análise de viabilidade econÔmica de uma

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA EMPRESA DA
REGIÃO DO ALTO URUGUAI
MARMENTINI, Caetano1
[email protected]
FRIZON, Diana Mara1
[email protected]
BASSOLI, Jeisson1
[email protected]
SILVA, Luana Rodrigues da1
[email protected]
ASSUNÇÃO, Taiana Marques1
[email protected]
ZEIZER, Erivan2
[email protected]
RITTER, Filipe2
[email protected]
OLIVEIRA, Suzana França de2
[email protected]
ANDRES JÚNIOR, Décio Antonio3
[email protected]
RESUMO: Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise da situação econômica em que se encontra a
empresa Ouro Verde - Papéis e Embalagens, localizada no município de Paulo Bento RS. Considerando que para
que a pesquisa de campo fosse concluída foram elaboradas planilhas, cálculos de VPL, fluxo financeiro,
payback, TIR, TMA, dentre outros. Neste estudo, visualizou-se que a empresa estudada fora criada apenas para a
geração de matéria prima e não para gerar lucro diretamente, resultando em informações úteis para com a
verdadeira situação econômica da empresa. Conclui-se que o estudo realizado obteve êxito, informando que a
empresa analisada não é viável pelo fato de ter sua taxa interna de retorno (3,15%), menor que a taxa mínima de
atratividade do mercado que é 6,17%.
Palavras-chave: Análise de viabilidade econômica, fluxo financeiro, método Monte Carlo.
ABSTRACT: This article aims to present an analysis of the economic situation it is in company Ouro Verde –
Papéis e Embalagens, located in Paulo Bento RS. Whereas for the field research was completed worksheets were
prepared, VPL calculations, cash flow, payback, TIR, TMA, among others. In this study, it was envisioned that
the company studied had been created only for the generation of raw materials and not to generate income
directly resulting in useful information with the real economic situation of the company. It was concluded that
the study was successful, informing us that the company analyzed is not feasible by the fact that its internal
(3,15%), rate of return lower than the minimum rate Market is 6,17% attractiveness.
Discentes do Curso de Engenharia de Produção, Nível V 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
Docentes do Curso de Engenharia de Produção, Nível V 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
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Cordenador do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
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Keywords: Economic feasibility analysis, cash flow, Monte Carlo method.
1.INTRODUÇÃO
Com as crescentes mudanças nas indústrias em seu processo de produção, e o
surgimento de novas técnicas, máquinas, tecnologias que foram sendo aperfeiçoadas ao longo
do tempo surge o Engenheiro de Produção, profissional de grande importância para organizar
e melhorar de forma correta as etapas de uma determinada produção.
Desde a Revolução Industrial que a Engenharia de Produção vem tendo importância
em vários setores de indústrias. Os profissionais, engenheiros de produção, são capacitados
para trabalhar métodos de engenharia, bem como a gestão de projetos, de sistemas produtivos
em organizações de bens e serviços, procurando racionalizar a utilização dos recursos das
organizações, e assim melhorar seu desempenho global. A American Industrial Engineering
Association define a Engenharia de Produção como:
A Engenharia de Produção trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação de
sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e energia,
para a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os preceitos
éticos e culturais. Tem como base os conhecimentos específicos e as habilidades
associadas às ciências físicas, matemáticas e sociais, assim como aos princípios e
métodos de análise da engenharia de projeto para especificar, predizer e avaliar os
resultados obtidos por tais sistemas (BATALHA, 2008, p. 27).
Assim sendo, os estudantes de Engenharia de Produção - Faculdade IDEAU, nível V
realizaram este artigo com o auxílio de uma visita técnica na empresa Ouro Verde – Papéis e
Embalagens, localizada no município de Paulo Bento no estado do Rio Grande do Sul e tem
como objetivo a análise de sua viabilidade econômica, a fim de analisar se seus investimentos
demonstraram resultados positivos e se está gerando lucro ou prejuízo para a empresa.
Foi analizado, seu sistema de produção, linhas de montagem e layout da fábrica,
sendo também levantados dados de custos da empresa assim como de matéria prima,
impostos, custo de fabricação de produto, entre outros. Foi realizada uma avaliação de risco
econômica da empresa, tendo em vista que muitas das empresas vão à falência por não
desenvolverem um estudo prévio sobre seus investimentos, acarretando em uma má gestão e
impossibilidade de sobrevivência perante os concorrentes melhor estruturados.
Para atingir esse propósito foi preciso aplicar um questionário onde foi possível
arrecadar dados e projetar os custos e despesas e, calcular índices como valor presente líquido
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(VPL), tempo de retorno (Payback), taxa interna de retorno (TIR), taxa mínima de
atratividade (TMA) e índice de lucratividade, possibilitando a verificação da viabilidade
econômica da empresa.
2.DESENVOLVIMENTO
2.1 Projeto
A análise econômica de um projeto traz perspectivas de todos os gastos envolvidos no
investimento inicial da empresa. Também traz as operações e receitas que serão geradas em
um período de tempo, para dessa maneira, gerar indicadores econômicos do projeto para os
investidores, afirma Lindemeyer (2008).
Segundo Bischoff (2013), um projeto pode ser um conjunto de informações reunidas e
processadas a fim de que simulem uma alternativa de investimento para testar se será viável
para a empresa.
Projetos têm natureza temporária e têm datas de início e fim definidas. O projeto
termina quando os objetivos e metas satisfazem as partes interessadas. Projetos
existem para viabilizar um produto, serviço ou resultado que não existia antes.
(Heldman, P. 3, 2009)
De acordo com Fonseca apud Bischoff (2013), para um projeto ser aceito é necessário
ser feito duas análises: uma análise econômica e outra financeira. A análise econômica é um
estudo de mercado, projeções de oferta e demanda do produto, entre outros. A análise
financeira envolve recursos financeiros, financiamento do projeto, projeção de fluxo de caixa
e o retorno.
Um projeto é uma máquina de mudança. Ele é concebido quando se percebe a
necessidade de progresso, quando provavelmente há um período de discussão,
especulação, uma “rodada de avaliação” dos prós e contras e ideias, sem muita ação
decisiva até que o conceito assuma uma forma identificável. Se esta forma foi
assumida e se chegou a um acordo quando o caráter desejável do projeto, é
importante esclarecer ser propósito exato, isto é, rascunhar objetivos escopo,
resultado de custo, e identificar os interessados (aqueles que estão envolvidos e
outros que poderiam trazer vantagens ou desvantagens caso viessem participar do
projeto). (Keelling, P. 25, 2002)
2.2 Valor Presente Líquido
Segundo Bischoff, (2013), o valor presente líquido (VPL) trata-se da soma do valor de
todos os períodos que compõem o fluxo de caixa, é preciso definir uma taxa de desconto que
deverá refletir no custo do investidor. Se o VPL for positivo o projeto será aceito, pois o
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capital investido será recuperado e gerara um lucro extra, igual ao VPL. Se for negativo o
projeto não será aceito, pois gerara prejuízo.
O Valor Presente Líquido corresponde ao valor presente dos resultados esperados –
positivos e negativos –, do fluxo de caixa, descontando-se a ao custo do capital, ou
seja, à TMA. Essa taxa de desconto refere-se àquela em que o investidor poderia
aplicar o capital com baixíssimo risco (Salles, P.6, 2004).
O calculo do VPL de um investimento é baseado em estimativas de venda, de receitas,
de custos e etc, assim, o resultado do VPL é a estimativa. Se tudo correr conforme o esperado
o VPL do investimento se aproximará do VPL projetado, afirma Bischoff (2013).
Conforme afirma Lindemeyer (2008), a fórmula utilizada para calcular o valor
presente líquido é:
Para Titman e Martin apud Bischoff (2013), após fazer previsões e gerar uma
estimativa do VPL do investimento, o analista deve analisar profundamente as premissas
necessárias no calculo do VPL, para entender o que aconteceria se o projeto não saísse como
planejado.
Segundo Bruni apud Eurico (2008), o valor presente liquido corresponde ao valor dos
resultados positivos e negativos, descontando-se a taxa mínima de atratividade. O
investimento que tem seu valor presente liquido positivo são considerados aceitáveis, porem
requerem uma analise dos cenários riscos do custo de oportunidade.
2.3 Taxa Mínima de Atratividade
A TMA (taxa mínima de atratividade), é a taxa de juros mínima que o investidor
exige para aceitar o investimento, reflete o valor do dinheiro no tempo e o risco do fluxo de
caixa do projeto. Dessa maneira a TMA representa o custo de oportunidade de abandonar a
melhor alternativa para o investimento, (BISCHOFF, 2013).
Pode-se assim considerar se um investimento é rentável ou não através de uma
comparação: TIR maior que TMA é viável, TIR menor que TMA é inviável e TIR
igual à TMA é situação de risco. (MOTTA e CALÔBA. P. 35, 2002).
2.4 Taxa Interna de Retorno
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Segundo Securato apud Bischoff (2013), a TIR (taxa interna de retorno), é a taxa de
juros na qual o valor presente das entradas se iguala ao valor das saídas de seu fluxo de caixa.
Ou seja, a TIR é a taxa de juros que faz com que o valor líquido e seu caixa seja igual a zero.
De acordo com Cohen e Franco (2000), o cálculo utilizado para encontrar o valor da taxa
interna de retorno é:
A taxa interna de retorno (TIR) é uma taxa de desconto de investimento onde o valor
presente líquido é anulado. Portanto quando a TIR for superior a taxa mínima de atratividade
os projetos são aceitos. Esse indicador é ligado ao valor presente liquido, e quando for
superior a taxa mínima de atratividade e seu valor presente liquido será positivo, afirma Bruni
apud Eurico, (2008).
A taxa interna de retorno traz o valor do custo de capital que torna o VPL nulo, sendo
uma taxa que recupera o valor investido no projeto. Quando superior ao custo de capital do
projeto deve ser aceito, (Bruni apud EURICO, 2008).
2.5 Payback
“É o tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado”. (Bischoff, 2013 p.96)
Segundo Bischoff (2013), existem dois métodos de payback, o simples e o descontado.
O simples faz uma comparação entre o tempo e o prazo máximo para a recuperação do
investimento. Determina que se o prazo de recuperação do investimento for menor do prazo
máximo estabelecido, o projeto deverá ser aceito caso contrario não será aceito.
O payback descontado leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, ou seja, é o
tempo de recuperação do investimento remunerado pela taxa de juro que representa a taxa
mínima de atratividade.
O payback comumente é usado de forma preliminar a outros métodos. Se por
exemplo, o payback descontado de um projeto for superior ao período máximo estabelecido
pela empresa para recuperar o investimento inicial, este não deve ser aceito pela empresa,
mesmo que apresente TIR superior ao custo de capital ou VPL positivo, afirma Bischoff
(2013).
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Segundo Bruni apud Eurico (2008), o payback é um período de retorno do capital
aplicado no projeto, dadas as entradas e saídas do caixa. É o primeiro indicador a ser
verificado em uma analise de viabilidade econômica. Pode ser feito de duas formas: simples e
descontado, o simples não considera o custo do capital durante o período, e o descontado
considera o valor do capital ao longo do tempo. Para calcular o payback descontado precisa-se
do custo de oportunidade do capital e para isso utiliza-se a denominada taxa mínima de
atratividade, que representa o que o mercado pagava do capital caso não fosse aplicado na
análise de projetos.
Segundo Lindemeyer (2008), a fórmula utilizada para calcular o payback é a seguinte:
2.6 Monte Carlo
Titman e Martin apud Bischoff (2013), afirmam que a simulação de monte carlo
fornece uma ferramenta que ajuda o analista a avaliar o que pode acontecer aos fluxos de
caixas futuros de um investimento, é útil na analise de projetos pois os resultados de
investimento é a consequência da junção dos principais fatores.
O Método de Monte Carlo pode ser, utilizado largamente na avaliação de projetos,
onde os riscos envolvidos podem ser expressos de forma simples e de fácil leitura, e
as simulações auxiliam a decisão. Assim, os indicadores deixam de ser
determinísticos e passam a ser estocásticos, probabilísticos. (Moore & Weatherford
P.2, 2005)
Conforme Fernandes apud Bischoff (2013), a principal importância da simulação de
monte carlo é estabelecer um modelo que corresponde a uma variável para o risco analisado e
mostrar a esta variável um numero grande de interações.
Segundo Corrar (1993), a situação de incerteza: Monte Carlo é uma ferramenta que
requer a utilização de números randonizados e probabilidade, para obter resultado. Esse
método é mais usado quando o modelo é complexo, ou seja, que envolve um numero razoável
de incerteza. Uma simulação pode envolver mais de dez mil avaliações sendo que
antigamente só poderia ser realizada por computadores.
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Segundo Moore e Weatherford (2005), a ferramenta de Monte Carlo possui uma
grande montagem que é determinar os erros que afetam a viabilidade do sistema que está
sendo feito.
3.METODOLOGIA
Através dos conhecimentos adquiridos durante o curso, o grupo responsável pela
realização do artigo utilizou de uma pesquisa de campo quantitativo-descritiva, com a
finalidade de elaborar a analise de viabilidade econômica da empresa Ouro Verde – Papéis e
Embalagens.
Abordaram-se dados econômicos, históricos e quantitativos elaborando o fluxo de
caixa e realizando o cálculo do Valor Presente Líquido, da Taxa Interna de Retorno (TIR) do
Valor Uniforme Anual (VA), Taxa Mínima de Atratividade (TMA), do Tempo de Retorno do
Investimento, e do PayBack, analisando assim a situação econômica que a empresa se
encontra.
4.RESULTADO E ANÁLISE
Como analisado na visita técnica, atualmente a produção de papel é quase uma
operação mecânica, apesar dos aspectos físicos e químicos serem importantes. O principio da
fabricação do papel são as fibras celulósicas que se unem e assim permanecem depois de
secas.
A produção é basicamente dividida em duas fases. Na primeira fase, consiste na
fabricação do papel propriamente, onde origina uma grande bobina de papel que é a base para
produzir os produtos finais. Na segunda fase ocorre o processo de conversão onde a maior
diversificação de produtos, pois cada tipo de papel (papel higiênico, papel higiênico reciclado,
papel toalha, guardanapo) é exigido uma maquina de conversão adequada.
Através da empresa Ouro Verde Papeis e Embalagens, foi elaborada uma análise de
viabilidade econômica.
Foi feito um fluxo financeiro da empresa para um período de 25 anos, como mostra a
tabela abaixo:
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Tabela 01- Fluxo Financeiro da empresa Ouro Verde Papéis e Embalagens
Fonte: Os autores
A tabela apresenta o fluxo financeiro de caixa durante um período de 0 a 25 anos, o
ano 0 foi o ano em que foi feita a fundação da empresa por isso está apresentando um valor
negativo, não conta para fins contábeis e somente tem saída de caixa.
A receita bruta da empresa foi de R$ 5.800.000 milhões/ano, ou seja, é o produto da
venda de bens e serviços. Para obter-se a receita liquida é necessário calcular a diferença entre
receita bruta e os impostos onde foi encontrado R$ 5.568.000 milhões/ano. Na receita líquida
são descontados somente os impostos.
O custo variável de produção é de R$ 2.600.000 milhões/ano, no qual são
considerados os custos que variam, um exemplo de custo variável é a matéria-prima. O custo
fixo é o que a empresa paga todo mês, independente de sua produção. Por exemplo, os custos
com água, luz, telefone e funcionários.
O proprietário da empresa inicialmente investiu R$ 20.000.000 milhões. O lucro
líquido após os impostos foi de R$ 1.168.000 milhões/ano. A Taxa Mínima de Atratividade
(TMA), é de 6,17%, porém a empresa estudada tem sua Taxa Interna de Retorno (TIR) de
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3,15%, o que significa que está empresa por ter sua Taxa Interna de Retorno menor do que a
Taxa Mínima de Atratividade não está sendo viável para o proprietário, levando em média R$
421.000 mil/ano de prejuízo. Ao analizar a situação da empresa, por mais que ele tenha
investido R$ 20.000.000 milhões, seria mais rentável para o proprietário vender sua empresa,
por R$ 5,3 milhões, pois assim não teria mais o prejuízo de manter a empresa aberta.
Abaixo foi elaborado também o método de Monte Carlo que de acordo com Titman e
Martin apud Bischoff (2013), é útil na analise de projetos, pois ajuda o analista a avaliar o que
pode acontecer com fluxos de caixas futuros de um investimento.
Tabela 02- Método Monte Carlo da empresa Ouro Verde Papéis e Embalagens
Fonte: Os autores
O Método de Monte Carlo foi realizado através de uma simulação, na qual com os R$
20.000.000 milhões que foram investidos foi realizada uma distribuição acumulada através do
cálculo, realizando um milhão de iterações. Foi calculado através da Taxa Mínima de
Atratividade (TMA) 6,17%, onde pode se observar que todas as Taxa Internas de Retorno
(TIR) são positivas, por outro lado não há Taxa Interna de Retorno maior que a Taxa Mínima
de Atratividade, ou seja, os valores encontrados estão entre 1,93% e 4,41% .
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Abaixo foi realizado outro Método de Monte Carlo, porém este é invertido, ou seja, ao
contrário do Método de Monte Carlo estudado acima que foi elaborado com o intuito de
encontrar um Valor Presente Líquido maior do que a TMA que era de 6,17%, esse foi
elaborado para analizar se a empresa tem o objetivo de somente empatar seu dinheiro. Foi
trocado o valor da Taxa Mínima de Atratividade de 6,17% para 0,01%, conforme mostra a
tabela a seguir:
Tabela 03- Método Monte Carlo invertido da empresa Ouro Verde Papéis e Embalagens
Fonte: Os autores
Ao realizar e após analisar o método de Monte Carlo invertido, observou-se que
qualquer valor que fosse encontrado na Taxa Interna de Retorno (TIR), maior que 0,01%, ou
seja, maior que zero é considerado viável.
A tabela ainda afirma que o proprietário da empresa tem 99% de chances de ter
valores acima de 0,01 e 0,01% de chances de serem encontrados valores menores de 0,01. Por
fim, conclui-se que a Taxa Interna de Retorno (TIR), ficou entre 3% e 4% atingindo no
máximo 4,41%, significando assim, que a empresa não está demonstrando lucro, mas também
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não está gerando prejuízo. Mostrou ainda que a mesma tem 99% de chances de estar
ganhando dinheiro somente para pagar suas contas.
5.CONCLUSÃO
Através do estudo realizado, foi possível observar e elaborar um bom plano de
negócios de maneira estruturada e fundamentada em técnicas atuais que é um fator que
contribuirá para o sucesso do negócio.
Tendo como base as ferramentas: payback, Taxa Interna de Retorno (TIR), Taxa
Mínima de Atratividade (TMA), Valor Presente Líquido (VPL). Percebeu-se que cada
indicador financeiro resulta em informações diferentes, que podem ser utilizadas de maneira
complementar, sabendo que esses são de extrema importância, devido aos seus aspectos e
conceitos envolvidos, que são muitas vezes desconhecidos pelos empreendedores.
Concluiu-se que a empresa escolhida para realizar a analise de viabilidade econômica
não é viável, pelo fato de ser montada para suprir necessidades de matéria-prima e pelas
elevadas taxas de imposto que são cobradas. Por outro lado ela esta ligada diretamente com
outra empresa do mesmo ramo que converte e industrializa seu produto.
6.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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2008.
BISHOFF, Lissandra. Analise de Projetos de investimentos/ teorias e questões comentadas
/Lissandra Bishoff- Rio de Janeiro: Edição Ferreira, 2013.
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2.edição-Reimpressão – São Paulo: Atlas: 2015.
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KEELLING, Ralph. Gestão de Projetos: uma abordagem global/ tradução Cid Knipel
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MOORE, Jeffrey. H e Larry R. Weatherford. Porto Alegre – 2005 – Editora Bookman/ 6º
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