FUV – Derivadas Regra da Cadeia, Derivadas de Funções Inversas Rodrigo Hausen v. 2015-2-27 1/13 Relembrando Definição. Dada função real f , a derivada de f é a função f ′ definida por f (x + ∆x ) − f (x ) f ′ (x ) = lim ∆x →0 ∆x ou, equivalentemente, f ′ (x ) = lim ∆f , ∆x →0 ∆x onde ∆f = f (x + ∆x ) − f (x ) d df ou f dx dx (é um símbolo só, não é um quociente entre dois números!) Obs.: A função f ′ também é denotada v. 2015-2-27 2/13 Derivadas básicas f (x ) = c constante, então f ′ (x ) = 0. f (x ) = x , então f ′ (x ) = 1. Se n constante real e f (x ) = x n , então f ′ (x ) = nx n−1 (regra da potência, ou “regra do tombo”) sen′ (x ) = cos x cos′ (x ) = − sen x v. 2015-2-27 3/13 Regras algébricas se h(x ) = c ⋅ f (x ), então h′ (x ) = c ⋅ f ′ (x ) se h(x ) = f (x ) + g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x ) + g ′ (x ) das regras anteriores: se h(x ) = f (x ) − g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x ) − g ′ (x ) CUIDADO com a regra do produto se h(x ) = f (x )g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) + f (x )g ′ (x ). CUIDADO com a regra do quociente f (x ) f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) se h(x ) = , então h′ (x ) = g(x ) [g(x )]2 v. 2015-2-27 4/13 Regras algébricas se h(x ) = c ⋅ f (x ), então h′ (x ) = c ⋅ f ′ (x ) se h(x ) = f (x ) + g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x ) + g ′ (x ) das regras anteriores: se h(x ) = f (x ) − g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x ) − g ′ (x ) CUIDADO com a regra do produto se h(x ) = f (x )g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) + f (x )g ′ (x ). CUIDADO com a regra do quociente f (x ) f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) se h(x ) = , então h′ (x ) = g(x ) [g(x )]2 Como derivar h(x ) = v. 2015-2-27 √ x 2 − 1? 4/13 Regras algébricas se h(x ) = c ⋅ f (x ), então h′ (x ) = c ⋅ f ′ (x ) se h(x ) = f (x ) + g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x ) + g ′ (x ) das regras anteriores: se h(x ) = f (x ) − g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x ) − g ′ (x ) CUIDADO com a regra do produto se h(x ) = f (x )g(x ), então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) + f (x )g ′ (x ). CUIDADO com a regra do quociente f (x ) f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) se h(x ) = , então h′ (x ) = g(x ) [g(x )]2 Como derivar h(x ) = v. 2015-2-27 √ x 2 − 1? Só com as regras acima, não dá. 4/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g v. 2015-2-27 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dF (x ) = dx dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dF (x ) = dx dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y (x ) = lim ∆x →0 ∆x dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dF (x ) = dx dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u = lim ⋅ lim ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u como u contínua, ) = lim ⋅ lim =( ∆u → 0 se ∆x → 0 ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u como u contínua, ) = lim ⋅ lim =( ∆u → 0 se ∆x → 0 ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x ∆y ∆u = lim ⋅ lim ∆u→0 ∆u ∆x →0 ∆x dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u como u contínua, ) = lim ⋅ lim =( ∆u → 0 se ∆x → 0 ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x ∆y ∆u = lim ⋅ lim ∆u→0 ∆u ∆x →0 ∆x dy du = (u) ⋅ (x ) du dx dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = v. 2015-2-27 dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u como u contínua, ) = lim ⋅ lim =( ∆u → 0 se ∆x → 0 ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x ∆y ∆u = lim ⋅ lim ∆u→0 ∆u ∆x →0 ∆x dy du = (u) ⋅ (x ) = f ′ (u) ⋅ g ′ (x ) du dx dF (x ) = dx 5/13 Derivando funções compostas √ Derivar F (x ) = x 2 − 1: √ Introduzimos as variáveis y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 + 1. Note que F = f ○ g Qual é a relação entre F ′ = F ′ (x ) = dy du dF e f′ = e g′ = ? dx du dx dy ∆y ∆y ∆u (x ) = lim ⋅ = lim ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆u ∆x dx ∆y ∆u como u contínua, ) = lim ⋅ lim =( ∆u → 0 se ∆x → 0 ∆x →0 ∆u ∆x →0 ∆x ∆y ∆u = lim ⋅ lim ∆u→0 ∆u ∆x →0 ∆x dy du = (u) ⋅ (x ) = f ′ (u) ⋅ g ′ (x ) = f ′ (g(x )) ⋅ g ′ (x ) du dx dF (x ) = dx (só há um pequeno problema contornável: e se ∆u = 0?) v. 2015-2-27 5/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). v. 2015-2-27 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u v. 2015-2-27 e u = g(x ) = x 2 − 1 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u e u = g(x ) = x 2 − 1 1 1 Como f ′ (u) = u −1/2 = √ 2 2 u v. 2015-2-27 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u 1 1 Como f ′ (u) = u −1/2 = √ 2 2 u v. 2015-2-27 u = g(x ) = x 2 − 1 e e g ′ (x ) = 2x , 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u 1 1 Como f ′ (u) = u −1/2 = √ 2 2 u u = g(x ) = x 2 − 1 e e g ′ (x ) = 2x , então F ′ (x ) = f ′ (u) ⋅ g ′ (x ) v. 2015-2-27 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u 1 1 Como f ′ (u) = u −1/2 = √ 2 2 u u = g(x ) = x 2 − 1 e e g ′ (x ) = 2x , 1 então F ′ (x ) = f ′ (u) ⋅ g ′ (x ) = √ ⋅ 2x 2 x2 − 1 v. 2015-2-27 6/13 Uma nova regra Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). Mais tarde resolveremos o problema quando ∆u = 0. Por ora, vamos aplicá-la. √ Exemplo 1. F (x ) = x 2 − 1. Calcule F ′ (x ). Considere F (x ) = y , onde √ y = f (u) = u 1 1 Como f ′ (u) = u −1/2 = √ 2 2 u u = g(x ) = x 2 − 1 e e g ′ (x ) = 2x , 1 x então F ′ (x ) = f ′ (u) ⋅ g ′ (x ) = √ ⋅ 2x = √ 2 2 x −1 x2 − 1 v. 2015-2-27 6/13 Aplicando a regra da cadeia Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). O nome explica como devemos trabalhar com a regra: calcule as derivadas em cadeia, de fora para dentro Função externa Função interna F (x ) = f (g(x )) v. 2015-2-27 7/13 Aplicando a regra da cadeia Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). O nome explica como devemos trabalhar com a regra: calcule as derivadas em cadeia, de fora para dentro Função externa Função interna F (x ) = f (g(x )) F (x ) = v. 2015-2-27 7/13 Aplicando a regra da cadeia Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). O nome explica como devemos trabalhar com a regra: calcule as derivadas em cadeia, de fora para dentro Função externa Função interna F (x ) = f (g(x )) Derivada da função externa F (x ) = f ( v. 2015-2-27 ) 7/13 Aplicando a regra da cadeia Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). O nome explica como devemos trabalhar com a regra: calcule as derivadas em cadeia, de fora para dentro Função externa Função interna F (x ) = f (g(x )) Derivada da função externa F (x ) = f (g(x ) ) Avaliada na função interna v. 2015-2-27 7/13 Aplicando a regra da cadeia Regra da Cadeia: Se F (x ) = f (g(x )), então F ′ (x ) = f ′ (g(x ))g ′ (x ). O nome explica como devemos trabalhar com a regra: calcule as derivadas em cadeia, de fora para dentro Função externa Função interna F (x ) = f (g(x )) Derivada da função externa Derivada da função interna F (x ) = f (g(x ) ) ⋅g (x ) Avaliada na função interna v. 2015-2-27 7/13 Aplicando a regra da cadeia Exemplo 2. Calcule as derivadas de: (a) F (x ) = sen(x 2 ) e (b) F (x ) = sen2 (x ). Obs.: sen2 (x ) = [sen(x )]2 v. 2015-2-27 8/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. v. 2015-2-27 9/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. h(x ) = f (x )G(x ), onde G(x ) = [g(x )]−1 v. 2015-2-27 9/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. h(x ) = f (x )G(x ), onde G(x ) = [g(x )]−1 g ′ (x ) G ′ (x ) = (−1)[g(x )]−2 ⋅ g ′ (x ) = − (R. da Potência e Cadeia) [g(x )]2 v. 2015-2-27 9/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. h(x ) = f (x )G(x ), onde G(x ) = [g(x )]−1 g ′ (x ) G ′ (x ) = (−1)[g(x )]−2 ⋅ g ′ (x ) = − (R. da Potência e Cadeia) [g(x )]2 h′ (x ) = f ′ (x )G(x ) + f (x )G ′ (x ) (Regra do Produto), v. 2015-2-27 9/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. h(x ) = f (x )G(x ), onde G(x ) = [g(x )]−1 g ′ (x ) G ′ (x ) = (−1)[g(x )]−2 ⋅ g ′ (x ) = − (R. da Potência e Cadeia) [g(x )]2 h′ (x ) = f ′ (x )G(x ) + f (x )G ′ (x ) (Regra do Produto), f ′ (x ) f (x )g ′ (x ) h′ (x ) = − g(x ) [g(x )]2 v. 2015-2-27 9/13 Aplicando a regra da cadeia Com a regra da cadeia, podemos demonstrar a Regra do Quociente: h(x ) = f (x ) g(x ) então h′ (x ) = f ′ (x )g(x ) − f (x )g ′ (x ) [g(x )]2 Na verdade, é tão fácil aplicar a Regra da Cadeia neste caso que nem precisamos mais memorizar a Regra do Quociente. h(x ) = f (x )G(x ), onde G(x ) = [g(x )]−1 g ′ (x ) G ′ (x ) = (−1)[g(x )]−2 ⋅ g ′ (x ) = − (R. da Potência e Cadeia) [g(x )]2 h′ (x ) = f ′ (x )G(x ) + f (x )G ′ (x ) (Regra do Produto), f ′ (x ) f (x )g ′ (x ) f ′ (x )g(x ) f (x )g ′ (x ) h′ (x ) = − = − g(x ) [g(x )]2 [g(x )]2 [g(x )]2 v. 2015-2-27 9/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = 1 √ x. Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , ou seja, f ○ f −1 = f −1 ○ f = I, onde I(x ) = x é a função identidade. 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , ou seja, f ○ f −1 = f −1 ○ f = I, onde I(x ) = x é a função identidade. Se f e f −1 forem diferenciáveis: 1 (f ○ f −1 )′ (y ) = I ′ (y ) Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , ou seja, f ○ f −1 = f −1 ○ f = I, onde I(x ) = x é a função identidade. Se f e f −1 forem diferenciáveis: 1 (f ○ f −1 )′ (y ) = I ′ (y ) = 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , ou seja, f ○ f −1 = f −1 ○ f = I, onde I(x ) = x é a função identidade. Se f e f −1 forem diferenciáveis: f ′ (f −1 (y )) ⋅ (f −1 )′ (y ) = (f ○ f −1 )′ (y ) = I ′ (y ) = 1 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Definição. Se a função f ∶ X → Y for bijetora1 , então existe função inversa f −1 ∶ Y → X tal que y = f (x ) se, e só se, x = f −1 (y ). √ Exemplos: f (x ) = x 2 , para x ≥ 0, tem inversa f −1 (x ) = x . g(x ) = sen(x ), para −π/2 ≤ x ≤ π/2 tem inversa g −1 (y ) = arcsen(y ), para −1 ≤ y ≤ 1 Seja f ∶ X → Y uma função real bijetora. Note que f −1 (f (x )) = f (f −1 (x )) = x , ou seja, f ○ f −1 = f −1 ○ f = I, onde I(x ) = x é a função identidade. Se f e f −1 forem diferenciáveis: f ′ (f −1 (y )) ⋅ (f −1 )′ (y ) = (f ○ f −1 )′ (y ) = I ′ (y ) = 1 1 Ou seja, (f −1 )′ (y ) = ′ f (x ) 1 Im f = Y e x1 ≠ x2 ⇒ f (x1 ) ≠ f (x2 ) v. 2015-2-27 10/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = v. 2015-2-27 √ x , x > 0. 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. v. 2015-2-27 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x v. 2015-2-27 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 v. 2015-2-27 (derivando) 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ v. 2015-2-27 ′ 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ ′ f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) Derivando g, temos g ′ (y ) = 2y . v. 2015-2-27 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ ′ f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) Derivando g, temos g ′ (y ) = 2y . Substituindo y = f (x ), temos √ g ′ (f (x )) = 2 x v. 2015-2-27 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ ′ f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) Derivando g, temos g ′ (y ) = 2y . Substituindo y = f (x ), temos √ g ′ (f (x )) = 2 x , logo f ′ (x ) = v. 2015-2-27 1 g ′ (f (x )) = 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ ′ f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) Derivando g, temos g ′ (y ) = 2y . Substituindo y = f (x ), temos √ g ′ (f (x )) = 2 x , logo f ′ (x ) = v. 2015-2-27 1 g ′ (f (x )) = 1 √ 2 x 11/13 Derivadas de funções inversas √ Exemplo 3. Use a regra da cadeia para derivar y = x , x > 0. √ Seja f (x ) = y = x . Sua inversa é g(y ) = x = y 2 , y > 0. (g ○ f )(x ) = x (g ○ f )′ (x ) = 1 (derivando) g (f (x )) ⋅ f (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ ′ f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) Derivando g, temos g ′ (y ) = 2y . Substituindo y = f (x ), temos √ g ′ (f (x )) = 2 x , logo f ′ (x ) = 1 g ′ (f (x )) = 1 √ 2 x O resultado ao derivar y = x 1/2 pela Regra da Potência é idêntico. v. 2015-2-27 11/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. v. 2015-2-27 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x v. 2015-2-27 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x v. 2015-2-27 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x (sen ○ arcsen)′ (x ) = 1 v. 2015-2-27 (derivando) 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x (sen ○ arcsen)′ (x ) = 1 (derivando) sen (arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 (regra da cadeia) ′ v. 2015-2-27 ′ 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x (sen ○ arcsen)′ (x ) = 1 (derivando) sen (arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 (regra da cadeia) cos(arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 (derivada de sen) ′ ′ ′ v. 2015-2-27 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x (sen ○ arcsen)′ (x ) = 1 (derivando) sen (arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 (regra da cadeia) cos(arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 √ ( 1 − x 2 ) ⋅ arcsen′ (x ) = 1 (derivada de sen) ′ ′ ′ v. 2015-2-27 (identidade trigonométrica) 12/13 Derivadas de funções inversas Exemplo 4. Encontre a derivada de arcsen(x ) para −1 < x < 1. Para −1 < x < 1: sen(arcsen(x )) = x (sen ○ arcsen)(x ) = x (sen ○ arcsen)′ (x ) = 1 (derivando) sen (arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 (regra da cadeia) cos(arcsen(x )) ⋅ arcsen (x ) = 1 √ ( 1 − x 2 ) ⋅ arcsen′ (x ) = 1 (derivada de sen) ′ ′ ′ Logo, arcsen′ (x ) = √ v. 2015-2-27 1 1 − x2 (identidade trigonométrica) . 12/13 Conclusão A Regra da Cadeia é fácil de usar (basta praticar!), extremamente útil e possui inúmeras aplicações. Demos uma ideia geral da demonstração da Regra da Cadeia. O final da seção 3.5 do Stewart mostra como contornar o problema do ∆u = 0 na Regra da Cadeia. Ela é importante! Leia-a com atenção para entendê-la! Para casa: Ler Stewart seção 3.5 e fazer os exercícios desta seção. Ignore as partes e comentários sobre funções exponenciais e logarítmicas (aprenderemos nas próximas aulas) Lista 3: após os exercícios recomendados na aula passada, faça 14(a–g, j–l). v. 2015-2-27 13/13