ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA LÓGICA FEMININA ADRIANO BARREIRO E SOUSA AMÉRICO MARCOS VANINI GIOVANI JACOB ALVES JOSÉ CARLOS DE FARIA JUNIOR [email protected],[email protected], [email protected],[email protected] Resumo. A proposta deste artigo é de analisar a capacidade lógica feminina em relação ao masculino, visto que o diagnóstico realizado através do questionário em sala de aula comprova que há uma superioridade na pontuação que foi diferenciada na matemática. Cada um de nós possui, em grau maior ou menor, vários tipos de inteligência, por ser mais conhecida, a inteligência lógica ou matemática, da qual Einstein é um belo exemplo. Mas há também a inteligência espacial, de Picasso, dos arquitetos, dos pintores, de todos que sabem manejar as formas.Portanto, deve-se analisar em vários aspectos da inteligência para concluirmos potenciais diferenciados no sexo masculino e feminino. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli (FAFIEP) Universidade do Vale do Sapucaí Av. Pref. Tuany Toledo, 470 – 37550-000 – Pouso Alegre – MG – Brasi 1 1. Introdução A proposta descorberta neste trabalho desenvolvido na III Semana de Licenciatura, fora de extrema valia, visto que conseguimos captar diferenciais na análise dos questionários relaizados na escola estadual Vigília Paschoal, onde os resultados mostram que na turma A do 1º colegial matutino, o sexo feminino possui uma maior capacitação em solucionar questões lógicas com relação aos homens. Buscando embasamentos teóricos que justificassem nossa análises, pesquisamos através do IDPH(instituto de desenvolvimento do potencial humano). Assim é a nossa educação. O mesmo enfoque é dado a todos os alunos. Porém cada aluno é um ser único, com habilidades e percepções diferentes do mundo. Garrincha era um gênio do futebol. Porém em uma sala de aula certamente não receberia a mesma denominação. Qualquer um de nós, entretanto, por mais que estude ou treine, não conseguirá chegar aos seus pés. Por conta disto, procuramos justificar nosso trabalho através das múltiplas inteligências desenvolvidas pelo ser humano, o que dificulta muito em sala de aula, quando o professor apenas desenvolve um tipo de inteligência, convergindo e coagindo o conhecimento e desenvolvimento dos alunos. 2 2. Análise do instrumento A analise realizada trouxe algumas inquietações que foram sanadas através dos questionários, onde pudemos perceber pelo resultado que as alunas realizaram uma maior pontuação que os alunos, e a diferença se deu nas questões de matemática. Então buscamos em alguns autores justificar os motivos de tal resultado. Os professores, por sua vez, para manter a ordem, são forçados a impor a disciplina, sufocando a criatividade e direcionando os alunos para o que os livros, os pais, a sociedade e o programa escolar pedem. O professor Howard Gardner, da universidade de Harvard, afirma em seu livro chamado "Frames of Mind", que possuimos 7 tipos de inteligência. São elas: Inteligência Línguistica Inteligência Lógica Inteligência Musical Inteligência Cinestética Inteligência Visual Inteligência Espacial Inteligência Intrapessoal Inteligência Interpessoal A educação formal privilegia a inteligência linguística e a inteligência lógica ou matemática. A inteligência linguística revela nossa capacidade de ler, de escrever e de comunicar por palavras. A inteligência lógica mede a nossa capacidade de cálculo e de raciocínio. Muitos de nós nos surpreendemos, muitos anos após deixarmos a escola, ao constatarmos que o pior aluno da classe foi o que foi se deu melhor na vida. O primeiro da turma muitas vezes não chegou a lugar nenhum. A inteligência interpessoal, que é a capacidade que temos de nos relacionar com os demais, é tremendamente importante 3 para o sucesso na vida. Se o primeiro da turma só sabe fazer contas é melhor se precaver. O resultado perverso deste sistema escolar, que privilegia algumas habilidades apenas, resulta na diminuição da autoestima daqueles que não conseguem se encaixar. Muitos saem da escola acreditando piamente em sua incapacidade de aprender. Este preconceito criado por nós mesmos nos prejudica em diversos aspectos de nossas vidas. 4 3. Aplicação do instrumento Quando aplicamos o questionário, sofremos primariamente uma resistência da escola, que alegava escassez de tempo, nos dando apenas 1 aula ou 50 minutos para a realização do questionário, gerando infelizmente uma defasagem devido aos alunos não poderem responder a ultima questão que era por escrito, que nós do grupo achávamos fundamental ser realizado. Fora realizado na escola estadual Virgília Paschoal, em alunos do 1º colegial da turma A, no turno matutino, onde as alunas terminaram com maior rapidez o questionário que os alunos, no qual vários alunos entregaram um poko depois do prazo determinado pela supervisora, que foi de 50 minutos. A tentativa de “colar”foi detectada por um membro do grupo que logo pediulhes que não o fizessem, mas os alunos que estavam “colando” estavam perguntado um ao outro sobre as questões de matemática. 5 4. Análise e interpretação dos dados Os resultados alcançados, como citados acima, foi que a lógica feminia na turma A do Vigília Paschoal, é mais desenvolvida que a dos alunos, onde a margem de acertos foi de 70% no geral, mas as maiores notas foram das alunas, sendo diferenciadas necessariamente nas questões de matemática. Inteligência lógica-matemática feminina parece central, porque a programação depende do procedimentos rigorosos para solucionar problemas ou atingir uma meta em um número finito de etapas. A inteligência lingüística também é relevante, pois pelo menos o manual e o computador fazem uso da linguagem comum. Um indivíduo com uma forte aptidão musical poderia ser melhor introduzido na programação tentando programar uma peça musical simples (ou dominar um programa que compõe). Um indivíduo com fortes capacidades espaciais pode ser iniciado por meio de gráficos de computador - e pode ser auxiliado na tarefa de programação com o uso de um organograma ou algum outro diagrama espacial. Inteligências pessoais podem exercer papéis importantes. O vasto planejamento de etapas e metas executado pelo indivíduo envolvido em programação depende de formas de pensamento intrapessoal, já que a cooperação necessária para levar adiante uma tarefa complexa, ou para aprender novas habilidades computacionais, pode depender da capacidade do indivíduo para trabalhar em grupo. A inteligência corporal pode exercer um papel no trabalho com o computador em si, facilitando a habilidade. 6 Referências GARDNER, H. Arte na inlegência e Memória. New York: Basic Books. 1982.Pp 32-9 GARDNER, H. Diferenciais da mente. New York: Basic Books. 1983 GARDNER, H. Multiplas inteligências: A teoria e a pratica. NY: Basic Books. 1993 Pp21-8 GARDNER, H. Criação Mental. NY: Basic Books. 1993 Pp 59-63 7