16h00 - gisele azevedo

Propaganda
Disfunções miccionais na lesão medular
Profa. Dra. Gisele Regina de Azevedo
Enfermeira Estomaterapeuta [TiSOBEST]
Conflito de interesses: Nenhum
Disfunção neurológica do trato urinário
inferior (DNTUI)
•
•
•
•
•
Detrusor (a-hiper-hipo reflexo/contrátil)
Esfíncter
Sensibilidade
Dissinergia vésico-esfincteriana
Refluxo vésico-ureteral
Padrão de DNTUI
Avaliação do paciente
•
História: da LMT, da IU, medicações em uso,
hábito intestinal, urinário e alimentar, habilidade
física, cognitiva, cirurgias, estilo de vida e
família.
•
Pesquisar: sensibilidade vesical, dispositivos
utilizados, manobras de esvaziamento vesical e
intestinal, situação de perdas e motivação para
tratamento.
Avaliação do paciente

•
•
•
Exame físico:
Estado geral, pele, região sacro-lombar e
períneo
Reflexos:
bulbo cavernoso - contração ao estímulo
clítoris/glande
•
•
cutâneo-anal – contração EEA ao estímulo perianal
Resíduo pós-miccional
Orientações gerais
•
Hábitos alimentares: mastigação,fibras,
liquidos (chás, água mineral, limonada)
•
Atividade física
•
Diurese: 30ml água/kg peso/dia
•
Manejo constipação intestinal
Manejo da DNTUI

Objetivo:
•
Preservar Trato Urinário Superior:

Manter pressões baixas, reduzir risco de infecção

Evitar distensão exagerada (400 ml), esvaziar totalmente
ao urinar

Prevenir cálculos urinários e complicações
•
Pele e roupas secas
•
Socialmente aceitável
Manejo da DNTUI

•
Micção programada
Sem manobras
Observar:
• Uso do vaso sanitário
• resíduo pós miccional
• risco comprometimento renal
Manejo da DNTUI

•
•
•
•
•
Dispositivos:
Clamp peniano – risco isquemia
Absorventes
Fraldas
Cateter externo com bolsa coletora
Não tratam a IU, apenas mantêm o
paciente socialmente seco
Cateterismo Intermitente limpo
•
Definição:
•
É a drenagem de urina feita através de um
cateter introduzido na bexiga, com a finalidade
de esvaziá-la. É realizado várias vezes ao dia e
utiliza-se técnica limpa.
•
Autocateterismo vesical intermitente limpo
ICS, 2013
Cateterismo Intermitente
(CVIL)

VANTAGENS
•
Ciclo normal de enchimento e esvaziamento
•
Paciente seco entre os cateterismos
•
Menor risco de infecção urinária
•
Não requer material esterilizado
•
Evita as complicações do cateter de demora
•
Realizado pelo paciente
CVIL

•
•
•
•
•
•
DESVANTAGENS:
Hiper distensão da bexiga
Cateterismo noturno *
Controle da ingestão de líquidos
Necessidade de ajuda quando incapaz de
realizar o cateterismo sozinho
Vazamentos entre os cateterismos
Uso de medicação para controlar pressões
altas ou vazamentos
Diário Vesical
•
•
Feito no início do CIL - estabelecer intervalos
entre os cateterismos:
Geralmente: RPM
>250ml – 6xdia
<250ml – 4xdia
Controle do paciente
•
Início - Estudo urodinâmico
Urina I, Urocultura e Antibiograma
Glicemia
Ultra som de vias urinárias
Uréia, creatinina, PSA (acima de 50 anos)
Papanicolaou: anual

Cada caso é analisado individualmente
•
•
•
•
•
[email protected]
(15) 99705-6043
Download