The Use of Knowledge in Society (Friedrich Hayek)

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Friedrich Hayek
“The Use of Knowledge in
Society”
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Publicado em The American Economic
Review, volume XXXV, em setembro de
1945, número 4.
O artigo é uma réplica à defesa de Oskar R.
Lange à economia planificada.
Foi incluído entre os 12 artigos do
compêndio “Individualism and Economic
Order” de 1948.
I
“Qual é o problema que queremos resolver
quando tentamos construir uma ordem
econômica racional?”
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Os “dados” nunca são dados de início a uma
mente única que possa descobrir as
implicações.
O real problema que a sociedade enfrenta é
o problema da utilização da informação
dispersa e nunca controlada por um único
ente.
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Hayek aponta um erro metodológico na visão
da real natureza do problema social.
A falha conceitual ocorre por uma
transferência errônea de maneiras de
pensamento desenvolvidas para lidar com o
com os fenômenos da natureza para a
questão social.
II
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“Planning” (general sense): “(...) the complex
of interrelated decisions about the allocation of
our avaliable resources.”
“Planning”: central planning X “Competition”:
decentralized planning by many separate
persons.
Meio caminho: Monopólio.
III
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Os “conhecimentos”
distribuições.
e
suas
diferentes
Conhecimento científico.
O
conhecimento
de
circunstâncias
particulares de tempo e lugar. Ex:
conhecimento
prático
no
trabalho,
conhecimento das pessoas, das condições
locais e de circunstâncias especiais.
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Como colocar em uso uma máquina fora de
suas condições máximas, ou as habilidades
que alguém poderia melhor utilizar, ou como
saber de um excedente de estoques que
poderia ser usado durante uma interrupção de
fornecimento.
O prejuízo contra o uso desse tipo de
conhecimento. A visão subalterna do comércio
em relação à produção.
IV
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“It is, perhaps, worth stressing that economic
problems arise always and only in
consequence of change.”
“How easy it is for an inefficient manager to
dissipate the differentials on which profitability
rests, and that it is possible, with the same
technical facilities, to produce with a great
variety of costs, are among the commonplaces
of business experience which do not seem to
be equally familiar in the study of the
economist.”
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Crítica aos agregados estatísticos. Ajustes
constantes
deliberados
ao
invés
de
estabilidade produzidas por forças acidentais.
O tipo de conhecimento no qual Hayek se
foca é justamente aquele que não pode ser
mensurado por agregados estatísticos, pois
envolve questões de locação, qualidade e
outras particulares que podem ser muito
importantes na tomada de decisão.
V
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“If we can agree that the problem of society
is mainly one of rapid adaptation to changes
in the particular circumstances of time and
place, it would seem to follow that the
ultimate decisions must be left to the people
who are familiar with these circumstances ,
who know directly of the relevant changes
and of the resources immediately available to
meet them.”
Comunicação e descentralização.
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“It is always a question of the relative
importance of the particular things with wich
he is concerned, and the causes which alter
their relative importance are of no interest to
him beyond the effect on those concrete
thigns of his own enviroment.
“(...) rates of equivalence (or “values”, or
“marginal rates of substitution”), (…) a
numerical index (...)” - O sistema de preços.
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“The whole acts as one market, not because
any of its members survey the whole field,
but because their limited individual fields of
vision sufficiently overlap só that through
many intermediaries the relevant information
is communicated to all.”
VI
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O sistema de preços é um mencanismo para
comunicar informação. Desenvolve de
maneira pior sua função quando os preços
são rígidos.
O sistema de preços como uma máquina.
A 'maravilha'. Ex: escassez de matéria
prima. As pessoas se movem na direção
correta.
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A maravilha não planejada. Como aumentar o
uso de recursos sem que ninguém tenha que
dirigir as ações dos indivíduos.
“It is of profound erroneous truism, repeated
by all copy-books and by eminent people
when they are making speeches, that we
should cultivate the habit of thinking what we
are doing. The precis opposite is the case.
Civilization advances by extending the number
of important operations which we can perform
without thinking about them.”
VII
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As diferenças entre os defensores e os
detratores do sistema de livre flutuação de
preços são intelectuais e, particularmente
metodológicas, ressalta Hayek citando
Trotsky, Oscar Lange e Abba P. Lerner.
Crítica a Schumpeter.
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