Boletim 19

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Cuidados nutricionais no TDAH
Sendo assim, após correto diagnóstico
realizado por profissionais especializados, entre as
formas de tratamento, além da prescrição
medicamentosa, tem-se a estimulação cerebral, a
atividade física, a atenção psicopedagógica e alguns
cuidados na alimentação do portador.
Então, quais as orientações nutricionais
podem contribuir para atenuar os sintomas ou até
mesmo colaborar no controle do TDAH?
- na presença de doença celíaca, afastar da
dieta: farinha de trigo, centeio, cevada, malte e
aveia;
O Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) é designado como uma
síndrome neurobiológica, tendo como causa principal
a hereditariedade. Segundo estudos científicos, há
alterações na região frontal do cérebro, principalmente
na deficiência do neurotransmissor dopamina na
abertura sináptica.
Tal distúrbio surge na infância, podendo
acompanhar o indivíduo pela sua vida adulta, tendo
como características as dificuldades de concentração,
da aprendizagem e em concluir tarefas; inquietude;
impulsividade e outras.
Em crianças, está fortemente associado com
dificuldades comportamentais, como o seguir regras e
limites. Já em adultos, relaciona-se com desatenção
em situações pessoais e profissionais, além de
frequentes esquecimentos. Em ambos os casos, podem
trazer consigo situações de irritabilidade, ansiedade,
depressão e dificuldades nos relacionamentos.
Além do fator genetico, há ainda outros
aspectos explorados por pesquisadores e segundo
estes, podem estar associados com: exposição e/ou
ingestão de substâncias tóxicas na gestação,
sofrimento fetal no parto, distúrbios hormonais,
disfunções familiares, problemas na alimentação e
disbiose intestinal.
Entre os possíveis causadores deste
transtorno, a questão alimentar pode acentuar os
sintomas, por meio de: alto consumo de alimentos
ricos em agrotóxicos, corantes artificiais, açúcar e
farinhas refinadas; exposição a alimentos alergênicos,
como o gluten; deficiência de nutrientes, em especial,
vitaminas do complexo B, Zinco e Magnésio.
- evitar o consumo abusivo e frequente de
açúcar e doces em geral, adoçantes sintéticos,
corantes e/ou aditivos alimentares artificiais,
refrigerantes e outras bebidas/alimentos adoçados
com frutose;
- estímulo ao consumo de frutas e hortaliças
diversas, cárneos e lácteos em geral e de baixos
teores de gorudra, além de oleaginosas e adequada
ingestão de água;
- ômega 3 para o estímulo cognitivo, em
especial, para crianças.
Associado a fatores dietéticos, deve-se dar
atenção em três aspectos: 1) atividade física: age na
maturação cerebral, sendo essencial no efeito
estimulatório; 2) se diagnosticado a disbiose
intestinal: tratá-la afastando possíveis cargas tóxicas
(alérgenos e/ou toxinas alimentares e ambientais);
eliminar fungos e parasitas intestinais e só utilizar,
quando estritamente necessário, os antibióticos; 3)
teste de alérgenos alimentares.
Embora muitas abordagens quanto às
causas e formas terapêuticas ainda estejam em
estudo, necessário é dar atenção ao comportamento
e dificuldades das crianças e adultos e encaminhálos aos profissionais devidamente aptos para avaliálos. Tão logo seja confirmado o quadro de TDAH,
tratá-los com as terapias disponíveis e associadas, a
fim de amenizar os sintomas e até mesmo silenciálos.
Cuidados nutricionais no TDAH
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