Quadro Comparativo Compare a nossa realidade atual com a situação de dez anos atrás. É fácil concluir que a estrutura física do TJMG sofreu alterações insuficientes para suas demandas. Os dados da 1ª Instância são relevantes, uma vez que impactam a 2ª Instância, seja na área jurisdicional, administrativa ou operacional. 1997 2007 % (1) População do Estado 16.904.977 19.273.506 14,1 (2) 41.655 202.940 387,19 (3) Processos distribuídos 2º instância Processos distribuídos 1º instância 841.762 1.463.502 73,86 (4) Desembargadores 94 120 27,66 Juízes 629 859 36,57 Servidores TJMG 1.262 2.271 79,95 Servidores Justiça 1ª Instância 6.801 10.220 50,27 (5) Faculdades de Direito 86 133 54,7 (6) Advogados 2.497 5.234 109,6 Comarcas no Estado 282 294 4,25 Varas no Estado 486 702 44,45 9 12 33,3 Prédios do TJMG Capital (1)Dados estimados pelo IBGE; (2)Em 1997 estão incluídos os dados do extinto Tribunal de Alçada; (3)Parte dos Processos distribuídos na Justiça de 1ª Instância podem ser remetidos ao TJMG; (3) Não estão computados os dados dos Juizados Especiais; (4) Em 1997 estão incluídos os Magistrados do extinto Tribunal de Alçada; (5) Fonte: Portal MEC (6) Fonte: OAB-MG Assessoria de Comunicação Institucional Rua Goiás, 253 - Térreo - Centro CEP 30190-030 - Tel: (31) 3237- 6551 - Fax: (31) 3226-2715 www.tjmg.gov.br - [email protected] É importante a construção da nova sede do TJMG? A construção do edifício - sede é imprescindível. A estrutura física do Tribunal de Justiça de Minas Gerais se encontra hoje dispersa em doze prédios da capital. Isso traz diversos transtornos ao funcionamento da instituição e onera o seu custo operacional, além de contribuir para o agravamento das condições do trânsito na área central. Sendo assim, não temos dúvida da importância da construção da nova sede, fato que se tornou mais evidente após a unificação do TJMG com o extinto Tribunal de Alçada, em 2005. O funcionamento em um único endereço irá facilitar o acesso do cidadão à prestação jurisdicional. Qual é a localização da nova sede? O novo edifício - sede será construído no quarteirão formado pelas ruas Uberaba, Gonçalves Dias, Alvarenga Peixoto e Tenente Brito Melo, no Barro Preto, onde funcionavam alguns setores da Polícia Civil. O que consta no projeto O novo projeto prevê duas edificações de grande projeção horizontal, de forma a acomodar todos os setores no menor número possível de pavimentos. Os prédios em forma de “L”, com alturas diferentes (sete e onze andares), estão localizados no terreno em torno da construção antiga, garantindo um melhor diálogo entre a edificação nova e a existente. Qual a destinação do prédio tombado pelo Patrimônio Histórico? A construção antiga deverá ser restaurada e destinada ao restaurante do TJMG, que será também aberto ao público, o que contribuirá para a valorização e, consequentemente, para a preservação do imóvel e prestação de serviço à comunidade local. Como será a nova sede? A nova sede foi projetada para o futuro, com capacidade para 170 desembargadores (hoje, são 120 desembargadores), com as respectivas câmaras de julgamento, assessorias e cartórios. Haverá estacionamento com 1.580 vagas, conforme exigência da Prefeitura. Serão construídos plenários de julgamento e auditórios de 800, 200 e 100 lugares, necessidades já detectadas pelo TJMG, em função das sessões de julgamento e solenidades. E ainda: biblioteca jurídica, lanchonete, agências bancárias e estúdio de rádio e TV. A edificação terá uma área de 136.647,36 m². O funcionamento do TJMG não irá congestionar o trânsito do Barro Preto e região? Para a aprovação do projeto junto ao Poder Público Municipal foi necessária a apresentação de um Relatório de Impacto da Circulação-RIC, desenvolvido por empresa de consultoria ambiental contratada, que já foi analisado e aprovado pela Bhtrans. Todas as medidas necessárias para a minimização dos impactos no trânsito foram apontadas por esse estudo e serão adotadas no projeto. Na verdade, com o novo edifício sede, o TJMG irá dar a sua parcela de contribuição para a melhoria das condições do trânsito na área central da cidade, uma vez que será eliminada a circulação de veículos entre as diversas unidades da 2ª Instância. Haverá transtornos para os moradores vizinhos à construção? O que será feito para minimizar o impacto? O TJMG irá fiscalizar para que a construção seja feita de forma tranqüila e dentro das exigências legais. Irá também manter os moradores vizinhos informados de todos os passos da obra, através de boletins e campanhas publicitárias. Além disso, a expectativa é de que obras possam trazer mais desenvolvimento para a região. Qual é o prazo para a conclusão das obras? A obra deve ser concluída em 2013. Há algum risco de a obra começar e ser interrompida? Não há esse risco. Há previsão de recursos próprios do TJMG para essa finalidade, já contemplados no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), atendendo às condições da Lei de Responsabilidade Fiscal e ao artigo 8º, caput, da Lei 8.666/93. A construção do edifício está sendo pautada pela viabilidade técnica e econômica. Também as licitações serão sucessivas: O edital subseqüente terá uma data anterior a 120 dias ao término do contrato resultante da licitação antecedente. Em que fases estão os processos licitatórios? Uma audiência pública, prevista na Lei 8.666/93, em casos de obras com valor acima de R$ 150 milhões, já foi realizada em fevereiro de 2008. A construção terá três etapas: (1ª) demolição, terraplanagem e obra de contenção, prevista para ser cumprida em oito meses; (2ª) projetos executivos, com previsão de seis meses, sendo desenvolvida simultaneamente com a primeira etapa; (3ª) realização da edificação propriamente dita. Para primeira fase, já foi finalizado o processo licitatório, sendo homologado o resultado e a empresa vencedora já está habilitada a iniciar os trabalhos. Para segunda fase, no último dia 16 de maio, foram abertas as propostas apresentadas pelas empresas que participam deste processo licitatório. O edital para a execução da edificação só deverá ser publicado após a conclusão dos processos executivos. O custo da obra é razoável se comparado à realidade do mercado? A futura sede, orçada em R$ 378 milhões, tem custo por metro quadrado reduzido, se comparado a outras obras do país, incluindo a do Tribunal Superior Eleitoral. Considerando a área total a ser construída temos um valor de R$ 2,7 mil por metro quadrado. O custo do prédio do TSE é de R$ 2,8 mil por metro quadrado. Uma pesquisa feita pelo TJMG demonstra que os valores das obras públicas em andamento variam de R$2,33 mil (edifício sede da Polícia Rodoviária do Distrito Federal), passando por R$3 mil (Secretaria de Saúde de SP) até R$6,6mil (Codemig Lote 1 Centro Administrativo, Palácio e Auditório), dependendo das especificidades de cada prédio. O valor não é alto se comparado a construções, em geral? É importante esclarecer que os edifícios com destinação institucional, seja do TJMG ou de outros órgãos, têm custos diferenciados, em função da estrutura de instalações elétricas, informática, telefonia, prevenção e combate a incêndio, entre outros. As exigências são muito maiores, se comparadas com as de uma edificação residencial. Qual é a fonte de recursos para as obras? Os recursos estão sendo viabilizados pelo próprio TJMG desde que se decidiu pela construção do novo prédio, através de convênio com instituições financeiras, aplicações financeiras de recursos gerados pelo próprio Tribunal, custas e taxas judiciárias. O dinheiro da obra poderia ser usado para outras prioridades, como aumento de varas e comarcas? Não. As verbas de investimento e pessoal são distintas e devem ser usadas para seus fins específicos. Instalar novas varas e comarcas significa aumentar o número de juízes e servidores, criando-se nova despesa fixa. Só podem ser gerados novos custos com pessoal depois de observar o limite de 6% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.