ECONOMIA AMBIENTAL Ciências do Ambiente Prof. Aline Monteiro Trigo Maio/ 2012 Economia Preocupa-se em estudar como as sociedades administram seus recursos “escassos” necessidades humanas BENS A SEREM PRODUZIDOS, INSUMOS REQUERIDOS (RN), COMO SERÃO PRODUZIDOS OS BENS, COMO SERÃO DISTRIBUÍDOS SISTEMA TRADICIONAL DE ECONOMIA Baixa interação com o meio ambiente, apenas como FORNECEDOR DE RECURSOS. Objetivo final ATENDER O CONSUMIDOR FILME 1) 2) 3) 4) 5) 1) 1) 1) 1) 1) ANTES, as PRIORIDADES DA EMPRESA: Acionistas e proprietário (lucro) Distribuidores (margem do lucro) Fornecedores (bons preços na compra) Empregados Consumidores HOJE, as PRIORIDADES DA EMPRESA Consumidores (MEIO AMBIENTE = SAÚDE) Empregados (MEIO AMBIENTE = SAÚDE) Fornecedores (Parcerias) Distribuidores Acionistas MEIO AMBIENTE fornece INSUMOS ao processo produtivo, e serve como DEPÓSITO DE RESÍDUOS do processo ECONOMIA fluxo de produtos, de recursos, de capital ECOLOGIA fluxo de nutrientes entre indivíduos do ecossistema, de recursos naturais, de resíduos, de efluentes A Questão Ambiental e o Pensamento Econômico Final da década de 60 Economistas Questão ambiental Evolução do Pensamento Econômico novas teorias e propostas de desenvolvimento (Ecodesenvolvimento) uso de recursos locais com tecnologia apropriada satisfação das necessidades humanas auto-organização relação entre a sociedade humana e a natureza Estilo de Desenvolvimento - Final do Século Crescimento ilimitado excessivo desmatamento / poluição Ecologicamente predatório Socialmente perverso Politicamente injusto Vulnerabilidade do ) ) ) ) ) “esgotamentos” ecossistema Mudanças profundas Assunto ambiental preocupação geral Declínio das amenidades Desigualdades sociais Sofrimento da população Pensamento econômico ambiental Teoria econômica Interesses particulares sociedade de conflitos Conflitos do Pensamento Econômico Ambiental: Pessimista, Minimalista, Coletivista, Crescimento Zero, Austeridade, Prioridades Públicas Escola Pessimista A degradação ambiental é insolúvel Esgotamento de recursos naturais colapso no sistema econômico Divulgação de relatórios: Clube de Roma Solução: Redução da população; Conscientização de governos e instituições; “Cessar” o crescimento econômico Escola Minimalista Deterioração da qualidade ambiental é um problema menor quando comparado com os problemas contemporâneos da sociedade Meio Ambiente Problemas sociais Escola Coletivista (Socialista) Deterioração da qualidade ambiental é conseqüência da exploração capitalista Solução: Planejamento central Escola de Crescimento Zero Degradação ambiental causada pelo aumento de consumo dos bens Solução: Conter o crescimento da população e o da produção Relação estável e equilibrada entre a sociedade humana e o mundo natural Críticas: - Qualidade ambiental qualidade do crescimento econômico (adequação tecnológica) - Crescimento Econômico Zero Restaurar e controlar o meio ambiente Crescimento Econômico Zero não existe Expansão populacional, níveis altos de investimentos e mudanças tecnológicas Crescimento Econômico Zero impossível para o futuro próximo Problemas ambientais Progresso econômico sustentado - mudança tecnológica e de consumo Respeito ecológico dentro dos ecossistemas Escola da Austeridade Declínio da qualidade ambiental é produzido pelo excessivo e abusivo uso dos recursos Solução: “austeridade” menor consumo para conservar os re-cursos, reduzindo a produção e a poluição. Produtores de resíduos Afinados poupadores Críticas: - O montante de produção e consumo “per capita” não deterioram o meio ambiente Falha do Estado - A consciência de que o mundo enfrenta uma escassez de recursos naturais básicos Pesquisas sobre RN novos substitutos com custos decrescentes Escola de Prioridades Públicas Problemas ambientais são conseqüência da ação do Governo Solução: Realocação dos gastos públicos tratamento de esgoto e purificação das águas Conclui-se que .... Muitas correntes de pensamento preocupadas com o problema da qualidade ambiental. A questão ambiental deve ser tratada numa visão totalitária. Individualmente, cada Escola focaliza e se concentra num determinado ponto do problema ambiental. A Economia Ambiental - Fases Economia dos Recursos Naturais Décadas de 60 e 70 Sentido do ambiente a economia Ênfase na forma de utilização dos recursos naturais evitar degradação ambiental risco de exaustão dos recursos naturais Economia do Meio Ambiente Década de 80 Sentido da economia ao ambiente Alocação ótima dos recursos naturais em função dos problemas de poluição Economia Ecológica Brasil – 1994 com a ECOECO Aborda a problemática do uso dos recursos naturais e as externalidades do processo produtivo, destacando o uso sustentável das funções ambientais e a capacidade dos ecossistemas suportar os produtos eliminados pelo sistema produtivo econômico, considerando os C & B da atividade “Crise Ambiental” Aproveitamento dos RN atividades econômicas (insumos e depositários dos rejeitos) Questão Energética Questão Ambiental (Fontes de energia) (RN) Crise Energética Crise Ambiental Economia Ambiental avaliar as relações entre a oferta e a demanda dos recursos de modo a maximizar o bem-estar social Externalidade Efeitos do comportamento das pessoas ou empresas Externalidades Positivas e Negativas Caracterização: Definição imprecisa do direito de propriedade Caráter incidental e involuntário Falta de controle sobre as fontes dos efeitos externos Economia do Meio Ambiente Externalidade Pigou (1920) Existe uma EXTERNALIDADE quando a produção da empresa (consumo) afeta o processo produtivo ou o padrão de empresas ou de qualidade de vida A empresa ao degradar o meio ambiente e fazer uso dos recursos naturais pode incorrer em custos e também em benefícios sobre vários organismos, sob diferentes óticas (consumidor e empresário – produtor) Externalidade Fonte de ineficiência na alocação dos RN Intervenção do Estado (taxação das externalidades negativas) Externalidade monetizada e contabilizada - cálculo econômico “Internalização” das Externalidades (ETE, revegetar áreas desmatadas, pavimentar estradas e acessos, medidas p/ reduzir o consumo de água) INTERNALIZAÇÃO DOS CUSTOS AMBIENTAIS DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – Princípio 16 “As autoridades locais devem promover a internalização de custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando em consideração que o poluidor deve arcar com os custos da poluição” Economia Ambiental Técnica de valoração dos problemas do meio ambiente Implantação de instrumentos de políticas ambientais: taxas e mercados de direito de poluir Pesquisa sobre a dimensão internacional dos fenômenos políticos e ambientais Implantação de processo de desenvolvimento sustentável