215 Revista ISSN 2179-5037 Considerações teóricas acerca do marketing educacional Fabrício Augusto de Freitas Melo1 Isabel Cristina Carlos Ferro2 Marcilene Abreu de Freitas3 RESUMO: Delineadora de relações de reciprocidade, a orientação para o cliente se torna imperativa para a diferenciação e sustentabilidade a longo prazo de instituições educacionais. Diante disso, este trabalho apresenta considerações teóricas acerca do marketing educacional, enfocando a sua importância e os seus benefícios. Para tanto, foi conduzida uma pesquisa exploratória bibliográfica, a partir da leitura e análise de livros, artigos, anais de congressos, teses e dissertações. Palavras-chave: Marketing Educacional; Imagem; Posicionamento. Theoretical considerations about educational marketing ABSTRACT: Responsible for the establishment of reciprocity relationships, customer orientation is imperative for the differentiation and long-term sustainability of educational institutions. This work intends to present theoretical considerations about educational marketing, focusing on its importance and its benefits. The methodology employed a bibliographic exploratory research through the reading and analysis of books, articles, conference proceedings, theses and dissertations. Keywords: Educational Marketing; Image; Positioning. INTRODUÇÃO A partir do início dos anos 80, o marketing, enquanto filosofia, função e prática de negócios, orientado para trocas de valor, para satisfazer necessidades e desejos do público-alvo, passou a ser mais fortemente estudado, considerado e aplicado no setor de serviços, dentro de seu próprio contexto e suas especificidades (LAS CASAS, 1991; BERRY apud PAYNE et al., 1998). No que se refere, 1 Professor efetivo do IFCE - campus Canindé. Brasil 2 Professora efetiva do IFCE - campus Canindé. Brasil 3 Estudante do curso de Licenciatura em Educação Física do IFCE - campus Canindé. Bolsista de iniciação científica do IFCE. Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 216 especificamente, aos provedores de serviços educacionais, Matos (2004, p. 10) considera que “[...] no contexto mundial, desde a década de 1980, o Marketing é utilizado por instituições educacionais, especialmente nos Estados Unidos”. Miranda e Domingues (2006) consideram que é emergente, no Brasil, a preocupação, a deliberação, o reconhecimento e a proliferação do marketing educacional nas diversas instituições de ensino (MIRANDA; DOMINGUES, 2006), a fim de se alinharem com as suas demandas e cumprirem as suas missões e visões organizacionais e os seus valores. O que possibilita atrair melhores alunos e em maior quantidade, aumentar a satisfação dos mesmos com a instituição, planejar programas excelentes que refletem a missão da instituição e a necessidade do mercado de trabalho, atrair apoio financeiro e alcançar o entusiasmo de ex-alunos e da comunidade em geral (SANTANA, 2009). Diante disso, este trabalho pretende dar uma contribuição teórica acerca do assunto, dando ênfase à sua importância e aos seus benefícios. 1. MARKETING EDUCACIONAL: IMPORTÂNCIA, DEFINIÇÃO E OBJETIVO O marketing envolve descobrir, conquistar e manter clientes (BRAGA; COBRA, 2004), e, quando necessário, terminar o relacionamento com eles (GRÖNROOS, 2000). Isso é feito pela criação, oferta e troca de valores com eles (CHURCHILL; PETER, 2000; KOTLER; KELLER, 2006), o que permitirá atender aos seus desejos e necessidades (LOVELOCK; WRIGHT, 2003). Ao contrário do que aconteceu em boa parte do século XX, onde as instituições de ensino mantinham um distanciamento em relação à realidade em que estavam inseridas, “sem se preocupar em voltar seu olhar para o público consumidor de seus serviços” (MARTINS, 2009, p. 2), atualmente, conforme Kotler e Fox (1994), o marketing é de crescente interesse para escolas, faculdades, universidades e outras instituições educacionais. Elas percebem sua dependência de mercado e se preocupam em como podem ser mais bem sucedidas em atrair e atender seus públicos. Contudo, não é suficiente apenas criar e implementar um bom plano de marketing. É necessário “que toda a instituição tenha uma visão de marketing - do Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 217 porteiro ao diretor ou reitor, todos devem pensar e agir estrategicamente em termos de marketing” (BRAGA; COBRA, 2004, p. 9). Chiusoli et al. (2010) consideram que as instituições de ensino que desejarem se estabelecer num ambiente tão competitivo deverão adotar posturas mais profissionais e apropriadas aos novos tempos, tendo que sair da passividade com relação aos seus mercados-alvos, usando o marketing como um instrumento que auxilie na gestão educacional para posicionamentos estratégicos, o que favorecerá o estabelecimento de “relacionamentos agradáveis e duradouros para que haja demanda contínua aos serviços” (MIRANDA; DOMINGUES, 2006, p. 5). Braga e Cobra (2004, p. 55) reforçam essa idéia ao afirmarem: Está na hora de as instituições de ensino voltarem-se para fora, para o mercado. Isso não é simplesmente uma questão de marketing, mas sim de sobrevivência num ambiente competitivo e de clientes cada vez mais esclarecidos e exigentes. Apesar da importância do marketing, a maioria das instituições de ensino é orientada para o produto ao invés de para os clientes. Engajam-se em elaborar cursos com equipes de professores qualificados e currículos com conteúdo reforçado. No entanto, esquecem-se de perguntar ao estudante o que ele considera importante (BRAGA; COBRA, 2004). Aqui, ressalte-se que o termo cliente se aplica “como referência à unidade receptora que compõe uma relação de troca, que neste caso é o aluno” (IKEDA; VELUDO-DE-OLIVEIRA, 2006, p. 3). Além disso, “o marketing educacional está baseado em serviços” (MIRANDA; DOMINGUES, 2006, p. 4), o que se direciona a uma relação com clientes. Kotler e Fox (1994) e Bravin (2009) consideram que as instituições de ensino podem ser resistentes em adotar o marketing devido à concepção errônea de que ele representa apenas venda e promoção. Busca-se não somente conseguir matrículas ou elevar o número de alunos, mas mantê-los satisfeitos com os serviços prestados. Conforme Kotler e Keller (2006, p. 4), “[...] a parte mais importante do marketing não é vender! Vendas são a ponta do iceberg do marketing”. Conforme Carvalho e Berbel (2001), o marketing educacional representa a aplicação de conceitos e técnicas de marketing, como pesquisa e sistemas de informação, processos estratégicos de segmentação e posicionamento Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 e 218 administração do composto de marketing, visando conquistar e manter estudantes nos mercados-alvos escolhidos, estabelecendo compromisso e ação responsáveis, coerentes com benefícios sociais que a administração de toda e qualquer instituição de ensino deve promover. 2. BENEFÍCIOS DO MARKETING EDUCACIONAL Kotler e Fox (1994) descrevem quatro benefícios principais que o marketing pode proporcionar para a área educacional: 1) Maior sucesso no atendimento da missão da instituição. Ao fornecer ferramentas para comparar o que a instituição está de fato fazendo no que se refere à sua missão e metas declaradas. A análise cuidadosa prepara a base para programas dirigidos a problemas reais. O marketing ajuda a identificar problemas e planejar soluções que favorecerão a instituição a atender sua missão. 2) Melhorar a satisfação do público da instituição. As instituições precisam satisfazer às necessidades dos consumidores, a fim de serem bem-sucedidas. Se não desenvolverem programas satisfatórios a seus públicos - estudantes, doadores e outros - a repercussão ruim, o boca-a-boca resultante e a perda de estudantes irão prejudicá-las. Instituições insensíveis aos desejos e às necessidades dos clientes podem encontrar maior apatia e moral mais baixa. Ultimamente, tais instituições descobriram que é difícil atrair novos estudantes e apoio adequado de ex-alunos. O marketing, ao insistir na importância de medir e satisfazer necessidades de clientes, tende a gerar um nível melhor de serviços. 3) Melhorar a atração de recursos de marketing. Ao buscarem satisfazer seus clientes, as instituições devem atrair vários recursos, incluindo estudantes, funcionários, voluntários, doadores, subvenções, dentre outros. O marketing oferece uma abordagem disciplinada para melhorar a atração desses recursos necessários. 4) Melhorar a eficiência das atividades de marketing. Por enfatizar a gestão e coordenação racional do desenvolvimento de programas, preços, comunicações e distribuição. Muitas instituições educacionais tomam estas decisões desconsiderando seus inter-relacionamentos, o que resulta em mais custo no resultado alcançado. O que é muito pior: atividades de marketing descoordenadas Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 219 podem falhar completamente ou dispersar os muitos grupos que a instituição pretendia atrair. Desde que poucas instituições educacionais podem se dar ao luxo de desperdiçar recursos, os gestores precisam alcançar eficiência e eficácia máximas nas atividades mercadológicas. Um conhecimento de marketing pode auxiliar nesta tarefa. De maneira complemenar, Litten (apud ALVES, 1998) aponta os seguintes benefícios do marketing educacional: permite conjugar os interesses dos estudantes e dos educadores; favorece à instituição atuar de forma mais efetiva, quando se dirige ao seu público-alvo; possibilita o esclarecimento dos potenciais estudantes, o que facilita o processo de decisão de escolha; favorece a detecção de necessidades que, de outra forma, não seriam perceptíveis; e estimula a diversidade das ofertas e uma concorrência salutar entre as instituições de ensino. 3. FATORES DE ATRAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO O estudante, ao participar do processo de escolha da instituição de ensino em que irá se matricular, forma uma função utilidade para os atributos envolvidos, estabelecendo o seu nível de variação de satisfação em relação aos níveis de variação de cada atributo (KOTLER; FOX, 1994). Dessa forma, ele irá escolher aquela instituição provedora de serviços educacionais que lhe oferecer maior valor quanto ao conjunto de especificações que ele aprecia, pois cada atributo tem um peso diferente de importância na sua escolha. De acordo com Zemsky e Oedel (1983) e Hossler et al. (1999), à medida que o tempo passa, mais o candidato melhora seu foco sobre o processo de escolha. Isso ocorre quando os estudantes aperfeiçoam as opiniões que detêm sobre as instituições. No início eles fazem uma lista daquelas que lhes interessam. Posteriormente, o interesse é convertido em intenção, já que fazem avaliações mais profundas e focam nas alternativas escolhidas (ZEMSKY; OEDEL, 1983). Ressalte-se que as pesquisas de Hossler et al. (1999) apontaram que apenas 12% das primeiras escolhas se confirmaram, mais adiante, como escolhas principais, e 59% dos estudantes repensaram suas escolhas iniciais com o decorrer do tempo. Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 220 Ikeda e Veludo-de-Oliveira (2006, p. 20) apresentam as seguintes sugestões (QUADRO 1) de como a escola pode oferecer valor, de acordo com um conjunto de representações-chave, em seus serviços: Representações Como oferecer valor? Proporcionar trocas entre o aluno e diferentes públicos, priorizando o contato do estudante com os professores da O significado de compartilhar instituição e com os colegas de curso e, por outro lado, proporcionando contatos com ex-alunos, alunos de cursos de áreas afins, professores e alunos de outras instituições, nacionais e internacionais, membros da comunidade acadêmica e empresarial, dentro e fora da sala de aula. Garantir as condições de aprendizado ao aluno e o comprometimento do professor com a instituição e com o A essência do aprender desenvolvimento do educando; prezar por um nível de exigência que impulsione o crescimento do aprendiz e por procedimentos que o levem a reconhecer o próprio progresso, apresentando justificativas consistentes que expliquem as decisões da escola que interferem em seu aprendizado. Fomentar a ideia de obtenção do título ou da certificação associada instituição, O sentido de pertencer ao diferencial devido à de imagem seriedade, proporcionado exigência e pela qualidade comprovadamente reconhecidas. Promover o envolvimento do aluno com a escola, possibilitando sua participação em atividades extracurriculares e a permanência física do estudante no estabelecimento de ensino, com o intuito de demonstrar que a escola se importa com ele e abre espaço para acolhê-lo durante e após o curso. A expressão do status e da autoconfiança Visões sobre contribuições e Evidenciar os motivos que justificam a boa reputação da instituição de ensino, embasando os argumentos com comprovações sobre a aceitação e o reconhecimento da comunidade acadêmica e empresarial. Reconhecer perante o educando o seu esforço em cumprir e administrar os compromissos para realização do Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 curso, 221 deveres incentivando-o a prosseguir com a dedicação para atingir seus objetivos de aprendizado. Possibilitar o vínculo do aluno com a instituição após o curso, orientando-o a respeito de possíveis formas de auxílio e contribuições com a escola. Quadro 1 – A oferta de serviços educacionais de valor para o aluno Fonte: Ikeda e Veludo-de-Oliveira (2006) Kotler e Fox (1994) citam como atributos mais observados pelos estudantes: reputação acadêmica, custo, localização do campus, convívio social, aparência física do campus, moradia e condições de vida e colocação no mercado de trabalho. Por sua vez, Martins (2006) identificou empiricamente que os atributos relevantes para os estudantes, em ordem decrescente de importância, são: 1) qualidade de ensino; 2) reputação da instituição no mercado de trabalho; 3) competitividade do egresso no mercado de trabalho; 4) comodidade de horários; 5) infraestrutura; 6) localização e comodidade; e 7) endosso social. Os atributos reputação, comodidade e qualidade de ensino também aparecerem na pesquisa de Scardua (2008). Por outro lado, o custo para estudar em determinada instituição de ensino aparece, com destaque, nos trabalhos de Jackson (1982) e Galli (2000). Segundo Martins (2006) e Scardua (2008), a reputação acadêmica está relacionada ao fato da instituição ser tradicional, possuir credibilidade e diploma reconhecido, ter uma marca forte e sólida no mercado e ser admirada por ele. Assim, envolve a percepção de imagem que possui perante o mercado. A este respeito, Sousa (2006, p. 62 ) faz a seguinte consideração: A imagem que uma instituição possui é baseada em seus registros passados. Dessa forma, uma imagem não pode ser alterada rapidamente através de modificações na forma com que ela se relaciona com seu público, essa imagem é construída ao longo do tempo através de suas ações. Assim, uma imagem favoravelmente forte surge quando a faculdade apresenta bom desempenho, gerando satisfação real, possibilitando que outros conheçam seu sucesso. Ressalte-se que, para as instituições de ensino superior, é comum que a qualidade real seja menos importante do que o prestígio ou a reputação de qualidade. Afinal, é a excelência percebida que tem o poder de orientar as decisões dos futuros estudantes, o que pode ser determinante para a sobrevivência organizacional (SOUSA, 2006). Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 222 A infraestrutura, conforme Lovelock e Wright (2003), aparece como um fator importante de escolha por facilitar a percepção de qualidade, já que é tangível. De maneira complementar, Scardua (2003) cita que as características das instalações, como as formas, os tipos de equipamentos e de mobiliário e o estilo apresentado, podem transmitir tanto sobriedade, tradição, credibilidade, sofisticação e atualização quanto a ideia de algo antiquado, ultrapassado e desatualizado. A escolha do local apropriado de um campus é uma decisão crítica, que envolve um compromisso de recursos de longo prazo e pode diminuir a flexibilidade da instituição. Neste processo, deve-se considerar a distância em relação ao público-alvo, pois “estar localizado próximo a áreas habitacionais ou de polos comerciais pode se apresentar como um diferencial competitivo” (SOUSA, 2006, p. 54). A influência de familiares e amigos, que já passaram pelo mesmo processo (BOURKE, 2000) ou que já possuam experiência em algum curso superior em uma dada instituição de ensino superior (MAINARDES, 2007), torna-se importante no processo de escolha. “Por se tratar de serviço puro, de difícil avaliação antes da compra, a referência de alguém próximo, no qual o candidato confie, possui um peso elevado” (SCARDUA, 2008, p. 62). CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebe-se que o marketing em instituições educacionais oferece amplas possibilidades para essas organizações melhor se estabelecerem no seu ambiente e de atenderem aos anseios de seus clientes. Isso exige, principalmente, foco na construção de serviços orientados para as necessidades e os desejos de seu público-alvo, gestão do relacionamento com ele, pesquisa de mercado, análise das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas, adequado posicionamento no mercado, a fim de obter uma imagem favorável e diferenciada, visão de longo prazo, criação e oferta de valor, análise do cumprimento da missão institucional, reconhecimento do marketing como filosofia e prática de negócios, indispensável para a sobrevivência e competitividade frente à concorrência, que deverá ser permeado em todos os pontos de contato com o cliente, e elaboração de um composto mercadológico, baseado no perfil do público-alvo. Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan. – Abr. 2012 223 O planejamento, a implementação e o controle das ações de marketing educacional favorecerão uma diferenciação frente aos concorrentes e fortalecerão o compromisso social com a formação do ser humano. De maneira complementar, espera-se a redução do fenômeno da evasão escolar, a melhoria do rendimento acadêmico, o envolvimento dos alunos no pilar ensino, pesquisa e extensão e a construção de uma identidade com o curso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOURKE, A. A model of the determinants of international trade in higher education. The Service Industries Journal, v. 20, n. 1, p. 110-138, 2000. BRAGA, Ryon; COBRA, Marcos. Marketing educacional: ferramentas de gestão para instituições de ensino. São Paulo: Cobra Editora, 2004. BRAVIN, Flávia Helena Dante Alves. Comunicação do posicionamento de marketing das instituições de ensino superior. 2009. 267f. Tese (Doutorado em Administração) – Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. CARVALHO, B. G.; BERBEL, M. C. Marketing educacional: como manter e conquistar mais alunos. 2. ed. São Paulo: Alabama, 2001. CHIUSOLI, Cláudio Luiz et al. 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