Entidades do mercado de capitais criam grupo para dialogar em

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Data: quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Site: Extra Online - RJ
Seção: Economia
Entidades do mercado de capitais criam grupo para
dialogar em Brasília
Onze entidades que representam empresas, intermediários financeiros e investidores formaram
um grupo de trabalho para estabelecer um canal de comunicação com o governo com o objetivo
de fortalecer o papel do mercado de capitais como instrumento de desenvolvimento econômico do
país.
Representantes desse grupo, chamado de Interagentes, estiveram em agosto em Brasília para
encontros nos ministérios da Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento e também no Senado
Federal
e
na
Câmara
dos
Deputados.
"Para nossa alegria e entusiasmo, fomos muito bem recebidos", disse Sandra Guerra, presidente
do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), uma das
entidades
que
integra
o
grupo.
De acordo com ela, a primeira rodada de encontros serviu para apresentação formal das
entidades,
do
grupo
e
da
sua
concepção.
O próximo passo é apresentar propostas específicas que possam ser implementadas com a ajuda
do governo para que os mecanismos de financiamento via mercado de capitais funcionem melhor.
"Eles pediram que voltássemos com propostas concretas", afirmou Sandra, que informou que,
embora as sugestões devam incluir temas tributários, não vão se restringir a eles. A pauta será
levada
à
Brasília
em
novembro.
A presidente da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais
(Anbima), Denise Pavarina, destaca que nos Estados Unidos o mercado de capitais é responsável
por financiar 47% dos investimentos das empresas de capital aberto, enquanto no Brasil esse
índice é de 20%. "Isso mostra como há oportunidade de crescimento", disse ela.
Segundo Denise, o governo precisa tratar com "cuidado" do mercado de capitais, para que ele
possa contribuir para o financiamento de projetos de longo prazo do país. Sem dar maiores
detalhes do que pretende apresentar, ela mencionou assimetrias regulatórias e tributárias que por
vezes
favorecem
mais
alguns
instrumentos
e
veículos
do
que
outros.
Criado sem alarde em março deste ano, o Interagentes é formado por Abrapp (fundos de
pensao), Abrasca (companhias abertas), Abvcap (private equity e capital de risco), Amec
(investidores e gestores), Anbima, Apimec (analistas), BM&FBovespa, Ibri (relações com
investidores), IBGC, Ibmec (instituto que realiza estudos e promoção do mercado de capitais) e
Brain
(que
divulga
o
mercado
brasileiro
no
exterior).
A Comissão de Valores Mobiliários, autarquia ligada ao Ministério da Fazenda, e o BNDES atuam
como membros observadores do grupo.
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