Análise do suco gástrico Profa. Dra. Talita Seydell Suco Gástrico Atualmente bastante incomum; Análise útil para: diagnóstico e tratamento de úlcera péptica, anemia perniciosa e monitoração de cirurgias; Acidez gástrica: resultado da secreção de ácido clorídrico pelas células parietais do estômago que também são responsáveis pela produção do fator intrínseco necessário à absorção intestinal da vitamina B12; Coleta da amostra Por intubação nasal ou oral do paciente; O paciente não deve deglutir quantidade excessiva de saliva durante a coleta pois ela neutraliza a acidez gástrica; Em jejum; Análises realizadas Aparência: verde claro e contém muco; Volume; Acidez titulável pH/oxigenação tecidual: utilizado juntamente com o valor de pCO2 (medido na parede do estômago) – valor menor que 7,2=prognóstico desfavorável; pH inferior a 6,0 após estimulação gástrica: anacidez – incapacidade de produzir ácido gástrico. Análises realizadas Bile em grande quantidade: coloração verde-amarelada; Registrar aparência sanguinolenta; Em jejum não deve conter partículas alimentares: digestão incompleta; Volume em mL- valor contribui para determinar a produção total de ácido Acidez Titulável Mede-se a concentração de H= total – o H= ionizado e o não-ionizado titulando-se a amostra com NaOH 0,1N para pH 7,0 com uso do indicador vermelho de fenol, cuja cor muda de amarelo para vermelho na fixa de 6,6 a 8,0; Unidade: mEq/L Acidez Gástrica Basal Amostra basal, de jejum; Coleta de 1 hora, sendo dividida em 4 amostras a cada 15 min.; Volume basal normal de 30 a 60 mL; Baixa produção: 10 a 4,0 mEq/hora; Importância Clínica: presença da Síndrome de Zollinger-Ellison – hipersecreção gástrica provocada por um tumor pancreático que secreta gastrina; Acidez Gástrica Basal Estimulação da secreção gástrica: pentagastrina, histamina e histalog. São examinadas igualmente as amostras de coleta basal.