Alemanha – 36,3%, Argentina – 46.6%, Canadá
– 30,3%, Índia – 37.4%, Estados Unidos – 33.0% e Austrália 22.0%).
No estudo BASES, que procurou avaliar o perfil epidemiológico da sepse em nosso país foi encontrada uma
diferença significativa na mortalidade entre pacientes admitidos em hospitais públicos (26,9%) e privados (12,9%).
No COSTS, agora em pacientes internados em 21 UTIs brasileiras, confirmou-se essa diferença, mostrando
mortalidade de 49.1% e 36.7%, respectivamente.
A precocidade da identificação e do diagnóstico da disfunção orgânica e, consequentemente, seu tratamento
estão diretamente relacionados com o prognóstico do paciente. Uma vez diagnosticada a sepse grave, condutas
que visam à estabilização do paciente são prioritárias e devem ser tomadas imediatamente, dentro das primeiras
24 horas. Paradoxalmente, diversas atitudes que melhoram a sobrevida de pacientes sépticos não são
rotineiramente empregadas. Reconhecendo esta situação foi lançada em 2004 a Campanha de Sobrevivência a
Sepse (Surviving Sepsis Campaign, SSC), uma iniciativa mundial. Em 2004, foram elaboradas e publicadas
diretrizes para tratamento da sepse, sendo as mesmas revistas em 2008 e em 2012. Foram criados os pacotes
(bundles) da sepse grave com 11 intervenções diagnósticas e terapêuticas selecionadas das diretrizes que criam
Elaborado por:
Elaine Maria Ferreira - COREN/SP:105438
Case manager do Projeto HSP contra a Sepse
ELABORAÇÃO (desta versão)
Revisado por:
Leila Blanes - COREN/SP: 68603
Coordenadora Assistencial de Enfermagem do
HSP
Aprovado por:
Profa Dra Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708
Diretora de Enfermagem do HSP
Dra Flávia Ribeiro Machado –
CRM/SP: 80857
Coordenadora do Projeto HSP contra a
Sepse
Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1
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Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias específicas, Ambulatório, Atendimento
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prioridades no tratamento inicial da doença. O primeiro pacote, denominado de “Pacote de Ressuscitação”, deve
ser implementado nas primeiras seis horas (coleta de lactato sérico como orientação da ressuscitação
hemodinâmica; coleta de hemocultura antes do início da antibioticoterapia; início de antibióticos, de largo espectro,
por via endovenosa, na primeira hora do tratamento; reposição volêmica agressiva precoce; uso de vasopressores
para manter pressão arterial média acima de 65 mmHg; otimização da pressão venosa central e da saturação
venosa de oxigênio em pacientes selecionados). O pacote de manutenção, a ser feito dentro das primeiras 24
horas do diagnóstico (controle da glicemia; uso de baixas doses de corticóides em pacientes selecionados; uso de
proteína C ativada em pacientes selecionados; estratégia protetora pulmonar em pacientes sob ventilação
mecânica) tem perdido sua relevância, principalmente após a retirada do mercado da proteína C ativada.
Dentro da estratégia de implementação de protocolos assistenciais, é possível mensurar a aderência a esses
pacotes, gerando indicadores de qualidade reprodutíveis e confiáveis, possibilitando a mensuração do progresso
de implantação e direcionar as políticas institucionais de melhoria assistencial.
 OBJETIVOS
Avaliar todos os pacientes a fim de identificar precocemente a existência de sinais e sintomas da sepse, bem
como o diagnóstico da disfunção orgânica, e consequentemente iniciar precocemente as medidas de tratamento
junto a equipe multidisciplinar a fim de reduzir a mortalidade de pacientes sépticos adultos (> 18 anos) no Hospital
São Paulo.
 AVALIAÇÃO
Todos os pacientes devem ser avaliados diariamente pelo enfermeiro quanto aos sinais e sintomas da sepse,
desde sua admissão até a alta, com atenção especial a:
- temperatura central > 38,3 ºC ou < 35 ºC;
- freqüência cardíaca > 90 btm;
- freqüência respiratória > 20 rpm
- leucócitos totais > 12.000/mm³; ou < 4.000/mm³ ou presença de > 10% de formas jovens.
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- hipotensão (PAS < 90mmHg ou PAM < 65mmHg ou Queda de PA > 40 mmHg)
- oligúria (≤ 0,5ml/Kg/h)
- dispneia ou dessaturação (Sat O2 <90%)
- rebaixamento do nível de consciência
- contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor
registrado nos últimos 3 dias
- acidose metabólica inexplicável: déficit de bases ≤ 5,0 mEq/L e lactato > 1,5 vezes o valor normal
- aumento significativo de bilirrubinas (> 2x o valor de referência)
 FATORES DE RISCO
Histórico de infecção recente; idade > 65 anos; pós-operatório; uso de cateter venoso central, sonda vesical de
demora, Porth-Cath, Tenckhoff, endoproteses e drenos; HIV/aids; radioterapia; quimioterapia; doenças
hematológicas; câncer; outras situações de imunossupressão; diabetes mellitus; hipertensão arterial; doença
pulmonar obstrutiva crônica; insuficiência renal crônica; obesidade; uso de drogas; alcoolismo.
 DIAGNÓSTICO
Sepse grave deve ser suspeitada em todos os pacientes com quadro infeccioso suspeito ou confirmado. A equipe
multidisciplinar deve estar atenta a presença dos critérios de resposta inflamatória sistêmica (SIRS), que definem a
presença de sepse:
- temperatura central > 38,3 ºC ou < 36 ºC;
- freqüência cardíaca > 90 btm;
- freqüência respiratória > 20 rpm, ou PaCO2 < 32 mmHg
- leucócitos totais > 12.000/mm³; ou < 4.000/mm³ ou presença de > 10% de formas jovens.
Nos pacientes com critérios de SIRS, a presença de disfunção orgânica define o diagnóstico de sepse grave. As
principais disfunções orgânicas são:
- hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65mmHg ou Queda de PA > 40 mmHg)
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Indexação:
- oligúria (≤ 0,5ml/Kg/h)
- relação PaO2/FiO2 < 300
- contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor
registrado nos últimos 3 dias
- acidose metabólica inexplicável: déficit de bases ≤ 5,0 mEq/L e lactato > 1,5 vezes o valor normal
- rebaixamento do nível de consciência
- aumento significativo de bilirrubinas (> 2X o valor de referência)
Choque séptico é definido pela presença de hipotensão não responsiva á volume.
A ausência dos critérios de SIRS não exclui o diagnóstico de sepse grave. Alguns pacientes, principalmente
idosos e imunossuprimidos, não apresentam esses sinais. Assim, na presença de uma dessas disfunções, sem
outra explicação plausível, a equipe multidisciplinar deve pensar em sepse e iniciar as medidas de tratamento
preconizadas.
 AÇÕES, ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DO PACIENTE NA OCORRÊNCIA DE SEPSE
Após identificação do paciente como portador de sepse grave ou choque séptico os seguintes passos devem ser
cumpridos:
- Providencie a notificação do médico de referência.
- Providencie um acesso venoso periférico calibroso. Registre o procedimento em prontuário, nas anotações de
enfermagem.
A partir da confirmação médica do diagnóstico de sepse grave/choque séptico o caso deve ser tratado como URGÊNCIA
- Colha exames gerais (hemograma, creatinina, bilirrubina, coagulograma e lactato arterial), conforme solicitação
médica. Registre o procedimento em prontuário, nas anotações de enfermagem.
- Providencie encaminhamento imediato da amostra de lactato (e SvO2, nos pacientes que já tem acesso central)
ao laboratório. O objetivo é ter esse resultado em menos que 30 minutos.
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- Colha hemocultura (duas amostras) e/ou culturas de sítios pertinentes, à solicitação médica, e providencie
encaminhamento do material biológico ao laboratório. Registre os procedimentos em prontuário, nas anotações de
enfermagem, e check a prescrição médica com horário de coleta. Lembre-se: colher hemocultura antes da
administração do antibiótico prescrito.
IMPORTANTE: Identifique os pedidos de exames laboratoriais como PROTOCOLO SEPSE e encaminhe, junto ao
material biológico, ao Laboratório Central. Isso fará com que o fluxo desses exames no laboratório seja priorizado.
- Providencie o antibiótico prescrito junto a farmácia responsável pelo atendimento de seu setor. Lembre-se: as
Unidades de Terapia Intensiva e algumas unidades de referência no hospital possuem o Kit Sepse, composto pela
primeira dose dos antibióticos preconizados no Guia de Antibioticoterapia da Sepse. Nesses casos, utilize a dose
do Kit Sepse e, posteriormente, solicite a reposição da medicação junto à farmácia, em nome do paciente.
- Administre antibioticoterapia de amplo espectro, conforme prescrição médica. O tempo preconizado é de 60
minutos para administrar a medicação. Cheque a prescrição médica com horário em que a administração foi
iniciada.
- Providencie e administre soroterapia, conforme prescrição médica, para ressuscitação hemodinâmica caso o
paciente apresente lactato duas vezes o valor normal ou hipotensão (PAS abaixo de 90 mmHg, PAM <65 mmHg
ou redução da pressão sistólica em 40 mmHg da pressão habitual). O volume total deve ser infundido idealmente
em 30 a 60 minutos. Cheque a prescrição médica com horário em que a administração foi iniciada.
- Providencie o preparo e a administração de drogas vasoativas, conforme prescrição médica, caso a PAM
permaneça abaixo de 65 mmHg (após a infusão de volume inicial). Cheque a prescrição médica com horário em
que a administração foi iniciada.
- Garanta a monitorização e registro em prontuário de 1/1 hora da frequência cardíaca, pressão arterial e dose de
vasopressor infundido. Atente-se às oscilações de níveis pressóricos e auxilie o médico no ajuste de doses
adequadas. Não se deve tolerar PAM abaixo de 65 mmHg por períodos superiores a 30-40 minutos, a fim de
garantir pressão de perfusão enquanto se continua a reposição volêmica. Assim, o vasopressor pode ser iniciado
mesmo em veia periférica, enquanto se providencia o acesso central.
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- Providencie o material necessário a punção arterial para monitorização de PAM, se solicitação médica, e auxilie
a equipe no procedimento. Registre o procedimento nas anotações de enfermagem. Idealmente, os pacientes com
choque séptico (enquanto em uso de vasopressor) devem ser monitorados com pressão arterial invasiva. A
aferição por manguito não é fidedigna nessa situação, mas pode ser utilizada nos locais onde a monitorização
invasiva não está disponível.
- Providencie o material necessário a passagem de CVC e monitorização de PVC, se solicitação médica, e auxilie
a equipe no procedimento. Registre o procedimento nas anotações de enfermagem. Determina-se a passagem de
CVC apenas nos pacientes com lactato duas vezes o valor normal ou nos hipotensos refratários a volume.
A equipe médica deve continuar reposição volêmica, orientado por PVC. O objetivo é atingir PVC: 8 -12 mmHg
ou 12-15 mmHg em pacientes em VM, PAM ≥ 65 mmHg, diurese > 0,5 ml/kg/h e SvcO2 ≥ 70%.
- Realize a coleta de gasometria venosa central em pacientes com CVC, à solicitação médica. Registre o
procedimento nas anotações de enfermagem. Providencie encaminhamento imediato da amostra ao laboratório. A
SvO2 deve estar acima de 70 % dentro de seis horas do diagnóstico.
- Providencie e administre hemoderivado, conforme prescrição médica. Cheque a prescrição médica.
Eventualmente, para se atingir SvcO2 ≥ 70%, pode ser necessária a administração de concentrado de hemácias.
Deve ser administrada uma unidade de cada vez com novo controle de SvO2.
- Providencie e administre demais medicamentos solicitados pela equipe médica, tais como a hidrocortisona.
Cheque a prescrição médica. Esta medicação é utilizada em caso de choque séptico refratário.
- Realize mensuração glicêmica e comunique dextros < 80 e > 150 mg/dl, objetivando rigoroso controle glicêmico.
Caso o paciente esteja em ventilação mecânica, se possível, comunicar equipe médica se pressão de platô
acima de 30 cmH2O
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 REGISTROS NA OCORRÊNCIA DA SEPSE
Os profissionais de enfermagem devem registrar em prontuário as condições clínicas do paciente, com ênfase em
sinais e sintomas da sepse, bem como as condutas realizadas para seu tratamento.
 COMITÊ DE ESPECIALISTAS
Grupo de Sepse. Dentre suas atribuições destacam-se o desenvolvimento e revisão periódica do protocolo,
monitoramento dos indicadores, acompanhamento dos casos críticos, orientação e capacitação da equipe
multidisciplinar. BIP Sepse: 11-99541-5008
 REFERÊNCIAS
01. Angus DC, Linde-Zwirble WT, Lidicker J, et al. Epidemiology of severe sepsis in the United States: analysis of
incidence, outcome, and associated costs of care. Crit Care Med 2001;29(7):1303-1310.
02. Alberti C, Brun-Buisson C, Burchardi H, et al. Epidemiology of sepsis and infection in ICU patients from an
international multicentre cohort study. Intensive Care Med 2002;28(2):108-121.
03. Brun-Buisson C, Meshaka P, Pinton P, et al. EPISEPSIS: a reappraisal of the epidemiology and outcome of severe
sepsis in French intensive care units. Intensive Care Med 2004;30(4):580-588.
04. Finfer S, Bellomo R, Lipman J, et al. Adult-population incidence of severe sepsis in Australian and New Zealand
intensive care units. Intensive Care Med 2004;30(4):589-596.
05. Silva E, Pedro M de A, Sogayar AC, et al. Brazilian Sepsis Epidemiological Study (BASES study). Crit Care
2004;8(4):R251-260.
06. Sogayar AM, Machado FR, Rea-Neto A, et al. A multicentre, prospective study to evaluate costs of septic patients
in Brazilian intensive care units. Pharmacoeconomics 2008;26(5):425-434.
07. Beale R, Reinhart K, Brunkhorst FM, et al. Promoting Global Research Excellence in Severe Sepsis (PROGRESS):
lessons from an international sepsis registry. Infection 2009;37(3):222-232.
08. Surviving Sepsis Campaign. [cited 2011 October 22th 2011] Available from: www.survivingsepsis.org
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Indexação:
09. Dellinger RP, Carlet JM, Masur H, et al. Surviving Sepsis Campaign guidelines for management of severe sepsis
and septic shock. Intensive Care Med 2004;30(4):536-555.
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Sepsis
Campaign
-
bundles
of
care.
[cited
2011
October
22th
]Available
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http://www.survivingsepsis.org/Bundles/Pages/BundlesforImprovement.aspx
12. Gao F, Melody T, Daniels DF, et al. The impact of compliance with 6-hour and 24-hour sepsis bundles on hospital
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management of septic shock. Crit Care Med 2006;34(11):2707-2713.
14. Ferrer R, Artigas A, Levy MM, et al. Improvement in process of care and outcome after a multicenter severe sepsis
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18. Lin SM, Huang CD, Lin HC, et al. A modified goal-directed protocol improves clinical outcomes in intensive care
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19. Kortgen A, Niederprum P, Bauer M. Implementation of an evidence-based "standard operating procedure" and
outcome in septic shock. Crit Care Med 2006;34(4):943-949.
20. El Solh AA, Akinnusi ME, Alsawalha LN, et al. Outcome of septic shock in older adults after implementation of the
sepsis "bundle". J Am Geriatr Soc 2008;56(2):272-278.
21. Latin
America
Sepsis
Institute.
2011
[cited
January
20th]Available
from:
http://www.sepsisnet.org/Pages/Home.aspx
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ANEXO 1 - FLUXOGRAMAS
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MACROPROCESSO: Assistência
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem
PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Unidades de Terapia Intensiva,
Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias específicas, Ambulatório, Atendimento
Cirúrgico.
SUBPROCESSO (último nível): todas as respectivas unidades
DESCRITOR / PALAVRAS-CHAVE (5): sepse, sepse grave, choque séptico, cuidados de
saúde
Elaborado por:
Elaine Maria Ferreira - COREN/SP:105438
Case manager do Projeto HSP contra a Sepse
ELABORAÇÃO (desta versão)
Revisado por:
Leila Blanes - COREN/SP: 68603
Coordenadora Assistencial de Enfermagem do
HSP
Página: 10/11
Emissão: set/2012
Validade: Indeterminada
Indexação:
Aprovado por:
Profa Dra Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708
Diretora de Enfermagem do HSP
Dra Flávia Ribeiro Machado –
CRM/SP: 80857
Coordenadora do Projeto HSP contra a
Sepse
Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROTOCOLO: Sepse (Adultos)
MACROPROCESSO: Assistência
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem
PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Unidades de Terapia Intensiva,
Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias específicas, Ambulatório, Atendimento
Cirúrgico.
SUBPROCESSO (último nível): todas as respectivas unidades
DESCRITOR / PALAVRAS-CHAVE (5): sepse, sepse grave, choque séptico, cuidados de
saúde
Elaborado por:
Elaine Maria Ferreira - COREN/SP:105438
Case manager do Projeto HSP contra a Sepse
ELABORAÇÃO (desta versão)
Revisado por:
Leila Blanes - COREN/SP: 68603
Coordenadora Assistencial de Enfermagem do
HSP
Página: 11/11
Emissão: set/2012
Validade: Indeterminada
Indexação:
Aprovado por:
Profa Dra Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708
Diretora de Enfermagem do HSP
Dra Flávia Ribeiro Machado –
CRM/SP: 80857
Coordenadora do Projeto HSP contra a
Sepse
Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1
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