Mercado de Capitais Intermediação Financeira

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Mercado de Capitais
Intermediação Financeira
Luciana Torres
Mercado de Capitais
Introdução
Tópicos abordados
Introdução
1. Definições de Mercado de Capitais
2. Intermediação Financeira
2.1. Escassez e rendimentos decrescentes
2.1.1. Curva de possibilidade de produção
2.2. Formas de organização econômico
2.2.1. Os preços e o mercado
2.3. Rendas, investimento e poupança
2.4. Produto interno e produto nacional
2.4.1. Desenvolvimento, crescimento econômico e intermediação
financeira
Bibliografia
Exercícios
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Introdução
1. Definições de Mercado de Capitais
É um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
É constituído:

Bolsa de Valores;

Sociedades Corretoras;

Instituições financeiras autorizadas.
Fonte (Mercado de Capitais, BOVESPA)
Os mercado do dinheiro:
Mercado
 Monetário
Fim
Controle da liquidez monetária da economia, suprimentos momentâneos
de caixa
 Crédito
Financiamento do consumo e capital de giro das empresas
 Câmbio
Conversão de valores, em moedas estrangeiras e nacional
 Capitais
Negociações de títulos (debêntures, ações) que permitem a circulação
para custear o desenvolvimento econômico
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2. Intermediação Financeira
A compreensão da economia permite que se estabeleçam relações entre seus resultados
agregados e o desempenho dos vários agentes econômicos que a compõem.

Agentes econômicos entendem-se todas as pessoas e formas de organização (indivíduos,
empresas e governo) com capacidade de tomar decisões.
2.1. Escassez e rendimentos decrescentes
A economia estuda a riqueza, as transações de troca que se verificam entre as pessoas. Procura
compreender a decisão de utilização de recursos produtivos escassos (terra, trabalho e capital), que
carregam um custo de oportunidade, no processo de transformação e produção de diversos bens e
serviços, e sua distribuição para consumo. (ASSAF, 2010)
Toda sociedade econômica (qualquer que seja sua forma de trabalho) enfrenta três problemas
fundamentais e determinados pela lei da escassez:

O que e em que quantidade produzir;

Como produzir, com que recursos tecnológicos, financeiros, etc.;

Para quem produzir, ou seja, para quem deverão ser distribuídos os diversos bens produzidos.
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2.1. Escassez e rendimentos decrescentes - Continuação
Os denominados bens livres, como o ar puro, mar, luz solar, são intangíveis e menos
freqüentes, dando assim espaço aos bens econômicos, que apresentam nível de escassez e
valor econômico, cabendo a sociedade a decisão sobre os produtos a serem produzidos. Por
exemplo, antigamente, se tinha uma série de alimentos gratuitos, andavam-se pelas ruas e
praças e comia-se frutas das árvores, etc.
Causa - Decisão econômica: melhor seleção dos produtos relativamente escassos:

Quanto mais se gasta em moradia, menos se consome em vestuário;

Quanto mais os governos aplicarem em estradas, menos recursos para a educação.
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2.1. Escassez e rendimentos decrescentes - Continuação
Resultado - Quanto mais a sociedade consumir hoje, menor sua capacidade de poupança e, em
conseqüência, menor sua capacidade futura de produção e geração de riqueza.

Lei da Substituição: a economia de pleno emprego assume, ao decidir produzir determinado
produto, renunciar a produção de outro, ou também, toda vez que se deseja obter quantidades
adicionais de um bem, é necessário, é necessário sacrificar quantidades de outro;

Lei dos rendimentos decrescentes: unidades adicionais de fatores de produção promovem
incrementos na produção, porém a taxas decrescentes. Exemplo: Produção sacos de grão
agrícolas:
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2.1.1. Curva de possibilidade de produção
A curva descreve, numa economia em que se admite o pleno emprego dos recursos produtivos, as alternativas
de produção disponíveis a sociedade. Ao dar preferência a determinado produto, deve-se, em contrapartida,
abrir mão da produção de certa quantidade de outro, caracterizando a lei da substituição. Exemplo clássico de
Samuelson
Canhões
(mil unid.) A
15
B
14
C
12
D
9
E
6
5
3
F
0
0
2
4
6
8
10 Manteiga
(mil t)
Objetivo: auxiliar na decisão de seleção dos recursos escassos, de forma que a sociedade possa atingir seus
objetivos. Sendo importante, também, para tornar mais claros os conceitos de o que, como e para quem
produzir, onde:

O que produzir: está refletido no ponto escolhido da curva de possibilidade de produção;

Como produzir: envolve os recursos disponíveis e seu uso eficiente;

Para quem produzir: requer à analise da curva, a verificação de outras variáveis de satisfação dos
desejos e necessidades de toda a sociedade.
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2.2. Formas de organização econômico
Podem ser identificadas duas formas de organização econômica:
a) Economia centralizada (economia socialista)
Em que as propriedades são transferidas ao Estado
b) Economia de mercado (economia capitalista)
Em que predomina a propriedade privada

Sistema laissez-faire: admite que o mercado tem total condição de solucionar os problemas básicos
de economia (o que, como e para quem produzir) orientados por um mecanismo de livre formação
dos preços. Uma economia baseada na concorrência de mercado não necessita da intervenção do
Estado, e é gerida por uma mão invisível que promove o equilíbrio entre as forças de mercado.

Sistema misto: prevê uma necessidade crescente, marcada talvez pela interdependência da ordem
econômica mundial, de controle da atividade econômica por parte do estado.
Sofre atuações
diretas sobre os preços em geral, juros, impostos e subsídios da economia, formação de estoques
reguladores, políticas de gastos públicos, etc.
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2.2.1. Os preços e o mercado
O preço numa economia de mercado é determinado pela intersecção das curvas de oferta e demanda, a qual
exprime o ponto de equilíbrio de mercado:
Em economia de mercado, consumidores e produtores
reagem de forma diferente aos preços. O ponto E indica o
equilíbrio entre a oferta e a procura deste de bens e
serviços,
ou
seja,
nesse
nível
vendedores
possuem
quantidades exatamente iguais às que os consumidores
desejam adquirir, eliminando-se especulações com preços.
Ao ocorrer a procura de maior quantidade de um bem, o mecanismo de mercado fará com que os preços se
elevem. atraindo maior quantidade de produtores. Por outro lado, se um produto for encontrado em quantidade
maior à desejada pelos consumidores, a concorrência forçará a redução de seus preços, incentivando seu consumo.
Modelos de formação de preço

Analise do equilíbrio parcial: trata isoladamente da formação do preço de certo bem, serviço ou fator
de produção, sem levar em consideração as possíveis relações e os impactos com outros mercados.

Analise do equilíbrio geral: variações de preços que venha a ocorrer num mercado, exercem influência
sobre os demais do mercado. (solicitar exemplo da sala)
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2.3. Rendas, investimento e poupança
Rendas
É a remuneração dos agentes que participam, de alguma forma, do processo produtivo de uma
economia. São receitas em dinheiro compensatórias de serviços prestados, como salários recebidos,
juros sobre capital emprestado, juros sobre capital investido, etc. Existem vários tipos de renda:

Renda interna: equivale ao produto interno da economia, exprimindo o total das rendas
geradas no interior do país;

Renda nacional: é a soma de todas as rendas auferidas pelos habitantes de um país,
determinada
pelas
operações
produtivas
de
caráter
interno
e
externo.
Exemplo: lucros recebidos do exterior são de propriedade do país recebedor e, portanto
considerados como renda nacional. Lucros remetidos para outras economias, são receitas
geradas internamente, porém de propriedade de outros países, não sendo portanto considerados
como renda nacional, e sim, classificados como renda interna.

Renda pessoal: é a renda efetivamente transferida às pessoas, e é calculada deduzindo-se da
renda nacional os lucros retidos pelas empresas, contribuições e benefícios previdenciários,
Imposto e Renda sobre pessoas jurídicas, etc.
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2.3. Rendas, investimento e poupança
Investimento
É a ampliação de capital em alternativas que promovem o aumento efetivo da capacidade produtiva de
um país, determinando maior capacidade futura de gerar riqueza (rendas). O investimento pode
ocorrer em bens de capital (máquinas, equipamentos, etc.), denominado formação bruta de capital
fixo, e em estoques.
Poupança
Poupança
É a parcela da renda economizada pelos
Parcela de renda não consumida
agentes econômicos que não foi consumida
na
aquisição
postergação
diante
de
de
da
uma
bens
e
serviços.
capacidade
expectativa
de
de
É
a
consumo
maiores
dispêndios no futuro. Exemplo: lucros retidos
Em função dos seguintes fatores:
 Capacidade de poupar
 Desejo de poupar
 Oportunidade de poupar
pelas empresas.
Investimento
Aplicação de recurso em algo lucrativo,
aumentando o estoque de riqueza
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2.4. Produto interno e produto nacional
Produto interno
Representa o valor, a preços de mercado de bens e serviços realizados num país em certo período de
tempo, normalmente um ano. Ou seja, considera unicamente os bens e serviços produzidos e vendidos
internamente no país. Pode ser interpretado ainda como os valores adicionados por empresa na
produção de bens e serviços.

Produto interno bruto - PIB: é definido quando não for descontada a depreciação dos bens
motivada pelo desgaste nos bens fixos. PIB - Vl Capital Depreciado = PIL (Produto interno
líquido)
Produto nacional
É a soma do produto interno com toda a produção realizada em outra economia pelos agentes
econômicos instalados no país. O produto nacional é avaliado também pelo conceito bruto e líquido, ao
considerar e deduzir dos cálculos, respectivamente, o valor do capital depreciado. Sua avaliação é
completa mediante o uso de outros índices sociais, como mortalidade infantil, escolaridade,
expectativa de vida, nível de distribuição de renda, etc.
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2.4.1. Desenvolvimento, crescimento econômico e intermediação financeira
Crescimento econômico
É a expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país ao longo do tempo. Há um crescimento
econômico quando se observa elevação da quantidade de bens e serviços produzidos por um país
superior ao de sua população, evidenciando contínua elevação de sua produtividade.
Desenvolvimento econômico
Aborda outras variáveis além das consideradas no crescimento econômico, ressaltando as condições de
vida da população de um país. É analisado por sua abrangência aos diversos setores da economia,
necessitando de outros indicadores socioeconômicos da renda, saúde, educação, etc.
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2.4.1. Desenvolvimento, crescimento econômico e intermediação financeira
Intermediação Financeira
Intermediários Financeiros são instituições que tem a função de viabilizar as operações do mercado
financeiro e contribuir para uma alocação mais eficiente dos recursos da economia:

Permite a aproximação entre os vários agentes econômicos, promovendo transferências de
poupanças a um custo mínimo e a um nível reduzido de risco;

Essa intermediação se processa pela colocação de títulos e valores econômicos no mercado por
meio de instituições, como bancos, caixas econômicas, fundos de pensão, etc.

São bancos de qualquer espécie, mas também as distribuidoras de valores mobiliários,
corretoras de câmbio, sociedades de crédito, administradoras de cartões de crédito, cooperativas
de crédito, etc.
O mercado financeiro cumpre sua finalidade quando permite eficiente interação entre
poupadores e tomadores de recursos, promovendo investimentos e crescimento da
economia.
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Bibliografia
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 9 Ed. Atlas: São Paulo, 2010.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais Fundamentos e Técnicas. 4 Ed. Atlas: São
Paulo, 2007.
RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de Capitais, o que é, como funciona. 6ª. Ed. Rio de
janeiro: Campus 2005.
www.bovespa.com.br
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