Controle da Cadeia de Suprimentos/Logística Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 9 Auditoria 9 Indicadores de desempenho 9 Relatórios 9 Benchmarking 9 Melhor da classe Padrões/ Objetivos 9 Metas de desempenho Correção 9 Ajuste fino CONTROLE PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO Assessoria 9 Análise de Status Mensuração 9Grande replanejamento 9 Reengenharia Fig. - Controle da cadeia de suprimentos/logística. Fonte – Ballou, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística Empresarial, 2006. Controle de processos 9 Necessidade de se controlar o processo está centrada nas futuras incertezas que alteram o desempeho do planejamento. Exemplos: 9 Desvios de parâmetros, 9 Contigências (ocorrências extraordinárias, normalmente de grandes proporções – greves, incêndios, inundações), 9 Mudanças de condições da economia, 9 Avanço tecnológico 9 Alterações nas preferências dos clientes Modelo de controle de logística/CS 9 No sistema logístico, o gerente procura controlar as atividades de planejamento logístico (transporte, armazenagem, estocagem, manuseio de materiais e processamento de pedidos) em termos de serviço ao clilente e custos da atividade. 9 O mecanismo de controle inclui auditorias e relatórios sobre o desempenho do sistema, as metas estabelecidas em termos de desempenho e alguns meios proporcionado pelo gerente de logística/CS para desencadear ação corretiva. Modelo de controle de logística/CS Elementos de controle do processo Ação corretiva Entradas Atividades da cadeia de suprimentos e níveis de serviço ao cliente Monitoramento, comparação por gerente, consultor ou computador Processo, Atividades correntes da cadeia de suprimentos Forças externas e internas e mudanças Padrões ou metas Relatórios de desempenho Saídas Custos da atividade e serviço ao cliente Sistemas de controle Variam em relação ao projeto. Podem ser classificados como: 9 Ciclo aberto 9 Ciclo fechado 9 Controle modificado Sistemas de Ciclo Aberto 9 É o sistema de controle mais conhecido das atividades logísticas. 9 Sua característica mais importante é a intervenção humana entre a ação de comparar o desempenho real e o pretendido e a ação destinada a reduzir o erro do processo. 9 O gerente precisa intervir de maneira positiva antes da determinação de qualquer ação corretiva. Sistema de Ciclo Aberto (a) Um sistema de controle de ciclo aberto Ação corretiva: ajuste de suprimentos Entradas Reposição de estoques Monitor O gerente Processo Operação do armazém Demanda Objetivos dos níveis de serviços e estoques Relatórios sobre custos e serviços Saídas Faltas e custos de estoques Sistemas de Ciclo Fechado 9 Busca a redução da participação elemento humano no processo de controle. Exemplo: Controle automatizado de estoques 9 A regra da decisão funciona como o gerente agiria se fosse ele a observar o erro de desempenho. Sistema de Ciclo Fechado (b) Um sistema de controle de ciclo fechado Ação corretiva: ajuste de suprimentos Entradas Reposição de estoque, Q ROP – ponto de reposição Q* unidades L – estoque disponível Regra de decisão Quando L≤ ROP pedir Q* Processo Operação do armazém Demanda Padrões de estoque para Q* e ROP Relatório de computador sobre L Saídas Estoque disponível, L Sistemas de Controle Modificados 9 Combinação do sistema Ciclo Aberto/Ciclo Fechado. O supervisor pode ocasionalmente modificar as regras de desição. 9 Intervenções podem ser feitas para determinar pequenos ajustes na regra de decisão ou padrões, ou então para determinar grandes mudanças no sistema de controle 9 No sistema de controle modificado, o gerente passa a agir como uma válvula de segurança quando o sistema automático deixa de funcionar. Relatórios sobre custos, serviço, promoções de produtos cronogramas de produção, etc. Ação corretiva: Pedido de Estoque ao fornecedor Entradas Reposição de estoque, Q Sistema de Controle Modificados (c) Um sistema de controle modificado Gerente Regra de decisão Quando L≤ ROP pedir Q* Processo Operação do armazém Demanda Padrões de estoque para Q* e ROP Relatório de computador sobre L Saídas Estoque disponível, L, custos de escassez e de estoque Detalhes do sistema de controle Após definição do tipo de sistema, deve-se considerar vários detalhes do sistema: 9 Tolerância ao erro 9 Resposta 9 Metas 9 Controle da informação Tolerância ao erro Que proporções deve ter o erro de desempenho para desencadear uma ação corretiva? Ações corretivas consomem grande tempo gerencial e sua adoção para redução do erro quando não há necessidade plena, conduz a elevadas despesas desnecessárias. Um sistema de controle não deve ser projetado para reagir a erros aleatórios. O melhor sistema é aquele capaz de detectar erros fundamentais sem reagir a erros aleatórios Resposta Quando o erro em um sistema de controle deixa de ser tolerável, faz-se indispensável a adoção de medidas corretivas. Dois fenômenos ganham destaque no padrão de resposta. massa do sistema comanda a rapidez da correção do erro Ex.: se for indispensável elevar os níveis de estoque, o tempo para concretizar os níveis pretendidos será uma função da taxa à qual os níveis de produção podem ser mudados ou as quantidades necessárias obtidas de fornecedores. Resposta Defasagens de tempo de informação Quando surge uma defasagem de tempo entre o momento em que ocorre a mudança em um processo e sua detecção pelo monitor de controle, o sistema tenderá a “flutuar”. Controle na prática Os sistemas de controle logístico têm sido apoiados pelo uso de: 9 Orçamentos 9 Metas de serviço 9 Conceito Centro de Lucro 9 Sistemas de suporte a decisões Controle, mensuração e interpretação da informação Um sistema de controle logístico eficaz depende de informação precisa, relevante e atualizada sobre o desempenho da atividade ou função. As principais fontes desta informação são: 9 Auditorias 9 Relatórios 9 Atividades logísticas Auditorias Auditoria logística é um exame periódico do status das atividades logísticas. Um sistema de controle perde sua efetividade quando a informação disponível carece de precisão. É usada para estabelecer novos pontos de referência em relação aos quais os relatórios são gerados e para corrigir erros resultantes de informações erradas. Auditoria completa da função Necessário de tempos em tempos analisar se a função logística no todo está sendo bem gerenciada. A auditoria pode ser feita por uma análise de determinantes genéricos do sistema logístico. Exemplos: 9 Demanda 9 Serviço ao cliente 9 Características do produto 9 Custos logísticos 9 Política de precificação Auditoria de estoques 9 Essenciais aos sistemas de estocagem 9 Ajuste dos registros de estoques (demanda, reabastecimento, devoluções, etc.) com a ocorrência de disparidades (roubos, erros, danificações, etc.) Auditoria das faturas de fretes 9 No controle de custos de transporte é importante auditar as faturas de frete. Erros humanos normalmente causam a despesa extraordinária. 9 Enganos em tarifas, descrição de produtos, pesos e roteiros são algumas das formas como o erro pode-se alastrar pelo faturamento Benchmark com outras empresas Sempre que se realizam auditorias, é normal pretender avaliar o desempenho da logística da empresa em comparação com os concorrentes. Dados sobre o desempenho dos custos e do serviço ao cliente são buscados em empresas com atuação no mesmo ramo daquela que está sendo auditada. Benchmark com outras empresas O benchmarking trata-se de um processo continuado de mensuração e avaliação de desempenho e práticas na cadeia de suprimentos em comparação com outros existentes na indústria. Seu objetivo é identificar diferenças que possam conduzir ao aperfeiçoamento. É conduzido através de indicadores de desempenho, processos ou níveis estratégicos de desempenho. Exemplo: comparação dos elementos de tecnologia de informação usadas, politica de gerenciamento de estoques, métodos de preenchimento de pedidos de clientes, etc. Benchmark com outras empresas Fig. - Custos totais da cadeia de suprimentos como percentagem da receita em indústrias selecionadas