Cateterismo Vesical APRIMORE- BH Professora: Enfª. Darlene Carvalho Cateterização intermitente • Alivio do desconforto da distensão da bexiga, provisão da descompressão • Obtenção de amostra de urina estéril • Avaliação de urina residual pós micção • Gerenciamento a longo prazo de pacientes com lesão na medula espinhal, degeneração neuromuscular ou bexigas incompetentes Cateterização com cateter de demora por curto prazo • Obstrução na saída de fluxo de urina – dilatação da próstata • Reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas ao redor • Prevenção da obstrução uretral com coágulos de sangue Cateterização com cateter de demora por curto prazo • Mensuração da produção urinária em pacientes criticamente doentes • Irrigações contínuas ou intermitentes da bexiga Cateterização por longo prazo com cateter de demora • Retenção urinária grave com episódios recorrentes de infecção do aparelho urinário • Erupções cutâneas, úlceras ou feridas irritadas pelo contato com a urina • Doença terminal quando mudanças de roupa de cama são dolorosas para o paciente Critérios para seleção de cateter apropriado • Tamanho → o tamanho do cateter se dá em função do tamanho do canal uretral do paciente → Geralmente 8 a 12 Fr: crianças 14 a 16 Fr : mulheres 16 a 18 Fr: homens Diâmetro de acordo com escala francesa, de modo que cada unidade equivale a 1/3 mm. • O tempo esperado para uso determina o material da sonda • Cateteres plástico: só para uso intermitente já que são pouco flexíveis (inflexibilidade) • Látex e borracha: até três semanas . Atenção para alergias • Silicone puro ou teflon : 2 a 3 meses já que formam menos crostas no meato uretral • Tamanho do balão → 3 ml → pediátrico → 75 ml →pós operatório (grandes volumes ) → Adultos 5 e 30 ml são os mais comuns 5 ml : drenagem ideal 30 ml: prostatectomia Cuidados com o cateter • Apenas agua estéril pode ser utilizada para inflar o balão • Soluções salinas podem cristalizar provocando esvaziamento incompleto do balão no momento da remoção • No caso de vazamento do cateter : mudança no tamanho da luz ou uso de medicação espasmódica Sondas Foley: cateterismo vesical de demora. Sonda de 2 vias Sondas de 3 vias Técnica de inserção Material Necessário: • Pacote esterilizado contendo: Cuba rim, pinça Pean, Kocher ou Kelly e cubinha redonda • Gaze • Almotolia com solução anti-séptica (PVPI tópico ou Clorexidina) • Luvas esterelizadas • Saco plástico para lixo • Sonda indicada • Duas seringas de 20 ml • Agulha 40x12 mm • Duas ampolas de água destilada de 10ml • Tubo de geléia anestésica • Bolsa coletora - sistema fechado • Esparadrapo ou micropore • Biombo, caso necessário Inserção do Cateter Inserção do cateter Inserção do Cateter • Pênis perpendicular ao corpo • Lubrificar a conda om geleia anestésica – 15 cm • Introduzir 15 a 25 cm até a bifurcação da sonda Fixação do cateter • Homens: parede abdominal • Mulheres : face interna da coxa Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • Usar técnica asséptica rigorosa durante a inserção do cateter • Usar um sistema de drenagem urinária fechado, pré-montado e estéril • Evitar contaminação do sistema fechado : nunca desconectar o equipo Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • A bolsa de drenagem nunca deve tocar o chão • Também não deve ser amarrada ao gradil móvel da cama Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • Quando trocar a bolsa e o equipo • Quando ocorre contaminação • Quando o fluxo de urina fica obstruído • Quando as junções do equipo começam a extravasar nas conexões Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • Se for necessário elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga do paciente é necessário clampear o equipo de drenagem • Não permitir que o equipo seja dobrado o torcido • Esvaziar a bolsa de drenagem a cada 8 horas • Evitar irrigação rotineira e promover irrigação contínua Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • Nunca desconecte o equipo para → Obter amostra de urina → Irrigar o cateter → Transportar o paciente → Que o paciente deambule Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • Não realizar trocas rotineiras do cateter, somente em casos de extravasamento, bloqueio ou incrustações • Realizar higiene manual antes e depois do manuseio do cateter, equipo ou bolsa de drenagem • Lavar área perineal ao menos 2 vezes ao dia evitando movimento para fora e fara tras do cateter Orientações para evitar a infecção do paciente cateterizado • É esperado que o paciente urine nas próximas 8 horas após remoção do cateter. Se isto não ocorrer avaliar necessidade de um cateter reto • Obter amostra de urina para cultura ao primeiro sinal de infecção (UFPI/2010) Sabe-se que o cateterismo vesical ....Por essa razão, o paciente que se encontra submetido ao cateterismo vesical necessita de cuidados durante a realização do procedimento e também durante a permanência do cateter, o que inclui: I. Utilizar sempre o sistema de drenagem fechado estéril, observando rigorosa técnica asséptica. II. Manter a bolsa de drenagem sempre acima do nível da bexiga,( abaixo ) a fim de evitar refluxo de urina. III. Realizar higiene perineal pelo menos uma vez ao dia ou conforme o necessário para um paciente com cateter de demora. IV. Esvaziar a bolsa coletora a cada 24 horas.( 8 horas) Se notar grandes eliminações, esvazie-a a cada 8 horas.( com mais frequência ) V. Realizar higienização das mãos antes e após a manipulação da sonda. Estão CORRETAS somente as intervenções: (A) I, II e IV. (B) I, III e V. (C) II, III e IV. (D) I, IV e V. (E) II, IV e V. (VUNESP/2010) A sonda vesical se justifica quando bem indicada, e nesses casos, nos auxilia muito no cuidado ao paciente. Um grande problema a evitar é a infecção, portanto, temos que preveni-la. É correta a afirmação: (A) o sistema de drenagem deve ser fechado, montado antes da passagem do cateter; pode ser desconectado conforme necessidade do tratamento ou coleta de exame. (B) a irrigação é uma técnica usada constantemente no paciente sondado. (C) a bolsa coletora pode ser levantada acima do nível da bexiga para observarmos o volume e aspecto da urina. (D) a bolsa deve ser esvaziada a cada 12 horas. (E) deve ser mantido fluxo livre da urina, evitando dobras ou tubo torcido, atentando para obstrução. Referencias bibliográfica • Perry AG, Potter PA. Fundamentos de enfermagem. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. v.1, p. 1187-228. • BRUNNER, L. S. Prática de enfermagem. In:Distúrbios renais e urinários.11. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 1323-632, 2005. v.2.