POBRES DIABLOS Grupo de Arte-Acción Rosario / Sta. Fe / Argentina SURGIMIENTO Pobres Diablos nace a principios de 2002, en el contexto académico de la Escuela de Artes de la Universidad Nacional de Rosario, luego de una primer experiencia de intervención urbana, que fue un tanto casual. Además, surgió la inquietud de proseguir en esta línea de trabajo, condicionados, a nivel histórico, por la conmoción sociopolítica que atravesaba Argentina (luego de diciembre de 2001). PROPÓSITOS Cuando decidimos comenzar como grupo se establecieron ciertos propósitos, como llevar el arte a otras esferas y conducir al espectador a una reflexión. Para alcanzar un mayor grado de recepción, encontramos que la calle era el lugar idóneo para realizar la apertura de campo pretendida. Asimismo, había un interés directo en accionar contextualmente, es decir, en tiempo y espacio específicos, utilizando el momento histórico como ingrediente disparador de nuestro trabajo. Casi toda nuestra producción se fundamenta en el aprovechamiento que hacemos de la calle como espacio público, con todo lo que ello implica: refuerzo conceptual de los trabajos en función del contexto de acción seleccionado y democratización de la obra, lo cual supone una mayor cantidad de espectadores y una propuesta no hermética de nuestra parte. La resolución formal con la que nos desempeñamos es la de la acción, ya que la consideramos lo suficientemente permeable como para que el público no sólo esté al alcance de la misma desde su papel de espectador, sino que también nos permita ubicarlo en el rol de “partícipe”. Con esto queremos decir que no andamos en la pesquisa de un público establecido en pose contemplativa, sino más bien de un conjunto social endeble, (en cada acción distinto) que a la vez que especta nuestro trabajo, también lo constituye. De alguna manera, nosotros llevamos en cada acción un concepto con el que pretendemos generar un “click” reflexivo que conduzca a la participación de quien la asiste y a su posterior análisis. INTERVENCIÓN (2005): PONCIO PILATOS: Patrono de la Justicia Argentina La figura corrupta de Poncio Pilatos como personaje que “se lava las manos”, parece ser la indicada para aludir a nuestros dirigentes políticos, sobre todo al hacer referencia a la justicia argentina. Esta imagen, reproducida por medio de un stencil, comenzó a aparecer por paredes de Rosario con intenciones de diseminarse por todo punto geográfico posible, dado que consideramos que se trata de una problemática nacional y no sólo de nuestra ciudad en concreto. POBRES DIABLOS Grupo de Arte-Ação Rosario / Santa Fe / Argentina SURGIMENTO O grupo Pobres Diablos nasceu no começo de 2002, num âmbito acadêmico, a Escola de Artes da Universidade Nacional de Rosario, após uma primeira experiência de intervenção urbana um tanto quanto casual. Fora isso, surgiu em nós a inquietação de avançar nessa linha de trabalho, afetados no plano histórico pela comoção social e política vivida pela Argentina (logo depois de dezembro de 2001). A PROPOSTA Quando nós decidimos começar a trabalhar como grupo, estabelecemos alguns propósitos, como levar a arte para outras esferas, e conduzir o espectador para o plano da reflexão. Visando ter maior abrangência, acreditamos que a rua era o local mais adequado para realizar a abertura do campo almejada. Além disso, havia um interesse direto em agir no contexto, isto é, num tempo e espaço específicos, usando o momento histórico como ingrediente disparador de nosso trabalho. Quase toda a produção do grupo tem seu fundamento no aproveitamento que fazemos da rua como espaço público, com tudo o que isso implica: o reforço conceitual dos trabalhos em função do contexto de ação escolhido, e a democratização da obra, que pressupõe uma maior quantidade de espectadores. E uma proposta, a nossa, que não é hermética. A resolução formal com que intervimos é a ação, pois consideramos que é suficientemente permeável como para que o público não só seja atingido por ela, no papel de espectador, mas também permita sua colocação no papel de “participante”. Assim, queremos dizer que não andamos à cata de um público predeterminado, numa pose contemplativa, mas de um conjunto social frágil (diferente em cada ação) que, por sua vez, observa nosso trabalho, mas também faz parte dele. De certa forma, nós levamos em cada ação um conceito, e com isso queremos gerar um “clique” reflexivo que conduza à participação a quem a assiste, e a análise decorrente. UMA INTERVENÇÃO (2005): PÓNCIO PILATOS: O Padroeiro da Justiça Argentina A figura corrupta de Póncio Pilatos, como personagem que “lava suas mãos”, parece justa para referenciar aos dirigentes políticos deste país, sobretudo quando a referência é a justiça, na Argentina. Essa imagem, reproduzida por meio de um estêncil, começou a aparecer nos muros de Rosario com a intenção de ser disseminada por qualquer ponto geográfico possível, dado que consideramos se tratar de uma problemática nacional, não restrita à cidade de Rosario. Tradução para o português: Damian Kraus