Cuidados nutricionais no TDAH Sendo assim, após correto diagnóstico realizado por profissionais especializados, entre as formas de tratamento, além da prescrição medicamentosa, tem-se a estimulação cerebral, a atividade física, a atenção psicopedagógica e alguns cuidados na alimentação do portador. Então, quais as orientações nutricionais podem contribuir para atenuar os sintomas ou até mesmo colaborar no controle do TDAH? - na presença de doença celíaca, afastar da dieta: farinha de trigo, centeio, cevada, malte e aveia; O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é designado como uma síndrome neurobiológica, tendo como causa principal a hereditariedade. Segundo estudos científicos, há alterações na região frontal do cérebro, principalmente na deficiência do neurotransmissor dopamina na abertura sináptica. Tal distúrbio surge na infância, podendo acompanhar o indivíduo pela sua vida adulta, tendo como características as dificuldades de concentração, da aprendizagem e em concluir tarefas; inquietude; impulsividade e outras. Em crianças, está fortemente associado com dificuldades comportamentais, como o seguir regras e limites. Já em adultos, relaciona-se com desatenção em situações pessoais e profissionais, além de frequentes esquecimentos. Em ambos os casos, podem trazer consigo situações de irritabilidade, ansiedade, depressão e dificuldades nos relacionamentos. Além do fator genetico, há ainda outros aspectos explorados por pesquisadores e segundo estes, podem estar associados com: exposição e/ou ingestão de substâncias tóxicas na gestação, sofrimento fetal no parto, distúrbios hormonais, disfunções familiares, problemas na alimentação e disbiose intestinal. Entre os possíveis causadores deste transtorno, a questão alimentar pode acentuar os sintomas, por meio de: alto consumo de alimentos ricos em agrotóxicos, corantes artificiais, açúcar e farinhas refinadas; exposição a alimentos alergênicos, como o gluten; deficiência de nutrientes, em especial, vitaminas do complexo B, Zinco e Magnésio. - evitar o consumo abusivo e frequente de açúcar e doces em geral, adoçantes sintéticos, corantes e/ou aditivos alimentares artificiais, refrigerantes e outras bebidas/alimentos adoçados com frutose; - estímulo ao consumo de frutas e hortaliças diversas, cárneos e lácteos em geral e de baixos teores de gorudra, além de oleaginosas e adequada ingestão de água; - ômega 3 para o estímulo cognitivo, em especial, para crianças. Associado a fatores dietéticos, deve-se dar atenção em três aspectos: 1) atividade física: age na maturação cerebral, sendo essencial no efeito estimulatório; 2) se diagnosticado a disbiose intestinal: tratá-la afastando possíveis cargas tóxicas (alérgenos e/ou toxinas alimentares e ambientais); eliminar fungos e parasitas intestinais e só utilizar, quando estritamente necessário, os antibióticos; 3) teste de alérgenos alimentares. Embora muitas abordagens quanto às causas e formas terapêuticas ainda estejam em estudo, necessário é dar atenção ao comportamento e dificuldades das crianças e adultos e encaminhálos aos profissionais devidamente aptos para avaliálos. Tão logo seja confirmado o quadro de TDAH, tratá-los com as terapias disponíveis e associadas, a fim de amenizar os sintomas e até mesmo silenciálos. Cuidados nutricionais no TDAH