Caso Deskjet HP e o Custo Total – Grupo J 1. [14JX] A HP cuidou de melhorar sua gestão de estoques considerando também os custos de distribuição? Não. Os departamentos, vendas e de distribuição, estava em conflito. O aumento de estoques estava crescendo em consonância com o aumento das vendas, entretanto havia custos de estocagem que não foram levados em conta nessa produção. Além disso, o departamento de vendas fornecia dados imprecisos e errados das previsões de vendas, dificultando uma boa análise dos custos de distribuição. O único custo discutido por eles de fato foi o arrendamento da Divisão Vancouver, o qual representa o custo do estoque, mas não mostra claramente o custo de distribuição. 2. [14JY] As Universidades mostraram ter algo a acrescentar para a empresa melhorar a sua logística? Sim. Em um ano, o contato acadêmico transformou a divisão de Vancouver, tornando-se um modelo para o resto da companhia. A relação empresauniversidade se deu com dois professores que desenvolviam pesquisas sobre processo de produção e tinham a época escrito um artigo sobre um modelo japonês denominado Kanban. A divisão decidiu estudar o modelo proposto e deu muito certo. 3. [14JX] A concorrência acirrada e a comoditização do produto afetaram a gestão logística? Sim. Tradicionalmente, as impressoras eram vendidas através de distribuidores de computadores, porém, uma vez que os computadores pessoais tornaram-se commodities, cada vez mais as vendas foram fluindo através de hipermercados e grandes lojas. Essa atividade adicionou um player no processo logístico, colocando a empresa num ciclo de nível 3 da cadeia de distribuição, no qual temos os produtor- o distribuidor- o comércio- o cliente. 4. [14JY]De que forma o uso do Kanban ajudou na produção da Deskjet? Ele converteu a fábrica para produção Just-in-time (JIT) o que reduziu em 75% os estoques e o ciclo produtivo teve uma redução drástica. Com o processo alinhado somado a expertise da HP e a inovação das impressoras a jato a empresa pode se tornar líder de mercado. 5. [14JX] Modais de transporte de custo mais alto eram compensatórios? Relacione isso com custo total e situe isso dentro da geografia de interação fornecedor – cliente (é preciso conhecer a geografia local). Diversas variáveis de vem ser levadas em conta para eleger o modo de transporte ideal: geografia, distâncias, custo/benefício, estoque, agilidade da distribuição, entre outras. O transporte aéreo era mais cara mais reduzia os estoques e aumenta a rapidez na entrega. O custo de transporte aumentava, mais o custo total diminuía, pois o custo de estocagem cai drasticamente. 6. [14JY] De alguma forma o caso apresenta algum debate sobre adição de valor ao cliente (nível de serviço x custo logístico)? O artigo expõe um confronto de idéias dentro da HP no que tange aos tradeoffs entre estoque e serviço. Segundo os conservadores, os custos de estoque não impactavam nos Lucros e Perdas da empresa, porém as falhas de serviço ao cliente (falta de produtos/demora para entrega de produtos) impacta diretamente nesses LP’s. Já o grupo mais moderno,via a determinação de um estoque seguro mesmo que sujeito a falhas era o modelo mais interessante dentro do trade-off serviço x custo logístico. Ao utilizar o Kanban a HP adicionou valor ao seu cliente final, pois ele impactou diretamente na cadeia de valor da empresa. 7. [14JX] O custeio, separando transporte e serviço do Centro de Distribuição e a importância da relação entre lucros e perdas, e o fato de haver perda de venda. Existe falta de precisão no cálculo de custo logístico. A partir do momento que a precisão de venda está incerta ou imprecisa, isso impacta em toda a cadeia, que fica sujeita ao risco de produzir demais, e estocar muito, aumentando os custos ou produzir pouco e deixar de vender por falta de produtos, causando perdas nas vendas. 8. [14JX] A classificação ABC foi utilizada no caso? A Classificação ABC ficou subentendida no case. Deve existir alguma forma de classificação de estoque, mais esse controle deve ter ficado perdido quando os estoques ficaram abarrotados e com pouco controle, ainda mais com uma previsão de demanda incerta. Assim surge a importância da classificação do estoque pela curva ABC, este método é muito eficaz e baseia-se no raciocínio do Diagrama de Pareto desenvolvido pelo economista italiano Vilfredo Pareto. É através da classificação da curva ABC que conseguimos determinar o grau de importância dos itens, permitindo assim diferentes níveis de controle com base na importância relativa do item.