HOJE NA ECONOMIA Edição 653 19/10/2012 Mercados da Ásia, futuros das bolsas americanas e europeias, além das principais commodities operam em queda nesta manhã. Reflexo dos resultados desapontadores das empresas de tecnologia – Microsoft e Google – divulgados no final dos trabalhos de ontem. Na Europa, mais uma reunião de dirigentes da zona do euro mostrou-se infrutífera. A chanceler alemã, Ângela Merkel, empurrou para o ano que vem qualquer chance de se ter uma união bancária na região. O índice de ações pan-europeu STOXX600 opera com recuo de 0,38%, no momento. Em Londres, o índice FT-100 registra -0,14% no momento, enquanto o CAC40 de Paris perde 0,47% e o DAX30 apura queda de 0,48%. Com a valorização do dólar frente às principais moedas nesta manhã em que prevalece maior aversão ao risco, o euro recua 0,12% ante a moeda americana, cotado a US$ 1,3050/€. Os futuros dos índices S&P e D&J operam no campo negativo, mas com fracas oscilações, sinalizando para possíveis perdas para o mercado acionário americano. No mercado de títulos, o juro pago pela T-Bond de 10 anos flutua em torno de 1,80% ao ano. Na Ásia, o MSCI Asia Pacifc Index fechou com queda de 0,3%. Mas o comportamento foi misto nos diversos mercados da região. Em Hong Kong, a bolsa local fechou com valorização de 0,15%, estimulada por papeis relacionados à economia chinesa, em linha com o otimismo que cerca a retomada do crescimento na China. Já o índice Xangai Composto recuou 0,16%, refletindo a cautela dos investidores à espera dos balanços do terceiro trimestre. No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,22%, em função dos bons resultados apresentados pela economia chinesa e pela desvalorização do iene. No mercado de petróleo, o índice geral opera com perda de 0,17% nesta manhã, sendo o maior destaque a queda de 1,18% no índice de commodities metálicas. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 92,0/barril, com queda de 0,11%, no momento. A Bovespa deve acompanhar os mercados internacionais nesta manhã, com fracas oscilações, mas com viés de baixa. Reflexo da maior aversão ao risco, que derruba os preços das principais commodities e petróleo, nesta manhã. No mercado de câmbio, o real deve se manter pressionado neste dia em que o dólar ganha força frente às principais moedas. No mercado de juros futuros, na agenda a divulgação do IPCA-15 de outubro, que segundo o consenso deve ficar em 0,59% (setembro: 0,48%). No entanto, esse dado perde força na determinação do curso da política monetária, após a ata do Copom confirmar o fim do ciclo da queda da Selic. Superintendência de Economia Sul América Investimentos - Associada ao ING www.sulamericainvestimentos.com.br