ATENÇÃO Caso o seu veículo publique – parcialmente ou na íntegra – esta matéria de serviço, envie-nos uma cópia da edição. O endereço é o SRTVN Qd. 701 – Centro Empresarial Norte, Bl.A, Sl. 735 – Cep.: 70.710-200 - Brasília/DF. Obrigado. Legenda da foto: Expansão do programa Farmácia Popular do Brasil deve beneficiar diretamente cerca de 11,5 milhões de pessoas Crédito da foto: Márcia Gouthier Farmácia Popular firma parceria com iniciativa privada Pacientes já podem consultar na Internet a lista de estabelecimentos que oferecem medicamentos com desconto A população também poderá ter acesso aos medicamentos do programa Farmácia Popular em farmácias e drogarias privadas com preços até 90% menores que os cobrados no mercado. Em um primeiro momento, a parceria levará à rede privada remédios para hipertensão e diabetes. A expansão do programa desenvolvido pelo governo vai acontecer sem prejuízo da distribuição de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e da criação de novas unidades de farmácias populares do governo federal em parceria com secretarias estaduais e municipais de Saúde ou com entidades filantrópicas. Essa nova etapa do Farmácia Popular do Brasil dá continuidade ao programa implantado em 2004. Agora, além de investir na criação de uma rede própria de farmácias, o governo federal aproveitará as farmácias e drogarias já existentes no Brasil. Para pôr em prática a nova fase das farmácias populares, o Ministério da Saúde desenvolveu um sistema de co-participação. Nesse modelo, o governo arca com 90% do valor de referência do remédio. O restante é pago pelo usuário. Com a extensão do programa serão beneficiadas diretamente cerca de 11,5 milhões de pessoas, que compram os medicamentos nas farmácias privadas. “Com essa ação, as farmácias populares reforçam seu intuito de atender principalmente à parcela da população que não busca assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), mas tem dificuldade para manter tratamento por falta de condição financeira”, afirma o coordenador-geral do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, Dirceu Barbano. Qualquer cidadão pode ter acesso ao Farmácia Popular. Para obter o medicamento, o usuário deve apresentar uma receita médica para que a unidade processe a operação em um sistema informatizado. Esse registro conterá o CPF do paciente, o registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM), o nome do medicamento e a quantidade indicada. “Os dados permitem que o Ministério da Saúde assegure a cada paciente apenas a quantidade de remédios que efetivamente utilizará”, afirma Dirceu Barbano. Todas as farmácias e drogarias podem se credenciar ao programa . Basta que apresentem regularidade fiscal junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e a regularidade sanitária junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou à autoridade sanitária local. Elas também devem operar com emissores habilitados de cupom fiscal e apresentar condições de conexão em tempo real com os sistemas informatizados desenvolvidos pelo Ministério da Saúde. Os estabelecimentos participantes do Farmácia Popular do Brasil terão marcas características, como cartazes e banners, indicando ao paciente que o estabelecimento aderiu ao programa. Hipertensão e diabetes – Os medicamentos para hipertensão e diabetes foram escolhidos para iniciar a expansão do programa porque as duas doenças alcançam uma grande parcela da população. Estima-se que aproximadamente 16,8 milhões de brasileiros sofram de hipertensão, dos quais 7,7 milhões estejam cadastrados no SUS e já recebem os medicamentos gratuitamente. No caso do diabetes, o número total de portadores no Brasil é de cerca de 5 milhões. Desses, 2,6 milhões são pacientes do Sistema Único de Saúde. Além de tudo isso, hipertensão e diabetes são doenças que provocam um elevado número de mortes todos os anos no país. Em 2002, quase 25,5 mil pessoas morreram em conseqüência da hipertensão. No mesmo ano, o diabetes levou mais de 36,6 mil brasileiros à morte. “O combate às duas doenças é considerado prioritário para o Ministério da Saúde, pois ambas têm grande incidência na população brasileira e podem causar outras enfermidades, como problemas cardíacos, acidente vascular cerebral e insuficiência renal”, assinala Dirceu Barbano. Além desses indicadores, o Ministério da Saúde levou em consideração o fato desses remédios serem os mais utilizados e recomendados pela organização mundial da saúde e pelos consensos internacionais de tratamento da hipertensão e diabetes. Após o período de implantação desta etapa do programa Farmácia Popular e posterior avaliação de seus impactos e resultados obtidos, o governo estudará a possibilidade de ampliar as enfermidades a serem cobertas pelo Farmácia Popular em farmácias e drogarias privadas. Informações na web Está no ar uma página na Internet que traz esclarecimentos sobre a expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil. Nela, os usuários podem, por exemplo, saber a localização das 1.213 farmácias que já começaram a vender remédios para hipertensão e diabetes com até 90% de desconto. A população também pode saber quais os medicamentos disponíveis. Os donos de farmácias, por sua vez, terão informações sobre como aderir ao programa. O credenciamento está aberto às mais de 50 mil farmácias privadas existentes no país. Para acessar as informações, www.saude.gov.br/aquitemfarmaciapopular. o endereço eletrônico é