Banco do Brasil

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II e III UNIDADE
1
Objetivos
A organização precisa de ter uma finalidade:
• Clara noção sobre porque existe e sobre o
que quer realizar, de forma enquadrada na
sua missão
• Objetivos e metas devem ser definidos
para garantir um funcionamento eficaz e
eficiente
• Objetivos estabelecem as bases para a
relação da organização com a envolvente
2
Objetivos
Organizações devem definir
estratégias, políticas e
planos para alcançar
os objetivos
A Organização cria uma
estrutura e atribui todos
os recursos necessários
para alcançar
os objetivos
Objetivos devem ser
formalizados e comunicados
a todos os colaboradores e
definidas e comunicadas as
formas de os controlar
3
Figura 1.2. As Variáveis Básicas da TGA
Competitividade
Tecnologia
Pessoas
Organização
Estrutura
Ambiente
Tarefas
4
Os impactos futuros sobre as organizações:
1. Crescimento das organizações.
2. Concorrência mais aguda.
3. Sofisticação da tecnologia.
4. Taxas mais altas de inflação.
5. Globalização da economia e internacionalização dos
negócios.
6. Visibilidade Maior das Organizações.
5
De:
Para:
Alteração:
Sociedade industrial
Sociedade da informação
Inovação e mudança
Tecnologia simples
Tecnologia sofisticada
Maior eficiência
Economia nacional
Economia mundial
Globalização e
competitividade
Curto prazo
Longo prazo
Visão do negócio e do futuro
Democracia
representativa
Democracia
participativa
Pluralismo e participação
Comunicação lateral
Democratização e
empowerment
Opção múltipla
Visão sistêmica e
contingencial
Centralização
Descentralização
Incerteza e
imprevisibilidade
Ajuda institucional
Auto-ajuda
Autonomia e serviços
diferenciados
Hierarquia
Opção dual ou binária
6
CARACTERÍSTICAS DAS ERAS EMPRESARIAIS
ERA
DESCRIÇÃO
ERA DA PRODUÇÃO
EM MASSA
(1920-1949)
RELAÇÃO
EMPRESA/
CLIENTE
RELAÇÀO
EMPRESA/
EMPREGADO
ESTILO
GERENCIAL
RELAÇÃO INTEREMPRESARIAL
Atender o
mercado quanto
à quantidade
O homem é uma
extensão da
máquina
Relação de
capatazia
Ênfase na
verticalização
do processo
ERA DA
EFICIÊNCIA
)
(1950-1969
Produzir e
vender
ERA DA
QUALIDADE
(1970-1989)
Satisfazer o
cliente
ERA DA
COMPETITIVIDADE
(1990-...)
Superar a
expectativa do
cliente
As pessoas devem Recursos humanos As inovações
ser controladas e são a chave da
dependem das
avaliadas
pessoas
Qualidade
(Talentos Humanos)
Relação
Chefe/Subordinado
Ênfase no
Trabalho de
Equipe
Relação de
parceria Empresa-
Empregados
Repasse de
Busca de
Busca de
algumas atividades Terceirização
Parcerias, visando
para Fornecedores (Relação Contratual) competir juntas no
e distribuidores
mercado
7
Prof. Heitor José Pereira
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Eficiência:
Eficácia:
Ênfase nos meios.
Fazer corretamente as coisas.
Resolver problemas.
Salvaguardar recursos.
Cumprir tarefas e obrigações.
Treinar os subordinados.
Manter as máquinas.
Freqüentar a igreja..
Jogar futebol com arte.
• Ênfase nos resultados.
• Fazer as coisas certas.
• Atingir objetivos.
• Otimizar o uso de recursos.
• Obter resultados.
• Dar eficácia aos subordinados.
• Máquinas em funcionamento.
• Praticar valores religiosos.
•Ganhar o jogo.
8
Estruturas Organizacionais
ORGANIZAÇÕES MECANICISTICAS
ORGANIZAÇÕES ORGÂNICAS
• Estrutura burocrática assente numa
minuciosa divisão do trabalho
• Estruturas flexíveis com frequentes
sobreposições de cargos ou funções
• Cargos ocupados por especialistas
com atribuições perfeitamente
definidas
• Cargos continuamente redefinidos por
interacção com outros indivíduos
participantes na tarefa
• Altamente centralizadas, com as
decisões geralmente tomadas aos
níveis superiores
• Relativamente descentralizadas, com
muitas decisões delegadas para os níveis
inferiores
• Sistema de controle simplista e
sujeito a distorções: a informação
sobe e desce através de uma
sucessão de filtros que suprimem ou
amplificam os dados, conforme os
interesses em presença
• Tarefas executadas com base no
conhecimento que os indivíduos têm das
tarefas da organização como um todo
(i.e. ênfase em competências)
• Predomínio da integração vertical
entre superior e subordinado
• Amplitude de controle dos gestores e
supervisores mais ampla
• Amplitude de controle do gestor ou
supervisor mais estreita
• Maior confiança nas comunicações a
todos os níveis
• Maior confiança nas normas e
procedimentos
• Predomínio de interacções laterais e
horizontais sobre as verticais
9
Atributos da organização orgânica
ORIENTAÇÃO PARA O
CLIENTE
• As equipas de trabalho tendem a ser pequenas,
temporárias, compostas por indivíduos
orientados para a solução de problemas
• As empresas bem-sucedidas valorizam a acção,
as tarefas e implementação das ideias
PROXIMIDADE DO CLIENTE
• A colaboração dos clientes é buscada em todo
o ciclo
de projecto/produção/marketing
• O valor dominante é a satisfação do cliente, por
médio de um serviço e produto excelente
AUTONOMIA E ESPÍRITO
EMPREENDEDOR
PRODUTIVIDADE ATRAVÉS
DAS PESSOAS
• A estrutura flexível permite a formação de
pequenas equipes de inovadores zelosos que
trabalham num projecto especial
• As equipas tem liberdade para gerar novos
produtos
• As pessoas são tratadas com respeito e
dignidade
• As pessoas são consideradas o elementochave da qualidade e produtividade
10
Atributos da organização orgânica
AÇÃO INSPIRADA POR
VALORES
• O sistema de crenças da organização é
reforçado através de histórias e conversas
frequentemente partilhadas
• Os líderes proporcionam uma visão do que será
feito e dão um senso de propósito e significado
à equipa
• A administração concentra-se nos negócios que
conhece melhor
CONCENTAR A AÇÃO NO QUE
É CONHECIDO
• A ênfase é no crescimento interno e não em
fusões
ESTRUTURA SIMPLES E
CHATA
O CONTROLO DE GESTÃO É
SIMULTANEAMENTE
FLEXÍVEL E RÍGIDO
• A autoridade é descentralizada o máximo
possível e a hierarquia vertical é extremamente
compacta
• O rígido controlo estratégico e financeiro é
contrabalançado por uma autoridade
descentralizada, autonomia e oportunidades de
criatividade
• Os colaboradores são livres para experimentar,
errar, inovar e correr riscos
11
A evolução dos Recursos Humanos para a Gestão de
Pessoas. Política de Recursos Humanos, especificidade e inovação.
Gestão do Conhecimento no setor público. A Gestão por
competência e o desafio de lidar com pessoas.
Influências Ambientais
Externas
Processos
de Agregar
Pessoas
Recrutamento
e Seleção
Processos
de Aplicar
Pessoas
Desenho de
cargos
Avaliação de
Desempenho
Processos de RH
Processos de
Recompensar
Pessoas
Remuneração
Benefícios
e Serviços
Influências Organizacionais
Internas
Processos de
Desenvolver
Pessoas
Processos
de Manter
Pessoas
Processos
de Monitorar
Pessoas
Treinamento
Mudanças
Comunicação
Disciplina
Higiene
Segurança e
Qualidade de
Vida
Relação
com Sindicatos
Banco de
Dados
Sistemas de
Informações
Gerenciais
Resultados Finais Desejáveis
Práticas Éticas
e Socialmente
Responsáveis
Produtos e Serviços
Competitivos e de Alta
Qualidade
Qualidade de Vida
no
Trabalho
12
LIDERANÇA E GESTÃO DE
PESSOAS
13
REFLEXÃO
“A educação que se necessitará no futuro
será fundamentada em valores e com
um propósito social. E educação deverá
ser contínua e não permanecerá
confinada especificamente em
instituições educativas. A função do
docente consistirá muito mais em
orientar, dirigir e motivar do que
transmitir informações”.
(Peter Drucker, 1996)
14
O que é Empresa? (Brainstorming)
• Empresa é uma atividade, um modo de ação
que une esforços e recursos humanos, valendose de bens de produção, matéria-prima,
insumos, tecnologia, em busca de:
• Prestação de serviços;
• Disponibilização de produtos no mercado de
consumo.
(Visão clássica)
15
Visão Moderna
Ética da Responsabilidade Social
• Sustentáculo da Ordem Econômica (progresso
econômico);
• Gera arrecadação para financiar os serviços
públicos (impostos);
• Gera empregos e com isso melhor distribuição
de renda;
• Função Sócio-ambiental (Banco Real Bradesco)
• Função Cultural (Banco do Brasil)
16
Ética do Desenvolvimento Humano
• Desenvolvimento de competências e talentos;
• Mão de obra qualificada;
• Propiciar um espaço para o desenvolvimento
profissional (plano de carreira);
• Permitir o reconhecimento social de seus
colaboradores.
17
Ambiente Interno dos Negócios
18
PARCEIROS DA ORGANIZAÇÃO
Chiavenato (1999, p.06) fala de níveis de parceria:
Parceiros da organização
Contribuem com:
Esperam:
Acionistas e investidores
Capital de risco e
investimentos.
Lucros e dividendos, valor
agregado
Empregados
Trabalho, esforço,
conhecimentos e
habilidades.
Salários, benefícios,
retribuições e satisfações.
Fornecedores
Matérias-primas,
serviços, insumos
básicos, tecnologias
Lucros e novos negócios
Clientes
Compras e aquisição
dos bens de serviço
Qualidade, preço, satisfação
e valor agregado.
“Cada parceiro continua investindo recursos a medida que recebe
retornos e resultados satisfatórios”. (Chiavenato, 1999 p. 06).
19
Modelo de Gestão :
O Alinhamento de Estratégias e Pessoas
Visão
Avaliação
.
Missão
Estratégia
. Valores
FOCO
Ações
Funcionários
Acompanhamento
Feedback
20
As empresas são feitas de pessoas
• Máquinas, prateleiras, tecidos, softwares,
tecnologia, mas, sobretudo, PESSOAS.
• Existem pessoas sem empresas, mas não existem
empresas sem pessoas.
• Isto é óbvio! Mas, paradoxalmente, do que os
empresários mais querem se livrar?
• Da grande quantidade de funcionários em sua
empresa.
• Razão simples: As pessoas são caras. Máquinas
são mais baratas. Além disso, elas reclamam,
desentendem-se, criam intrigas, sabotam.
21
As empresas são feitas de pessoas
• No entanto, nunca haverá uma substituição integral,
porque a empresa sem pessoas é só uma
“parafernalha técnica”.
• Quando o banco demite funcionários em detrimento
das máquinas, logo precisará de um analista de
sistema para cuidar da tecnologia.
• É evidente que reduzirá, mas nunca deixará de
precisar de gente nas organizações. Daí a
necessidade do aperfeiçoamento tecnológico.
• A importância atribuída às pessoas foi a grande
responsável pela constante reformulação na Gestão
de Recursos Humanos ou Gestão de Pessoas.
22
O que as pessoas representam em uma
organização?
• Representam o diferencial competitivo, pois
mantém e promove o sucesso organizacional.
• Desta forma, o foco volta-se também para os
colaboradores e suas satisfações, tirando
aquela idéia de: “foco apenas no cliente”.
• As empresas sacaram que a satisfação do
cliente passa antes pela satisfação daqueles
que estão mais envolvidos: os colaboradores.
• A exemplo disso temos o: Endomarketing.
23
O iceberg da cultura organizacional
Aspectos Formais e Abertos
* Estrutura Organizacional
* Títulos e descrições de cargos
* Objetivos e estratégias
* Tecnologia e práticas operacionais
* Políticas e diretrizes de pessoal
* Métodos e procedimentos
* Medidas de produtividade física e financeira
Componentes
visíveis e
publicamente
observáveis,
orientados
para aspectos
operacionais
e de tarefas
Aspectos Informais e Ocultos
* Padrões de influenciação e de poder
* Percepções e atitudes das pessoas
* Sentimentos e normas de grupos
* Valores e expectativas
* Padrões de interações informais
* Normas grupais
* Relações afetivas
Componentes
invisíveis e
cobertos,
afetivos e
emocionais,
orientados
para aspectos
sociais e
psicológicos
24
Os três níveis da cultura organizacional
Artefatos
Estruturas e processos
organizacionais visíveis
(mais fáceis de decifrar
e de mudar)
Valores Compartilhados
Filosofias, estratégias
e objetivos
(justificações compartilhadas)
Pressuposições Básicas
Crenças inconscientes,
percepções, pensamentos
e sentimentos
(fontes mais profundas
de valores e ações)
25
Comportamento Organizacional
Teoria do Equilíbrio Organizacional:
1.
A organização é um sistema de
comportamentos sociais interrelacionados dos participantes.
2.
Cada participante recebe incentivos em
em troca dos quais faz contribuições à
organização.
3.
O participante mantém sua participação
enquanto os incentivos que recebe forem
iguais ou maiores do que as contribuições.
4.
As contribuições dos participantes são a
fonte na qual a organização se alimenta
para dar novos incentivos.
5.
A organização será solvente enquanto as
contribuições forem suficientes para
proporcionar incentivos em quantidade
suficiente para induzir os participantes
à prestação de novas contribuições.
26
Conceitos básicos:
•
Incentivos ou alicientes.
•
Utilidade dos incentivos.
•
Contribuições.
•
Utilidade das contribuições.
Pirâmide das Necessidades de Maslow
Necessidades de
Auto-realização
Necessidades
de Auto-estima
Necessidades Sociais
Necessidades de Segurança
Necessidades Fisiológicas
27
Figura 11.2. O processo de mudança
Descongelamento
Velhas idéias e
práticas são
derretidas,
abandonadas e
desaprendidas
Mudança
Novas idéias e
práticas são
exercitadas e
aprendidas
Identificação
Internalização
Recongelamento
Novas idéias e
práticas são
incorporadas
definitivamente
ao comportamento
Suporte
Reforço
28
Figura 11.3. O campo de forças no processo
de mudança
Forças Positivas
(apoio e suporte)
Forças positivas à mudança
são maiores do que as
forças negativas
Tentativa de mudança
bem-sucedida
Nova
Situação
Velha
Situação
Forças negativas à mudança
são maiores do que as
forças positivas
Tentativa de mudança
mal sucedida
Nova
Situação
Forças Negativas
(oposição e resistência)
29
Figura 11.4. Os tipos de mudança organizacional
Mudanças na
Estrutura
Organizacional
Mudanças na
Tecnologia
Redesenho da organização.
Mudança do formato do trabalho.
Nova configuração do negócio.
Novos equipamentos.
Novos processos de trabalho.
Redesenho do fluxo de trabalho.
Desempenho
Organizacional
Mudanças nos
Produtos / Serviços
Mudanças na
Cultura
Organizacional
Novos produtos.
Novos serviços.
Desenvolvimento de produtos.
Novos clientes.
Melhorado
Novas atitudes, percepções,
Expectativas.
Nova mentalidade.
Novas habilidades e competências.
Novos resultados.
30
Figura 11.5. As etapas da mudança
organizacional
Forças Ambientais
Competição globalizada,
clientes, concorrentes,
fornecedores, etc.
Forças Internas
Necessidade
de
Mudança
Análise dos
problemas e
necessidades
Diagnóstico
da
Mudança
Implementação
da
Mudança
Definição das
mudanças
necessárias em
tecnologias,
produtos,
estrutura e
cultura
Utilização da
análise de campo
de forças e táticas
de ultrapassar
a resistência
à mudança
Missão, objetivos, planos,
problemas e necessidades
da organização
31
Engajamento
• Definiremos engajamento do colaborador
como o estado em que esse se encontra
de genuíno envolvimento, vontade de
contribuir e permanecer na empresa, bem
como de elevado sentimento por
pertencer à organização
32
Engajamento
• As empresas necessitam de
colaboradores altamente motivados,
focados nas exigências do cliente,
na execução da estratégia e
na capacidade de "entregar"
estas exigências.
33
Colaboradores tornam-se
engajados quando...
• Compreendem a organização;
• São envolvidos nas decisões;
• Encontram espaço para crescerem e se
desenvolverem profissionalmente;
• Percebem que a empresa tem foco na
orientação para resultados;
• Sentem-se reconhecidos e
recompensados por suas contribuições;
34
Colaboradores tornam-se
engajados quando...
• Sentem-se competentes em sua
capacidade de fazer diferença;
• Sentem-se satisfeitos em relação aos
diversos aspectos da organização;
• Participam das decisões com a liderança;
• Se identificam com os valores da
organização;
• Se identificam com as metas e objetivos
da empresa.
35
Engajamento
• Nas organizações, emerge a consciência
que o engajamento de seus
colaboradores para com os objetivos
organizacionais representa um diferencial
competitivo, incrementa seus resultados e
cria condições essenciais para o sucesso
da organização.
36
Engajamento
• Definiremos engajamento do colaborador
como o estado em que esse se encontra
de genuíno envolvimento, vontade de
contribuir e permanecer na empresa, bem
como de elevado sentimento por
pertencer à organização
37
Aspectos e Relacionamentos
das Atividades de GP
A
M
B
I
E
N
T
E
I
N
T
E
R
N
O






Objetivos e valores da alta
administração
Estratégia organizacional
Cultura organizacional
Tecnologia
Estrutura
Tamanho





Economia / Mercado
Características
demográficas
Características da força
de trabalho
Legislação
Competição local e
internacional
A
M
B
I
E
N
T
E
E
X
T
E
R
N
O
38
Quem é Responsável pela
GESTÃO DE PESSOAS ?
 A ALTA ADMINISTRAÇÃO
 OS GERENTES
 O DEPARTAMENTO DE GP
 OS EMPREGADOS
39
Avaliação da Contribuição
de Gestão de Pessoas
INDICADORES:
PRODUTIVIDADE
 Aumento de Desempenho
 Redução de Absenteísmo
 Redução de TURNOVER
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
 Aumento de Envolvimento no Trabalho
 Aumento de Satisfação
 Redução de Estresse
 Redução de Acidentes e Doenças
Profissionais
CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO
 Redução ou Eliminação do Número de Multas
 Redução ou Eliminação de Custos de Contratos Perdidos
 Aumento da Responsabilidade Social e Reputação Geral
40
Processos de GP





Planejamento de GP
Recrutamento e Seleção

Processo
de Provisão
Análise de Cargos
Avaliação de
Desempenho





Processo
de Aplicação


Treinamento
Desenvolvimento de
Pessoas
Processo de
Desenvolvimento
Administração Salarial
Planos de Benefícios
Sociais
Higiene e Segurança
do Trabalho
Qualidade de vida
Registros
Controle de Pessoal
Relações Trabalhistas
e Sindicais
Processo
de Manutenção
Processo
de Monitoração



Bancos de Dados
Sistemas de
Informações de GP
Auditoria de GP
41
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
dimensões
funcionais
dimensões
comportamentais
modelo de gestão
42
COMPETÊNCIAS LIGADAS AO PAPEL DE GESTÃO
As competências ligadas ao papel de gestão devem ser treinadas
por todos os profissionais, mas nos líderes essa importância tornase ainda maior.
Entender a realidade – e saber tirar proveito do momento atual
em favor da empresa;
Saber se comunicar – os liderados precisam entender quais são
os valores, a missão e a visão que devem seguir;
Resolver conflitos – com ética, senso de justiça e
responsabilidade;
Entender as necessidades e deficiências de cada profissional;
estimular os pontos fortes e desenvolver os pontos fracos;
Ser muito voltado para o seu autodesenvolvimento e ter uma
boa auto-estima. E, claro, desenvolver essas competências nos
liderados;
43
Dar e receber feedback;
Conduzir reuniões de trabalho com eficácia, transparência e
objetividade;
Ter muito planejamento e organização na hora de definir as
suas metas pessoais e as da equipe;
Tomar as decisões nos momentos certos;
Ter total controle sobre a comunicação oral e escrita;
Usar da resiliência para suportar as adversidades;
Será possível uma empresa sem líderes? Feita apenas de chefes e
subordinados?
Arthur “Ela até pode existir, mas nunca vai ser a melhor do
mercado. O líder faz as pessoas ultrapassarem os limites, enquanto
que o gerente apenas cumpre as metas”.
44
Como fazer a transição de chefe para
líder? Deixar de ser um mero executor de
tarefas e passar a inspirar a todos?
Enquanto gerentes cumprem suas
funções de coordenação de pessoas
e gestão de negócios, líderes
transformam pessoas e constroem
negócios a partir de sonhos.
Enquanto a gerência é uma ciência
na qual existem atitudes certas e
atitudes incorretas, a liderança é uma
arte que vem de dentro das pessoas.
As pessoas vão ser líderes pelo que são e
não pelo que fazem. Nas empresas,
ambos são necessários, mas os líderes
são essenciais.
45
Gestão de pessoas  se falamos hoje desse
sistema é para indicar a evolução histórica dessa
função, tal como ocorreu com as empresas, com o
direito social e mais amplamente, com o
movimento das idéias da sociedade.
Brasil, década de 30 – as alterações nas relações de trabalho deram
origem a uma legislação que suscitou a inclusão de um setor, na
estrutura organizacional, capaz de gerenciar os problemas de
pessoal: O Departamento Pessoal.
Do que se ocupa?
Das rotinas trabalhistas, das obrigações, dos direitos e deveres dos
trabalhadores e sobretudo do ASPECTO DISCIPLINAR (faltas).
46
Como é definida essa fase da Função Pessoal?
Fase defensiva (buscava apenas os interesses legais em detrimento
daqueles sociais, como: integração, produtividade e bem-estar dos
empregados.
O que administrava-se nessa fase?
Papeis e não pessoas.
Brasil, década de 50 a 60  desenvolvimento econômico com a
substituição de uma
sociedade agrícola, por uma economia
industrial.
O que ocorreu?
Grupos estrangeiros que se instalaram no país, trouxeram novas
idéias sobre as relações de trabalho, além da complexidade
tecnológica e organizacional.
47
Qual a necessidade frente à nova situação?
Estruturar outras unidades de Recursos Humanos mais capacitadas
para enfrentar a nova realidade.
Qual a saída encontrada pelos empresários brasileiros?
Buscar no exterior as soluções necessárias, e nos Estados Unidos
localizou o que se chamou de “Relações Industriais”, o que não
funcionou devido as diferenças culturais e sindicatos.
Quem deveria gerenciar o emergente setor de Relações Industriais?
Os antigos “chefe de pessoal”, que infelizmente levaram para suas
novas funções, seus antigos hábitos de trabalho e suas
mentalidades ou culturas.
48
Brasil década de 70 a 80  modernização das empresas sujeitaram
de um lado, habilidades mais especificas dos trabalhadores e, de
outro, alterações na forma de gerenciamento do pessoal, a
exemplo de: treinamento e desenvolvimento de pessoal, cargos,
salários e benefícios, onde os indivíduos passaram a serem
reconhecidos menos como insumos produtivos.
Atualmente as mudanças técnico-econômicas, a concorrência
internacional, as evoluções sócio-políticas, bem como o
melhoramento
da
imagem
da
empresa,
modificaram
profundamente o perfil de seus GESTORES. Assim, duas
dimensões se impõem progressivamente:
1. A atenção dada ao ator humano tornou-se essencial, pois
compreende-se que a eficácia organizacional depende
principalmente dos indivíduos e não somente da qualidade do
conceito – serviço e da organização do trabalho.
49
2.Participação na elaboração (ou formulação) e na implantação da
estratégia empresarial ao lado de outras grandes funções: técnica,
financeira e econômica. Cada vez mais, como uma das grandes
funções estratégicas da empresa, ao lado de outras funções maiores
como: Finanças ou Marketing, é uma realidade para algumas
empresas e ainda não perceptíveis para a grande maioria.
Como mudar?
A aplicação da administração estratégias de Recursos
Humanos passa obrigatoriamente pela adoção da visão do
pessoal como um recurso ou um investimento e não como um
custo.
Nessa nova proposta, a Administração de Recursos Humanos
é convidada a participar da elaboração e implantação da
estratégia da empresa, através de planos e ações relativas às
missões de aquisição, de estimulação e de desenvolvimento
50
de pessoal.
Do que depende o sucesso de uma organização?
Cada vez mais do conhecimento
Das habilidades
Criatividade e força de trabalho
Qual o desenho desse contexto?
A promoção das pessoas em todos os aspectos do trabalho
destaca-se como elo para obtenção da sinergia entre equipes.
Pessoas com habilidades e competências distintas apresentam
maior desempenho quando lhes é dado autonomia para
alcançar metas.
Os desejos e necessidades das pessoas da organização
quando
corretamente
identificados,
promovem
o
desenvolvimento, bem como um clima organizacional
participativo possibilitando o alcance dos objetivos
organizacionais e o crescimento das pessoas.
51
AS ORGANIZAÇÕES E A GESTÃO DE PESSOAS
O Contexto da Gestão de Pessoas
Meados da década de 90
O relacionamento das pessoas e organizações eram conflitantes
Objetivos organizacionais x objetivos individuais
Final de 90 até os dias atuais:
As organizações canalizam os esforços das pessoas para que
também atinjam os seus objetivos individuais e que ambas as
partes saiam ganhando;
As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas
para atingir seus objetivos e cumprir suas missões;
Sem as organizações e sem pessoas que trabalham em conjunto
não haveria a gestão de pessoas. Daí surgem os termos:
empregabilidade e empresabilidade;
52
Empregabilidade: demonstra a capacidade das pessoas
de conquistar e manter seus empregos;
Empresabilidade: é a capacidade das empresas para
desenvolver e utilizar as habilidades intelectuais e
competitivas de seus membros.
53
AS ORGANIZAÇÕES E A GESTÃO DE PESSOAS
Gestão de Pessoas: O que é?
“Gestão de Pessoas ou Administração de Recursos Humanos
(ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para
conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as
“pessoas” ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção,
treinamento, recompensa e avaliação de desempenho.”
“É o conjunto de decisões integradas sobre as relações de
emprego que influencia a eficácia dos funcionários e das
organizações”
Chiavenato (1999:08)
A Gestão de Pessoas é CONTINGENCIAL E SITUACIONAL por ser
dependente da cultura da organização, da estrutura organizacional
adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da
organização, da tecnologia adotada, entre outras.
54
Objetivos da Gestão de Pessoas
Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua
missão;
Proporcionar competitividade à organização;
Proporcionar à organização, empregados bem treinados e bem
motivados;
Aumentar a auto-realização e a satisfação dos empregados no
trabalho;
Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;
Administrar a mudança;
Manter políticas éticas e comportamento socialmente
responsável.
55
Aspectos Fundamentais da Moderna Gestão de Pessoas
As pessoas com seres humanos;
As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais;
As pessoas como parceiras da organização.
Os Principais Processos da Gestão de Pessoas
Processos de agregar pessoas – Quem deve trabalhar na organização?
Processos de aplicar pessoas – O que as pessoas deverão fazer?
Processos de recompensar pessoas – Como recompensar pessoas?
Processos de desenvolver pessoas – Como desenvolver as pessoas?
Processos de manter pessoas – Como manter as pessoas no trabalho?
Processos de monitorar pessoas – Como saber o que fazem e o que são?
56
O HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
As Mudanças e Transformações no
cenário Mundial e na Função de Recursos Humanos
As Mudanças e Transformações no Cenário Mundial
A Era da Industrialização Clássica (após a Revolução Industrial – até
1950)
Muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada;
Departamentalização funcional para assegurar especialização;
Padrões rígidos de comunicação e cargos definitivos e limitados;
Pequena capacidade de processamento da informação;
Cargos individuais especializados com tarefas simples e repetitivas;
Ênfase na eficiência da produção, no método e na rotina;
Adequado para ambiente estável e imutável e tecnologia fixa
permanente;
Nenhuma capacidade para mudança e inovação;
Departamento pessoal / Relações industriais.
57
A Era da Industrialização Neoclássica (entre a Década de 50 e 90)
Padrões duplos de interação em cargos mutáveis e inovadores;
Aumento da capacidade de processamento da informação;
Cargos adequados para tarefas mais complexas e inovadoras.
A Era da Informação (após a Década de 90)
Ênfase em equipes autônomas e não mais em órgãos ou
departamentos;
Elevada interdependência entre as redes internas de equipes;
Organização ágil, maleável, fluída, simples e inovadora;
Intensa interação através de cargos autodefinidos e mutáveis;
Cargos flexíveis e adequados a tarefas complexas e variadas;
Capacidade expandida de processamento da informação;
Ênfase na mudança, na criatividade e na inovação;
Ideal para ambiente mutável e dinâmico e tecnologia de ponta.
58
DICAS: Algumas Definições de Cultura Organizacional.
Cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados que um
grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e
integração interna, e que funciona bem a ponto de ser considerado válido e desejável
para ser transmitido aos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e
sentir em relação aos seus problemas (2).

 Cultura organizacional é a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as
coisas, que são compartidas por todos os membros da organização e que os novos
membros devem aprender e aceitar para ser aceitos no serviço da organização (3).
 Cultura organizacional refere-se a um sistema de significados compartilhados pelos
membros e que distinguem a organização das demais organizações (4).
 A essência da cultura de uma organização provém da maneira como a organização
faz negócios, a maneira como ela trata clientes e empregados e o grau de autonomia
ou liberdade que existe nos departamentos ou escritórios e o grau de lealdade
expressado pelos empregados a respeito da organização (5).
59
Um Modelo de Múltiplos
Papéis para a ARH
Futuro/Estratégico
Foco
Administração de
Estratégias de
Recursos Humanos
Administração da
Transformação e da
Mudança
Processos
Pessoas
Administração da
Infra-estrutura da
Empresa
Administração da
Contribuição dos
Funcionários
Cotidiano/Operacional
Foco
Fonte: ULRICH, D. Os Campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores
resultados. São Paulo, Futura, p. 40.
60
Definição dos Papéis de RH
Papel/Função
Resultado
Metáfora
•Administração de
Estratégias de
Recursos Humanos
•Execução da
estratégia
•Parceiro
estratégico
•Administração da
Infra-estrutura da
Empresa
•Construção de uma
infra-estrutura
eficiente
•Especialista
administrativo
•Administração da
Contribuição dos
Funcionários
•Aumento do
envolvimento e
capacidade dos
funcionários
•Defensor dos
funcionários
•Administração da
Transformação e da
Mudança
•Criação de uma
organização renovada
•Agente de
mudança
Atividade
•Ajuste das estratégias de
RH à estratégia
empresarial: “Diagnóstico
organizacional”
•Reengenharia dos
Processos de Organização:
“Serviços em comum”
•Ouvir e responder aos
funcionários: “Prover
recursos aos funcionários”
•Gerir a transformação e a
mudança: “Assegurar
capacidade para a
mudança”
Fonte: ULRICH, D. Os Campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores
resultados. São Paulo, Futura, p. 40.
61
Administração
de Estratégias de RH
Traduzir
estratégias
empresariais
em
?
Como
identificar
as
prioridades
de RH
Prioridades
de RH
Diagnóstico
Organizacional
Identificar as
práticas que fazem
com que a
estratégia
aconteça
Detecta as
forças e
fraquezas
organizacionais
62
Administração da
Infra-estrutura da Empresa
• Conceber e desenvolver processos
eficientes para:
•
Contratar
•
Treinar
•
Avaliar
•
Premiar
•
Promover
• Gerir o fluxo de colaboradores
• Efetuar exame constante e melhoria de
63
processos
Administração da
Contribuição dos Empregados
Ter
atenção
com
•Problemas
•Preocupações
•Necessidades
dos
colaboradores
Atividades Principais:
•ouvir
•responder
•encontrar maneiras de dotar os colaboradores com os
recursos que atendam a suas demandas variáveis
•ajudar a manter o contrato psicológico entre os
colaboradores e a empresa
64
Administração da
Transformação da Mudança
• Valorizar e respeitar a tradição e a história de
uma empresa
• Atuar em favor do futuro
• Identificar um processo para administrar a
mudança
Ações dos Agentes de Mudanças:
•
•
•
•
Identificação e estruturação de problemas
Construção de relações de confiança
Solução de problemas
Criação - e execução - de planos de ação
65
Parceiros Empresariais
Desempenham Múltiplos Papéis
=
Parceiro
empresarial
+
Parceiro
estratégico
+
Especialista
administrativo
+
Defensor dos
funcionários
Agente de
mudança
Implicações dos Múltiplos Papéis para os
Funcionários de RH
– Avaliação da qualidade atual da função de RH
– Análise da evolução da função de RH
66
Paradoxos Inerentes aos
Múltiplos Papéis de RH
Parceiro Estratégico versus Defensor dos Funcionários
Ser ao
mesmo
tempo
A voz dos
colaboradores
A voz da
direção
Agentes da Mudança versus Especialistas
Administrativos



Equilíbrio entre eficiência e inovação
Equilíbrio entre passado e futuro
Equilíbrio entre benefícios da livre atuação com os do controle
67
Tendências em Recursos
Humanos
Novas Práticas:
• Qualidade de Vida no Trabalho
• Educação Corporativa
• Responsabilidade Sócio-ambiental
• Espiritualidade nas organizações
• Diversidade
• Remuneração por competências e
habilidades
• Mentoria
• Organizações que aprendem
68
REFLEXÃO
“A disposição de mudar é um ponto forte
de um profissional, mesmo que isso
signifique mergulhar parte da empresa
em confusão durante algum tempo”.
(Jack Welch)
69
REFLEXÃO
“Não são as espécies mais fortes que
sobrevivem, nem as mais inteligentes, e
sim as que respondem melhor às
mudanças”.
(Charles Darwin- Naturalista Inglês)
70
Treinamento
Desenvolv.
De pessoas
Desenvol.
organizaciona
l
71
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E DE ORGANIZAÇÕES
Momento em que vivemos:
Antes: organizações foram feitas para durar para sempre
Hoje: era da informação, de globalização do mundo dos
negócios, a crescente mudança e instabilidade ambiental.
Criatividade e inovação
Antes: foco na eficiência
Hoje: novo padrão de comportamento das pessoas: criativo e
inovador
Percebe-se, portanto, que a nova tendência está voltada para a
formação da capacidade, habilidade cumulativa (competência
essencial) a qual parte do pressuposto que os empregados
devem ser encorajados a explorarem suas capacidades
potenciais.
72
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E DE ORGANIZAÇÕES
Processo de mudança organizacional:
Descongelamento: incentivo à criatividade e inovação
Mudança: identificação dos comportamentos novos e mais
eficazes
Recongelamento: aceitação e continuidade dos novos
comportamentos
Método de desenvolvimento de pessoas:
No cargo: rotação de cargos (vertical ou horizontal); posições
de assessoria; atribuição de comissões; participação em
cursos e seminários, exercício de simulação, treinamento fora
da empresa, centro de desenvolvimento interno.
Fora do cargo: tutoria, aconselhamento de funcionários
73
Desenvolvimento de carreiras
O desenvolvimento de pessoas está intimamente relacionado
com o desenvolvimento de suas carreiras, a qual, por sua vez,
visa a sucessão ou seqüência de cargos ocupados por uma
pessoa ao longo de sua vida.
O desenvolvimento de carreiras é alcançado quando as
organizações conseguem integrar o processo com outros
programas de RH, como avaliação do desempenho, T&D e
planejamento de RH.
Nos dias atuais, com o enxugamento dos cargos, (diminuição
dos níveis hierárquicos) a carreira em y vem sendo adotada
pelas grandes corporações. Ela tem como pressuposto básico
a mobilidade e a ascensão profissional do empregado pelo
exercício de funções gerenciais ou de ocupações na sua área
de especialidade.
74
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
As principais características do desenvolvimento organizacional (D.O)
Focaliza a organização como um todo
Utiliza processos grupais
Orientação sistêmica e abrangente
Orientação contingencial
Utiliza agentes de mudança da organização
Proporciona retroação imediata dos dados
Enfatiza a solução de problemas
Estimula a aprendizagem experimental
Acelera o desenvolvimento de equipes de trabalho
Focaliza as relações interativas e sociais
Aplicações do D.O (Intervenções):
Visam agregar valor ao negócio da organização, às pessoas e aos clientes
e pode ser utilizado:
Na renovação da estrutura organizacional
Dos processos e tecnologias
Dos produtos e serviços
75
Da cultura organizacional
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO: INFORMAÇÕES BÁSICAS
Avaliação do desempenho: O que é?
“É uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em
função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a
serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento”.
Por que avaliar o desempenho?
Porque toda pessoa precisa receber retroação a respeito de seu
desempenho (chefe e funcionário);
Porque a organização precisa saber como as pessoas
desempenham suas atividades (para fundamentar aumentos
salariais, promoções, transferências, demissões)
Benefícios para as organizações:
Abarca o desempenho do funcionário dentro do cargo ocupado, o
alcance das metas estabelecidas e objetivos;
Enfatiza o indivíduo no cargo;
Melhora a produtividade do indivíduo à medida em que é aceita pelo
76
funcionário e pela organização.
Pontos fracos do processo de avaliação:
Quando é percebida uma situação de recompensa pelo
desempenho;
Quando os formulários são preenchidos sem que haja uma
avaliação;
Quando as pessoas avaliadas percebem um processo injusto;
Quando as críticas do avaliador conduzem a uma avaliação
negativa do avaliador;
Quando a avaliação não agrega valor a ninguém.
Quem deve avaliar o desempenho?
Auto-avaliação. O gerente. O indivíduo e o gerente. A equipe de
trabalho. A avaliação 360 graus. A avaliação para cima; a
comissão de avaliação; o órgão de RH.
77
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Benefícios para as organizações:
Abarca o desempenho do funcionário dentro do cargo ocupado, o alcance
das metas estabelecidas e objetivos;
Enfatiza o indivíduo no cargo;
Melhora a produtividade do indivíduo à medida em que é aceita pelo
funcionário e pela organização.
Pontos fracos do processo de avaliação:
Quando os formulários são preenchidos sem que haja uma avaliação;
Quando as pessoas avaliadas percebem um processo injusto;
Quando as críticas do avaliador conduzem a uma avaliação negativa do
avaliado;
Quando a avaliação não agrega valor a ninguém.
Quem deve avaliar o desempenho?
Auto-avaliação;
O gerente;
O indivíduo e o gerente;
A equipe de trabalho;
A avaliação 360 graus;
A avaliação para cima;
A comissão de avaliação;
O órgão de RH.
78
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Método moderno de avaliação do desempenho
Indicadores sistêmicos
Indicadores escolhidos em conjunto: financeiro, ligados ao
cliente, internos de inovação;
Basear-se em índices objetivos de referência, que possam
balizar o processo, como: desempenho global, grupal e
individual;
Considerar o contexto geral do ambiente e a evolução dos
índices, tais como: ordem econômica, mesmo ramo de
negócios;
Baseada em processos não-estruturados;
Servindo de retroação às pessoas envolvidas;
Enfatizando os resultados;
Voltadas para a expectância (expectativa e recompensas)
Exemplo: Avaliação Participativa por Objetivos (APRO)
79
ADMINISTRAÇÃO DE SALÁRIOS
Conceito de remuneração
“É a função de RH que lida com as recompensas que as pessoas
recebem em troca do desempenho das tarefas organizacionais”.
“É o processo que envolve todas as formas de pagamento ou de
recompensas dadas aos funcionários e decorrentes do seu
emprego”.
Os três componentes da remuneração total:
Remuneração básica: salário mensal ou por hora
Incentivos salariais: bônus e participação nos resultados
Benefícios: seguro de vida, seguro saúde, refeições, etc.
80
Os diversos tipos de recompensas:
Recompensas
organizacionais:
financeira e não-financeira
Recompensas financeiras: diretas e
indiretas
Recuperação financeira diretas: salário
direto, prêmios e comissões
Recuperação
financeira
indiretas:
férias,
gratificações,
gorjetas,
13
salário,
adicionais,
horas-extras,
benefícios concedidos, entre outros.
Recompensas
não
financeiras:
oportunidades de desenvolvimento,
reconhecimento,
auto-estima,
segurança no emprego, qualidade de
vida no trabalho, promoções, etc.
81
COMPOSIÇÃO DOS SALÁRIOS
Fatores Internos
(organizacionais)
Composição dos
Salários
Fatores Externos
(ambientais)
• Tipologia
dos
cargos
na
organização
• Política de RH da organização
• Política salarial da organização
• Desempenho
e
capacidade
financeira da organização
• Competitividade da organização
•
•
•
•
•
•
Situação do Mercado de Trabalho
Conjuntura Econômica
Sindicatos e Negociações Coletivas
Legislação Trabalhista
Situação do Mercado de Clientes
Concorrência do Mercado
82
ADMINISTRAÇÃO DE SALÁRIOS
Administração de salários: O que é?
“É o conjunto de normas e procedimentos utilizados para
estabelecer e/ou manter estruturas de salários eqüitativas e justas
na organizacional”.
Para que haja uma estrutura eqüitativa, faz-se necessário
estabelecer o equilíbrio interno e o equilíbrio externo.
Objetivos da administração de salários:
Motivação e comprometimento do pessoal
Aumento da produtividade
Controle de custos
Tratamento justo aos funcionários
Cumprimento da legislação
83
Remuneração
Estratégica
Gestão de Pessoas
Prof. Cláudio Farias
Apresentação: Bárbara e Janaína
84
Como pode ser entendida:
• Está ligada à satisfação e motivação do
homem em relação ao trabalho. Sob o
ponto de vista do empresário está ligada
aos custos de produção.
• O sistema de remuneração tem influência
no sistema de gestão e é decisivo no grau
de comprometimento dos empregados
com os objetivos da empresa.
85
Objetivos na Gestão de
Pessoas
Segundo Albuquerque (1992)
• Valorização dos talentos humanos nas
empresas
• Atração e manutenção de pessoas de alto
potencial
• Criação de condições favoráveis à
motivação individual e mobilização em
torno das metas organizacionais
• Possibilidade de crescimento funcional e
desenvolvimento da empresa
86
Formas de Remuneração
•
•
•
•
•
•
Funcional
Salário Indireto
Alternativas Criativas
Por Competências
Por Habilidades
Variável (Participação Acionária e
Participação nos Lucros)
87
Remuneração Funcional
• Conhecido popularmente como PCS (Plano de Cargos e
Salários), é um dos sistemas de remuneração mais
tradicionais existente e também o mais usual nas
empresas em geral.
• O sistema de remuneração funcional promove o
equilíbrio interno e externo. O equilíbrio externo consiste
na adequação dos salários da empresa em relação ao
valores praticados no mercado, em função de pesquisas
salariais e o equilíbrio interno ocorre após avaliação de
todos os cargos e aplicação de uma regra geral para
estabelecimento dos salários, gerando um sentimento
de justiça entre os empregados.
• O sistema de remuneração funcional é composto de:
descrição de cargo, avaliação de cargos, faixas
88
salariais, política para administração dos salários e
Salário Indireto
• Conhecido popularmente como benefícios
oferecidos pelas empresas aos seus
empregados, representando muitas vezes uma
parcela considerável da remuneração total.
• Benefícios praticados: automóvel, empréstimo
financeiro, assistência médica, previdência
privada, estacionamento, auxílio-doença,
auxílio-farmácia, assistência odontológica,
auxílio-funeral, aluguel de casa, clube
recreativo, transporte, alimentação, creche,
cursos em geral e outros.
89
Alternativas Criativas
• Incluem prêmios, gratificações e outras
formas especiais de reconhecimento.
• Homenagens em público
• Presentes simbólicos
• Títulos honorários
90
Remuneração por
Competências
• Determinada pela formação e capacitação do
empregado.
• Desloca o foco de atenção da organização para o
individuo.
• Incentiva o desenvolvimento do empregado.
• Valoriza fatores críticos para o sucesso de uma
organização: o ser humano, a informação e o
conhecimento.
• O empregado deve demonstrar suas habilidades e
conhecimentos, que devem estar alinhadas com os
objetivos da organização
91
Remuneração por Habilidades
• É paga em função do conhecimento ou habilidades
certificadas.
• Os aumentos salariais estão vinculados a um processo
de certificação
• A composição de um sistema de remuneração por
habilidade pode ser: bloco de habilidades, carreira,
avaliação salarial, evolução salarial, treinamento e
desenvolvimento e certificação de habilidades.
• O sistema de remuneração por habilidade foca a pessoa
e não a função, o que promove o desenvolvimento
individual e conseqüentemente da organização. A
Gestão de Recursos Humanos passa a assumir um
papel mais estratégico do que tático na empresa.
92
Remuneração Variável
• É o conjunto de diferentes formas de recompensa
oferecidas aos empregados, complementando a
remuneração fixa e atrelando fatores como atitudes,
desempenho e outros com o valor percebido.
• Remuneração por resultados e participação acionária:
são duas formas de remuneração variável e estão
vinculadas ao desempenho. O desempenho individual
pode ser recompensado por incentivos e prêmios e o
desempenho da equipe pode ser reconhecido através
de remuneração por resultados.
• Objetivos: criação de vínculos entre o desempenho e a
recompensa, compartilhamento dos resultados da
empresa e transformação do custo fixo em variável.
93
Participação Acionária
• Cria um verdadeiro vínculo entre os empregados
e a empresa uma vez que os empregados
passam a ser "donos" de uma parte da empresa.
• Cria um vínculo dos empregados com os
resultados da empresa, uma vez que o seu maior
ganho financeiro passa a ser os dividendos e, em
termos econômicos, a valorização das ações no
mercado.
• Uma das principais vantagens para a empresa é
que estes benefícios são alcançados sem
desembolso de caixa.
• É de difícil operacionalização, uma vez que
envolve aspectos da legislação trabalhista e do 94
Participação nos Lucros
• A participação dos lucros deve ser negociada
entre a empresa e os empregados, tendo a
participação dos sindicatos na negociação. O
acordo deve especificar regras claras de
participação, com periodicidade mínima de seis
meses.
• Os pagamentos não são base para encargos
trabalhistas e previdenciários;
• A divisão dos lucros pode ser deduzidas das
despesas operacionais pela pessoa jurídica
pagadora.
95
Vantagens de Implantar PL
• Aumento entre os funcionários a compreensão
do negócio;
• Reforça a importância da convergência de
esforços;
• Leva a uma visão mais abrangente do negócio e
dos sistemas;
• Reduz a resistência a mudanças;
• Aumenta a pressão dos funcionários por
sistemas de gestão mais eficazes.
PICARELLI (1996)
96
Desvantagens de Implantar PL
• Participação nos Lucros decepcionaria os
trabalhadores das grandes empresas pela fato
das cotas nos lucros por funcionário serem
pequenas;
• Caso a PL se tornasse um hábito, o interesse do
trabalhador pelo desenvolvimento da empresa
desapareceria após os primeiros anos de
prática do regime.
SARASETE (1968)
97
Fatores Críticos para o Sucesso
• Convergência com a orientação estratégica da empresa:
devem ser definidos indicadores e metas de
desempenho;
• Simplicidade e flexibilidade: o sistema de remuneração é
um meio e não um fim, e não deve se consumir energia
da organização para sua operação. Deve ser simples de
manter e simples de usar. Deve ser facilmente adaptado
para atender as mudanças estratégicas;
• Clareza e objetividade: os indicadores e metas de
desempenho devem estar claramente definidos para
todos os envolvidos. As contribuições individuais e
grupais devem ser conhecidas para o atendimento das
metas.
PICARELLI (1996)
98
Condicionantes da Prática
• Percentual da remuneração total, representado
pela participação nos lucros, deve ser eficiente
para estimular esforços e para representar risco
de perda;
• Deve haver transparência na divulgação dos
resultados;
• Visão mais clara do vinculo entre ações
individuais, ações grupais, resultados setoriais,
resultados globais e influências externas.
PICARELLI (1996)
99
Pontos a serem analisados para
implantação da Remuneração Flexível
•
Disposição para correr riscos: vale a pena ser flexível e ágil na definição
das remunerações para obter melhores resultados?
• Quanto ao comportamento organizacional, programas de incentivo tem
chance de funcionar?
• A empresa está em condições de bancar uma política de remuneração
flexível que esteja alinhada com seus objetivos de negócios?
• Qual é o estágio de desenvolvimento em que essa empresa está
atualmente? Deve-se analisar o estágio de maturidade da empresa.
-Empresas novas aceitam discutir mudanças e até mesmo aceitam mudanças
sem discutir;
-Empresas em crescimento aceitam correr riscos;
-Empresas em pleno potencial discutem benefícios antes de arriscar;
-Empresas estáveis são mais resistentes a mudanças;
-Burocráticas demoram muito tempo para aceitar mudanças;
-Em empresas a beira de um colapso, muitas vezes somente a mudança de
presidência resolverá os problemas;
100
Figura 11.6. As forças positivas e negativas
à mudança
Forças
Impulsionadoras
e Favoráveis
• Desejo de mudar
Forças
Restritivas
e Impeditivas
Mudança
+
-
• Vontade de manter
o status quo
• Vontade de melhorar
Passagem
• Novas idéias
+
• Inconformismo
• Empreendedorismo
-
estado
• Criatividade
• Inovação
de um
+
+
para outro
• Desejo de ficar
• Velhas idéias
• Conservantismo
-
• Rotina
• Conformismo
• Burocratismo
101
FATORES QUE INFLUENCIAM UM GRUPO
A TORNAR-SE OU NÃO UMA EQUIPE
AMBIENTE
Imagem Externa
Fatores/Cultura da Empresa
Estilos Gerenciais
Administração
Valores
Interesse
Formação
Caráter
INDIVÍDUO
Aptidões
Experiências
Atitudes
Percepções
Comportamentos
Idade
História
Tamanho
GRUPO
Objetivos
Sinergia
Percepções Mútuas
102
O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E A ABORDAGEM DE
DIAGNÓSTICO NA GESTÃO DE PESSOAS
QUESTÕES DE
PLANEJAMENTO
Onde estamos
agora?
Onde queremos
chegar?
Como sair daqui
e chegar lá?
Como fizemos?
Onde estamos
agora?
ABORDAGEM
DE DIAGNÓSTICO
Analisar as condições externas e as
condições organizacionais, bem como as
características dos funcionários;
Definir a visão e formular os objetivos de
RH baseados na eficiência e equidade, de
acordo com as dimensões básicas dos
parceiros envolvidos;
Definir a estratégia de RH, escolhendo as
atividades necessárias e definindo os
recursos
necessários
para
levá-la
adiante;
Analisar os resultados pela avaliação das
novas condições de acordo com os
objetivos definidos e reiniciar o processo.
103
Remuneração
Estratégica
Gestão de Pessoas
Prof. Cláudio Farias
Apresentação: Bárbara e Janaína
104
Como pode ser entendida:
• Está ligada à satisfação e motivação do
homem em relação ao trabalho. Sob o
ponto de vista do empresário está ligada
aos custos de produção.
• O sistema de remuneração tem influência
no sistema de gestão e é decisivo no grau
de comprometimento dos empregados
com os objetivos da empresa.
105
Objetivos na Gestão de
Pessoas
Segundo Albuquerque (1992)
• Valorização dos talentos humanos nas
empresas
• Atração e manutenção de pessoas de alto
potencial
• Criação de condições favoráveis à
motivação individual e mobilização em
torno das metas organizacionais
• Possibilidade de crescimento funcional e
desenvolvimento da empresa
106
Formas de Remuneração
•
•
•
•
•
•
Funcional
Salário Indireto
Alternativas Criativas
Por Competências
Por Habilidades
Variável (Participação Acionária e
Participação nos Lucros)
107
Remuneração Funcional
• Conhecido popularmente como PCS (Plano de Cargos e
Salários), é um dos sistemas de remuneração mais
tradicionais existente e também o mais usual nas
empresas em geral.
• O sistema de remuneração funcional promove o
equilíbrio interno e externo. O equilíbrio externo consiste
na adequação dos salários da empresa em relação ao
valores praticados no mercado, em função de pesquisas
salariais e o equilíbrio interno ocorre após avaliação de
todos os cargos e aplicação de uma regra geral para
estabelecimento dos salários, gerando um sentimento
de justiça entre os empregados.
• O sistema de remuneração funcional é composto de:
descrição de cargo, avaliação de cargos, faixas
108
salariais, política para administração dos salários e
Salário Indireto
• Conhecido popularmente como benefícios
oferecidos pelas empresas aos seus
empregados, representando muitas vezes uma
parcela considerável da remuneração total.
• Benefícios praticados: automóvel, empréstimo
financeiro, assistência médica, previdência
privada, estacionamento, auxílio-doença,
auxílio-farmácia, assistência odontológica,
auxílio-funeral, aluguel de casa, clube
recreativo, transporte, alimentação, creche,
cursos em geral e outros.
109
Alternativas Criativas
• Incluem prêmios, gratificações e outras
formas especiais de reconhecimento.
• Homenagens em público
• Presentes simbólicos
• Títulos honorários
110
Remuneração por
Competências
• Determinada pela formação e capacitação do
empregado.
• Desloca o foco de atenção da organização para o
individuo.
• Incentiva o desenvolvimento do empregado.
• Valoriza fatores críticos para o sucesso de uma
organização: o ser humano, a informação e o
conhecimento.
• O empregado deve demonstrar suas habilidades e
conhecimentos, que devem estar alinhadas com os
objetivos da organização
111
Remuneração por Habilidades
• É paga em função do conhecimento ou habilidades
certificadas.
• Os aumentos salariais estão vinculados a um processo
de certificação
• A composição de um sistema de remuneração por
habilidade pode ser: bloco de habilidades, carreira,
avaliação salarial, evolução salarial, treinamento e
desenvolvimento e certificação de habilidades.
• O sistema de remuneração por habilidade foca a pessoa
e não a função, o que promove o desenvolvimento
individual e conseqüentemente da organização. A
Gestão de Recursos Humanos passa a assumir um
papel mais estratégico do que tático na empresa.
112
Remuneração Variável
• É o conjunto de diferentes formas de recompensa
oferecidas aos empregados, complementando a
remuneração fixa e atrelando fatores como atitudes,
desempenho e outros com o valor percebido.
• Remuneração por resultados e participação acionária:
são duas formas de remuneração variável e estão
vinculadas ao desempenho. O desempenho individual
pode ser recompensado por incentivos e prêmios e o
desempenho da equipe pode ser reconhecido através
de remuneração por resultados.
• Objetivos: criação de vínculos entre o desempenho e a
recompensa, compartilhamento dos resultados da
empresa e transformação do custo fixo em variável.
113
Participação Acionária
• Cria um verdadeiro vínculo entre os empregados
e a empresa uma vez que os empregados
passam a ser "donos" de uma parte da empresa.
• Cria um vínculo dos empregados com os
resultados da empresa, uma vez que o seu maior
ganho financeiro passa a ser os dividendos e, em
termos econômicos, a valorização das ações no
mercado.
• Uma das principais vantagens para a empresa é
que estes benefícios são alcançados sem
desembolso de caixa.
• É de difícil operacionalização, uma vez que
envolve aspectos da legislação trabalhista e do 114
Participação nos Lucros
• A participação dos lucros deve ser negociada
entre a empresa e os empregados, tendo a
participação dos sindicatos na negociação. O
acordo deve especificar regras claras de
participação, com periodicidade mínima de seis
meses.
• Os pagamentos não são base para encargos
trabalhistas e previdenciários;
• A divisão dos lucros pode ser deduzidas das
despesas operacionais pela pessoa jurídica
pagadora.
115
Vantagens de Implantar PL
• Aumento entre os funcionários a compreensão
do negócio;
• Reforça a importância da convergência de
esforços;
• Leva a uma visão mais abrangente do negócio e
dos sistemas;
• Reduz a resistência a mudanças;
• Aumenta a pressão dos funcionários por
sistemas de gestão mais eficazes.
PICARELLI (1996)
116
Desvantagens de Implantar PL
• Participação nos Lucros decepcionaria os
trabalhadores das grandes empresas pela fato
das cotas nos lucros por funcionário serem
pequenas;
• Caso a PL se tornasse um hábito, o interesse do
trabalhador pelo desenvolvimento da empresa
desapareceria após os primeiros anos de
prática do regime.
SARASETE (1968)
117
Fatores Críticos para o Sucesso
• Convergência com a orientação estratégica da empresa:
devem ser definidos indicadores e metas de
desempenho;
• Simplicidade e flexibilidade: o sistema de remuneração é
um meio e não um fim, e não deve se consumir energia
da organização para sua operação. Deve ser simples de
manter e simples de usar. Deve ser facilmente adaptado
para atender as mudanças estratégicas;
• Clareza e objetividade: os indicadores e metas de
desempenho devem estar claramente definidos para
todos os envolvidos. As contribuições individuais e
grupais devem ser conhecidas para o atendimento das
metas.
PICARELLI (1996)
118
Condicionantes da Prática
• Percentual da remuneração total, representado
pela participação nos lucros, deve ser eficiente
para estimular esforços e para representar risco
de perda;
• Deve haver transparência na divulgação dos
resultados;
• Visão mais clara do vinculo entre ações
individuais, ações grupais, resultados setoriais,
resultados globais e influências externas.
PICARELLI (1996)
119
Pontos a serem analisados para
implantação da Remuneração Flexível
•
Disposição para correr riscos: vale a pena ser flexível e ágil na definição
das remunerações para obter melhores resultados?
• Quanto ao comportamento organizacional, programas de incentivo tem
chance de funcionar?
• A empresa está em condições de bancar uma política de remuneração
flexível que esteja alinhada com seus objetivos de negócios?
• Qual é o estágio de desenvolvimento em que essa empresa está
atualmente? Deve-se analisar o estágio de maturidade da empresa.
-Empresas novas aceitam discutir mudanças e até mesmo aceitam mudanças
sem discutir;
-Empresas em crescimento aceitam correr riscos;
-Empresas em pleno potencial discutem benefícios antes de arriscar;
-Empresas estáveis são mais resistentes a mudanças;
-Burocráticas demoram muito tempo para aceitar mudanças;
-Em empresas a beira de um colapso, muitas vezes somente a mudança de
presidência resolverá os problemas;
120
APLICANDO PESSOAS
121
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
:-------:-------:-------:-------:-------:-------:-------:-------:-------:-------:
Abordagem Tradicional
Abordagem Moderna
Modelo
ModeloMecanístico
Mecanístico
Modelo
ModeloOrgânico
Orgânico
Ênfase
Ênfasena
naeficiência
eficiência
Ênfase
Ênfasena
naeficácia
eficácia
Fatores
FatoresHigiênicos
Higiênicos
Estabilidade
Estabilidade
Conservantismo
Conservantismo
Permanente
Permanenteee
definitivo
definitivo
Processos
de
Aplicar
Pessoas
Fatores
FatoresMotivacionais
Motivacionais
Instabilidade
Instabilidadeeemudança
mudança
Inovação
Inovaçãoeecriatividade
criatividade
Provisório
Provisórioeemutável
mutável
122
As novas tendências no trabalho.
Os Velhos Meios
Aspectos
Os Novos Meios
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Altas, com muitos
Achatadas, com poucos
níveis administrativos
 Estruturas 
níveis administrativos
Centralizada na
cúpula da administração
 Autoridade 
 Papel do Staff 
Amplo e diversificado
Simplificados e estreitos.
Os gerentes pensam e as
pessoas fazem e executam
Importantes como
unidade administrativa
formal
Salário conforme a
classificação do cargo e
o desempenho individual
Limitado apenas ao cargo.
Ocupante é descartável
Descentralizada em todos
os níveis: “empowerment”
Pequeno e concentrado
 Desenho dos Cargos 
Multifuncionais e amplos
As pessoas pensam e
melhoram continuamente
 Grupos de Trabalho 
Como sistemas sociotécnicos
integrados e equipes
amplamente utilizadas


Compensação 
Treinamento 
Salário flexivel por metas
e pelo desempenho
individual e grupal
Amplo e conceitual.
Ocupante é valioso e é
encorajado a aprender novas
habilidades e competências123
Definições de Desenho de Cargos.
 Desenho de cargos é o processo de organizar o trabalho através das
tarefas que são necessárias para desempenhar um específico cargo
(3).
 Desenho de cargos envolve o conteúdo do cargo, as qualificações
do ocupante e as recompensas para cada cargo no sentido de atender
às necessidades dos empregados e da organização (4).
 Desenho de cargos é a informação utilizada para estruturar e
modificar os elementos, deveres e tarefas de determinados cargos (5).
124
Posicionamento do cargo no organograma.
Áreas de Atuação
Níveis
Hierárquicos
Responsabilidade
Cargo
Autoridade
125
As cinco competências básicas no local de trabalho.
Recursos
Identifica, organiza,
planeja e aloca
recursos
Interpessoal
Trabalha com
outras pessoas
Informação
Obtém e
utiliza informação
Sistemas
Compreende interrelações complexas
Tecnologia
Trabalha com uma
variedade de
tecnologias
Tempo: seleciona atividades relevantes com os objetivos, prioriza, aloca o tempo,
prepara e segue programas.
Dinheiro: prepara e utiliza orçamentos, faz previsões, faz registros e ajustamentos para
alcançar objetivos.
Materiais e instalações: obtém, guarda, aloca e utiliza materiais ou espaço com eficiência.
Recursos humanos: ensina habilidades e distribui o trabalho, avalia o desempenho e
assegura retroação.
Participa como membro de uma equipe: contribui para o esforço grupal.
Ensina novas habilidades aos outros.
Serve clientes/consumidores: trabalha para satisfazer expectativas dos clientes.
Exercita liderança: comunica idéias, persuade e convence os outros, assume desafios.
Negocia: trabalha com acordos envolvendo trocas de recursos, resolve interesses vários.
Trabalha com diversidade: junto com homens ou mulheres de diversas procedências.
Obtém e avalia informação.
Organiza e mantém informação.
Interpreta e comunica informação.
Utiliza computadores para processar informação.
Compreende sistemas: sabe como funcionam sistemas sociais, organizacionais,
tecnológicos e como operá-los eficazmente.
Monitora e corrige desempenho: distingue tendências, prevê impactos sobre operações,
diagnostica desvios nos sistemas e corrige erros ou soluciona pr oblemas.
Melhora ou desenha sistemas: sugere modificações nos sistemas atuais e desenvolve
sistemas novos ou alternativos para melhorar o desempenho.
Seleciona tecnologia: escolhe procedimentos, ferramentas ou equipamento, inclusive
computadores ou tecnologias relacionadas.
Aplica tecnologia às tarefas: compreende os objetivos e ajusta os procedimentos ou
operações do equipamento.
Mantém o equipamento: previne, identifica e resolve problemas com equipamentos,
inclusive computadores ou tecnologias relacionadas.
126
Quem desenha os cargos da organização?
O desenho dos cargos nas organizações não tem um dono
definido. Na maior parte das vezes, fica nas mãos do órgão de
engenharia industrial (que desenha os cargos tipicamente fabris)
ou de organização e métodos – o tradicional O&M – (que desenha
os cargos típicos de escritório) que se incumbem do planejamento
e da distribuição das tarefas e atribuições da maior parte da
organização. Os demais cargos – da área administrativa, financeira
e mercadológica – quase sempre são desenhados pelas respectivas
gerências em um processo contínuo de resolução de problemas e
melhoria contínua. Isto significa que os cargos não são estáveis,
nem estáticos ou definitivos, mas que estão sempre em evolução,
inovação e mudança para se adaptarem às contínuas
transformações que envolvem a organização. O que está
acontecendo atualmente é uma completa revolução no conceito de
cargo devido às exigências do mundo moderno e da globalização
da economia. Para melhor entender isso, devemos conhecer os
diferentes modelos de desenho de cargos.
127
Modelo Clássico
1. A
pessoa como apêndice da máquina: A racionalidade é técnica, lógica e determinística. A
tecnologia vem antes e as pessoas depois. É a tecnologia (como o equipamento, maquinário,
ferramentas, instalações, arranjo físico) que serve de base para o desenho dos cargos. Em outras
palavras, o desenho de cargos serve exclusivamente à tecnologia e aos processos de produção. A
pessoa é um mero recurso produtivo.
2. Fragmentação do trabalho: Para servir à racionalidade técnica, o trabalho é dividido e
fragmentado a fim de que cada pessoa faça apenas uma subtarefa simples e repetitiva, ou seja,
uma incumbência parcial e fragmentada para executar de maneira rotineira e monótona, tendo em
vista o tempo padrão para realizá-la e os ciclos de produção que precisam ser atendidos. Esse é o
conceito de linha de montagem ou linha de produção: ao longo do processo produtivo, tudo deve
funcionar com a regularidade e cadência de um relógio. Toda atividade humana é padronizada.
3. Ênfase na eficiência: Cada operário trabalha segundo o método e seguir as regras e
procedimentos estabelecidos. O trabalho é cadenciado e medido através de estudos de tempos e
movimentos (tempo-padrão = 100% de eficiência). O operário que consegue maior eficiência
recebe prêmios de produção, dentro do conceito de homo economicus. A lógica fria dessa
abordagem é que o método trará eficiência e esta aumentará os lucros da organização e os
ganhos dos trabalhadores serão maiores em função dos incentivos salariais.
4. Permanência: O desenho clássico repousa na presunção de estabilidade e de permanência
a longo prazo do processo produtivo. Ele é definitivo e feito para durar sempre. Não se cogita de
mudanças.
128
Vantagens esperadas e
resultados do desenho clássico.
Vantagens
VantagensEsperadas
Esperadas
**Cargos
Cargossimples
simplesrequerem
requerempouco
pouco
treinamento
e
facilitam
a
seleção.
treinamento e facilitam a seleção.
**Cargos
Cargossimples
simplesrequerem
requerempessoas
pessoas
com
poucas
habilidades
e
salários
com poucas habilidades e salários
baixos.
baixos.
**Cargos
Cargossimples
simplespermitem
permitemtroca
trocarápida
rápida
eefácil
de
ocupantes.
fácil de ocupantes.
**Devido
Devidoààmecanização,
mecanização,ooocupante
ocupante
não
fica
fisicamente
cansado.
não fica fisicamente cansado.
**AApadronização
padronizaçãofacilita
facilitaoocontrole
controleee
permite
permiteaasupervisão
supervisãomais
maisampla,
ampla,
com
muitos
subordinados.
com muitos subordinados.
**AApadronização
padronizaçãoeemecanização
mecanização
facilitam
a
previsibilidade
facilitam a previsibilidadeda
da
produção.
produção.
**AAadministração
administraçãotem
temcontrole
controle
absoluto
sobre
os
trabalhadores.
absoluto sobre os trabalhadores.
Resultados
ResultadosReais
Reais
**AAeconomia
economiano
nocusto
custoda
daseleção
seleçãoee
treinamento
treinamentopode
podenão
nãoexistir
existirdevido
devidoàà
rotatividade
rotatividadedo
dopessoal.
pessoal.
**Elevado
Elevadoabsenteísmo
absenteísmoeerotatividade
rotatividade
requer
requertrabalhadores
trabalhadoresextras,
extras,ooque
que
eleva
os
custos
de
produção.
eleva os custos de produção.
**Devido
Devidoààmonotonia
monotoniado
dotrabalho
trabalhoem
em
linha
a
produtividade
cai,
exigindo
linha a produtividade cai, exigindo
incentivos
incentivossalariais
salariaismais
maiselevados.
elevados.
**AAmonotonia
monotoniado
dotrabalho
trabalhotraz
trazalienação
alienação
eefalta
de
compromisso,
o
que
falta de compromisso, o queprovoca
provoca
problemas
de
produtividade
e
de
problemas de produtividade e de
qualidade.
qualidade.
**AArotatividade
rotatividadeeeooabsenteísmo
absenteísmoelevam
elevam
os
custos
de
recrutamento
e
seleção,
os custos de recrutamento e seleção,
além
alémde
deelevar
elevaros
oscustos
custosde
deprodução.
produção.
**AAsupervisão
supervisãoaumenta
aumentaaadistância
distânciaentre
entre
ootrabalho
e
a
administração.
trabalho e a administração.
129
Diferenças entre modelo clássico
e humanístico do desenho de cargos.
Modelo
Modeloclássico
clássico
Modelo
Modelohumanístico
humanístico
**Ênfase
Ênfasena
natarefa
tarefaeena
natecnologia
tecnologia
**Ênfase
Ênfasena
napessoa
pessoaeeno
nogrupo
gruposocial
social
**Fundamentado
Fundamentadona
naestrutura
estrutura
organizacional
organizacional
**Fundamentado
Fundamentadona
nainteração
interaçãoeena
na
dinâmica
de
grupo
dinâmica de grupo
**Busca
Buscada
daeficiência
eficiênciaatravés
atravésdo
do
método
e
racionalização
doe
método e racionalização doetrabalho
trabalho
**Busca
Buscada
daeficiência
eficiênciaatravés
atravésda
dasatisfação
satisfação
eeinteração
das
pessoas
interação das pessoas
**Preocupação
Preocupaçãocom
comooconteúdo
conteúdodo
do
cargo
cargo
**Preocupação
Preocupaçãocom
comoocontexto
contextodo
docargo,
cargo,
isto
é,
com
seu
entorno
social
isto é, com seu entorno social
**Baseado
Baseadoem
emordens
ordenseeimposições
imposições
**Baseado
Baseadoem
emcomunicações
comunicações
**Trabalhador
Trabalhadorexecuta
executaeeobedece
obedece
**Trabalhador
Trabalhadorparticipa
participanas
nasdecisões
decisões
**Conceito
Conceitode
dehomo
homoeconomicus
economicus
**Conceito
Conceitode
dehomo
homosocial
social
**Recompensas
Recompensassalariais
salariaiseemateriais
materiais
**Recompensas
Recompensassociais
sociaiseesimbólicas
simbólicas
130
As cinco dimensões essenciais
no desenho contingencial.
BAIXO
BAIXOGRAU
GRAU
Trabalho seqüencial, uniforme,
parcial, chato, monótono e repetitivo.
As operações, equipamentos e
habilidades são sempre os mesmos,
sem qualquer mudança ou variação.
Mesmice e rotina.
Trabalho rigidamente programado,
com local e equipamentos definitivos
e métodos preestabelecidos.
O chefe determina o que, quando,
onde e como fazer.
Desconhecimento do impacto e
das interdependências da tarefa
sobre as outras da empresa.
Visão estreita, confinada,
isolada e míope da atividade.
Trabalho específico, fragmentado
e parcial, sem qualquer sentido
psicológico para a pessoa, que
se frustra e se aliena.
Trabalho estranho e vazio.
Nenhuma informação sobre o desempenho ou resultado do trabalho.
Ignorância sobre a performance.
Necessidade de avaliação externa e
de incentivo salarial como reforço.
ALTO
ALTOGRAU
GRAU
Trabalho variado e diversificado,
As operações são diferentes e os
equipamentos e habilidades variados.
Diversidade e desafio, onde a
pessoa executa várias atividades
diferentes e inovadoras.
VARIEDADE
VARIEDADE
AUTONOMIA
AUTONOMIA
Ampla liberdade para planejar e
programar o trabalho, escolher
o equipamento, local e método
de trabalho. O ocupante programa
seu trabalho, escolhe o local, o
método e o equipamento.
SIGNIFICADO
SIGNIFICADO
DAS
DASTAREFAS
TAREFAS
Conhecimento amplo da
repercussão do trabalho sobre os
demais da empresa. Visão abranabrangente das suas conseqüências
e das suas interdependências.
IDENTIDADE
IDENTIDADE
COM
COMAS
ASTAREFAS
TAREFAS
RETROAÇÃO
RETROAÇÃO
Trabalho integral, global e com
significado para a pessoa e que
lhe permite identificar-se com
ele. O local e o trabalho
“pertencem” à pessoa.
Informação clara sobre o desempenho e o
resultado do trabalho. Perfeita e imediata
noção sobre a performance. Senso de
autoavaliação, autodireção e autorealização.
131
Enriquecimento de cargos
vertical e horizontal.
Enriquecimento
Vertical
Cargo
Enriquecimento
Horizontal
Cargo
Enriquecimento
Horizontal
132
Alternativas para o
enriquecimento de cargos.
Carga Vertical:
Aumenta a complexidade do cargo
Atribuir
responsabilidades
mais elevadas
Carga Horizontal:
Aumenta a variedade
do cargo
Incluir o trabalho
anterior
Para enriquecer
um cargo deve-se
rearranjar seus
elementos
Incluir o trabalho
posterior
Atribuir a outros
ou automatizar
tarefas simples
133
Abordagens no desenho de cargos.
Filosofia /
Abordagem
Administração
Científica
Relações
Humanas
Características do
Trabalho
Alto
Desempenho
no
Trabalho
Técnicas
Vantagens
Desvantagens
Objetivo
Simplificação
do Trabalho
Cria cargos simples,
seguros e confiáveis.
Minimiza as demandas
mentais do trabalho
Monotonia, chateza
e alienação
Eficiência
Trabalho
em
grupos
Reconhece a importância
das necessidades sociais
dos empregados
Ampliação
do cargo
Reduz tempo de espera
entre tarefas, melhora a
flexibilidade da organização, reduz necessidades
de suporte de staff
Enriquecimento do
cargo
Cria cargos que envolvem
o empregado, aumenta a
motivação, satisfação e
produtividade
Equipes
Proporciona pouca
orientação técnica
Sacrifica as vantagens
da simplificação sem
reduzir as desvantagens
Satisfação
Eficiência
Custo. Aumenta o potencial
de erros e de acidentes.
Requer empregados
Satisfação
adicionais. O controle
permanece com gerentes.
Requer desenho organizacional compatível e cuidadosa
Dá maior dose de autocontrole sobre o trabalho. estruturação de equipes.
Relações entre equipes
Ideal para novas fábricas,
Eficiência
devem ser administradas.
onde é compatível com
Tempo devotado a assuntos
a tecnologia adotada
não produtivos.
134
Os seis conceitos implementadores.
Dimensões Profundas
Estados Psicológicos Críticos
Variedade
Autonomia
Conceitos Implementadores
Tarefas Combinadas
Percepção do
significado
do trabalho
Formação de Unidades
Naturais de Trabalho
Relações Diretas
com o Cliente/Usuário
Significado
dasTarefas
Identidade com
as Tarefas
Percepção da
responsabilidade
pelos resultados
Abertura de Canais
de Retroação
Conhecimento
dos resultados
Retroação
Carga Vertical/
Enriquecimento Vertical
Criação de
Grupos Autônomos
135
Atitude do funcionário frente
ao cargo e frente à empresa.
Atitude
Frente ao
Cargo
* Atividades variadas e inovadoras
* Identificação com as tarefas
* Compreensão do significado
* Autonomia e independência
* Retroação dos resultados
* Percepção da responsabilidade
* Satisfação com o cargo
* Trabalho em equipe
* Boa remuneração
* Benefícios adequados
* Qualidade de vida no trabalho
* Participação nos resultados
Atitude
Frente à
Empresa
* Clima organizacional positivo
* Cultura democrática e participativa
* Reconhecimento e status
* Ambiente psicológico agradável
* Receptividade a sugestões e idéias
* Liberdade e autonomia
* Comunicação intensa
* Oportunidades de crescimento
* Liderança inovadora
* Orgulho da empresa
* Qualidade de vida
* Participação nos resultados
Atitude
do
Funcionário
136
Como Fazer o Empowerment Funcionar
O conceito de cargo é uma decorrência do modelo burocrático, da divisão do trabalho
organizacional e da ênfase na estabilidade e no conservantismo. Hoje, as organizações estão
abandonando esse conceito e adotando maneiras mais criativas de modelar o trabalho das
pessoas. O empowerment significa o fortalecimento das pessoas que trabalham em equipes,
com total responsabilidade por metas e resultados e total liberdade para tomar decisões. É uma
maneira de liberar as pessoas das cadeias e prisões de seus cargos rígidos e inflexíveis. Uma
maneira de “desorganizar” o trabalho. O empowerment exige pessoas treinadas e capacitadas.
Além do mais, o empowerment impõe as seguintes condições para funcionar:
1. Envolva as pessoas na escolha de suas responsabilidades e na definição dos
métodos para executar as tarefas.
2. Crie um ambiente de cooperação, de compartilhamento das informações, discussão e
de estabelecimento conjunto dos próprios objetivos.
3. Encoraje as pessoas a assumir iniciativa, tomar decisões e colocar em uso os seus
conhecimentos e habilidades.
4. Peça a opinião das pessoas, quando surgem os problemas, veja o que elas pensam e
faça-as ajudarem a desenhar as soluções.
5. Saia do meio do caminho: deixe as pessoas porem suas idéias e soluções em prática.
6. Mantenha a equipe com alto moral e confiança reconhecendo os sucessos,
recompensando resultados e encorajando elevado desempenho.
137
DICAS: Principais atributos das equipes de alto desempenho
As equipes de alto desempenho se caracterizam pelos seguintes
atributos:
 Participação: os membros se comprometem com empowerment e autoajuda.
 Responsabilidade: os membros são responsáveis pelos resultados.
 Clareza: os membros compreendem e apóiam os objetivos da equipe.
 Interação: todos os membros comunicam dentro de um clima aberto e
confiável.
 Flexibilidade: os membros querem mudar e melhorar o desempenho.
 Focalização: os membros dedicam-se a alcançar as expectativas do
trabalho.
 Criatividade: os talentos e idéias são usados para beneficiar a equipe.
 Rapidez: os membros agem rapidamente sobre problemas e oportunidades.
138
O conteúdo do cargo
segundo a descrição do cargo.
O que faz
Quando faz
Conteúdo
do
Cargo
Como faz
Tarefas e atividades a executar
Periodicidade: diária
semanal
mensal
anual
esporádica
Através de: pessoas
máquinas e equipamentos
materiais
dados e informações
Onde faz
Local e ambiente de trabalho
Atividades
Por que faz
Objetivos do cargo
Metas e resultados a atingir
139
Exemplo de descrição de cargo.
TÍTULO DO CARGO
Enfermeira
SUMÁRIO DO CARGO
Responsável pelo esquema completo de cuidados com o paciente, desde a admissão até a transferência
ou saída do processo de enfermagem, bem como de avaliação, planejamento, implementação e avaliação.
A enfermeira tem autoridade e total responsabilidade sobre o processo de enfermagem e para projetar as
futuras necessidades do paciente e/ou família. Dirige e guia os cuidados ao paciente e as atividades do
pessoal de apoio, enquanto mantém o alto padrão de enfermagem profissional.
RELAÇÕES
Reporta-se à Enfermeira Chefe
Supervisiona: responsável pelos cuidados atribuídos, prescrições e transcrições.
Trabalha com: os departamentos de apoio e cuidados ao paciente.
Relações externas: com médicos, pacientes e famílias de pacientes.
QUALIFICAÇÕES
Educação: graduação em escola superior de enfermagem
Experiência profissional: cuidados críticos exigem um ano de experiência médico/cirúrgica
Requisitos de licença ou registro:
Requisitos físicos: A: Capacidade de bend, alcançar ou assistir à transferência de 50
ou mais pounds
B: Capacidade de transferir e/ou andar 80% de 8 horas shift.
C: Acuidade visual e auditiva para desempenhar funções relacionadas.
RESPONSABILIDADES
1. Avaliar dimensões físicas, emocionais e psico-sociais dos pacientes. Avaliar o paciente por escrito
após sua admissão e comunica-la aos que cuidam dele, conforme as políticas internas do hospital.
2. Formular um plano escrito de cuidados ao paciente desde sua admissão até a saída.
Desenvolver objetivos de curto e longo prazo após a admissão. Rever e atualizar o plano.
3. Implementar o plano de cuidados. Demonstrar habilidade em desempenhar procedimentos comuns de
enfermagem. Completar as atividades de cuidado com o paciente de maneira organizada e
cronometrada, estabelecendo prioridades apropriadas.
140
Definições de Descrição de Cargos.
 Descrição de Cargos é uma definição escrita do que o ocupante do
cargo faz, como ele faz e porque ele faz (22).
 Descrição de cargos é um documento escrito que identifica, descreve e
define um cargo em termos de deveres, responsabilidades, condições de
trabalho e especificações. (23).
 Descrição de cargos é uma definição escrita do que o ocupante do
cargo faz, como ele faz e em que condições o cargo é desempenhado.
Essa definição é utilizada para definir as especificações do cargo, a qual
relaciona os conhecimentos, habilidades e capacidades necessárias ao
desempenho satisfatório do cargo (24).
141
Definições de Análise de Cargos.
 Análise de Cargos é uma informação a respeito do que o ocupante do
cargo faz e os conhecimentos, habilidades e capacidades que ele precisa
para desempenhar o cargo adequadamente. (25).
 Análise de cargos é um processo sistemático de coletar informação
utilizado para tomar decisões a respeito de cargos. A análise de cargos
identifica as tarefas, deveres e responsabilidades de um particular cargo (26).
 Análise de cargos é o procedimento para determinar os requisitos de
deveres e responsabilidades de um cargo e o tipo de pessoa que deverá
ocupá-lo (27).
142
Fatores de especificações na análise de cargos.
Requisitos
Mentais
Requisitos
Físicos
Fatores
de
Especificações
Responsabilidades
por
Condições
de
Trabalho
* Instrução necessária
* Experiência anterior
* Iniciativa
* Aptidões
* Esforço físico
* Concentração visual ou mental
* Destrezas ou habilidades
* Compleição física
Atividades
* Supervisão de pessoas
* Material, equipamento ou ferramental
* Dinheiro, títulos ou documentos
* Contatos internos ou externos
* Ambiente físico de trabalho
* Riscos de acidentes
143
PRÓS E CONTRAS: Método da Entrevista para colheita
de dados.
Prós:
1. É o método de obtenção de dados mais amplamente utilizado.
2. Permite que o ocupante do cargo relacione suas atividades e comportamentos que
outros não conseguiriam definir.
3. Proporciona oportunidade para mostrar as possíveis frustrações que o cargo impõe,
mas que o supervisor não percebe.
4. É um método simples e rápido para obter informação.
Contras:
1. Pode apresentar distorções de informação, falsificações ou preconceitos.
2. O ocupante pode exagerar certas responsabilidades, enquanto minimiza outras.
3. O ocupante pode legitimar sua visão do cargo para obter vantagens pessoais
quanto a remuneração ou importância do seu cargo.
144
O Vocabulário da Análise de Cargos
O US Employment Service e o US Office of Personnel Management utilizam os
seguintes conceitos básicos sobre análise de cargos:

Análise de Cargos: é um processo sistemático e proposital para coletar
informações sobre os aspectos mais importantes relacionados com o trabalho de um
cargo.

Descrição de Cargos: representa um sumário escrito do cargo como uma
unidade organizacional identificável.

Especificações do Cargo: é uma explanação escrita dos conhecimentos,
habilidades, capacidades, traços e outras características necessárias para o
desempenho adequado de um determinado cargo.

Tarefas: são séries agregadas e coordenadas de elementos do trabalho
necessárias para produzir um determinado resultado (como uma unidade de produção
ou serviço ao cliente).

Posição: consiste nas responsabilidades e deveres desempenhados por uma
pessoa.

Cargo: é um agrupamento de posições que são similares em seus deveres,
como um programador ou vendedor.

Família de Cargos: um grupo de dois ou mais cargos com deveres similares.
145
Participação nos envolvidos na colheita de dados.
Métodos de
Colheita de
Informação
Entrevista
Questionário
Observação
Participação do
Analista de Cargo
Participação ativa
O analista colhe dados
através da entrevista
Participação passiva
O analista recebe os
dados através do questionário
Participação ativa
O analista colhe dados
através da observação
Participação do
Ocupante ou do
Supervisor
Participação ativa
O ocupante fornece dados
através da entrevista
Participação ativa
O ocupante fornece dados
através do questionário
Participação passiva
O ocupante apenas trabalha
enquanto o analista observa
146
Os seis passos no processo de análise de cargos.
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
Passo 5
Examinar a
estrutura da
organização
total e cada
cargo
Definir quais
informações
requeridas
pela análise
de cargos
Selecionar
os cargos a
serem
analisados
Coligir dados
necessários
para as
análises de
cargos
Preparar as
descrições
de cargos
Utilizar as informações
dos passos 1 a 6 para:
* Planejamento de RH
* Desenho de cargos
* Recrutamento e seleção
* Treinamento
* Avaliação do desempenho
* Remuneração e Benefícios
* Avaliação dos resultados
Passo 6
Preparar as
especificações
de cargos
147
Procedimentos gerais na análise e descrição de cargos.
Passos
1.
Desenvolver
informações
preliminares
sobre o cargo
Aspectos a Considerar
a - Verificar os documentos existentes para desenvolver uma visão do cargo:
sua missão, principais deveres ou funções, padrões de trabalho.
b - Preparar uma lista preliminar de deveres para servir como referência para
conduzir a entrevista.
c - Anotar os principais itens que são obscuros ou ambíguos ou que
requerem maior esclarecimento.
2.
Conduzir as
entrevistas
a - Localizar o ocupante capaz de proporcionar uma visão global do cargo
e seus principais deveres, como o supervisor ou funcionário experiente.
b - O ocupante do cargo deverá ser um funcionário típico que conhece o
cargo (nunca um trainee ou recém-admitido).
c - Os entrevistados devem ser experientes (ocupantes) ou responsáveis
pelo trabalho feito (supervisor).
3.
Consolidar
a informação
sobre o cargo
a - Juntar todas as informações obtidas através de diversas fontes em uma
descrição compreensiva e coerente do cargo.
b - Um ocupante experiente do cargo deve ser um recurso acessível ao
analista de cargos durante a fase de consolidação.
c - Checar se todos os itens da lista inicial e preliminar de deveres e
questões foram respondidos ou confirmados.
4.
Verificar a
descrição
do cargo
a - A fase de verificação deve ser conduzida em uma situação de grupo.
Cópias escritas da descrição do cargo (descrição narrativa mais a lista de
tarefas) devem ser distribuídas ao supervisor e aos ocupantes do cargo.
b - A finalidade é verificar se a descrição está acurada e completa.
c - O analista deve anotar omissões, ambiguidades e esclarecimentos.
148
Usos da informação proporcionada pela análise de cargos.
Função
Informação
Desenho
do
Cargo
Tarefas, qualificações,
resultados esperados,
recompensas
Resultado
Estrutura organizacional
de cargos
Recrutamento
e
Seleção
Qualificação requerida
Treinamento
e Desenvolvimento
Tarefas, habilidades,
comportamentos,
atitudes
Programas de
treinamento
Avaliação
do
Desempenho
Padrões de
comportamento ou
resultados esperados
Critérios de avaliação
do desempenho
Remuneração
Tarefas, habilidades,
comportamentos,
prêmios e incentivos
Descrição de cargos,
avaliação e classificação
de cargos e faixas salariais
Padrões de seleção
e de promoção
Análise
do
Cargo
149
7.20. Os critérios da NUMMI.
As Premissas Básicas
Comprometa todos em tudo
através de:
3. Escute, reconheça, festeje
4. Não economize tempo ao
selecionar o pessoal
8. Simplifique, facilite a vida das
pessoas, reduza estruturas
5. Treine, treine e volte a treinar
9. Redesenhe cargos e o papel
dos quadros médios
6. Ofereça incentivos a todas
as pessoas
10. Elimine regras burocráticas
e condições humilhantes
7. Proporcione qualidade de
vida às pessoas
Os Cinco Ativadores
(a incrementar)
Os Três Inibidores
(a eliminar)
150
FATORES QUE INTERVÊM NO PLANEJAMENTO
DE RECURSOS HUMANOS
Absenteísmo: está ligada a ausência de pessoal por falta ou atrasos
Causas e conseqüências do absenteísmo
1. Capacidade de assiduidade, a qual pode ser reduzida pelas
seguintes barreiras: doenças, acidentes, responsabilidades
familiares e particulares e problemas de transporte para o local
de trabalho;
2. Motivação para a assiduidade é afetada pelas práticas
organizacionais (recompensa pela presença e punição pela falta),
pela cultura da ausência (quando as faltas ou atrasos são
aceitáveis ou inaceitáveis) e atitudes, valores e objetivos dos
empregados.
Rotatividade de pessoal: é o resultado da saída de alguns funcionários
e a entrada de outros para substituí-los no trabalho.
151
Fontes:
• Sistemas de Remuneração Tradicionais e a
Remuneração Estratégica, por Camila Hatsumi
Minamide (www.empregos.com.br)
• Participação em lucros complementa reposição salarial,
por Vera Menezes (www.conjur.com.br)
• A participação nos Lucros como componente de um
sistema de Remuneração Estratégica, por Luis Roberto
Cardoso
• A Remuneração Flexível como Componente da Gestão
de Salários, por Sérgio Silveira Martins e Carlos
Evangelista Veriano. RAE Vol. 44 Ed. Especial Minas
Gerais
152
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