BEHAVIORISMO PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL BEHAVIORISMO Com o surgimento do behaviorismo, a psicologia alcança o status de ciência, pois o comportamento como objeto de estudo proporciona: um objeto mensurável, observável, que podia ser reproduzido em diferentes condições e em diferentes sujeitos. BEHAVIORISMO O termo behaviorismo foi inaugurado por John Watson (1878 – 1958). BEHAVIOR: em inglês significa comportamento. WATSON: postula o comportamento humano como objeto de estudo da psicologia, visando a modificação do mesmo. Pois, se poderia modificar o comportamento dos animais em laboratórios, seria igualmente possível modificar o comportamento do ser humano, através de uma sistemática de aprendizagem. Portanto, para os psicólogos comportamentais, assim como os animais, o ser humano deverá reagir de forma idêntica uns aos outros independente das diferenças individuais entre eles. BEHAVIORISMO Para Watson: o adulto é apenas um produto do condicionamento da infância. Exemplo: As crianças não nasciam com a aptidão para serem músicos, mas eram influenciadas nessa direção pelos pais, que encorajavam e reforçavam os comportamentos apropriados. BEHAVIORISMO Na teoria watsoniana as emoções podem ser entendidas simplesmente como respostas corporais à estímulos específicos. Cada emoção envolve seu padrão particular de mudança no mecanismo geral do corpo. Watson propôs três emoções fundamentais nos bebês: medo (produzido por sons fortes e pela perda súbita do apoio), raiva (impedimento do movimento corporal) e amor (vem de carícias na pele, embalos e afagos), as quais ele acreditou que são as únicas respostas emocionais não aprendidas. TEORIA COMPORTAMENTAL Segundo esta teoria, motivação e condicionamento são a mesma coisa. Não raro se ouve: “motive seu pessoal, em vez de condicione seu pessoal”. Os adm. também parecem supor que máquinas e trabalhadores são semelhantes pelo fato de ambos serem normalmente agentes passivos que devem ser estimulados por controle a fim de entrarem em ação. No caso das máquinas, liga-se a eletricidade. No caso dos trabalhadores, o dinheiro toma o lugar da eletricidade (KHON, 1998, p.38). BEHAVIORISMO Os seres humanos são passivos e só se movem mediante a apresentação de estímulos externos sob formas de incentivos ou ameaça de punição, basta que as variáveis do meio ambiente sejam adequadamente manipuladas para tanto. O comportamento das pessoas a partir daí passa a ser dirigido por aqueles que desempenham o papel de controladores das variáveis disponíveis no meio ambiente, sejam elas recompensatórias ou punitivas. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO SKINNER (1904-1990): o mais importante dos behavioristas que sucedeu Watson. Para Skinner, corpo humano é uma máquina, que se comporta de maneira previsível e regular em resposta às forças externas, os estímulos que o afetam. SKINNER: volta-se para descrever o comportamento e não para explicá-lo. Dedicou-se ao estudo do comportamento, relação deste com o meio onde ocorre. Mas como estes termos são muito amplos, os psicólogos chegaram aos conceitos de estímulo e resposta. Estas são as unidades básicas da descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. Estímulo: meio ambiente Resposta: manifestações comportamentais ESTÍMULO Toda forma de energia física, externa ou interna ao organismo, de intensidade suficiente para exercitar um receptor sensorial. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Skinner (1904-1990) – mais importante behaviorista. Sucede Watson. Teoria de Skinner – análise experimental do comportamento, cuja base está na fórmula do condicionamento operante. Condicionamento reflexo: comportamento involuntário e eliciado “produzido” pelos estímulos especiais do meio. Mas também podem ser provocados por outros estímulos, que originalmente nada tem a ver com o comportamento, graças a associação entre estímulos. Condicionamento operante: comportamento voluntário a abrange quantidade muito maior da atividade humana desde os comportamentos do bebê até os comportamentos mais sofisticados do adulto. Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, tem um efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. Opera sobre o mundo. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Caso: Caixa de Skinner – experimento com ratos Nesse caso, do comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito resultante, no sentido de satisfazer alguma necessidade – relação que se estabelece entre uma ação e seu efeito. Este condicionamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R – S, onde R é a resposta (pressionar a barra), a flecha significa “levar a” e S é o estímulo reforçador (água). Assim agimos ou operamos no mundo em função das consequencias que nossa ação cria. O estímulo de nossas ações está em suas consequencias. O reforço pode ser positivo (atua para fortalecer o comportamento que o precede) ou negativo (aquele que fortalece a resposta que o remove). Ou seja, o reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo, enquanto o negativo permite a retirada de algo indesejável/desagradável. Skinner trabalhou também no processo de eliminação de comportamentos indesejáveis, denominando-o de extinção. Se é o reforço ou o efeito que mantém um comportamento operante, com certeza a ausência desse reforço fará desaparecer a resposta. COMPORTAMENTO Então: dentro do referencial behaviorista, todo o comportamento humano foi sendo aprendido a partir dos condicionamentos, que foram induzidos por fatores extrínsecos à personalidade. Assim, cada pessoa nada mais é que do que a resultante de tudo aquilo que lhe foi ensinado a partir do processo da ligação entre estímulos que sofreu e as reações que emitiu para adaptar-se às variáveis ambientais às quais foi submetida. BEHAVIORISMO A teoria de Skinner também é conhecida pela teoria do reforço, que os comportamentos são determinados por suas consequencias, e que as consequencias são as recompensas e punições que as pessoas recebem por se com portarem de certa maneira. Para tanto cuidado: os adm. procuram somente encontrar recompensas que encorajem certos comportamentos e punições que desestimulem outros. Agir assim, é resolver de maneira mais rápida possível os problemas humanos que ocorram nas organizações que dirigem. BEHAVIORISMO Então, o comportamento humano refere-se ao que é possível que uma ou várias pessoas façam, através do controle, segundo os teóricos comportamentais. COMPORTAMENTO X ORGANIZAÇÃO Em nenhum outro ambiente como as organizações o condicionamento é tão frequentemente concebido como fosse motivação. Esse uso recebe o mais variados nomes: prêmio por produtividade, planos de incentivo, participação nos lucros, elogios, remuneração variável, participação acionária, campanhas de qualidade, convenções anuais de resultado, etc. COMPORTAMENTO X ORGANIZAÇÃO No trabalho, fatores extrínsecos, tais como: salário, segurança, política organizacional, relacionamentos interpessoal, condições do ambiente de trabalho, fazem apenas os funcionários se sentirem mais SATISFEITOS e não motivados. Há melhoras na produtividade, mas não são duradouras. À longo prazo, esta situação se reverte como fonte indesejável de insatisfação, pois aqueles que aceitam tais procedimentos irão trocar de empresa caso esta ofereça maior premiação. MÍDIA A propaganda utiliza-se muito do condicionamento, aproveitando-se de sons, frases, cenários, por exemplo, liga ao produto que quer veicular. Essas informações ficam retidas na memória, e quando a pessoa vivencia determinada situação, como a de dor ou aquela de conseguir dar certa impressão sobre si, o estímulo volta à memória, ligandoo ao produto. COMPORTAMENTO X ORGANIZAÇÃO Gerenciar recursos humanos para obtenção de rentabilidade fruto de negócios bem sucedido exige gerenciamento de comportamentos, para tanto, psicólogos enquanto cientistas do comportamento estão sendo cada vez mais requisitados dentro do quadro de funcionários de RH de empresas públicas, privadas e mistas, com o intuito de aplicar técnicas para mudança de hábitos e comportamentos, que direcionem os “recursos humanos” a conclusão das metas desenhada pela alta administração.