Psicopatologia II____ AS AULAS PRÁTICAS A SEGUIR AO EXAME

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Psicopatologia II____ AS AULAS PRÁTICAS A SEGUIR AO EXAME SERÃO
PARA PRENNCHER O PROTOCOLO QUE NOS DARÁ 0.5 DE BÓNUS
1º frequência: duração provável 30 min.
Escolha múltipla: 20
Verdadeiro/falso: 9/10
Matéria: DMS e CID
ANSIEDADE
ATAQUES DE PÂNICO
PERTURBAÇÃO DE PÂNICO
FOBIA SOCIAL (não saem critérios de diagnóstico, mas sai
– início mais frequente
- autópsia
- comportamentos de segurança
- foco de medo
- pensamento dominante
- indivíduo fóbico versus indivíduo «normal»
Matéria da aula e revisões
Fobia social
Sintomas físicos: tremores; sudação; tensão muscular;
Sintomas cognitivos: conteúdo de pensamento (fracasso, falta de competência)
Clark e Wells: crenças / expectativas que levam o indivíduo a interpretar as situações
inócuas como ameaçadoras. Os fóbicos sociais antecipam consequências negativas da
sua forma de comportamento e logo diminuição do seu estatuto social.
As situações sociais representam perigo e o indivíduo fóbico ao entrar nela activa um
Programa de Ansiedade (constituído por um conjunto complexo de alterações
cognitivas, afectivas, somáticas e comportamentais que estão integrados). Este
programa é formado cedo na evolução da espécie e está destinado a lidar com perigos
objectivos.
Nos fóbicos sociais como as ameaças são mais imaginárias este programa torna-se
inadequado e é por si mesmo nova fonte de percepção de perigo originando ciclos
viciosos que mantêm e agravam a ansiedade.
Este programa é constituído por vários componentes interligados:
1º- sintomas somáticos (tremer, corar, suar, palpitações) e cognitivos
(pensamentos
avaliativos,
negativos
ou
vazio
mental).
Estes
sintomas
são
reinterpretados como nova fonte de perigo.
2º- Foco de atenção: atenção auto-focada (observação e monitorização detalhada
de si mesmo, é um aspecto crucial na manutenção da fobia social porque está associada
a 3 efeitos fundamentais:
1-efeito intensificador da percepção das sensações corporais: um
pequeno tremor pode ser percebido como sendo intenso.
2-efeito de interferência no processamento dos estímulos da
situação (perda de capacidade para prestar atenção aos estímulos), processamento
deficiente dos sinais de comunicação emitidos pelo outro, sinais estes que são muito
importantes na regulação da comunicação interpessoal.
3-utilizaçao de informação interoceptiva (vinda do próprio
indivíduo) para a sua auto-avaliação. A partir dos seus sintomas forma a avaliação dos
outros, como se isso reflectisse a avaliação dos outros e esquecendo e desvalorizando os
sinais dos outros, pensando que os outros pensam igual ao que ele pensa de si próprio.
O fóbico tem dificuldade em diferenciar “o sentir-se envergonhado e o ser
envergonhado”, “ o sentir-se ridículo e o ser ridículo”
Como reduzir a Ansiedade?
- tornar a atenção heterofocada e aceitar os sintomas ansiogénicos.
Os comportamentos de segurança servem para diminuir a sua vivência de ameaça e o
riso de serem avaliados negativamente.
Nos indivíduos fóbicos persiste o sentimento de vergonha e estes tendem a realizar a
Autópsia da situação: no final da situação o indivíduo revê em detalho tudo o que
aconteceu em toda a interacção social com o objectivo de se tranquilizar, mas o
resultado vai ser exactamente o oposto, vai aumentar o seu sentimento de inadequação
porque vai dar relevo a todos os seus momentos mais ansiogénicos.
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