Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Curso de Fonoaudiologia Disciplina: Genética para Fonoaudiologia Acadêmicas: Andrelise Ribeiro, Luísa Dalcin e Marieli Gubiani Professora: Cadidja Coutinho Autismo, o que é? Síndrome comportamental → causa comprometimentos no relacionamento e interação com outras pessoas. Linguagem → apresenta comportamentos restritos e repetitivos; Acomete mais em meninos, o que foi constatado em Londres, em evento sobre educação para crianças com necessidades especiais; Grau de comprometimento de intensidade variável: desde quadros mais leves (Síndrome de Asperger), até formas graves (paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental). Como diagnosticar? Deve ser utilizado um amplo protocolo de avaliações de preferência multidisciplinares (neurologista, pediatra, psicóloga, fonoaudióloga entre outros); Não existe exame complementar, laboratorial ou de imagens para diagnosticar o autismo infantil; Ainda é identificado através de exames clínicos e pela história referida pelos pais; Mais comum → sinais fiquem evidentes antes que a criança complete três anos. Características de um autista Dificuldade de relacionamento com outras pessoas; Pouco ou nenhum contato visual (não olha nos olhos); Preferência pela solidão (não procura outras crianças); Rotação de objetos; Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade; Ausência de resposta aos métodos normais de ensino; Ecolalia (repete palavras ou frases); Recusa colo ou afagos; Age como se estivesse surdo; Acessos de raiva. E o tratamento? Quando é precoce, intensivo e apropriado → melhora muito a perspectiva de crianças pequenas; Maior êxito → quando é direcionado às necessidades específicas da criança; Um especialista (psiquiatra infantil, psicólogo, pediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta) ou uma equipe experiente (composta por todos esses especialistas) devem desenvolver uma terapia própria para cada caso; Várias terapias disponíveis → análise aplicada do comportamento, medicamentos, terapia ocupacional, fisioterapia e terapia do discurso/linguagem (FONOAUDIOLOGIA) Carga genética Origem da doença ainda é desconhecida; ↓ Parece existir um forte componente genético que atua na determinação do autismo; Ocorre principalmente em indivíduos do sexo masculino; Estudos → autismo está condicionado à alterações genéticas associadas à fatores ambientais; Os riscos de recorrência da doença são baseados em estimativas empíricas, ou seja, pela observação de diversas famílias com algum autista; Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral, como a rubéola congênita, fenilcetonúria ou a síndrome do X frágil. Fonoaudiologia no Autismo O profissional deve conhecer profundamente o desenvolvimento típico infanto-juvenil e o desenvolvimento atípico do portador da doença; O profissional precisa ser capaz de diagnosticar, avaliar e planejar uma terapia individualizada e específica; A intervenção precoce e contínua do fonoaudiólogo é fundamental para que o autista evolua em relação à sua comunicação geral; Embora nenhum tratamento seja efetivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da terapia na idade pré-escolar e com o envolvimento da família; O importante é conseguir que a criança utilize a comunicação funcional, ou seja, que a criança se faça entendida. "Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo". (Hermann Hesse) Curiosidades sobre o Autismo O autismo é parte de um conjunto de condições chamado distúrbios do espectro do autismo (DEAs); todas essas condições compartilham sintomas semelhantes; Em uma pesquisa feita na Dinamarca foi comprovado que crianças autistas podem ter problemas ao digerir glúten; Segundo Laurent Mottron, no artigo “O poder do autismo”, ele relata que autistas frequentemente superam os não-autistas em uma série de tarefas, incluindo tarefas auditivas, visuais e medidas de inteligência; A ciência, pela primeira vez falou em cura do autismo, com a descoberta de um grupo de cientistas nos EUA, que conseguiram “curar” um neurônio “autista” em laboratório; Segundo pesquisadores ingleses, os físicos Albert Einstein e Isaac Newton possuíam muitas características autistas; Outros famosos autistas: o jogador, Lionel Messi, o diretor da Microsoft e inventor do Windows, Bill Gates, o naturalista, Charles Darwin, entre outros. Obrigada! http://fonoaudiologia1.webnode.com/blog/