Apresentação do PowerPoint - Sociedade Paulista de Infectologia

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I FORUM PAULISTA
DE INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAIS
DR RODRIGO CAÑADA SURJAN
DOUTOR EM CIRURGIA PELA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
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Colangite: inflamação das vias biliares
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Obstrução: litíase, stent
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Estenoses
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Neoplasias
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Ascaris lumbicoides
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AIDS
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coledococele
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Síndrome clínica:
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Estase e infecção do trato biliar
Descrita por Charcot, 1877
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Dor
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Febre
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Icterícia
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50 a 75% dos casos
Pêntade de Reynolds (1959 com Dr. Everett L. Dargan)
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Confusão
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Hipotensão
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Colangite supurativa, maior morbi-mortalidade
Boey JH et al. Acute cholangitis. Ann Surg 1980.
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Colangite aguda:
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Infecção bacteriana em paciente com obstrução biliar
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Grande maioria ascedente
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Raro – disseminação portal
Principal fator de risco: obstrução
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Litíase
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Estenose benigna
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Neoplasias
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Stents (18% de colangite em stents por tumor)
Kimura et al. Definitions, pathophysiology and epidemiology of acute cholangitis and cholecystitis: Tokio Guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Surg 2007.
Mecanismos de barreira
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Esfíncter de Oddi
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Fluxo contínuo de bile
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Sais biliares – bacteriostáticos
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Anti-aderência:
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IgA
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Muco biliar
Elevação da pressão biliar por obstrução:
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Translocação de bactérias da circulação portal
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Migração da bile para circulação sistêmica – sepse
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Prejudica:
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Células de kupffer
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Fluxo biliar
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Produção de IgA
Sung JY et al. Defense system in the biliary tract against bacterial infection. Dig Dis Sci 1992.
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Grande fluxo de bactérias para vias biliares:
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Esfincterotomia endoscópica
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Stent biliar
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Cirurgias derivativas
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Drenagem incompleta
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Obstrução de prótese
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Corpo estranho na árvore biliar – litíase de colédoco
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Maior chance de cultura de bile positiva – passagem pelo Oddi
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Sem corpo estranho – maior parte das culturas de bile negativas
Leung JW et al. Bacteriological and electron microscopy examination of brown pigment stones. J Clin Microbiol 1989.
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Na colangite:
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Cultura de bile, cálculo de colédoco, prótese:
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>90% positividade
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10-20% enterococos (mais comum nos cálculos)
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E coli 25-50%
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Klebsiella sp 10- 20%
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Anaeróbios (bacteroides e clostirium), parte da flora mista, patogênicos?
Van der Hazel SJ. Role of antibiotics in the treatment and prevention of acute and recurrent cholangitis. Clin Infect Dis 1994.
Laboratório
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Leucitose, neutrofilia
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Padrão colestático:
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FA, GGT, BD
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Necrose hepatocitária – elevação > 2000 –microabscessos
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Hiperamilasemia – pancreatite associada
Mosler P. Diagnosis and management of acute cholangitis. Curr Gastroenterol Rep 2011.
Diagnóstico
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Suspeita:
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Febre, bacteremia
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Leucocitose, elevação PCR
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Icterícia
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Alteração enzimas hepáticas / canaliculares
Diagnóstico:
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Dilatação de vias biliares
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Achado etiológico – litíase, stent, estenose
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Sempre colher culturas:
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Sangue
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Stents e bile – CPRE e TPH
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Cirurgia
USG
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Limitações
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(20% negativo cálculos pequenos)
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Colangio-RNM
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CPRE
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ECO-EDA
Diferenciais
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Fístulas biliares
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Diverticulite
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Colecistite
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Pancreatite
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Apendicite
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Abscesso hepático
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Cisto de colédoco infectado
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Sd. Mirizzi
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Perfuração intestinal
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Pneumonia lobar inferior/ empiema
Tratamento
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Internação hospitalar
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Monitorização para sinais de sepse
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Antibiotico empírico
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Inibidor beta-lactamase
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Cefalosporina 3ª. geração + metronidazol
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Opções:
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Quinolona + metronidazol
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Carbapenêmico
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Cobrir agentes em culturas
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7- 10 dias
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Estabelecer drenagem de vias biliares:
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Em 24 – 48 horas – 80% respondem aos antibióticos
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CPRE:
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Tratamento de escolha? – retirada de cálculo, colocação de stent
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Esfincterotomia – colonização via biliar, drenagem incompleta
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DTPH
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Cirurgia – para casos eletivos
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Drenagem urgente:
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Dor persistente
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Hipotensão
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Febre > 39 graus
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Confusão mental
Prognóstico
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Mortalidade 2– 65%
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Década de 70 - > 50%
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Atual - < 11%
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Colangite severa – 20-30%
Mensagens
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Colangite = grave
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Quebra de barreiras de defesas, ganho rápido da corrente sanguínea,
desorganização imunológica
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Antibiótico –
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Reavaliações precoces
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Tratamento multidisciplinar
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Cuidado ao contaminar via biliar

Garantir drenagem completa
 Muito
obrigado
 drsurjan.com
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