Relação entre a proteína e os corredores

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Relação entre a proteína e os corredores
Saibam quais são as necessidades reais de proteínas que um corredor tem e a
importância deste nutriente para os praticantes de atividades físicas,
Quando se fala em alimentação, “carboidrato” geralmente é a primeira palavra que vem
na cabeça de todo corredor, até porque, o nutriente é a principal fonte de energia para o corpo
durante treinos e competições. Mas, tão importante quanto os carboidratos, as proteínas
também devem fazer parte do cardápio dos praticantes de atividades físicas e são
fundamentais para se ter um bom desempenho.
“As proteínas são macronutrientes importantes para os indivíduos de um modo geral e
também para os praticantes de atividade física. Elas têm função construtora da musculatura,
unhas, cabelos, pele e ligamentos, e na formação de enzimas, anticorpos e hormônios”, explica
a nutricionista graduada pela UERJ, Aline Castro.
A quantia diária de proteína que deve ser ingerida varia conforme o tipo, intensidade e
quantidade de treinamentos durante a semana, e costuma ser alcançado com uma dieta
balanceada, que contenha alimentos de origem animal, como leite e seus derivados, carne,
peixe, frango e ovo, além de verduras e legumes.
“A recomendação diária de quem corre cerca de uma hora, de três a seis vezes por
semana, é de 1,2 a 1,4 gramas de proteína por quilo de peso, ou seja, um pouco mais do que a
recomendação para qualquer adulto”, diz Renata Rodrigues de Oliveira, nutricionista do
Instituto Mineiro de Endocrinologia.
Nem mais, nem menos
De acordo com Renata, o corpo humano dá alguns sinais quando o consumo de
proteínas não é o suficiente. “Perda de massa muscular, cansaço, fadiga e desnutrição são
alguns dos sintomas quando a quantidade ingerida deste nutriente não é o bastante para suprir
as necessidades diárias”, afirma a nutricionista.
“Caso o consumo de proteína não seja suficiente, o desempenho do corredor pode
começar a declinar. Ele não terá a evolução esperada no seu treinamento, e ainda pode chegar
a um grau de desnutrição protéico calórica, o que pode causar anemia ferropriva”, alerta Aline,
que explica que não é só a deficiência de proteínas que pode trazer prejuízos, e o consumo
excessivo do nutriente também não é recomendado.
“O excesso de proteínas pode causar sobrecarga renal, o que acarretaria em uma
inflamação dos rins ou até mesmo eliminação de proteína pela urina em doses elevadas, ou
ainda, levar a um aumento indesejado de peso ou do colesterol, pois não podemos esquecer
que os alimentos de origem animal têm colesterol, principalmente a carne vermelha, a coxa e a
sobrecoxa de frango, os pescados como o camarão e a lula e os queijos amarelos”, diz a
nutricionista.
Na hora certa
O mais indicado é que o consumo de alimentos ricos em proteínas seja feito após os
treinos e competições, pois antes da atividade física deve-se priorizar a ingestão de
carboidratos, para que haja um melhor fornecimento de energia e auxilio na mobilização da
gordura.
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