porquê falar sobre autismo e paralisia cerebral onde haverá

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Márcio Andriani Rahal
 Médico - Pediatra e Neuropediatra –HPP-PUCPR
 Especialista em Eletroencefalografia/Epilepsia UNIFESP
CISN
NEUROBIOLOGIA
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TDHA
É um quadro caracterizado
basicamente por distração,
inquietação e uma
dificuldade com o controle
inibitório manifestada por
impulsividade
comportamental e
cognitiva.
PRINCIPAIS SINTOMAS DO TDAH
 Baixo desempenho escolar/profissional;
 Dificuldade de relacionamento;
 Baixa auto-estima;
 Interferência no desenvolvimento educacional e
social;
 Predisposição a outros distúrbios psiquiátricos
Desatenção
 Não prestar atenção a detalhes
 Ter dificuldade para concentrar-se
 Parecer não escutar quando lhe dirigem a
palavra;
 Não seguir instruções e não terminar tarefas
escolares, domésticas ou deveres
profissionais;
Hiperatividade e Impulsividade
 Ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado
 Não permanecer sentado por muito tempo
 Pular, correr excessivamente em situações inadequadas
 Ser muito agitado
 Falar em demasia
 Responder às perguntas antes de concluídas
 Ter dificuldade de esperar sua vez
 Intrometer-se em conversas ou jogos dos outros
 Sensação interna de inquietude
 Ser barulhento em atividades lúdicas
TIPOS DE TDAH
 TDAH com predomínio de sintomas de desatenção
elevada taxa de prejuízo acadêmico
 TDAH com predomínio de sintomas de
hiperatividade/impulsividade
 altas taxas de rejeição e de impopularidade frente aos colegas
 TDAH combinado
 elevada taxa de prejuízo acadêmico
 maior presença de sintomas de conduta, de oposição e desafio
TRATAMENTO
Medicamentos:
• Estimulantes
• Antidepressivos
• Anti-hipertensivos
• Estabilizadores do humor
• Antipsicóticos
Terapias:
• Psicoterapia
• Abordagem psicopedagógica
• Fonoaudiológica
EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO
 Acreditava-se que o TDAH
melhorava no final da adolescência
 30% a 70% apresentarão TDAH na
idade adulta
 Maior índice de reprovação escolar
Transtornos Pervasivos do
Desenvolvimento
 5.3% das crianças com desordens pervasivas do desenvolvimento,
que compreende TDAH, autismo, epilepsia, transtornos de
aprendizagem escolar, deficit auditivo e visual, retardo mental
entre outros foram internadas no ano de 2008 nos EUA contra
2.8% da população geral.
 2003 National Survey of Children's Health and reported that
children with autism had higher frequencies of emergency
department visits; physician visits; physical, occupational, or
speech therapy; and treatment or counseling for an emotional,
developmental, or behavioral problem than children without
autism.
ESTEREOTIPIAS DO AUTISMO
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ENCONTRO APAE FM AGOSTO DE
2007 SEMANA DO EXCEPCIONAL
Desenvolvimento de crianças com graves
transtornos cognitivos e comportamentais –
Paralisia Cerebral e Autismo: Perspectivas de
tratamento multidisciplinar
Neurologia Infantil – Musicoterapia Fonoaudiologia
PORQUÊ FALAR SOBRE AUTISMO E PARALISIA CEREBRAL
ONDE HAVERÁ PESQUISA SOBRE ESTAS CRIANÇAS?
QUAL A PREVALÊNCIA DESTAS CRIANÇAS EM ESCOLAS DE
REABILITAÇÃO ESPECIAL?
QUAL A ASSOCIAÇÃO ENTRE PARALISIA
CEREBRAL E AUTISMO?
PACIENTES COM DEFICIENCIA INTELECTUAL ESPECTRO AUTÍSTICO E O FAZER
MUSICAL:
UMA ASSOCIAÇÃO POTENCIALMENTE TRATÁVEL COM RARO DIAGNÓSTICO
Elaine Kajses Garcia1, Mirna Rosângela Barboza Domingos 1, Márcio Andiani Rahal2
APAE DE FRANCISCO MORATO (1MUSICOTERAPEUTAS,2NEUROLOGISTA INFANTIL)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
RESULTADOS
Autismo é definido como conjunto de sintomas que podem estar presentes em diversas
doenças. O termo correto usado para essas enfermidades é o genérico “doenças com espectro
autista” (TEA). No autista (F.84.0 - CID- 10) a estrutura interna de linguagem está alterada e a
externa distorcida inferindo no domínio da linguagem verbal (registro e estruturação de
códigos), enquanto processo cognitivo. Sabe-se que muitas condições patológicas podem se
associar ao TEA. Estima-se que a incidência de paralisia cerebral em pacientes com TEA seja
próximo de 2,9/100. Há poucos estudos mostrando a verdadeira incidência desta associação em
crianças institucionalizadas, sua evolução clínica, transtornos familiares associados e
tratamento realizado. O tratamento deve-se a diversos profissionais e envolve diversas
especialidades. A música no contexto musicoterápico abrange não somente objetos sonoros e
musicais, mas também uma variedade de outros signos. Dela emergem formas, cores,
intensidades, temporalidades, gestos, movimentos, imagens, pensamentos, palavras... Assim,
em Musicoterapia, consideramos que "o objeto da música não se restringe ao som, mas a uma
cadeia sígnica que tem, entre outros, o som por motor". As pesquisas no trabalho de
musicoterapia aplicada ao autismo corroboram ser este o caminho como primeira maneira de
aproximação com o autista possibilitando-lhe a abertura de canais de comunicação. Quanto ao
tratamento medicamentoso, estudos têm demonstrado a eficácia e tolerabilidade do uso de
risperidona no tratamento do TEA. Está comprovado que quando comparado ao placebo, a
risperidona é significativamente mais efetiva em melhorar o comportamento de auto e
OBJETIVOS
heteroagressão, bem como os sintomas de hiperatividade e comportamentos repetitivos.
Há uma assimilação por parte do paciente das ocorrências no setting musicoterápico e,
consequentemente, uma aproximação do paciente com a Música (enquanto Arte), possibilitando
uma maior comunicação através dos signos sonoros e musicais. Isto influencia todas as outras
formas de comunicação, melhorando sua qualidade de vida e sua inclusão social. O relatório
evolutivo e os depoimentos dos familiares corroboram a importância do fazer musical nessa
população, verificando com a média de notas entre 7,5 e 10. Todas as crianças seguidas
demonstraram melhora clínica em agressividade, convivência social, habilidade de
comunicação, tolerância a permanência em sala de aula.
CONCLUSÕES
Utilizar a música em Musicoterapia a fim de abrir um canal de comunicação re-organizando, reestruturando e desenvolvendo a comunicação através do fazer sonoro musical e auxiliar na
interação com o meio.
Associar a musicoterapia ao tratamento medicamentoso com risperidona em crianças
previamente selecionadas, com a associação definida de paralisia cerebral e espectro autista.
MÉTODOS
Foram identificadas entre 90 crianças atendidas, 5 com os critérios de seleção para a associação
entre autismo e paralisia cerebral. Todas as crianças foram seguidas por no mínimo 1 ano. Para
definir paralisia cerebral foram utilizados os critérios clínicos de classificação motora funcional,
além de exames de neuroimagem como tomografia de crânio e ressonância nuclear magnética.
Para definir autismo foram utilizados os critérios clínicos através do DSM IV. Foi realizado
seguimento clínico em ambulatório de neurologia infantil e sala de musicoterapia da APAE de
Francisco Morato, estimulando o paciente a participar do universo sonoro e musical,
considerando suas características individuais e culturais. Todos os pacientes foram tratados
com risperidona por no mínimo 1 ano. No final do período aplicaram-se questionários com os
pais para identificar modificações percebidas no meio, e a inclusão social do paciente e sua
família. Foram atribuídas notas de 0 (pior resultado) a 10 (melhor resultado) antes da intervenção
e após a intervenção verificando-se as questões relacionadas ao comportamento cognitivo,
comportamental e social do paciente.
Observa-se que, quanto mais o paciente se aproxima do universo artístistico (Música), mais
ele demonstra "melhoras" em vários outros níveis (expressão, criatividade, flexibilização,
organização, comunicação, linguagem, sociabilização, etc.). O tratamento clínico corroborou
no tratamento musicoterápico, tornando as crianças identificadas melhor preparadas para a
convivência social. Pacientes com associação entre paralisia cerebral e espectro autista
devem ser identificados e tratados prontamente quando reconhecidos. É provável que esta
associação apresente maior incidência em crianças institucionalizadas, sendo,
portanto
A
necessário o uso de identificadores precoces nestes locais para melhora clínica e de
socialização do paciente. Sugere-se, como parâmetro de resultados, o uso de questionários
estruturados em língua portuguesa
ANEXO 1 – Entrevista estruturada com os pais e/ou responsáveis dos pacientes
em tratamento: (Atribua de 0 a 10 qual nota você dá para ao desenvolvimento do paciente):
B
1.O que levou a criança aos atendimentos de neurologia infantil
e musicoterapia? Aspectos
- Cognitivos – fala, gestual, estereotipias
- Social – interação social, casa e escola
- Afetivo – demonstrações afetivas, faciais, gestuais e comportamentais
2 – O que os pais observaram com os atendimentos de musicoterapia?
3 – O que os pais observaram com o atendimento do neurologista infantil
4 – Quais as mudanças observadas na relação da criança com o meio social?
5 – Quais as mudanças observadas na relação da criança quanto ao comportamento motor?
6 - Quais as mudanças observadas na relação da criança quanto a linguagem?
AGRADECIMENTOS:
ESTE TRABALHO TEVE O APOIO DA APAE DE FRANCISCO MORATO, DO BANCO SANTANDER E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE
FRANCISCO MORATO-SP.
SEM TRATAMENTO
COM TRATAMENTO
Transtorno do Espectro Autistico (TEA) e
Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
 31% das crianças com desordem do espectro autista apresentam critérios
diagnósticos para TDAH
 24% das crianças TEA demonstram critérios subclínicos de TDAH
 Efeitos sobre a cognição, distúrbios comportamentais, estereotipias
 Novos distúrbios que não pertencem ao autismo ou TDAH
 Estudo com crianças com TDAH e TEA mostrou exacerbar a perda no controle
motor, comportamento adaptativo e piorou as pautas autistas
 Sintomas de TDAH foram associados a perda da memória verbal
 Os achados sugerem que crianças com TDAH + TEA podem demonstrar piora
nos desenvolvimentos de linguagem e comportamentais
AÇÕES
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