Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Medicina

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Prof. Diogo Mayer Fernandes
Técnica Cirúrgica
Medicina Veterinária
Faculdade Anhanguera de Dourados
OBSTRUTIVO
DEGENERAÇÃO COM COMPROMETIMENTO
DA FUNÇÃO RENAL
RUPTURA DE ESTRUTURAS
Retirada cirúrgica do rim
Total ou parcial
INDICAÇÕES
Neoplasias
Traumatismo grave
Pielonefrite resistente
Hidronefrose
Anormalidades ureterais
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO
Certificar função renal contralateral
Assistência Anestésica
ANESTESIA
Geral Inalatória ou Bomba de Infusão
TÉCNICA CIRÚRGICA
Laparotomia em linha média
Localização do rim
Segurar o peritôneo que envolve o rim e seccioná-lo
Soltar o rim a partir de suas ligações sublombares
Levantar o rim e deslocá-lo medialmente
Localizar a veia e artéria renal (hilo renal)
Ligá-los duplamente com fio absorvível
Cuidado com veias ovarianas e testiculares esquerda (drenagem interior veia
renal)
Não ligar artéria e veia renal juntas!!!!
Ligue o ureter próximo à vesícula urinária
PÓS-OPERATÓRIO
Dar atenção ao rim preservado, fluidoterapia e acompanhamento da função
renal
Hemodiálise
Abertura e fechamento cirúrgico da Vesícula Urinária
INDICAÇÕES
Retirada de urocistolitíase ou uretrolitíase
Ressecção neoplásica
Biópsias
Reparo de ureteres ectópicos
PRÉ-OPERATÓRIO
Jejum hídrico e alimentar
Correção distúrbios hidroeletrolítico
Controle da Cistite
ANESTESIA
Geral ou Dissociativa
Epidural
TÉCNICA CIRÚRGICA
Laparotomia em linha média ventral
Exposição da vesícula urinária
Proteção da cavidade abdominal com compressas cirúrgicas
Incisão ventral ou dorsal
Buscar área menos vascularizada, cuidado com trígono vesical
Realizar procedimento especial
Lavagem com solução fisiológica e estéril (aquecido)
Sutura em dois planos cirúrgicos
Suturas Invaginantes com fio absorvível
Não atingir o lúmen vesical
Utilize suturas de fixação para facilitar manipulação vesical
Laparorrafia habitual
NÃO DEIXAR CAIR URINA NA CAVIDADE ABDOMINAL
PÓS-OPERATÓRIO
Antibioticoterapia
Antiinflamatório
Sondagem uretral 72horas
Abertura cirúrgica permanente ou temporária da Vesícula Urinária
INDICAÇÕES
Desvio do fluxo urinário
Obstrução
Ruptura
Após Cirurgias
PRÉ-OPERATÓRIO
Jejum hídrico e alimentar
Correção distúrbios hidroeletrolítico
Controle da Cistite
ANESTESIA
Geral ou Dissociativa
Epidural
Pode ser realizada com sonda Foley ou suturada diretamente na parede
abdominal e cutânea
TÉCNICA CIRÚRGICA
Laparotomia em linha média
Exposição da Vesícula Urinária
Sutura em bolsa de tabaco da vesícula urinária
à parede abdominal
Incisão em estocada paralela à incisão abdominal
Realizar pequena incisão na vesícula urinária
Introduzir sonda de Foley, insuflar balão
Suturar a sonda no interior da vesícula urinária
Fechar abdômen habitualmente
Suturar a vesícula urinária juntamente com
a musculatura abdominal e a pele
(Cistites crônicas)
PÓS-OPERATÓRIO
Antibioticoterapia
Antiinflamatório
Analgésico
Inspeção frequente
Curativo tópico
Abertura e fechamento cirúrgico da uretra
INDICAÇÕES
Extração de cálculos uretrais
Raramente para biópsias
Pré-escrotal ou perineal
PRÉ-OPERATÓRIO
Jejum hídrico e alimentar
Correção distúrbios hidroeletrolítico
Controle da Cistite
ANESTESIA
Geral ou Dissociativa
Epidural
TÉCNICA CIRÚRGICA
URETROTOMIA PRÉ-ESCROTAL
Decúbito dorsal
Introduzir sonda uretral até local da obstrução
Incisão de pele em linha ventral da face do osso peniano até o início da bolsa
escrotal
Divulsionar e retrair o músculo retrator peniano para localizar uretra
Bisturi n. 15 incisar uretra longitudinalmente
Retirar o urólito e lavar a uretra com jato de sol. Salina estéril
Uretrorrafia com sutura isolado simples com fio absorvível
MANTER SONDAGEM URETRAL ATÉ TOTAL CICATRIZAÇÃO
TÉCNICA CIRÚRGICA
URETROTOMIA PERINEAL
Realizar bolsa de tabaco no ânus
Cateterizar uretra até a vesícula urinária ou local da obstrução
Decúbito esternal
Incisar entre ânus e escroto
Retrair o músculo retrator peniano
Incisar uretra longitudinalmente
Uretrorrafia isolado simples absorvível
MANTER SONDAGEM URETRAL ATÉ TOTAL CICATRIZAÇÃO
Abertura cirúrgica permanente da uretra
INDICAÇÕES
Cálculos recorrentes com insucesso
Cálculos que não podem ser removidos por hidropopulsão ou uretrotomia
Estenose uretral
Neoplasias
Amputações penianas
Cães: pré-escrotal, escrotal, perineal ou pré-púbica
Gatos: uretrostomia perineal, pré-púbica ou subpúbica
PRÉ-OPERATÓRIO
Jejum hídrico e alimentar
Correção distúrbios hidroeletrolítico
Controle da Cistite
ANESTESIA
Geral ou Dissociativa
Epidural
TÉCNICA CIRÚRGICA
URETROSTOMIA PRÉ-ESCROTAL
Semelhante à uretrotomia, porém a mucosa uretral é suturada na pele
URETROSTOMIA ESCROTAL
Prefere-se a uretrostomia escrotal do que a perineal ou pré-púbica
Mias larga, superficial e menos circundada por tecidos moles
Dificultam as estenoses
Castrar o cão intacto
e realizar ablação
escrotal
Cateterizar uretra,
incisar na região
escrotal
URETROSTOMIA PERINEAL
Dar preferência por escrotal ou pré-escrotal
Causa queimaduras por urina
Realizar mesmo procedimento da uretrotomia perineal
Suturar mucosa uretral na pele
URETROSTOMIA PRÉ-PÚBICA
Procedimento de salvamento
Lesões uretra impossíveis de correção
Após obstrução de uretrostomia perineal
Deslocar uretra intrapélvica para o abdômen
Aumentar diâmetro do orifício uretral ampliando a incisão longitudinalmente
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