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Componente curricular: Filosofia
Professor(a): Luis Fernando Gallo
05
O texto abaixo apresentado representa uma possibilidade de complementação, aprofundamento e fixação dos
conceitos trabalhados em sala de aula. Para tal é necessário seguir os seguintes passos:
1. Proceder uma leitura atenta e minuciosa do texto.
2. Identificar os principais argumentos do texto.
3. Pesquisar (ou anotar) as palavras cujo significado ou utilização desconheces, ou não ficou claro.
Atenção!!!
Questões após os textos.
Há dois textos extras: um em espanhol e outro em inglês – você poderá trabalhar esses textos com a ajuda
dos professores de espanhol e de inglês.
Por que ética? E o que é ética? Não poderemos nos contentar com uma representação qualquer ou indeterminada. Da
mesma forma, pressupondo uma pré-compreensão completamente indeterminada, desde o início podemos nos
perguntar: por que afinal devemos nos ocupar com a ética? Na filosofia, mas também nos curricula das escolas, a ética
parece ser um fenômeno da moda. Entre os jovens intelectuais, antigamente havia interesse mais pelas assim chamadas
teorias críticas da sociedade. Ao contrário disto, na ética supõe-se uma reflexão sobre valores reduzida ao individual e ao
inter-humano. E tem-se que aqui contudo não seria impossível encontrar nada de obrigatório, a não ser remontando-se a
tradições cristãs ou de outras religiões. É o ético, ou então, ao contrário, as relações de poder, que são determinantes na
vida social? E estas não determinam, por sua vez, as representações éticas de um tempo? E se isto é assim, ao se
pretender lidar diretamente com a ética e não a partir de uma perspectiva de crítica da ideologia, não representaria isto
um retorno a uma ingenuidade hoje insustentável?
Por outro lado, não podemos desconsiderar que, tanto no âmbito das relações humanas quanto no político,
constantemente julgamos de forma moral. No que diz respeito às relações humanas, basta observar que um grande
espaço nas discussões entre amigos, na família ou no trabalho abrangem aqueles sentimentos que pressupõe juízos
morais: rancor e indignação, sentimentos de culpa e de vergonha. Também no domínio político julga-se moralmente de
forma contínua, e valeria a pena considerar que aparência teria uma disputa política não conduzida pelo menos por
categorias morais. O lugar de destaque que os conceitos de democracia e de direitos humanos assumiram nas
discussões políticas atuais também é, mesmo que não exclusivamente, de caráter moral. A discussão sobre a justiça
social, seja em âmbito nacional ou mundial, é também uma discussão moral. Quem rejeita a reivindicação de um certo
conceito de justiça, quase nem o pode fazer sem contrapor-lhe um outro conceito de justiça. Em verdade as relações de
poder de fato são determinantes, mas é digno de nota que elas necessitam do revestimento moral.
Por fim, existe uma série de discussões políticas relativas aos direitos de grupos particulares ou marginalizados, as quais
devem ser vistas como questões puramente morais: a questão acerca de uma lei de imigração limitada ou ilimitada, a
questão do asilo, os direitos dos estrangeiros, a questão sobre se e em que medida nos deve ser permitida ou proibida a
eutanásia, e o aborto; os direitos dos deficientes; a questão de se também temos obrigações morais perante os animais,
e quais. Acrescentam-se aqui as questões da ecologia e da nossa responsabilidade moral para com as gerações que
nos sucederão. Uma nova dimensão moralmente desconcertante é a da tecnologia genética.
O complexo das questões acima mencionado diz respeito a estados de coisas que em parte são novos (por exemplo, a
tecnologia genética), e em parte Alcançaram, através do avanço tecnológico, um lugar de destaque até agora não
existente (por exemplo, a responsabilidade para com as gerações futuras, e algumas questões da eutanásia). Outras já
estavam desde antigamente presentes, mas encontram-se fortemente colocadas na consciência geral – e podemos nos
perguntar por que - : por exemplo, problemas das minorias, aborto, animais.
Não se encontra aqui pelo menos uma das razões pelas quais a ética novamente é tomada de forma importante? A
maioria das éticas antigas – por exemplo, as kantianas – tinham em vista apenas aquelas normas que desempenhavam
um papel na vida intersubjetiva de adultos contemporâneos e situados em uma proximidade espaço-temporal; e de
repente sentimo-nos desorientados em confronto com, por exemplo, os problemas do aborto, da pobreza no mundo, das
próximas gerações ou da tecnologia genética.
Ou então, na discussão destas questões, nos remontamos explícita ou implicitamente a tradições religiosas. Isso, porém,
é ainda possível para nós? A dificuldade não é a de que estas questões, que podem ser resolvidas com normas
fundadas na religião, envelheceram, mas sim a de que se deve pôr em dúvida a possibilidade de ainda hoje
fundamentar, sobretudo religiosamente, as normas morais. Uma tal fundamentação pressupõe que se é crente. Seria
intelectualmente desonesto manter-se ligado a respostas religiosas para as questões morais, apenas porque elas
permitem soluções simples, o que não corresponderia nem à seriedade das questões, nem à seriedade exigida pela
crença religiosa. Entretanto, também o crente não pode mais fundar suas normas morais em sua crença religiosa, pelo
menos se ele leva a sério o não crente e aquele que possui uma crença diferente da sua. Pois a observância de normas
morais é algo que podemos exigir de todos (de qualquer forma, assim parece ser), e, para podermos fazê-lo, devemos
também esperar que isso possa ser tornado compreensível para todos.
Desta forma chegamos à questão fundamental destas lições, se existe uma compreensibilidade de normas morais que
seja independente de tradições religiosas.
UGHENDHAT, Ernest. Lições sobre ética.
1.- INTRODUCCIÓN A LOS PROBLEMAS ETICOS.
La ética plantea su problemática con el rigor propio de toda ciencia y crea una terminología especial para nombrar y
caracterizar cada uno de sus problemas.
Puede decirse que la ética y la estética son los dos campos de la filosofía de mayor aplicación de lo que se denominará
la teoría de los valores, aunque es difícil definir lo que es el valor, ejemplo: lo bueno, lo justo, lo bello, etc; Son valores
que atribuyen el perfeccionamiento humano, al pensamiento del hombre, soslayando su actividad.
2.- TEORIA DE LOS VALORES Y SU PROBLEMÁTICA:
Se le llama teoría de los valores o axiología. Disciplina filosófica que se ocupa de estudiar los valores. Esta disciplina es
re relativamente reciente, esto no significa que anteriormente los filósofos no repararan en las diversas entidades que se
conocen con el nombre genérico de valores, lo que sucede es que no tenían conciencia clara de su importancia y,
además los confundían entre sí ejemplo: la belleza con la bondad y ésta a su vez con la utilidad.
Antes que se hubiera constituido la axiología, los valores eran comprendidos en forma aislada y asistemático. Uno de los
primeros filósofos que habla de valores es el alemán Federico Nietzsche, este concepto es empleado por los discípulos
de Brentano,
Una de las obras más importante sobre la Teoría de los Valores, apareció en este siglo, un año antes que estallara la
primera guerra mundial; esta obra se debe al filosofo Max Scheler y se llama: Der formalismus in der Ethik un die
Materiale Watethik
3.- ENTORNO A LA DEFINICIÓN DE VALOR:
A manera de conclusión se dirá que la esencia del valor es concebida en forma diversa por los filósofos. La Axiología
entraña una diversidad de corrientes, pero a todas ellas les interesa saber que es el valor, conocer la naturaleza del
valor.
¿Qué es lo bueno? Esta pregunta que formula el problema de la valoración moral conduce a una serie de tentativas, de
soluciones encaminadas a establecer una concepción de lo bueno. Bajo el nombre de teoría de lo bueno o criterios
estimativos se analizaran algunas de estas soluciones. Es necesario hacer notar que el conjunto de todas estas
soluciones y respuestas al problema de la esencia de lo bueno, constituyen la historia misma de la ética.
1.- Teoría de lo bueno o criterios estimativos. Se denomina teoría de lo bueno o criterios estimativos a las diversas
doctrinas que intentan solucionar el problema de investigar que es lo bueno; estas doctrinas son, fundamentalmente las
siguientes:
 hedonismo: El hedonismo sostiene que el sumo bien, que lo bueno consiste en el placer.
 Eudemonismo: Este dice que lo bueno se cifra en la felicidad; el hombre persigue de manera innata y
espontánea la felicidad. La felicidad es lo eternamente apetecible a sí mismo.
 Utilitarismo: Esta sostiene que lo bueno consiste en lo útil. También se considera el utilitarismo como aquella
doctrina que declara que lo moralmente bueno radica en una legitima aspiración hacia el bienestar.}
 Formalismo: Se conoce también como ética formal, la cual es una teoría que no se basa en el mundo de los
hechos (experiencia)
 Vitalismo: Es la tendencia filosófica que considera la vida como el principio fundamental del cosmos. También
puede decirse que es la doctrina que toma la existencia humana como objeto central de la filosofía.
 Perfeccionismo: Se puede señalar como otro criterio estimativo o modo de valorar lo bueno, este se trata de una
doctrina que considera que el fin ético de la vida es la perfección moral.
2.- Problemas de la Obligatoriedad Moral:
Una nota esencial de la moral es su carácter obligatorio, toda norma moral establece obligaciones. El problema de la
obligatoriedad moral consiste, por un lado, en determinar de donde viene el carácter obligatorio de las normas morales, y
por otro, aclarar que es la obligación moral, cual es la fuente de la que brota la conciencia del deber, que estamos
obligados hacer.
 Ética Heterónoma: Afirma que la fuerza obligatoria deriva de normas impuestas por una autoridad exterior.
 Ética Autónoma: Afirma que la voluntad se determina a si misma; aquí la conducta se rige por una libre y propia
decisión de la gente moral
 Teorías Deontologicas: Afirman que la bondad o maldad de una opción no depende de las consecuencias sino
de una primacía del concepto del deber.
 Teorías Deontologicas de la Norma: Sostiene que lo que se debe hacer en cada caso depende de una norma
objetiva, universalmente válida.
 Teoría Deontologicas del Acto: Sostienen que, debido a lo concreto de cada situación, no puede hablarse de
normas generales, por lo que es necesario decidir por propia cuenta ateniéndose a los sentimientos y
convicciones, como debe uno obrar en cada caso.
 Teorías Teleologicas: Según estas teoría, la bondad o maldad de una acción depende únicamente del efecto o
consecuencia que tenga, de ahí que también se les llamen teorías consecuenciales.
Ethical Dilemma, Characteristics and Theory
Ethics refers to principles that define behavior as right, good and proper. Such principles do not always dictate a single
“moral” course of action, but provide a means of evaluating and deciding among competing options. Ethics does not
provide simple answers, except on the most patently obvious issues. That does not mean ethics are of no value. The
terms “ethics” and “values” are not interchangeable. Ethics is concerned with how a moral person should behave,
whereas values are the inner judgments that determine how a person actually behaves. Values concern ethics when they
pertain to beliefs about what is right and wrong. Most values, however, have nothing to do with ethics. For instance, the
desire for health and wealth are values, but not ethical values. Ethics is about right and wrong in human conduct. Ethics is
about choices, dilemmas and grey areas. It explores the question of what we ought to do, rather then simply discuss what
people could do or actually do. As free persons we are constantly faced with making choices. Some of these will be trivial
such as what outfit to wear today; some will be much more serious issues, even involving life and death. Ethical decisions
generate and sustain trust, demonstrate respect, responsibility, fairness and caring, and are consistent with good
citizenship. If we lie to get something we want and we get it, the decision might well be called effective, but it is also
unethical. Ethical problem in management can be categories in five characteristics: Most Ethical Decisions Have Mixed
Outcomes - “It is commonly thought that ethical issues in management are largely antithetical, with directly opposed
financial returns and social costs. The antithetical model for outcome evaluation presents ethical issues in sharp focus but
it does not accurately portray the managerial dilemma. Social benefits and cost as well as financial revenues and
expenses are associated with almost all of the alternatives in ethical choices.” Most Ethical Decisions Have Personal
Implications - “Most ethical decisions have personal implications. It is commonly thought that ethical issues in
management are largely impersonal, divorced from the lives and careers of the managers. Many people believe that
prima facie ethical decisions in a given operation may reduce the profits of the company but not the executives' salaries or
their opportunities for promotion.” Most Ethical Decisions Have Multiple Alternatives - “It is commonly thought that ethical
issue in management are primarily dichotomous, a “yes” or a “no” choice, with no other alternatives” Most Ethical
Decisions Have Extended Consequences - “The results of managerial decisions and actions do not stop with first-level
consequences. Rather, they extend throughout society, and extension constitutes the essence of the ethical argument:
the decisions of managers have an impact upon others, both within the organization and within the society. The impact is
beyond their control; hence, they should be seriously considered when decisions are made by managers.” Most Ethical
Decisions Have Uncertain Consequences - “It is commonly thought that ethical issues in management are free of risk and
doubt, with a known outcome for each alternative. A deterministic model-that is, one without probabilities-simplifies the
process of analysis, but it does accurately describe the managerial dilemma. It is not clear what consequences would
follow…” Ethical theory is some consistent analytical method of classifying our action as “right” or “wrong”. The universal
recognition that we owe something to other people within our society, and that we are bound by a concept of right &
wrong in our behavior to those people, has to be made operational. There is no
any ethical system and moral standard that can work perfectly but there are at
least five major systems that do have a direst relevance to managerial
decisions. There is Eternal Law (Thomistic Natural Law), Personal Liberty
Theory, Distributive Justice Theory, Classical Teleological Ethical Theory:
Utilitarianism and Classical Deontological Ethical Theory: Universalism. Ethical
theories and principles bring significant characteristics to the decision-making
process. Although all of the ethical theories attempt to follow the ethical principles
in order to be applicable and valid by themselves, each theory falls short with
complex flaws and failings. However, these ethical theories can be used in
combination in order to obtain the most ethically correct answer possible for each
scenario.
Questões:
 Relacione ética e religião.
 Explique o motivo pelo qual (segundo o autor) não é mais possível
fundamentar a ação moral em preceitos religiosos nos dias de hoje.
 Quais os indícios que o autor Ernest Tughendhat utiliza para ressaltar a
importância atual da moral?
 Quais os principais argumentos do texto em espanhol/ ou inglês?
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